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Melhoramento Vegetal.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Melhoramento Vegetal.
 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
A – Programa de Melhoramento Vegetal.

•Objetivo e sua Aplicação no Campo Profissional.

1- Genética, Biotecnologia e Melhoramento Vegetal. –


importância.

2- Variabilidade Hereditária - Matéria prima ou


ferramenta do melhorista. Bases do Melhoramento
Vegetal. Atributos importantes da seleção de plantas.

3- Centro de Origem das Plantas Cultivadas.

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 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
A – Programa de Melhoramento Vegetal.

4- Banco de Germoplasma.

5- Introdução de Plantas.

6- Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas:-


caracteres quantitativos e qualitativos.

7- Modo de reprodução das Plantas Cultivadas e sua


relação com o Melhoramento da Plantas:- grupos de
plantas autógamas( ), alógamas ( x ) e intermediárias.

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A – Programa de Melhoramento Vegetal.

8- Mutação e sua aplicação no Melhoramento de


Plantas.

9- Instalação de ensaios. Delineamentos


Experimentais.

10- Técnicas de Polinizações das Culturas


Econômicas.

11- Genética e sua relação com o Melhoramento de


Plantas:-
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11.1- Genes:- são unidades hereditárias transmitidas


de uma geração a outra.

11.2- Locus:- é a posição especifica que cada gen


ocupa no cromossomo.

11.3- Alelos:- são os membros do par de genes. A e a.

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11.4- Cromossomos:- são as estruturas celulares que


apresentam os genes específicos portadores dos
fatores genéticos. Núcleo Interfásico – filamentos.

11.5- Genoma:- conjunto de cromossomo


característicos da espécie. Ex:- milho moderno 20
cromossomos.

11.6- Mitose:- divisão equacional (exatamente a mesma


constituição genética da célula mãe).

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11.7- Meiose:- processo de redução do número de


cromossomos.

11.8- Gametogênese:- é o processo total de produção


de gametas ou esporos maduros dos quais a divisão
meiótica é a mais importante. Microsporogênese
(grãos de pólen).
Megasporogênese (saco embrionário).

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11.9- Tipo de propagação:- Apomixia, Partenogênese,


Multiplicação Vegetativa, Cleistogamia, Dicogamia,
Incompatibilidade, Esterilidade Masculina, Gen
Marcador, Poliploidia, Endogamia, etc. ( Tópicos
importantes).

12- Métodos de Melhoramento de Plantas Autógamas e


de Plantas Alógamas.

12.1- Introdução de Plantas como Método de


Melhoramento.
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12.2- Etapas, variedades, aclimatação de materiais, etc.

12.3- Teoria das Linhas Puras.

12.4- Seleção Natural e Artificial. Atributos da Seleção.

12.5- Seleção Massal.

12.6- Seleção entre Linhas Puras.

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12.7- Seleção de Progênies.

12.8- Hibridação – conseqüência genética da


hibridação (vigor).

12.9- Seleção Recorrente para Capacidade Geral e


Especifica de Combinações.

12.10- Método da Genealogia ou Pedigree.

12.11- Método de População (Bulk).


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12.12- Método de Retrocruzamento.

12.13- Recentes avanços na metodologia.

13- Cultura de Tecido vegetal:- Noções e perspectivas.

14- Melhoramento de Plantas visando a tolerância a


Moléstias,Pragas,Seca, etc.

15- Melhoramento das principais Culturas Econômicas.

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B – Trabalho de Melhoramento vegetal.

1 – Conteúdo do trabalho – Seminário.

A)Introdução e Centro de Origem.

B) Sistemática Vegetal.

C)Métodos e Técnicas de Melhoramento.

D)Conclusão e Agradecimento.

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B – Trabalho de Melhoramento vegetal.

2 – Apresentação do trabalho.

A)Digitado (pasta ou capa).

B)Resumo / trabalho: uma ou duas páginas.

C)Tempo de apresentação: + ou – 60 minutos.

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3 – Recursos: Slides, Quadro negro, Retroprojetor,


Vídeo, Data show, Faixas, Pastas, Blocos, Rádio,
Jornais, etc.

4 – Dissertação – Conteúdo.

A)Capa e Agradecimentos.

B)Índice.

C) Resumo.
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4 – Dissertação – Conteúdo.

D) Introdução.

E) Objetivos.

F) Material e Métodos.

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B – Trabalho de Melhoramento vegetal.

4 – Dissertação – Conteúdo.

G) Resultados e Discussão.

H) Conclusões.

I) Referências Bibliográficas.

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B – Trabalho de Melhoramento vegetal.

5 – Titulo do Trabalho: Melhoramento da Cultura...........

1. Abacate. 2. Abacaxi. 3. Adubos Verdes.


4. Algodão. 5. Amendoim. 6. Amoreira.
7. Banana. 8. Abelhas. 9. Bambu.
13. Café. 11. Batata. 12. Cacau.
16. Chá. 14. Cana. 15. Citrus.
19. Eucaliptus/Pinus. 17. Chuchu. 18. Côco.
22. Hortaliças. 20. Feijão. 21. Fumo.

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B – Trabalho de melhoramento vegetal.

5 – Titulo do Trabalho: Melhoramento da Cultura.........


22. Hortaliças. 23. Girassol. 24. Goiaba.
25. Maçâ. 26. Macadâmia. 27. Mamão.
28. Mamona. 29. Mandioca. 30. Manga.
31. Maracujá. 32. Marmelo. 33. Melancia.
34. Melão. 35. Milho. 36. Morango.

37. Painço. 38. Palmito. 39. Pêssego.


40. Pimenta. 41. Rosa. 42. Seringueira.

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B – Trabalho de Melhoramento Vegetal.

5 – Titulo do Trabalho: Melhoramento da Cultura.........

43. Soja. 44. Sorgo. 45. Tomate.

46. Trigo. 47. Triticale. 48. Videira/Uva.

49. etc.

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 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
C – Melhoramento Vegetal.

“Melhoramento Genético de Plantas é a arte e a ciência


da modificação dos caracteres hereditários das
plantas, visando torna-las mais úteis ao Homem”.

“Melhoramento Genético de Plantas tem a finalidade


de produzir no mais curto espaço de tempo, espécies,
variedades ou híbridos superiores, com caracteres
desejáveis para um determinado fim a que se destina”.
Fenótipo = Genótipo + MA + G x MA
(Herança).
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C – Melhoramento Vegetal.

“ Os princípios fundamentais do Melhoramento


Genético de Plantas em busca de tolerância ás
doenças são praticamente os mesmos que se
aplicam a outros caracteres.

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 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
C – Melhoramento Vegetal.

“ Conhecer o sistema reprodutivo das plantas é um dos


fundamentos do Melhoramento de Plantas, de tal forma
que, somente depois de cuidadoso estudo sobre eles é que
são tomadas as decisões sobre métodos”.
R.W.ALLARD (1960).

“ Por meio da Evolução, naturalmente, ou do Melhoramento


Genético, dirigido pelo Homem, tem-se observado que as
populações são submetidas a constantes processos de
seleção onde apenas os tipos superiores são favorecidos
para a reprodução”.
R.W.ALLARD (1960).
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C – Melhoramento Vegetal.

“ O único caminho para combinar características


desejáveis de diferentes linhas puras é a hibridação
seguida de seleção nas populações segregantes”.
H.K.HAYES & R.J.GARBER (1927).

“ Variabilidade é necessária para o Melhoramento


Genético de qualquer caráter. Mutações que ocorrem
espontaneamente ou que são artificialmente induzidas
podem ser fontes de geração de variabilidade para o
melhorista”.
W.R.FEHR (1987).
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C – Melhoramento Vegetal.

“ Depois que um Cultivar é lançada no meio rural, vai,


com o passar dos anos, perdendo a autenticidade,
pureza, ou , como se diz vulgarmente, entra em
decadência e degeneração. Por esse motivo, o
melhorista deve ter sempre disponível certa
quantidade de sementes da variedade melhorada para
multiplicação em grande escala, sempre que
necessário”.
C.VIEIRA. (1970).

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 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
C – Melhoramento Vegetal.

“ Melhoramento de Plantas é uma evolução dirigida e


acelerada pelo Homem”.
J.A.SARTORI (1985).

“ O Melhoramento de Plantas repousa no


conhecimento do mecanismo da hereditariedade”.

“Parece extraordinário que seja tão pequena a


curiosidade sobre os ancestrais das plantas que
alimentam e vestem as pessoas do mundo”.

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Melhoramento Vegetal.
 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
C – Melhoramento Vegetal.

“ Num raciocínio muito real, o destino da espécie


humana depende da nossa habilidade de entender e
explorar o germoplasma das plantas cultivadas”.
J.R.HARLAN (1970).

“ O Melhoramento de Plantas é um setor da ciência


agronômica onde não pode haver pressa e onde tem
que existir persistência, método, bom censo e sobre
tudo a maior probidade”.
VITÓRIA PIRES(1990).

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Melhoramento Vegetal.
 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
C – Melhoramento Vegetal.

“ O Melhoramento Genético de Plantas é a adequação


destas ás necessidades do homem”.
O.H.FRANKEL (1958).

“ Melhoramento de Plantas é uma arte e também uma


ciência, que modifica e melhora a herança das plantas”.
N.I.VAVILOV (1950).

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 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
D – Objetivos de Melhoramento vegetal.

1- Aumento da capacidade de produção:-

-Grande meta do melhorista. Ex.milho hibrido.

2- Obtenção de produtos de alta qualidade:-

-Ponto que nunca deve fugir da meta do melhorista,

-Produtos que possuem maior valor nutritivo, melhor


palatabilidade, aspecto comercial mais atraente, tamanho
de fibras, maiores teores de óleo, açúcar, proteína,
amido, etc.
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Melhoramento Vegetal.
 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
D – Objetivos de melhoramento vegetal.

A) Aumento do teor de açúcar em beterraba açucareira


numa variação de 7% para 18% (175 anos),

B) Incremento de 30 para 35% no rendimento da pluma do


algodoeiro (IAC – 1934 / 37 até 1954 / 55).

3- Obtenção de cultivares para novas áreas agrícolas ou


que produzam boas colheitas em condições
desfavoráveis:-

- Obter cultivares precoces resistentes e / ou tolerantes


ao frio, ao calor, á seca, etc.

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Melhoramento Vegetal.
 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
D – Objetivos de Melhoramento vegetal.

4- Obtenção de cultivares que facilitam a colheita


mecânica:-

-Mais recente objetivo – mão-de-obra escassa,

- Sorgo (anão) – genes dwarf.

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Melhoramento Vegetal.
 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
D – Objetivos de Melhoramento vegetal.

5- Variedades tolerantes ás doenças:-

- Tolerância a vírus, bactérias, fungos, nematóides, etc.

- Feijoeiro – mosaico comum,

- Trigo – ferrugem – 200 raças.

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 I – Genética – Melhoramento – Vegetal.
D – Objetivos de melhoramento vegetal.

6- Cultivares tolerantes a insetos:-

-Mosca do sorgo – Contarinia sorghicola.

7- Tipos de plantas e eficiência no uso de fertilizantes.

- Arroz – grupo japôncia – plantas anãs, porte ereto,


folhas verdes escuras, tolerância ao acamamento
(diferente) do grupo indica.

Milho – Cultivar precoce – máquinas mais eficientes.


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Genética – Melhoramento - Agro
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

“Os Centros de Origem coincidem com as áreas onde existe maior


variabilidade entre espécies”.
N.I.VAVILOV (1951).

1- Conhecimento Histórico.

O Homo sapiens era nômade, ou seja, não se fixava em


nenhum local pois estava sempre á procura de alimentos
que eram representados por tudo aquilo que pudesse
catar, arrancar, apanhar ou caçar. Foi muito tempo depois,
entre 11.000 e 9.000 anos, que o Homem começou a
cultivar as plantas . Era o inicio da Agricultura.

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Genética – Melhoramento - Agro
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

1- Conhecimento Histórico.

Quando os resultados são favoráveis são economizados


muito tempo e dinheiro. Muitas foram as introduções
bem sucedidas no Brasil. A variedade de feijão “Rico
23”, introduzida em 1954 no Estado de Minas Gerais,
oriunda da Costa Rica. Com a cana – de – açúcar, as
introduções feitas foram primeiro das variedades de
Java, denominadas POJ, e depois das da Índia,
denominadas Co.

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Genética – Melhoramento - Agro
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

1- Conhecimento Histórico.

A seringueira, nativa da Amazônia, foi introduzida na


Indonésia e na Malásia tendo se tornado cultura de
importância comercial para aquelas regiões, uma vez
que a doença foliar comum na região de origem não se
manifesta no novo ambiente. Diversas espécies de
eucalipto (Eucalyptus spp), originário da Austrália,
vêm demonstrando, ao longo dos anos, que sua
introdução no Brasil e em outras regiões foi
totalmente bem sucedida.

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Genética – Melhoramento - Agro
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

2- Formas de Introdução de Plantas.

A maioria das espécies cultivadas no Brasil foi


introduzida. Primeiro os colonizadores e depois os
imigrantes. Entres estas o “Cafeeiro”,introduzido em
1727. Considerando as espécies mais recentemente
introduzidas, a soja é a de maior interesse comercial
por representar fonte significativa de divisas via
exportação.

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Genética – Melhoramento - Agro
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

2- Formas de introdução de plantas.

A Introdução de Plantas é um método de melhoramento


de plantas. Variedades comerciais são obtidas com
simplicidade e especialmente com rapidez. Cumpridos
os procedimentos de entrada de Germoplasma no
pais, como por exemplo os testes de quarentena para
identificação de doenças e outros, é iniciado o
processo de avaliação para introdução.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

CENARGEM = CENTRO NACIONAL DE RECURSOS


GENÉTICOS.

3- Centro de Origem das Plantas.

No século passado, DE CANDOLE e DARWIN realizaram


os primeiros estudos sobre a origem das plantas
cultivadas. Foi porem um Agrônomo russo, NICOLAI
IVANOVICH VAVILOV, quem efetivamente definiu os
CENTROS DE ORIGEM das plantas cultivadas.

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Genética – Melhoramento - Agro
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

3- Centro de Origem das Plantas.

VAVILOV realizou estudos minucioso da sistemática, da


morfologia, da genética, da citologia e da imunológica
das plantas cultivadas,etc. Entre 1920 e 1950, como
pesquisador do Instituto de Fitotecnica de Leningrado,
comandou a equipe de pesquisadores que concluiu os
levantamentos para chegar ás cartas da diversificação
das plantas.(Centro de Origem).

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais – Banco de


Germoplasma.

MELHORISTA – Depende da Variabilidade Hereditária


das plantas que ás vezes ocorrem em outras regiões,
daí a necessidade de um programa de SERVIÇO DE
INTRODUÇÃO DE PLANTAS – CENARGEM = CENTRO
NACIONAL DE RECURSOS GENÉTICOS.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais – Banco de


Germoplasma.

 A esse Órgão incumbe:-

A) Introdução de sementes e materiais vivos de


plantas,

B) Inspeção sanitária (doenças e pragas),

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais – Banco de


Germoplasma.

C) Quarentena – para cada espécie um período,

D) Multiplicação e manutenção do material introduzido,

E) Distribuição aos interessados.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais – Banco de


Germoplasma.

Milho:- México, Colômbia e Brasil (Piracicaba).

Hortaliças:- Brasil (viçosa).

Café:- Brasil (Campinas, Mococa, E.S.Pinhal, etc.).

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4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais – Banco de


Germoplasma.

Capaz de produzir seu próprio alimento o Homem


passou de nômade a sedentário. Essa alteração de
comportamento permitiu que surgissem as
civilizações. Os melhores exemplos, são:-

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4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais – Banco de


Germoplasma.

 A Civilização Egípcia que teve no trigo sua fonte de


estabilidade.

 A Babilônica com a cevada.

 A Chinesa com o arroz.

 O Novo Mundo com o milho.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

Com a “descoberta” do Novo Mundo, a historia da agricultura foi


acrescida culturas como:- Milho, Mandioca, Batata, Amendoim,
Tomate, Fumo, Abóbora, Feijão e outras, foram introduzidas no
Velho Mundo.
Por outro lado, culturas como:- Trigo, Arroz, Cevada, Centeio,
Aveia, Cana-de-açúcar, algumas Fruteiras, algumas
Hortaliças e algumas Forrageiras, entre outras, foram
introduzidas no Novo Mundo.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais – Banco de


Germoplasma.

Os Centros de Origem ou Centro de Diversidades


Genéticas definidos por VAVILOV são:-

1. CHINÊS.
2. INDIANO.
2.a. INDO-MALAIO.
3. ASIÁTICO CENTRAL.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

4. ORIENTAL PROXIMO.
5. MEDITERRÂNICO.
6. ABISSÍNIO.
7. MEXICANO DO SUL E CENTRO-AMERICANO.
8. SUL-AMERICANO.
8.a. CHILOÉ
8.b. BRASILEIRO-PARAGUAIO.

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4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –
Banco de Germoplasma.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

1. Centro Chinês é tido como o mais antigo e também


considerado como o maior de todos os Centros de
Origem, onde VAVILOV listou 136 espécies:

- Alho e Cebola (várias espécies).


- Bambu (várias espécies).
- Rami.

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4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

1. Centro Chinês,

- Couves e Repolhos (várias espécies).


- Laranja e Limão (Centro Secundário).
- Caqui.
- Soja.
- Feijão (Centro Secundário).

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4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

1. Centro Chinês,

- Ameixa, Nectarina e Pêssego (várias espécies).


- Pêra (várias espécies).
- Rabanete.
- Cana-de-açúcar (várias espécies).
- Alface.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

2. Centro Indiano é o segundo em importância,


com 117 espécies:
- Mostarda Negra. - Guandú.
- Grão-de-bico. - Laranja e limão.
- Côco. - Crotalária.
- Pepino. - Cará.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

2. Centro Indiano,

- Lablade. - Algodão-Arbóreo.
- Manga. - Arroz.
- Pimenta-do-reino. - Cana-de-açúcar.
- Berinjela. - Sorgo (Centro Secundário).

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

2.a. Centro Indo-Malaio nada mais do que


complementação do Centro Indiano. Inclui todas as
ilhas da Malásia e da Indonésia.
- Côco. - Cará (várias espécies).
- Banana (várias espécies). - Pimenta-do-reino.
- Cana-de-açúcar.

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Genética - Melhoramento Vegetal.
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

3. Centro Asiático Central é menos que os anteriores,


estando localizado ao Norte da Índia, em região
ocupada pelas antigas repúblicas da desmembrada
União Soviética, mais a região ocidental da China.
Algumas das espécies mais importantes são
relacionadas a seguir:-

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Genética - Melhoramento Vegetal.
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções


Mundiais – Banco de Germoplasma.
3. O Centro Asiático Central,
- Cebola. - Alho.
- Grão-de-bico. - Melão (Centro Secundário).
- Cenoura. - Algodão.
- Lentilha. - Linho Têxtil.
- Pêra. - Ervilha.
- Rabanete. - Centeio (Centro Secundário).
- Espinafre. - trigo (várias espécies).
- Feijão-Fava. - Uva.

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4- Manutenção e Uso das Coleções


Mundiais – Banco de Germoplasma.

4. Centro Oriental Próximo tem como região mais


importante aquela que é denominada Ásia Menor.

- Cebola (Centro Secundário). - Alho.


- Aveia. - Beterraba (Centro Secundário).
- Repolho. - Mostarda Negra.
- Melão. - Cenoura.
- Figo. - Alface.

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II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais – Banco


de Germoplasma.

4. Centro Oriental Próximo,

- Lentilha (várias espécies). - Linho Têxtil.


- Alfafa. - Pêra (várias espécies).
- Uva. - Ervilha (Centro Secundário).
- Centeio (várias espécies). - Trigo (várias espécies).

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

5. Centro Mediterrânico é aquele que agrupa o Norte da


África e o Sul da Europa, ou seja, toda a região do Mar
Mediterrâneo.

- Cebola. - Alho (Centro Secundário).


- Aspargo. - Beterraba Silvestre.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

5. Centro Mediterrânico,

- Beterraba. - Nabo.
- Mostarda-Negra. - Repolho.
- Grão-de-bico. - Alface.
- Lentilha. - Tremoço (várias espécies).
- Ervilha. - Trigo (várias espécies).
-Feijão-Fava.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

6. Centro Abissínio: região da África conhecida como


Etiópia e distingue-se pelo grande número de cereais.

- Grão-de-bico. - Café. - Quiabo. - Cevada.


- Lentilha. - Linho Têxtil. - Ervilha. - Mamona.
- Sorgo. - Trigo (várias espécies). - Feijão-Fava(várias espécies).
- Caupi.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

7. Centro Mexicano do Sul e Centro-Americano é também


composto pelas Antilhas.
- Sisal. - Caju. - Feijão-de-porco.
- Pimenta e Pimentão (várias espécies). - Mamão.
- Abóbora e Abobrinha (várias espécies). - Algodão.
- Batata-doce. - Abacate. - Feijão”Ayocote”. - Milho.
- Feijão-de-lima. - Feijão. - Goiaba. - Cacau.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

8. Centro Sul-Americano estende-se pela região da


Cordilheira dos Andes, especialmente Bolívia,
Colômbia, Equador e Peru.

- Abóbora. - Algodão. - Tomate. - Batata.


- Fumo. - Maracujá. - Milho. - Goiaba.
- Feijão (Centro Secundário).

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

8.a. Centro da Ilha de Chiloé é uma das


subdivisões do Centro Sul-Americano.
Provavelmente é o menor de todos não só em
extensão territorial, uma vez que a ilha de
Chiloé é pequena.

- Batata. - Morango.

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Genética - Melhoramento Vegetal.
II – Introdução e Adaptação de Plantas.

4- Manutenção e Uso das Coleções Mundiais –


Banco de Germoplasma.

8.b. Centro Brasileiro-Paraguaio é outra subdivisão do


Centro Sul-Americano:

- Caju. - Abacaxi. - Amendoim. - Castanha-do-Pará.


- Seringueira. -Chá-mate. - Mandioca. - Jabuticaba.
- Maracujá. - Cacau. - Guaraná. -Uva.

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Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

1. Plantas de Autofecundação ou Autógamas.

 Autopolinização:- Passagem do pólen da antera,


onde foi produzido, para o estigma da mesma flor,
ou para o estigma de outra flor na mesma planta.

 Plantas Autógamas:- este grupo de plantas


apresentam um porcentagem muito baixa de
cruzamento natural, geralmente menos de 4 a 5% de
polinização, isto é, se reproduzem naturalmente por
autofecundação.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

1. Plantas de Autofecundação ou Autógamas.

 Cleistogamia:- é um mecanismo que restringe a


alogamia pois consiste no fato de flores
hermafroditas sofrerem fecundação quando ainda no
estágio de botão floral (onde não há deiscência da
flor) – toda semente é de autofecundação.

 Tomateiro:- a polinização ocorre após a abertura da


flor, mas os estames formam um verdadeiro cone
sobre o estigma, a ponto de ficar praticamente
impedida a polinização cruzada.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

1. Plantas de Autofecundação ou Autógamas.

 Soja e arroz:- as anteras soltam o pólen por ocasião


da abertura da flor.

Ex:- alface (2 a 6% x); aveia (1% x); fumo (4% x);


soja(<1% x); tomate (2 a 5% x); trigo (1 a 4% x);
amendoim, arroz, batatinha, ervilha, feijão comum,
grão-de-bico, mucuna, etc.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

1. Plantas de Autofecundação ou Autógamas.

Por que a autofecundação ocorre nestas plantas?

 Alface:- o estigma é polinizado antes da abertura da


flor, fenômeno conhecido com cleistogamia.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

2.Plantas Intermediárias ou Plantas Parcialmente de


Fecundação Cruzada ou Plantas de Autofecundação
com freqüência Alogamica.

 Não há uma linha bem definida que separe este grupo,


em geral ocorre maior porcentagem de
autofecundação do que cruzamento, embora em
certos casos possa ocorrer mais do que 50% de
cruzamentos. Tal variação na % de cruzamentos
naturais depende das condições ambientais, das
regiões e das variedades ou linhagens.( Cultivares ).

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

2.Plantas Intermediárias ou Plantas Parcialmente de


Fecundação Cruzada ou Plantas de Autofecundação
com freqüência Alogamica.

EX:- Café (Coffea arábica – 10% x); Sorgo (5 a 6% x);


Algodoeiro( bastante variável de 2 a 50% x); Berinjela,
Quiabo, Guandu, Mamona,etc.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.
3. Plantas de Fecundação Cruzada ou Alógamas:- ( x )

Alógamas:- plantas que apresentam taxa de cruzamento


natural bastante alta, em geral de 95 a 97%.
As seguintes culturas são alógamas:

Abacate. Cacau. Eucalipto. Pêra.


Brócolis. Couve-flor. Maracujá. Centeio.
Chá. Manga. Beterraba. Goiaba.
Maçã. Batata-doce. Cebola. Rabanete.
Alfafa. Cana. Girassol. Etc.

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Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.
3. Plantas de Fecundação Cruzada ou Alógamas:- ( x )

 Cruzamentos Naturais:- sp autógamas pode variar


de local para local (ação dos insetos ou dos
ventos), influência dos fatores genéticos, dos
cultivares,etc.

 Cruzamentos Naturais:- determinação da freqüência


de cruzamentos naturais é simples quando dispõe de
bom “gene marcador”.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

3. Plantas de Fecundação Cruzada ou Alógamas:- ( x )

 Vieira (1960):- Viçosa – estudo com o feijoeiro comum.

 Variedades:- plantadas em fileiras alternadas, em local


isolado. Rico 23 flores de cor violeta caráter
dominante. Leite 26 cor branca caráter recessivo.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

3. Plantas de Fecundação Cruzada ou Alógamas:- ( x )

 Cor de flor serviu como “gene marcador”.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

3. Plantas de Fecundação Cruzada ou Alógamas:- ( x )

 As sementes colhidas no feijão Leite-26, foram


novamente semeadas, resultando numa população de
42.783 indivíduos, dos quais 77 (0,18%) apresentavam
flores de cor violeta; estes últimos eram obviamente,
produtos do cruzamento natural. Considerando que há
igual probabilidade de cruzamento entre as plantas,
conclui-se que a porcentagem de fecundação cruzada
natural, no ensaio, foi de 0,36%, ou seja, 2 x 0,18.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
III- Modo de Reprodução das Espécies Cultivadas.

3. Plantas de Fecundação Cruzada ou Alógamas:- ( x )

“ Gene Marcador”:- desejável – possua um efeito


fenotípico classificavel nos “seedling” (facilita o
trabalho, manejo, permite o trabalho de populações
maiores,etc.)

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
IV- Modo de Reprodução e Composição genética
das Populações.

 Autofecundação:- conduz homozigose.

 Plantas autógamas:- ocorre mutação


AA x Aa. num locus
Poucas gerações teremos somente plantas
homozigotas.

 1º ano Aa 100% heterozigoto.


 2º ano 25% AA: 50%: Aa 25% aa 50%
heterozigoto.
Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.
Genética - Melhoramento Vegetal.
IV- Modo de Reprodução e Composição genética
das Populações.

 “N” ano:- 50% AA. 0% Aa : 50% aa. 100%


homozigoto.

 População:- caracterizado por plantas autógamas,


apresentar Mistura de muitas linhas homozigotas.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
IV- Modo de Reprodução e Composição genética
das Populações.

 Objetivo do melhoramento:- plantas autógamas


selecionar as plantas de linhas homozigotas
superiores.

 População de plantas autógamas.

A) Ocorre uma proporção baixa de indivíduos


heterozigotos para um ou mais genes;

B) Ocorre uma proporção alta de indivíduos


homozigotos;

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
IV- Modo de Reprodução e Composição genética
das Populações.

C) Não perde o vigor quando submetida a


artificial.

 População de Plantas Alógamas (variedade)


pls são altamente heterozigotas são
realmente híbridos. ( x ).

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Genética - Melhoramento Vegetal.
IV- Modo de Reprodução e Composição genética
das Populações.

• Híbridos ou Plantas:- (quando submetidos)


artificial próxima geração será um F
onde a segregação será externa poucas plantas
receberão todos os genes que faziam que a planta
mãe fosse vigorosa ocorre uma perda de vigor
geral os genes recessivos deletérios que se
achavam encobertos nos heterozigotos aparecem
na forma homozigota e se manifestam.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
IV- Modo de Reprodução e Composição genética
das Populações.

• Heterozigose necessária nas variedades


comerciais culturas alógamas deve ser
mantida ou restaurada no final do trabalho de
melhoramento caso do milho hibrido.

• Milho fecundações cruzadas são garantidas


pela combinação monóica com protandria
apesar disso ocorrem 5 a 10% de
autofecundação.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
V- Principais sistemas que promovem a polinização
cruzada:-

1. Obstrução mecânica á autopolinização:- Ex:- Alfafa.

Nessas espécies, a superf. estigmática é envolvida


por uma membrana protetora que impede a
germinação do pólen. As abelhas – principais
agentes da polinização cruzada na Alfafa promovem
o rompimento dessa membrana quando visitam a
flor.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
V- Principais sistemas que promovem a polinização
cruzada:-

2. Maturação, em tempos diferentes, dos estames e do


gineceu, o que se denomina dicogamia:-

Quando as anteras atingem a maturação antes dos


estigmas estarem receptivos, tem-se a protandria,
como acontece com a cenoura e com o milho.
Quando se dá o contrário, como no abacate, tem-se a
protogenia.

Ex:- Abacateiro (flor hermafrodita).

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
V- Principais sistemas que promovem a polinização
cruzada:-

Grupo A.

1ª. Abertura:- Manhã.


Estigma receptivo.
Estágio.♀
Estames não se atraem.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
V- Principais sistemas que promovem a polinização
cruzada:-

Grupo A.

1ª. Abertura:- Tarde.


Após 12 horas, estames
maduros e estigma Estágio. ♂
não receptivo.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
V- Principais sistemas que promovem a polinização
cruzada:-

Grupo B.

1ª. Abrem:- manhã.


Estames maduros
Estágios. ♂
Estigma não receptivos.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
V- Principais sistemas que promovem a polinização
cruzada:-

Grupo B.

1ª. Abrem:- Tarde.


Após 12 horas,
Estigma receptivo e estame Estágio. ♀
Não se atraem.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
V- Principais sistemas que promovem a polinização
cruzada:-

3. Incompatibilidade:- Sistema controlado


geneticamente, comum em diversas famílias do
reino vegetal. Ex:- Composita, Leguminosa e
Latanacea, Gramínea, Crucífera, etc.

4. Flores Unissexuais, masculina e feminina, no


mesmo individuo (pls monóicas) ou flores
masculina num individuo e femininas no outro
( plantas dióicas).

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VI- Tipos de Programação:-

1. Apomixia É a programação da semente onde


ocorreu a substituição de um processo sexuado para
um processo não sexuado ( não havendo portanto,
fertilização).

2. Partegrogênese O óvulo não fertilizado se


desenvolve estimulado por algumas agentes. Ex:-
Milho ( freq. muito baixa 1/10.000).

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VI- Tipos de Programação:-

3. Multiplicação Vegetativa:- As plantas são


programadas para meios de órgãos vegetativos, tais
como:- pedaços de caules (Cana, Mandioca,
Amoras); gemas ( Citrus, Rosas, etc.), rizomas
(Bananeira), tubérculos ( Cará, Batatinha). Os
indivíduos têm a mesma constituição genética,
formando o que se chama “Clone”.

4. Cleistogamia:- Mec. que fornece a ; a deiscência


nas anteras, é interna. Ex:- Alface.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VI- Tipos de Programação:-

5. Dicogamia:- Mec. que favorece a polinização


cruzada; a flor é perfeita, possui órgãos
masculino e femininos, que maturam em épocas
diferentes. Ex:- Abacate.

6. Incompatibilidade:- Neste sistema os 2 órgãos


♂ e ♀ são funcionais, o pólen é viável mas não
germina ou quando germina, ocorre um
crescimento lento do tubo polínico e nos estiletes.
Incompatibilidade vai desde a polinização até a
fecundação.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VI- Tipos de Programação:-

7. Esterilidade Masculina:- São mutantes; eles são úteis


e interessantes para o melhorista, pois proporcionam
o meio para emascular geneticamente as plantas.

8. Gen Marcador:- Manifesta uma característica diferente.


Ex:- Em Café é usado para determinar a taxa de
polinização cruzada.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VI- Tipos de Programação:-

9. Poliploidia:- Refere-se de um modo geral a todas as


variações naturais ou induzidas na nº. De
cromossomos, que se dividem em estruturais
( duplicações, translocações, inversões) e numéricas.

10. Endogamia:- É o acasalamento de indivíduos mais


estreitamente aparentados do que a média da
população á qual pertencem. A medida que a
homozigoze aumenta numa população, seja devida a
endogamia ou a seleção, a variabilidade genética das
populações diminuem.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VI- Tipos de Programação:-

11. Mutações :- São mudanças herdáveis repentinas em


um organismo, através dos quais a descendência
mostra uma alteração no tamanho, forma, ou
composição. As mutações podem ser:-

11.1 – Mutações gênicas.

11.2 – Mutações cromossômicas:- estruturais e


numéricas.

11.3 – Mutações extranucleares.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VII – Gametogênese Vegetal:-

• Gametogênese:- É o processo total de produção de


gametas ou esporos maduros dos quais a divisão
meiótica é a mais importante.

• Microsporogênese:- É o processo de gametogênese


que ocorre na parte masculina da flor (antera),
resultando em esporos reprodutivos denominados
grãos de pólen.

• Megasporogênese:- É o processo de gametogênese


que ocorre na parte feminina da flor (ovário),
resultando em células reprodutivas denominadas
sacos embrionários.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VII – Gametogênese Vegetal:-

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

A – Caracteres Qualitativos:- São caracteres de tipos;


pode se prever a probabilidade de obtenção dos tipos
desejados. São medidos por freqüência. Ex:-

Forma da folha { C – folha recortada.

em tomate { c – folha tipo batata.

CC x cc

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

A – Caracteres Qualitativos:-

F Cc 100% folhas recortadas.

F Cc x Cc

CC 25%.
75% folhas recortadas.
Cc 50%.

cc 25%. Folhas batata.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

Porte em Ct Ct porte baixo (Caturra).

Café ct ct porte alto (Mundo Novo)

Caturra x Mundo Novo.


Ct Ct ct ct

F Ct ct 100% plantas baixas.

F 75% plantas baixas.


25% plantas altas.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

A) Pode-se separar os indivíduos em classes, ( variação


descontínua ).

B) Em geral são pouco influenciados pelo ambiente:-

C) Os caracteres qualitativos são analisados por


contagens e por razões proporcionais.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

D) Pode-se trabalhar com populações pequenas no


melhoramento.

E) A herança dos caracteres qualitativos é geralmente


bem conhecida; uma vez que a sua base genética é
frequentemente condicionada para um ou poucos
pares de genes. As leis base da genética (segregação,
recombinação independente e da ligação genética)...
São geralmente estudadas com o emprego de
caracteres qualitativos.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

Outros exemplos de caracteres qualitativos:-

Dominante. Recessivo.

Su (amido) x su (milho doce).

Milho Wx (amido normal) x wx (amido cremoso)

Br (tamanho normal x br (plantas anãs).

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

Outros exemplos de caracteres qualitativos:-

Planta alta x Planta baixa.

Soja

Mat. Precoce x maturação tardia.

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Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

B- Caracteres Quantitativos:-

São a maioria dos caracteres de importância


econômica de interesse ao melhorista.

Ex:- Produção de frutos


alturas de plantas, etc.

A) São caracteres de graus. Ex:- Grau de produtividade,

B) Normalmente não ocorre classe definida, a


distribuição é continua,

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

B- Caracteres Quantitativos:-

C) São muito influenciados pelo ambiente,

D) São mensuráveis:- podem ser medidos ou pesados,

E) No melhoramento para caracteres quantitativos deve-


se sempre trabalhar com elevado nº. de plantas
(grandes populações),

F) São controlados por um grande nº. de genes


(poligenes).

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Genética - Melhoramento Vegetal.
VIII – Bases Genéticas do Melhoramento de Plantas.

Poligenese em nº. de dois ou mais genes e situam


no mesmo cromossomo ou em cromossomos
diferentes. Mas sempre ocupam locus diferentes e são
chamados também de fatores múltiplos.

OBS:- Não é possível saber o efeito de cada gene.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Melhoramento Vegetal.
IX – Ideótipo e o Melhoramento Vegetal.

1. Introdução...

♣ De tempo em tempo surgem idéias especiais ou


estratégicas. Donald (1968) propôs conceito de uma
planta ideal ou ideótipo, contribuindo para
expressão da eficiência biológica máxima para a
produção vegetal.

2. Conceito de Ideótipo:-

♣ Conceito:- filosofias – eliminação de defeitos, seleção


para produtividade e melhoramento de plantas para
modelos ou Ideótipos.(Donald).

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Melhoramento Vegetal.
IX – Ideótipo e o Melhoramento Vegetal.

♣ Termo ideótipo:-

A) Modelo biológico para o qual se espera um


desempenho previsível dentro de um ambiente
definitivo;

B) Modelo de planta para o qual se espera a produção


de uma maior quantidade ou qualidade de grãos,
óleos, fibras ou produto útil quando desenvolvido
como cultivar.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Melhoramento Vegetal.
IX – Ideótipo e o Melhoramento Vegetal.

♣ Ideótipo:- Obtenção – conhecimento de anatomia,


fisiológica, diversidade genética, técnica desejável,
ambiente, etc.

♣ Melhoramento:- Visando ideótipo – deve-se tentar


esclarecer:-

A) Quais as características que oferecem as maiores


oportunidades para aumentar a produtividade e,

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Melhoramento Vegetal.
IX – Ideótipo e o Melhoramento Vegetal.

B) Quais as inter-relações entre características que


podem trazer progressos ou impedir o melhoramento
visando o ideótipo.

4. Exemplo de Ideótipo:-
Modelo proposto para o milho é o ideótipo que irá
utilizar ao máximo as condições de um ambiente
ótimo.

A) Adequada umidade.

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Melhoramento Vegetal.
IX – Ideótipo e o Melhoramento Vegetal.

B) Temperaturas favoráveis durante o crescimento,

C) Adequada fertilidade,

D) Altas densidades de plantio,

E) Espaçamento,

F) Datas de plantio-safrinha, etc. como os dois primeiros


fatores são de difícil controle, o ideótipo levará em
conta os outros e as características são:-

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.


Melhoramento Vegetal.
IX – Ideótipo e o Melhoramento Vegetal.

A) Folhas coreáceas, verticalmente orientadas acima da


espiga, e folhas abaixo da espiga devem ser
horizontalmente orientadas; plantas baixas, com
menor nº. de folhas;

B) Máxima eficiência fotossintética;

C) Intervalo curto entre a antese e a saída dos estilos-


estigmas;

D) Prolificidade;

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Melhoramento Vegetal.
IX – Ideótipo e o Melhoramento Vegetal.

E) Pequeno tamanho do pendão;

F) Tolerância ao frio;

G) Vagarosa senescência de folhas, etc.

5. Conclusões:-

A) Encoraja o melhorista a pensar sobre a produtividade


e como ela é obtida;

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Melhoramento Vegetal.
IX – Ideótipo e o Melhoramento Vegetal.

5. Conclusões:-

B) Melhoristas estão mais preocupados em capturar


maior energia luminosa pela alteração da área foliar e
ângulo de inserção de folhas,

C) É mais um ponto de apoio para que se colecione e


mantenha germoplasma,

D) Pesquisadores devem dar continua atenção a


características que contribuem para a “Expressão da
Eficiência Biológica Máxima para a Produção Vegetal”.

Engº.Agrº.Prof.M.Sc. José Ap. Sartori.

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