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UDESC - Prof. Jair R. Bächtold
USINAGEM
É por este motivo que a
maioria das peças, mesmo
quando obtidas através de
outros processos,
recebe seu formato final
através de usinagem.
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A USINAGEM NO
CONTEXTO DOS
PROCESSOS DE
FABRICAÇÃO
NoPeríodo Neolítico, os
artefatos eram obtidos com o
desgaste e polimento da pedra
(Princípio da Retificação).
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A Usinagem na Pré-História
Surge
o Conhecimento de
Novos Materiais
O Homem passa a usar
metais na fabricação de
ferramentas e armas no
fim da pré-história.
Os primeiros metais a
serem conhecidos foram o
cobre e o ouro, e , em escala
menor, o estanho. O ferro
foi o último metal que o
homem passou a utilizar na
fabricação de seus
instrumentos.
Na obtenção de
peças pela retirada
de cavacos
verificamos que
cada material tem
um comportamento
diferente.
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Usinabilidade dos Materiais
Enquanto uns podem ser
trabalhados facilmente, outros
apresentam problemas tais
como: Empastamento,
desgaste rápido da
ferramenta, mau acabamento,
necessidade de grande
potência para o corte, etc.
Podemos definir
usinabilidade como
sendo o grau de
dificuldade que
determinado material
apresenta para ser
usinado.
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Usinabilidade dos Materiais
A usinabilidade não depende apenas
das características do material, mas
também, de outros parâmetros da
usinagem, tais como:
Refrigeração.
rigidezdo sistema máquina-
ferramenta.
características da ferramenta,
tipo de operação, etc...
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Usinabilidade dos Materiais
Nestecaso pode-se
determinar um índice de
usinabilidade através da
comparação com o
desempenho previamente
conhecido de um material
padrão.
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Determinação da Usinabilidade
dos Materiais
Os principais critérios, que são passíveis
de serem expressos em valores
numéricos, são:
Vida da ferramenta
Força de corte
Potência consumida
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Determinação da Usinabilidade
dos Materiais
Essesparâmetros servem,
também, para definir o custo do
trabalho de usinagem.
Assim,a vida da ferramenta
entre duas afiações sucessivas
tem grande influência no custo
de operação.
A força e a potência
limitam as dimensões
máximas de corte e,
portanto, o volume de
material removido por
hora-máquina.
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Determinação da Usinabilidade
dos Materiais
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Movimentos na Usinagem
Movimento de avanço ( f ):
É o movimento entre a ferramenta e a peça
que, juntamente com o movimento de corte,
possibilita uma remoção contínua do
cavaco ao longo da peça.
MOVIMENTO DE AJUSTE
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Movimentos na Usinagem
Quando o movimento de avanço é
continuo, o movimento efetivo é a
resultante da composição dos
movimentos de corte e de avanço.
MOVIMENTO EFETIVO
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Movimento Efetivo de Corte
Movimento de correção:
É o movimento entre a ferramenta
e a peça, empregado para
compensar alterações de
posicionamento devidas, por
exemplo, pelo
desgaste da ferramenta.
Movimento de aproximação:
É o movimento da ferramenta
em direção à peça, com a
finalidade de posicioná-la para
iniciar a usinagem.
É o movimento da ferramenta
pelo qual ela, após a
usinagem, é afastada da peça.
Π.d.n
vc
1000
1000.v c
v f f.n .f 46
Π.d
Vf = velocidade de avanço [mm/min]
f = avanço [mm/rot]
n = rotação da peça (ferramenta) [rpm]
UDESC - Prof. Jair R. Vc = velocidade de corte [m/min]
Bächtold
d = diâmetro da peça (ferramenta) [mm]
EXERCÍCIOS
If If Π.d.If
tc
v f f.n 1000.f.v c
TEMPOS
NA
USINAGEM
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Cálculo dos Tempos Passivos
Α a p .f
A= área da seção transversal de um cavaco a ser
removido [mm²]
ap= profundidade ou largura de usinagem, medida
perpendicularmente ao plano de trabalho [mm]
• Desgaste da ferramenta
• Esforços de corte
• Calor gerado na usinagem
• Penetração do fluido de corte, etc
• Econômicos
• Qualidade da peca
• Segurança do Operador
• Utilização adequada da máquina, etc
Ângulo de cisalhamento
Ø
Plano de cisalhamento
Cizalha
Fratura
Ferro
fundido Aço Aço
Zona secundária
(cisalhamento/atrito)
FERRAMENTA
Zona terciária
Zona primária (atrito)
(cisalhamento) PEÇA
Temp.corte
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Formas assumidas pelos cavacos
•Em fita
•Em pedaços
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Mecanismo de ruptura do cavaco
Pastilha
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Forças de Usinagem
Ff
Fp
FU=força de usinagem Fc=Fap
Ft=força ativa. Ft
Fp=força passiva
Fc=força de corte
Ff=força de avanço
Fap=força de apoio
Fu 72
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Potências de Usinagem
Potência de Corte
Fc .Vc
Pc 3
[kW ]
60.10
Fc [N] e Vc [m/min]
Potência de Avanço
Ff .Vf
Pf 6
[kW ]
60.10
Ff [N] e Vc [mm/min]
Fc K s .A
Ks = Pressão específica de corte
A = b.h = ap.f = Área da seção de
corte
z
Ks K s1.h
1 z
Fc K s .h.b K s1.h .b