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BIOMAS

AMBIENTE
AQUÁTICO
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
O termo Bioma foi desenvolvido
para ecossistemas terrestres,
onde as formas de crescimento da
vegetação dominante refletem
condições climáticas.
 Os "biomas" aquáticos não
existem no sentido em que o termo
é aplicado aos sistemas terrestres
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Definir
biomas aquáticos de
acordo com a vegetação seria
impossível, porque os produtores
primários em muitos sistemas
aquáticos são algas unicelulares,
que não formam "vegetação" com
uma estrutura característica.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

 Classificaçõesdos sistemas
aquáticos têm-se baseado
principalmente em
características físicas como
salinidade, movimento da água e
profundidade
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

 Os grandes tipos de ambientes


aquáticos são águas correntes,
lagos, estuários e oceanos, e
cada um destes pode ser
subdividido ainda mais em
relação a muitos fatores.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

 Aságuas correntes se formam


onde quer que a precipitação
exceda a evaporação e a água
em excesso escoe sobre a
superfície da terra.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

 Dentrode pequenas correntes,


são distinguidos áreas de riffles,
onde a água corre rapidamente
sobre um substrato rochoso e
poças, que são fendas mais
profundas de água se movendo
lentamente.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
A água é bem oxigenada nos
riffles, enquanto nas poças
tendem a se acumular silte e
matéria orgânica. A produção nas
pequenas correntes é
freqüentemente dominada por
material alóctone - material
orgânico, como folhas, que entram
no sistema aquático .
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 As correntes são normalmente


limitadas por uma zona ripária de
vegetação terrestre que é
influenciada pela inundação
sazonal e por lençóis de água
elevados.
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 Ascorrentes crescem com a


distância à medida que se juntam
para formar rios. Quanto mais
largo um rio, maior sua produção
interna, ou autóctone.
Rio Negro

Manaus

Rio
Solimões
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 Os sistemas fluviais, são


também distinguidos pelo fato
de as correntes
continuamente transportarem
material. Incluindo animais e
plantas, corrente abaixo.
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 Paramanter um sistema fluvial num


estado estacionário, este chamado
deslocamento corrente abaixo deve
ser equilibrado por um movimento
de animais corrente acima, pela
produtividade das partes
superiores do sistema e pela
entrada de materiais alóctones.
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 A - Teoria do Contínuo Fluvial ou River Continuum Concept
(RCC) (Vannote eí ai., 1980)
Segundo esta teoria, os sistemas lóticos, particularmente
os riachos de regiões temperadas, representam um
gradiente de variáveis ecológicas, da nascente até a foz.
Ao longo do rio, mudam a largura, o volume de água, a
profundidade, a temperatura, a quantidade e o tipo de
material suspenso transportado.
Foram postuladas ainda mudanças funcionais na relação
produção/respiração, as quais permitiram classificar os
trechos: de nascente ambientes heterotróficos,produção
< respiração, passando gradualmente no trecho
intermediário para um sistema autotrófico (produção >
respiração) e voltando novamente à condição
heterotrófica, no trecho inferior ou próximo à foz, quando
o fluxo lento e a turbidez limitariam a produtividade
primária, resultando em produção < respiração.
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 Teoria dos pulsos de inundação ou floodpulse concept (Junk
etal., 1989)
Em rios tropicais de amplas planícies de áreas alagáveis, o pulso
de inundação é o fator-chave que origina e controla a
produtividade e o fluxo de energia desses sistemas.
Diferentemente do contínuo fluvial onde as comunidades ao longo
do rio se distribuem de forma a harmonizar seus hábitos
alimentares para o aproveitamento do material transportado,
no caso das planícies de inundação dos rios tropicais, a
produção de biomassa e a ciclagem de nutrientes ocorrem
principalmente na área alagável da planície.
A periodicidade do ciclo hidrológico na planície de inundação
influencia a produtividade aquática (positivamente) e os
processos ecológicos, em decorrência das trocas com as
áreas laterais da planície de inundação. Assim, diferentemente
do comportamento previsto na teoria do contínuo fluvial, em
que as comunidades encontram-se organizadas no eixo
longitudinal de forma a maximizarem os materiais e a energia
transportados gradiente abaixo, nos rios com planície de
inundação, os eventos de inundação determinam grandes
mudanças em toda a bacia hidrográfica.
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 C- Teoria do espiralamento de nutrientes ou nutrient
spiralling concept (Elwood et ai., 1983; Newbold et ai.,
1985)
Os nutrientes nos sistemas lóticos não sofrem uma
verdadeira ciclagem em um determinado lugar, como
acontece nos sistemas terrestres, porque, devido ao
contínuo movimento da água e dos materiais particulados
rio abaixo, a ciclagem de nutrientes é interrompida.
Este conceito tem sido reconhecido como bastante útil para
descrever a dinâmica de nutrientes em sistemas lóticos,
onde ocorre um transporte contínuo e unidirecional de
nutrientes. O átomo de qualquer nutriente viajaria rio
abaixo uma certa distância até que fosse incorporado no
material particulado.
A distância percorrida aumentaria com aumentos do fluxo
de água e decresceria com aumentos na taxa de absorção
ou tomada de nutrientes, como, por exemplo, pelos
aumentos na biomassa e taxas de crescimento da biota, e
decresceria, por outro lado, com as diminuições na
velocidade da corrente
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Um lago inteiro poderia ser considerado
um bioma, mas é normalmente
subdividido em regiões, cada uma das
quais com sua própria característica.
 A zona litoral é a zona rasa em torno da
margem de um lago ou poça na qual se
encontra a vegetação enraizada, como
lírios-de-água e aguapé.
 A área aberta além da zona litoral é a
zona limnética, onde a produção
primária é realizada pelas algas uni
celulares flutuantes ou fitoplâncton.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Os lagos podem também ser subdivididos
verticalmente com base na penetração de
luz e na formação de camadas
termicamente estratificadas de água.
 Os sedimentos no fundo dos lagos e poças
constituem a zona bentônica, que
proporciona habitat para animais
cavadores e microrganismos.
 Os lagos se formam em qualquer tipo de
depressão. Para a maioria, estes corpos de
água são produtos de glaciação recente,
que deixa para trás bacias escavadas e
blocos de gelo enterrados em depósitos
glaciais, que finalmente se derretem.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

 Os lagos podem também ser


subdivididos verticalmente com
base na penetração de luz e na
formação de camadas termicamente
estratificadas de água.
 Os sedimentos no fundo dos lagos e
poças constituem a zona bentônica,
que proporciona habitat para
animais cavadores e
microrganismos.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Os lagos se formam em qualquer tipo de
depressão. Para a maioria, estes corpos de
água são produtos de glaciação recente,
que deixa para trás bacias escavadas e
blocos de gelo enterrados em depósitos
glaciais, que finalmente se derretem.
 Os lagos são também formados em regiões
geologicamente ativas, como o Vale Rift da
África, onde o deslocamento vertical de
blocos da crosta terrestre cria bacias
dentro das quais a água se acumula. Vales
de rios largos. como os do Mississipi e do
Amazonas, têm lagos em forma de canga,
que são dobras amplas do rio original.
cortadas por desvios no canal principal.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Os estuários se formam onde o fluxo de
água é parcialmente contido por formas
de terra ou barreira de ilhas.
 Os estuários são únicos por causa da sua
mistura de água salgada e água doce.
Além disso, os nutrientes transportados
pelos rios e a rápida troca entre as águas
de superfície e sedimentos contribuem
para uma produtividade biológica
extremamente alta. Em virtude de os
estuários tenderem a ser áreas rasas
dentro das quais os sedimentos são
depositados, eles são freqüentemente
margeados por extensos alagados de
maré.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
 Os oceanos cobrem a maior parte da
superfície da Terra. Abaixo da
superfície da água situa-se um reino
imensamente complexo que abriga
uma grande variedade de condições
de ecossistemas ecológicos.
 A variação nos ambientes marinhos
vem da temperatura, da
profundidade, da corrente, do
substrato e, na borda dos mares, das
marés.

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