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e
Antitranspirantes
FISIOLOGIA DA SUDORESE
GLÂNDULA SUDORÍPARA
• Localização:
Abaixo da epiderme
• Classificação:
Apócrinas e écrinas.
GLÂNDULA SUDORÍPARA APÓCRINA
• Deriva do folículo piloso, se desenvolve nas regiões genitais
e axilares;
• As células perdem parte do citoplasma na sua secreção que
é pouco abundante, de aspecto oleoso e inodoro;
• Ativada pela puberdade;
• Número menor;
• Maior tamanho em mulheres;
• pH alcalino;
GLÂNDULA SUDORÍPARA APÓCRINA
• Não são inervadas(não são ativadas por estímulos
emocionais ou nervosos);
• Controle hormonal;
• Responsável pelo odor;
• Testa , axila, mão, pé, couro cabeludo, peito, costas.
GLÂNDULA SUDORÍPARA ÉCRINA
• Está espalhada por todo o corpo
• Sudação térmica
• Sudação psiquica
• pH 3,8-5,6
SUOR
• Produzido pelas glândulas sudoríparas, pH
entre 4 e 6,8
• Clorhexidine 0,12%
• Óleos essenciais
- Cloridróxido de alumínio
- Dicloridrato de alumínio
- e sesquicloridrato de alumínio.
ALTERNATIVAS PARA CONTROLAR O ODOR
DAS AXILAS EM PRODUTOS NATURAIS OU
ORGÂNICOS:
ALGUMAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS COMO
ALTERNATIVA NO CONTROLE DO ODOR SEM AÇÃO
ANTITRANSPIRANTE:
CÂNCER DE MAMA
Há diversos boatos de que o uso de antitranspirantes ou
antiperspirantes causa câncer de mama, devido à concentração
de compostos de alumínio, porém a Anvisa não confirmou tal
relação.
COMPLEXOS AZG
Complexo alumínio-
zircônio- efeito sinérgico
Indicado para roll-on e
gel
SESQUICLORIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO
CLORETO DE ALUMÍNIO
ATIVOS EM ANTITRASPIRANTES
• ALUMÍNIO
• O alumínio é um dos elementos químicos mais presentes na
natureza.
Apesar disso, a toxicidade da exposição frequente às diversas fontes
de alumínio ainda é desconhecida.
DERIVADOS DE ALUMÍNIO
O cloreto de alumínio (aluminum chloride) foi o primeiro ativo
antiperspirante e antitranspirante utilizado com boa eficácia.
• No entanto, tem o inconveniente de causar irritação da pele,
manchas e danos aos tecidos, devido ao pH das soluções aquosas
desta substância.
ATIVOS EM ANTITRASPIRANTES
• Os cloridratos ou cloridróxidos de alumínio surgiram
para minimizar os inconvenientes do cloreto de alumínio.
• Pés e pescoço
• Axilas: secar a região
• Superficial
• Direta ou indireta
• 85% talco
FORMAS
FARMACÊUTICAS
Loções:
• A/O ou A/S
• Vantagem: não deixam resíduos sobre a pele
FORMAS
FARMACÊUTICAS
Sticks ou bastões
• Práticas
• Veículos Alcoólicos ou não
• Soluções, Emulsões ou Suspensões
FORMAS
FARMACÊUTICAS
Cremes
• O/A
• Pés, mãos e axilas
• Ação mais duradoura
FORMAS
FARMACÊUTICAS
Aerossóis
• Mais prática
• Formas mais secas e mais líquidas
• Sensação de frescor
• Pó em óleo ou silicone.
• Não pegajoso
FORMAS
FARMACÊUTICAS
Squeeze
• Emulsões ou suspensões
• Fácil aplicação
• Excelente sensorial
• Desvantagem: secagem rápida e viscosidade
adequada
Parecer Técnico sobre o Uso de
Antitranspirantes e sua Relação com
Câncer de Mama, de 04/07/2001 da
Anvisa.
Brasília, 4 de julho de 2001
Parecer Técnico sobre o Uso de Antitranspirantes e sua Relação
com Câncer de Mama
3- DRAELOS, Z. D. Cosméticos em Dermatologia. 2.a ed., 1999. Editora Revinter, Rio de Janeiro.
4- ANANE, R., M. Bonini, J. M. Bergstein and D. J. Sherrard.. New Engl. J. Med. 1984, 310:1079.
5- COVINGTON, T. R.. Handbook of Nonprescription Drugs, 11 ed., 1996, American Pharmaceutical Asso-ciation, Washington DC.
6- FLAREND, R., BIN, T., ELMORE, D. HEM, S. L. Food Chem. Toxicol., 2001, 39, 163-168.
7- DRAELOS, Zoe Diana. Aspectos da Transpiração. Cosmetics & Toiletries, 2001, Vol. 13, jan/fev, pág 36-42.
8- PAPA, C. M. and KLIGMAN, A. M. Mechanisms of eccrine anhidrosis: II. The antiperspirant effect of aluminun salts. J. Invest.
Dermatol, 1967, 49:139.
9- EXLEY, C. Does antiperspirant use increase the risk of aluminium-relates disease including Alzhei-mer's disease? Molec. Med.
Today, 1998, 4, 107-109.
10- SHELLEY, W. B., HURLEY, H. J., Jr. Studies on topical antiperspirant control of axillary hyperhidrosis. Acta Dermatol. Venereol., 1975,
55, 241.
11- PASQUALETE, H. A. Afastado elo entre desodorante e tumor. Entrevista ao Jornal O Globo de 5 de janeiro de 2000.
VI) Subcomissão
Dermeval de Carvalho - Prof. Titular aposentado de Toxicologia da Universidade de São Paulo e Coordenador do Curso de Ciências
Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto
Elisabete Pereira dos Santos - Profª. Adjunto/Faculdade de Farmácia - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Octavio Augusto França Presgrave - Tecnologista - Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ - RJ.
Lúcia Helena Fávaro de Arruda - Dermatologista (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e Prof. da Faculdade de Medicina
de Jundiaí.
Ana Lúcia Pereira - Farmacêutica/MsC. Bioquímica - Gerência-Geral de Cosméticos/ Agência Nacional de Vigilância
Sanitária.