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MK-106: LOGÍSTICA

MK -106
LOGÍSTICA
Prof. Vinícius Pozenato
profviniciuspozenato@yahoo.com.br
MK-106: LOGÍSTICA

A EVOLUÇÃO DOS MERCADOS

Autosuficiência – ausência de troca, as pessoas


produziam para suas próprias necessidades de alimento,
vestuário e abrigo.

Consumismo primitivo – ausência de troca, as pessoas


produzem em comunidade, e o produto era repartido entre
todos.

Simples troca – o excedente da produção da comunidade


ou família, era objeto de troca com outros produtos de
outras comunidades.
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Mercados locais – diferentes produtos reunidos em um


único local, para o processo de venda e troca.

Economia monetária – o emprego do dinheiro na troca


de bens e produtos, dá início a produtividade como
geração de riquezas e a especialização econômica.

Capitalismo primitivo – devido a especialização dos


mercados locais e do surgimento do dinheiro, as pessoas
começam a produzir para acumulo de capital, iniciando as
atividades empresariais.
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Produção em massa – devido ao


crescimento populacional e do
surgimento de grandes centros
consumidores, surgem empresas de
produção em grande escala, bem
como as profissões e as áreas
administrativas.

Sociedade flutuante – as estratégias


começam a ser focadas no
consumidor, sendo este, avaliado por
meio de seus hábitos e
comportamento.
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MIX DE MARKETING / COMPOSTO DE MARKETING

Para a atuação dentro de mercados cada vez mais


especializados, o marketing surge como um forma de
analisar e implementar ações efetivas, focadas na
conveniência para com o consumidor. Uma das ferramentas
utilizadas para o estudo das variáveis controláveis, e
estruturação do Mix de Marketing são os 4P´s.

Produto – Preço - Ponto (Praça) - Promoção


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Para o estudo da matéria, trataremos apenas da variável


Ponto. Dentro do contexto mercadológico, pode-se
estabelecer que esse “P” de marketing, abrange não só o
local onde o produto estará à disposição do cliente final,
mas todo o percurso, da matéria-prima até o pós-
consumo. A premissa será: acessibilidade e conveniência.

Ex.: Estudo da embalagem, distribuição, armazenagem,


movimentação, quantidade para estoque, transporte,
roteirização, ponto de venda etc.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA E O COMÉRCIO MODERNO

Escambo – prática de trocar bens por outros bens de valor


equivalente. As pessoas quando necessitavam de algo, visitavam um
local onde aconteciam as trocas.

Armazéns gerais – Os colonizadores em suas jornadas necessitavam


muitas vezes de repor seus mantimentos. Dessa forma, foram criados
os armazéns gerais (general stores) que operavam com certas
práticas:
A comercialização era feita basicamente com dinheiro; A oferta de
mercadorias era extensiva; O comerciante encomendava os itens que
achava ser interessante para seus clientes; Não havia variedade de
marcas, liquidação e retorno de produtos ao fornecedor.
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Eram localizados em pontos


importantes próximos da rede
de transportes, gerando vilas e,
posteriormente, cidades.
Os pedidos dos comerciantes
eram feitos através dos
caixeiros-viajantes, que
passavam semanas

no percurso, atendendo os armazéns. Após organizarem os pedidos


retornavam às suas bases, encomendando os produtos aos
fornecedores. As mercadorias eram encaixotadas e despachadas pela
estrada de ferro. Pode-se concluir que:
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•Por haver escassez de oferta o sistema logístico era aceitável;

•O estoque de produtos encalhados, o grande intervalo entre as visitas


dos caixeiros-viajantes, o longo ciclo do pedido e a grande oscilação
nos tempos de distribuição elevavam os custos de comercialização;

• A falta de competitividade e o pioneirismo possibilitavam a absorção


desses custos por parte dos consumidores.

Comercialização por catálogos - Os consumidores queriam maior


variedade de marcas e estilo um pouco mais sofisticado para roupas,
sapatos entre outros. Com o aperfeiçoamento do sistema postal, que
começou a aumentar sua abrangência, surgiu uma nova possibilidade
de comercializar produtos.
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Em 1872 foi criada, nos Estados Unidos, a


primeira empresa que comercializava por
meio de catálogos, a Montgomery Ward.
Em 1886, Richard Sears também entrou
nesse nicho de negócios. A centralização
dos estoques em alguns pontos
possibilitava:

•Maior rapidez na distribuição dos


produtos ao consumidor final;

•Maior variedade de tipos, marcas, cores e


tamanhos;
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•Eliminação de intermediários (caixeiros viajantes, lojistas);

•Possibilidade de redução de preços e a consequente absorção de


maior fatia do mercado.

Especialização do varejo – a aquisição por catálogo não substituía


plenamente a compra pessoal. A visualização dos produtos era
diferente da experimentação. Sem contar que a devolução de produtos
por catálogos acontecia de maneira complicada. Em função do
crescimento do consumo e do nível de sofisticação dos produtos,
surgem lojas especializadas em uma linha específicas de produtos.
Outro fato importante é a introdução dos meios de transporte como o
bonde e o ônibus, criando um ambiente propício para movimentação
de clientes potenciais.
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Outros produtos foram


incorporados ao comércio, como a
farmácia que passa a vender
cosméticos e produtos de cabelo,
evidenciando o conceito de
drugstore. No início do século XX,
as lojas de departamento se
tornaram populares. Eram
empresas que congregavam em
único prédio, vários segmentos por
andar.
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Por agregar um número maior de produtos e de visitantes, o nível de


serviços ao consumidor aumentou, elevando o poder aquisitivo dessas
organizações que podiam garantir melhores preços, promoções,
prazos de pagamento e campanhas publicitárias.

O surgimento do supermercado- Um setor deixado de lado pelos


empresários eram os de primeira necessidade como os alimentos. As
pequenas vendas, empórios, açougues, e as padarias, eram os
estabelecimentos típicos desse tipo de produto. Três fatores básicos
contribuíam para isso: o hábito das compras com caderneta, a falta de
geladeira nas casas e o baixo acesso aos automóveis.
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A estruturação para essa


variáveis deram início ao auto-
serviço. Essas lojas aos
poucos, incorporaram também
outros segmentos como
eletrônicos, roupas e utensílios
domésticos. Nos Estados

Unidos esse tipo de estabelecimento surgiu na década de 30


durante o período da depressão. O objetivo era reduzir o valor dos
preços dos produtos de primeira necessidade, vendendo na própria
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caixa diretamente espalhadas no próprio piso. A cobrança era feita na


saída pelo proprietário. Outro fato, é que o estabelecimento podia ser
operado por menos funcionários. Esse modelo teve um crescimento
vertiginoso, menores preços acabaram atraindo maior clientela,
criando melhores condições de negociação com os fornecedores. O
grande giro de vendas compensava a diminuição do lucro por
unidade. Em um segundo momento, os supermercados passaram a
comercializar produtos antes vendidos nas drugstores, eletrônicos,
utensílios para casa e acessórios para automóveis. Surgiam então os
hipermercados.
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Da mesma forma, a expansão desse tipo de comércio começou a


avançar para os subúrbios. Ao invés de expandir um único
estabelecimento, os supermercados começaram a criar redes
varejistas, distribuídas em vários pontos da cidade.

Os Shoppings Centers e as Lojas de Descontos - Na fase de


expansão do comércio para os bairros, surgem os Shoppings Centers.
As lojas ficaram dispersas na malha urbana, dificultando as compras,
apresentados por problemas de acesso estacionamento. A idéia foi
reunir o máximo de lojas especializadas sobre o mesmo teto,
agregando valor ao serviço, mantendo um número grande de pessoas
circulando em um mesmo local. A inserção de cinemas, bares e
restaurantes também garantiram a atração da clientela.
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Outra vertente oriunda da


especialização são as Lojas de
descontos. Nesses ambientes
não existe uma preocupação com
as instalações prediais, baseando
sua operação em baixos custos.
As outlets são um tipo de Loja de
desconto, operadas pelos
próprios fabricantes,
possibilitando conhecer melhor
as preferências e hábitos de
consumo de seus clientes.
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Varejo sem Loja e Vending Machines - Com o desenvolvimento dos


sistemas de informação e com o surgimento da Internet, um novo
passo foi dado ao varejo sem loja, originário das vendas por catálogo,
o
comércio eletrônico. Hoje é
possível obter produtos de
qualquer parte do mundo,
entregues na porta de sua
casa. Um dos grandes
problemas desse tipo de
comércio, ainda é a falta
de contato do consumidor
com o produto, o tempo de
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chegada da mercadoria e a falta de


credibilidade de algumas lojas.
Muitas pessoas já aderiram a esse novo
sistema, que traz comodidade ao
consumidor.
Outra forma criativa para a
comercialização dos produtos são as
vending machines. São máquinas
operadas com moedas e cédulas, que
liberam o produto escolhido após o
pagamento.

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