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Normas para Elaboração

de Relatórios

O R E L A T Ó R I O É O D O C U M E N T O A T R A V É S D O
QUAL UM T É C N I C O , ENGENHEIRO OU
CIENTISTA FAZ O RELATO DA FORMA COMO
REALIZOU UM DETERMINADO TRABALHO,
NESTE CASO, O DESENVOLVIMENTO DE UM
PRODUTO. O OBJETIVO É COMUNICAR
( T R A N S M I T I R ) A O L E I T O R A E X P E R I Ê N C I A
ACUMULADA PELO AUTOR NA REALIZAÇÃO DO
TRABALHO E OS RESULTADOS QUE OBTEVE.
 Os resultados apresentados num relatório (como em
qualquer outro texto científico) devem ser verificáveis.
Esse é um aspeto importantíssimo e frequentemente
esquecido. O que é dito num relatório não é verdade por
causa de quem o escreve (por muito importante que
seja o autor). É verdadeiro (cientificamente...) porque
foi determinado segundo um método conhecido e
descreve um trabalho que (para poder ser verdadeiro)
está sujeito ao escrutínio dos pares. Em ciê ncia não há
verdades absolutas. A verdade (ou a melhor
aproximação que conseguimos dela) é conseguida
através do consenso de todas as pessoas que queiram
participar numa discussão. Mesmo tratando-se de uma
criação fictícia, a descrição da mesma, deverá obedecer
a estas regras:
 Por isso, um relatório deve permitir a quem o lê reproduzir o
trabalho realizado, tal qual ele foi feito pelo autor. Só assim se
pode provar, por exemplo, se determinado resultado é válido,
se foi obtido por métodos corretos e que não há viciação dos
resultados. É assim que se garante que o que é transmitido é
cientificamente verdadeiro: qualquer resultado, para ter valor
científico, deve poder ser reproduzido. Um resultado que só
uma pessoa consegue obter não tem qualquer validade
científica.
A essê ncia do relatório poderá resumir-se a duas ideias
chave:
-» uma pergunta (o problema, o que irá ser retratado, recriado e
a necessidade de o fazer)
- » uma resposta (as conclusões do relatório)
 Em resumo:
Para haver um relatório, tem que haver uma
resposta! O problema e a resposta tê m que estar
bem claros na cabeça de quem está a escrever um
relatório! Não vale a pena tentar escrever um
relatório sem se saber muito bem:
 1. de onde se partiu
 2. onde se chegou.
 O objetivo final do relatório é, dado um problema, sustentar
(isto é, provar que é verdadeira ou correta) a resposta que é
apresentada pelo autor, neste caso, a criação ou recriação de
um determinado produto.
No caso da Contabilidade (ainda a analisar, possivelmente
análise ou melhoria de software de trabalho)
 A utilidade de um relatório (e, sobretudo, a utilidade de saber
escrever bem um relatório) é muitas vezes ignorada pela
maioria dos estudantes. O relatório é "aquela coisa" que se
tem de entregar ao professor no final do trabalho, e que é mais
um papel para encher. A realidade, contudo, é bem diferente.
Em certos momentos da vida profissional de um engenheiro
ou outro profissional, a forma como um relatório é escrito
pode determinar o sucesso ou insucesso de um projeto/ uma
carreira.
 2- Identificação do Relatório (capa)
A identificação é indispensável em qualquer trabalho
escrito. Quando um trabalho escrito chega às mãos de
alguém, há necessidade de saber mais alguma coisa do
que o seu conteúdo: quem o escreveu, se o artigo ou
relatório está atualizado, etc.. Num trabalho que não
está identificado, não é possível responder a estas
questões.
 As 4 questões
 Para saber qual a informação necessária para identificar um
trabalho, pode recorrer-se às quatro perguntas básicas do
jornalismo: quem, o quê , quando e onde. Quem identifica o autor,
ou autores, do trabalho. O quê descreve o que foi feito no trabalho:
o título. Quando e onde identificam o local e a data onde o trabalho
foi efetuado.
 Para além das 4 questões básicas, pode haver mais informação
necessária para identificar o trabalho. Geralmente indica-se
também o â mbito em que o trabalho foi efetuado. No caso de um
relatório de um aluno, será a unidade curricular em que o trabalho
foi feito. No caso de um trabalho realizado numa empresa, poderá
ser o projeto a que o trabalho está associado. Outra informação que
pode aparecer como adicional, no caso de um trabalho ou relatório
escolar, será o nome do orientador ou professor (docente).
 3- Estrutura do relatório
 Título - O título deve ser o mais descritivo e objetivo possível (consta na capa).
 Índice - Todos os trabalhos devem ser precedidos dum índice geral de assuntos,
caso haja o recurso a figuras e/ou tabelas, deverá constar Índice de Figuras e/ou
Índice de Tabelas.
 Sumário/Resumo - O sumário deverá conter de forma sucinta, clara e objetiva, as
 questões ou informações mais importantes tratadas no trabalho. Isto é, deverá ser
uma
 5
 síntese dos objetivos a atingir com a (re) criação, dos métodos usados, dos
resultados obtidos e conclusões. O resumo deverá ainda conter entre 3-5 palavras-
chave; uma lista, separada por vírgulas, de palavras, frases, ou acrónimos chave no
â mbito do trabalho descrito neste texto.
 Introdução - A introdução deve ser curta e objetiva e ter por finalidade:
1- enquadrar o trabalho no â mbito da sua realização;
2- dar a conhecer o estado dos conhecimentos sobre o produto desenvolvido;
2- os objetivos/conteúdos claros e específicos do trabalho e, eventualmente, o tipo
 de abordagem que foi selecionada.
 Procedimento - Nesta secção, descreve-se qual a metodologia de trabalho utilizada.
Devem-se descrever sem ambiguidade as ações efetuadas sobre como foi criado ou
recriado o produto.
Contabilidade: a guardar...
 A redaçao do texto deverá ser narrativa/descritiva, podendo recorrer a tabelas e
imagens, desde que sejam devidamente explicadas no texto escrito.
 Discussão dos Resultados - Discutir os resultados principais do trabalho. Explicar os
resultados não esperados e exceções, as expetativas e limitações do projeto. Nesta
secção poderá ainda haver lugar à interpretação e comparação dos resultados com
outros obtidos por profissionais ou outros estudantes.
 Conclusões/Considerações Finais- Embora seja o término do trabalho efetuado, é ao
mesmo tempo o começo de novas dúvidas, indicações e aberturas para
desenvolvimentos futuros. Apresente uma conclusão completa, clara e objetiva.
 Bibliografia - Esta é a última secção de um relatório. As referê ncias são colocadas
por ordem alfabética do autor e numeradas sequencialmente. (seguir norma oficial
da Lusófona, APA)
 Anexos- Conjunto de documentação diversa, utilizada para fundamentar o texto do
relatório. Em geral, os anexos contê m o que é informação complementar ou
demasiado extensa para constar do texto do relatório.
 3- Linguagem
 A forma como o texto é escrito é também importante para a qualidade do
relatório. É falsa a ideia de que, se um trabalho apresenta bons resultados
científicos ou é um trabalho bastante avançado, uma linguagem correta é
desnecessária.
 A linguagem utilizada deve ser precisa e exata. As frases utilizadas devem
ser curtas. Deve-se evitar a utilização da voz passiva, e escrever as frases na
voz ativa.
 4- Algumas normas
 Evitar mencionar problemas de tempo (ou falta dele...), de equipamento ou
outros de natureza idê ntica. Dependendo do “produto” a ser (re) criado,
deverá apresentar documentação científica alusiva ao mesmo.
Sempre que apresenta uma tabela ou figura, a qual não é da sua autoria,
deverá indicar a fonte da mesma.
 O trabalho deverá ter no máximo 10 páginas (a contar com índice e
bibliografia), letra Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5.
Deverão ser respeitadas as normas do Novo Acordo Ortográfico
 Regras para citações e referê ncias Bibliográficas
 ISDOM_ 17_18\APAstyle-table.pdf
 As citações que podem ocorrer ao longo do trabalho
terão que ser devidamente referenciadas, bem como
todas as referê ncias bibliográficas, ou seja, todos os
documentos utilizados para a realização do trabalho
devem constar na listagem das referê ncias
bibliográficas. Seguem as normas da Lusófona, as
quais estão de acordo com a APA.

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