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PRÓXIMOS
ELEMENTOS E EFEITOS LIMITAÇÕES
PASSOS
“Denomina-se compra e venda o contrato bilateral pelo qual uma das partes (vendedor) se obriga a
transferir o domínio de uma coisa a outra pessoa (comprador), mediante remuneração de certo preço
em dinheiro”. (GONÇALVES, 2010, p. 190) – art. 481, CC.
Partes:
Vendedor (alienante): quem aliena o bem;
Comprador (adquirente): quem adquire o bem.
É contrato:
Bilateral;
Oneroso;
Consensual;
Típico;
Nominado.
I. Objeto: bens corpóreos ou incorpóreos (embora para esses o mais correto seja usar o termo
cessão); fungíveis ou infungíveis; consumíveis ou inconsumíveis; móveis ou imóveis:
a) A coisa deve ser existente, individuada ou determinável e disponível;
b) Venda de coisas atuais e futuras: art. 483, CC:
No caso de venda de coisa futura o contrato ficará sem efeito se esta não vier a
existir, salvo em se tratando de contrato aleatório.
c) Venda de coisa alheia ou litigiosa: art. 457, CC – não poderá o comprador reclamar pela
evicção se tinha conhecimento de que a coisa era alheia ou litigiosa.
II. Forma: a forma via de regra é livre, exceto quando a lei exigir forma especial como é o caso da
alienação de bens imóveis com valor superior a trinta vezes o maios salário mínimo vigente no
país (art. 108, CC).
IV. Preço
a) Deve ser determinado ou determinável. A ausência de fixação do preço torna a venda nula.
b) O preço deve ser sério e real.
Regras:
Art. 481, CC: o preço deve ser pago em dinheiro ou redutível a dinheiro;
Art. 482, CC: o preço deve decorrer de acordo entre as partes;
Art. 485, CC: a fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro designado pelos
contratantes e que agirá como mandatário dos contratantes. Se o terceiro não quiser ou não
puder determinar o preço, ficará sem efeito o contrato, salvo se os contratantes concordarem em
designar outra pessoa;
Art. 486, CC: segundo acordo entre as partes o preço poderá ser fixado pela taxa de mercado ou
de bolsa, em certo e determinado dia e lugar;
Art. 487, CC: os contratantes podem fixar o preço em função de índices e de parâmetros
suscetíveis de determinação objetiva.
IV. Repartição de despesas: art. 490, CC, salvo estipulação expressa em contrário:
As despesas de escritura e registro ficam a cargo do comprador;
As despesas de tradição ficam a cardo do vendedor.
V. Direito de retenção da coisa ou do preço: art. 491, CC – na compra e venda a vista o vendedor
não é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço.
Art. 492, CC: até a tradição os riscos sobre a coisa são do vendedor e os riscos sobre o
preço são do comprador:
a) O comprador responde pelos riscos da coisa se estiver em mora de as receber.
Art. 493, CC: a tradição da coisa deve ocorrer no lugar onde ela se encontra ao tempo da
venda, salvo estipulação expressa em contrário.
Obrigações do vendedor
Obrigações do comprador
Enunciado 545, VI Jornada de Direito Civil: O prazo para pleitear a anulação de venda de
ascendente a descendente sem anuência dos demais descendentes e/ou cônjuge do
alienante é de 2 (dois) anos, contados da ciência do ato, que se presume absolutamente,
em se tratando de transferência imobiliária, a partir da data do registro de imóveis.
I. III. Venda entre cônjuges – é lícita a compra e venda entre os cônjuges de bens excluídos da
comunhão (art. 499, CC):
No regime de comunhão universal, no entanto, esse tipo de compra e venda seria fictícia,
exceto se versar sobre bens que sejam excluídos da comunhão;
É proibida no regime de separação obrigatória de bens (art. 1641, CC).
II. IV. Aquisição de bens por pessoa encarregada de zelar pelos interesses do vendedor,
art. 497, CC:
Fundamento: manter a isenção de pessoas que têm por dever ou profissão zelar por
interesses alheios;
São hipóteses de nulidade absoluta;
A proibição é absoluta, ou seja, não podem adquirir ainda que estejam pagando o justo
preço ou valor maior.
Vendas especiais
Vendas especiais
Vendas especiais
Contrato estimatório.