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Autoeficácia

ANA MARLISE SCHEFFER DE SOUZA


MANUÉLA FELISBINO COSTA
MORGANA VELHO SARTOR
Introdução
 O presente trabalho consiste em uma pesquisa sobre a autoeficácia
que é um conceito da Teoria Social Cognitiva. Esta teoria foi
desenvolvida por Albert Bandura.
.

 Com a finalidade de compreender com


maior profundidade o tema acima
especificado, o trabalho foi de pesquisa
bibliográfica, baseada em artigos e
referências dos portais de periódicos.
TEORIA SOCIAL COGNITIVA
 No início da segunda metade do século XX, predominava na
Psicologia as teorias comportamentais, as quais afirmam que o
comportamento humano é moldado pelo meio ambiente ( FERREIRA,
2008, p. 19)
 Destaca a idéia de que boa parte da aprendizagem humana se dá
na interação com o meio social
 Ao observar os outros, adquirimos conhecimentos, regras, habilidades,
estratégias, crenças e atitudes.
 Para Bandura um comportamento não precisa ser diretamente
reforçado para ser adquirido, o homem passa a adquirir
conhecimentos e a possuir experiências observando as consequências
e efeitos dentro do seu ambiente, assim como analisando os
comportamentos de outros a sua volta, os pensamentos, conivências,
crenças, expectativas servem de reforço (FERREIRA, 2008).
 Temos a capacidade de aprender observando um modelo,
recebendo instruções sem a experiência direta do sujeito.
 Estabelece a TSC com base em dois supostos:
 1- a conduta humana em sua maioria é aprendida, não inata.
 2- grande parte da aprendizagem está associada ao simbólico.
 Estabelece que a aprendizagem se produz por determinantes
recíprocos de 3 elementos:
 1- Fatores Pessoais ( cognição, emocionais)
 2 Ambiente
 3- Conduta
 O comportamento não é controlado de forma automática por
estímulos do ambiente.
 Para Bandura o homem não emite reações como uma máquina às
influências do ambiente, porque suas respostas aos estímulos são auto
ativadas, vê que o indivíduo não age passivamente, completamente
submetido, determinado ou dominado por ações ambientais, ou regras
sociais, mas sim que os sujeitos também têm o poder de influência
sobre o meio.

 Os acontecimentos ambientais e a história pessoal são importantes,


mas o sujeito não é um respondente mecanizado face a essas forças.
 A interação imediata da teoria social cognitiva é:

 1- Atenção: aprendemos observando, que acontece com outras


pessoas

 2- Retenção: Codifica a informação, guarda o modelo, repeti-lo,


imagens.

 3- Reprodução Motora: Produz respostas.

 4-Motivação: Esperar que o comportamento do modelo seja bem


sucedido, assim esperar que o nosso desempenho, após a observação
deste mesmo comportamento leve a consequências semelhantes.
 Fatores que influenciam a teoria:
 1- Estado de desenvolvimento
 2- Prestigio
 3- Competência
 4 Expectativas
 5 Auto eficiência
 Os resultados finais da aplicação dessa teoria são: as expectativas
por resultados e experiências.
Auto Eficácia

 Para Bandura (1986, apud PESCA; CRUZ; FILHO, 2010) a autoeficácia é


o “julgamento das próprias capacidades de executar cursos de ação
exigidos para se atingir certo grau de performance”.

 Integrou na construção de autoeficácia, as percepções, as crenças ou


expectativas que as pessoas atribuem a si em algumas situações,
portanto, a crença na capacidade de organizar e executar ações
que produzem realizações (BANDURA, 1997, apud PESCA; CRUZ; FILHO,
2010).
COM BAIXA AUTOEFICÁCIA COM ALTA AUTOEFICÁCIA

Sentem-se incapazes de lidar Sentem que podem lidar com as


com problemas da vida; situações satisfatoriamente;

Não confiam em sua capacidade; Confiam em sua capacidade;

Desistem rapidamente; Perseveram em suas tarefas;

Veem dificuldades como Veem dificuldades como desafios;


ameaças;
 A autoeficácia é definida também como uma construção que
define uma habilidade individual adaptativa de procura e alcance
de um objetivo específico, situando-se na base de uma agência
humana, pois possui um papel central na autorregulação da
motivação por metas desafiadoras e expectativas de resultados
(CHIA-HUEI WU, 2009, apud PESCA; CRUZ; FILHO, 2010).
 A auto eficácia depende de duas expectativas fundamentais:

a) a expectativa de eficácia pessoal, o grau de certeza e convicção


pessoal que alguém é capaz de realizar com sucesso
determinada atividade e, assim, alcançar o resultado desejado;

b) a expectativa de resultado, definida como a crença pessoal de


que a realização de determinada atividade levará a um
determinado resultado. Essas expectativas de desempenho se
relacionam com a autoconfiança, a motivação e o autoconceito
(BANDURA, 1993).
 Segundo Bandura (1977 apud Ferreira, 2008), a teoria da autoeficácia
é empregada na investigação de assuntos que se referem à
motivação no esporte e exercício.

 O autor usou o termo que está relacionado a confiança que um


indivíduo deve ter para colocar em prática e realizar com êxito suas
ações para obter os resultados que que quer alcançar.

 Portanto, autoeficácia não se refere as aptidões características que


cada um tem em si mesmo, mas ao que este sujeito pensa e crê sobre
o que é capaz de efetuar mediante as habilidades que possui.
(GEORGE; FELTZ, 1995 apud GOUVÊA, 2003).
Autoeficácia e Psicologia do
Esporte

 A autoeficácia aplicada ao esporte utiliza várias técnicas e estratégias

 Podem ser usadas por técnicos, instrutores e professores, sendo que afetam o
desempenho e o comportamento ao influenciar diretamente a autoeficácia
do sujeito.

BANDURA 1986, apud FERREIRA, 2008


 A autoeficácia é considerada um ponto central nas pesquisas em
psicologia do esporte e tem sido citada como um dos fatores
psicológicos que mais podem influenciar na execução esportiva, e é
considerada um foco inicial na investigação de diversos psicólogos
do esporte.

 Esta teoria tem sido utilizada para investigar a autoconfiança no


esporte e a execução motora e traça uma relação entre
autoeficácia, motivação e execução.

BANDURA, 1977b; 1986 apud GOUVÊA, 2003


 Através de várias formas e modos, as compreensões de autoeficácia
contribuem para a motivação no esporte.

 Baseado em suas crenças de eficácia individual é que as pessoas


adotam os desafios que vão tentar desenvolver, resolvem a
quantidade de esforço que vão consumir e a duração do tempo em
que se manterão e serão persistentes em relação aos obstáculos e
dificuldades.

CRUZ; VIANA, 1996, apud FERREIRA, 2008.


 Se um atleta possuir pouca percepção de autoeficácia, duvidando
de suas capacidades pessoais e entender que nem seu empenho
nem o dos outros que estão a sua volta possui efeito sobre os
resultados que obtém então se torna indiferente e cada vez está mais
conformado com as circunstâncias.

BALAGUER ,1994, apud GOUVÊA, 2003


Exemplo:

 um atleta com expectativas altas de autoeficácia, no qual se supõe


que consumirá mais energia e apresentará maior persistência em face
de uma situação de desvantagem ou de um obstáculo imprevisto se
relacionado a um atleta com autoeficácia baixa. A questão de
acreditar nas capacidades e competências próprias pode influenciar
no rendimento.
 Para os atletas o rendimento esportivo é uma preocupação constante, assim
como a queda de produção.

 Precisa encarar da melhor maneira possível as expectativas:

 do treinador

 dos companheiros de equipe

 Dos familiares e amigos,

 assim como dos meios de comunicação, para poder render mais e melhor.

APITZSCH, 1994, apud PESCA; CRUZ; FILHO, 2010


 A partir disso, é importante a avaliação das próprias capacidades,
principalmente na medida em que as expectativas da eficácia influenciam não
só na quantidade de esforço a ser empregado, mas também no grau de
persistência frente aos obstáculos ou experiências desagradáveis e na realização
de tarefas confrontadas pelos atletas.

BANDURA, 1995, apud GOUVÊA, 2003


Referências
 BARROS, M. Santos. C.B. Por dentro da auto eficácia: um estudo sobre seus fundamentos
teóricos, suas fontes e conceitos correlatos. Revista Espaço Acadêmico. n. 112. 2010.

 FERREIRA, Marco Antonio Cabral. A influência da auto-eficácia e da ansiedade em


jogadores de futebol. Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas.
Programa de Pós-Graduaçăo em Educaçăo Física. 2008. Disponível em:
http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFPR_0ea0a48480e9b98bf3e6ffd012763e5f/Details
Acesso em: 16 jun. 2017.

 GOUVÊA, F.C. Análise da auto-eficácia em atletas de modalidades individuais e coletivas.


Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. 2003, 2(2):45-60. Disponível em:
http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Graduacao/CCBS/Cursos/Educacao_Fisica/REM
EFE-2-2-2003/art4_edfis2n2.pdf Acesso em: 16 jun. 2017.

 PESCA, A.D. CRUZ, R.M. FILHO, M.A.P.A. Estudos de autoeficácia em Psicologia do Esporte.
Revista de Psicologia, n. 1. 2010.

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