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1-85

 Capacitar de forma clara todos aqueles que


necessitam operar uma ponte rolante;

 Sensibilizar os operadores de Ponte Rolante quanto a


necessidade de neutralizar ao máximo a possibilidade
de provocar acidentes;

 Adoção de Procedimentos de rotina pautadas pelas


normas de segurança

 Cumprimento ao disposto na NR-11 da Portaria


3214/78 MTb.
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas transportadoras.
11.1.1. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como
ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes,
talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam
as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em
perfeitas condições de trabalho.
11.1.2. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,
substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga
máxima de trabalho permitida.
De acordo com a NR 11, que trata de Transporte,
Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

Toda ponte rolante/talha elétrica terá que ser inspecionada


periodicamente, em intervalos de tempo de acordo com a
freqüência de uso e importância ao processo. Estas inspeções
serão feitas seguindo um Check List padrão (definido por uma
equipe especializada), e após realizada a inspeção a equipe de
manutenção deverá enviar um relatório aos responsáveis pelo
equipamento.
11.1.4. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o

operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o

habilitará nessa função.

11.1.5. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão

ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho

portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar

visível.

11.1.5.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a

revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo,

por conta do empregador.

11.1.6. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal

de advertência sonora (buzina).


6-96
7-96
Viga - Realiza o
movimento na
Guincho ou mecanismo de elevação longitudinal, “para
frente e para trás”
Movimento do carro Caixa redutora

Movimento do gancho

Mancais

Carro
ou Trole Caixa do Gancho

Eixo tracionário

Truque
Caminho de rolamento
Ponte Rolante é um equipamento de elevação e transporte
de cargas que se movimenta assentado sobre trilhos
normalmente fixados nas vigas laterais do edifício.

Os trilhos são fixados nas suas extremidades sobre vigas.


A ponte é composta de traves trilhos vigas, truques,
passadiços, pára-choques e mecanismos de acionamento.

Basicamente uma Ponte rolante é composta de viga


(ponte), carro(trole) e talha (guincho).
“O carro ou Trole, realiza o movimento na Transversal para a
esquerda e para a direita”

11-96
Talha - realiza o movimento na vertical, para cima e para baixo”
13-96
PONTE ROLANTE – é um equipamento que tem sua parte rodante diretamente
conectada a(s) vigas principais. Na linguagem popular, não tem “pernas.
É um equipamento que tem sua parte rodante conectada a elementos de
conexão com as vigas principais, ou seja, tem “pernas.
É um equipamento misto entre os dois modelos anteriores, ou seja, tem uma “perna” só.
Roda uma parte no piso e a outra, elevada nas vigas da construção.
Sistema de transporte de cargas através de trilhos suspensos,
normalmente dotadas de talhas.

Monovia Retilínea Monovia Curvilínea


As pontes rolantes possuem componentes e
acessórios cuja finalidade é garantir o perfeito
funcionamento da máquina e a máxima
segurança na operação
Dromo ou Carretel
• O dromo é o elemento do sistema de elevação que tem a função de
acomodar o cabo de aço entre os cursos mínimo e máximo.Esta
condição, juntamente com o diâmetro especificado para o cabo
determina as características dimensionais para o tambor.

24-96
Cabo de aço de elevação
Cabo inteiriço é responsável pela
sustentação da carga durante o
içamento. Como os cabos de aço
estão sob constante processo de
deterioração, o operador deve
observar se não possuem
rompimentos de fios, redução de
diâmetro, oxidação, desgaste,
corrosão, fadiga, dobras ou nós,
ferrugem, ou quaisquer
anormalidades que comprometam a
resistência do cabo durante a
operação.

25-96
Sua finalidade é garantir a parada do equipamento após cessado o
comando na botoeira. A máquina tende a continuar em movimento
devido a inércia adquirida por sua massa durante a movimentação.
Os freios são utilizados para eliminar esta inércia adquirida pela
máquina durante a sua movimentação. Em pontes de cabines os
freios agem diretamente sobre as rodas dos truques.

Freio a disco
eletromagnético
Freio a Disco
Freio Hidráulico

26-101
São instalados no final do percurso das vigas de sustentação da máquina,
para que não hajam colisões/queda da máquina.
O gancho é uma peça forjada em aço, que tem o formato de
anzol, cuja finalidade é garantir a máxima conexão com a carga.

Moitão ou Tornel

Antes de realizar a amarração da


carga, o operador deverá observar
se o gancho gira em torno do
Moitão (tornel/distorcedor).
Caso o gancho esteja travado, a
carga ao ser içada, poderá girar e
imprimir pressão ao
tornel/distorcedor e torcer os
cabos de aço da talha. Trava de
Segurança
Redutores Ponte Rolante Disco de Freio Novo Eixo de Ponte Rolante

Roda de Ponte Rolante


Roda de Ponte Rolante
Os sistemas de controles remotos
são recursos modernos que são
aplicados aos sistemas de
movimentação de cargas em
equipamentos tais como Pontes
Rolantes, Pórticos, que permite
um grande número vantagens
operacionais e de segurança!!!!!
Botoeira Pendente Joy stick
Joy stick Joy stick

Rádio controle Rádio controle Rádio controle


Rádio controle Rádio controle
Qual o alcance de transmissão ?

O sistema funciona por ondas de rádio na faixa dos 900 MHz e o alcance pode
chegar a 100 metros desde que não haja obstáculos entre o transmissor e o
receptor. Este alcance não deve ser maior por medida de segurança.

Qual o nível de segurança do sistema ?

O circuito foi projetado para acionar somente quando 3 condições internas de


segurança forem atendidas, além de utilizar um protocolo digital codificado
com alto fator de segurança.
A qualquer momento se o botão de emergência for acionado é transmitida uma
seqüencia de comandos que desligarão o contator geral do equipamento,
cortando a energia.

É possível um equipamento acionar indevidamente um outro ?

Cada receptor possui um único e exclusivo número de série, somente o


transmissor que tiver programado com este número é que poderá acionar o
equipamento.
Sobe o gancho

Desce o gancho

Carro p/direita
Carro p/ esquerda

Ponte p/ frente

Ponte p/trás
Chave geral e Sirene

Botão Emergência

Emergência: Libera os comandos da botoeira somente se estiver destravada.


No momento que o botão de emergência for travado o circuito é interrompido.
São pequenas chaves que ao serem acionadas abrem o circuito, finalizando a operação.
Este componente impede a colisão acidental da máquina com a carga ou da máquina com
a estrutura da usina. (evita que o gancho ultrapasse o curso normal ao subir).

Limitador de fim de curso

Circuito Circuito
Fechado Aberto
evita que o gancho ultrapasse o curso normal ao subir

Dromo ou carretel

Circuito
Circuito
Fechado
Aberto
Chave Geral
São chaves instaladas próximo a máquina para que possibilite rapidamente
o desligamento do circuito elétrico (barramento) em casos de emergência.

Barramento
Exposto

ATENÇÃO

ATENÇÃO

Barramento
NÃO LIGUE
Blindado
EQUIPAMENTO
EM
MANUTENÇÃO
De acordo com a exigência da NR - 11 , toda máquina
transportadora deverá possuir sinalização de advertência
durante a sua movimentação. Esta sinalização pode ser áudio
(sirenes/alarmes) e/ou visual (lâmpadas com acionamento
alternado). O ideal é que seja usado os dois tipos de
sinalização em conjunto: Sirene Audiovisual, para maior
segurança do operador e das pessoas que possam estar
próximas ao equipamento durante a sua movimentação.

Sirene Audiovisual: É acionada assim


que o botão de emergência é
destravado. Enquanto a máquina estiver
em operação a sirene estará ligada.
É o evento não planejado e não desejado
em que não há perda de qualquer natureza.

É o evento não planejado e não desejado


em que há perda de qualquer natureza.

Qualquer tipo de dano às pessoas, ao meio ambiente, às


instalações ou ao processo de produção.
Transmissão Transmissão MÚSCULOS
CÉREBRO
da informação da decisão

NÃO
Triagem CONSEGUI...
NÃO PERCEBI...

Hipóteses
Julgamento
e Decisão

NÃO SEI / ERREI!


TEMPO DE REAÇÃO
0,5 – 1,0 segundo

INEXPERIÊNCIA e TOLERÂNCIA AO RISCO


Pressa
Esquecendo passos do procedimento correto
Pulando passos do procedimento correto
Improvisação
Usando dispositivos e ferramentas inadequadas
Exceções
Pulando procedimentos “só desta vez”
“neste caso podemos deixar de lado”.
Presumir (proteção, conhecimentos)
“Ele já deve ter desligado a máquina”
“Isso aqui eu também sei fazer (é fácil)”
“Isso já deve estar previsto...”
Princípio da Auto-Exclusão
“As coisas só acontecem com os outros”
“Os outros podem errar, eu não”.
Imprudência
É praticar uma ação sem as devidas precauções.
(Ato inseguro consciente)

Imperícia
É praticar uma ação sem aptidão especial, habilidade,
conhecimento ou experiência necessária.
(Ato inseguro inconsciente)

Negligência
É a omissão voluntária de cuidados necessários ou a falta ou
demora em prevenir algum acidente.
(Omissão)
LESÃO GRAVE
1

LESÕES MENORES

DANOS A PROPRIEDADE

INCIDENTES

Onde devemos focar com a prevenção?


Dromo danificado
46-96
É fundamental para o operador, antes de qualquer coisa, ter
conhecimento da capacidade máxima do equipamento;
Fazer o check-list da Ponte Rolante/Talha;
Utilizar um equipamento com capacidade inferior a carga a
ser suspensa é cometer um ato inseguro que provocará sérios
danos ao equipamento e o mais grave;

O ACIDENTE
bitola x bitola x 0,00617 = Peso por metro

lado x lado x 0,00785 = Peso por metro

Peso por metro x comprimento da barra = Peso teórico


INSPEÇÕES EM PONTES ROLANTES/TALHAS E PÓRTICOS
NOME:______________________________________________ REGISTRO: _______________ MÊS: ___________________________

SETOR: _____________________________________________ PONTE Nº ____________ TURNO: 1º [ ] 2º [ ] 3º [ ]

ITENS A VERIFICAR 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
1. A identificação de capacidade da ponte está visível?
2. Verificar se a sirene de advertência está funcionando
3. O botão de emergência está funcionando?
4. Os limites de fim de curso estão funcionando?
5. Painel de comando botoeira/controle remoto está
em ordem verificar se há botões danificados
6.Verificar os cabos de aço em relação ao canal do moitão,
verificar se não há desfiamento, dobras ou amassamentos
7. O sistema de freio da ponte está funcionando?
8. O sistema de freio do carro esta funcionando?
9. O sistema de freio do gancho está funcionando?
10. O barramento e batente estão em ordem?
11. A identificação de capacidade dos acessórios está
visível?
12. Os acessórios em geral, cabos de aços, correntes,
cintas, estão em boas condições de uso?
13. Há alguma anomalia no gancho pincipal (trincas,
empenos, desgastes) ou abertura acima de 15%?

OBS: Se encontrado irregularidade, mencionar motivos no verso desta folha: 1 = Não se aplica 2 = Bom 3 = Regular 4 = Ruim 5 = Interditar

Operador Supervisor Supervisor Técnico Técnico de Manutenção


Visuais:
Realizadas antes de ligar o equipamento
(cabos, ganchos, cabos auxiliares, fiação, estado da botoeiras,
travas, vazamentos, etc.)

Funcionais
Realizadas durante o funcionamento
do equipamento (comandos, freios, trepidações, sirenes, etc.)
1 - Na indústria em geral observa-se uma grande diversidade de recursos oferecidos pelos
modernos equipamentos de elevação (guinchos, guindastes, pontes rolantes etc).
Apesar disso ainda se observa muitos acidentes causados pela falha ou incorreto
uso desses acessórios de içamento.
2 - Içamento é o nome dado a ação de erguer - levantar.

3 - No meio industrial os acessórios de içamento são tecnicamente chamados de linga.

4 - Linga portanto é o acessório que faz o acoplamento da carga até o gancho de elevação
do equipamento (guincho, ponte rolante, guindaste).

5 - Existem 4 tipos de linga mais conhecidos: cabos de aço, cordas, cintas de nylon, e
correntes.

A escolha da linga adequada é feita considerando-se as características da carga.


O dispositivo deve ser específico para içamento e fabricado conforme Norma.
São dispositivos utilizados para a melhor
conexão (engate) do gancho e carga.
Nicoples Manilha reta
Dentre os diversos tipos de acessórios Manilha ferradura
usados, destacamos os seguintes:
Estropos, cintas, sapatilhas, cabos de aço,
estribos, anéis, anelões, manilhas,
grampos, soquetes, esticadores etc.
Sapatilha sólida
Sapatilha
O Operador deverá ter conhecimento do
acessório adequado para o tipo de carga a
ser içada.
É importante ressaltar que a primeira
providência para escolher adequadamente Esticador
Clips ou grampos
um acessório de amarração é verificar se
Cabo aço
ele é compatível com o peso da carga a Correntes

ser içada.

Destorcedor
Gancho
Cintas Cintas com gancho
55-96
A tabela abaixo está conforme a norma EN 1492(1 e 2). Observe que as normas técnicas sempre definem a capacidade
nominal de carga na posição VERTICAL, e nunca na forma BASKET ou CHOKER. Portanto, quando fala-se de
capacidade de carga de uma cinta ou de um laço, considere sempre a capacidade na posição vertical.
Outra informação importante é o fator de segurança, ou seja, a relação entre carga de trabalho (nominal) e carga mínima
de ruptura. No caso da norma EN 1492, o fator de segurança é de 7:1, ou seja, a carga mínima de ruptura na posição
vertical é 7 vezes maior que a carga de trabalho, oferecendo assim maior segurança.

2 pernas 3 e 4 pernas
Capacidade Cor
Vertical Choker Basket 90° 46 - 46 -
Toneladas padrão 0- 45° 0- 45°
60° 60°
1 Violeta 1,0 0,8 2.0 1,4 1,4 1,0 2,1 1,5
2 Verde 2,0 1,6 4,0 2,8 2,8 2,0 4,2 3,0
3 Amarelo 3,0 2,4 6,0 4,2 4,2 3,0 6,3 4,5
4 Cinza 4,0 3,2 8,0 5,6 5,6 4,0 8,4 6,0
5 Vermelho 5,0 4,0 10,0 7,0 7,0 5,0 10,5 7,5
6 Marrom 6,0 4,8 12,0 8,4 8,4 6,0 12,6 9,0
8 Azul 8,0 6 ,4 16,0 11,2 11,2 8,0 16,8 12,0
10 Laranja 10,0 8,0 20,0 14,0 14,0 10,0 21,0 15,0
15 Laranja 15,0 12,0 30,0 21,0 21,0 15,0 31,5 22,5
20 Laranja 20,0 16,0 40,0 28,0 28,0 20,0 42,0 30,0
25 Laranja 25,0 20,0 50,0 35,0 35,0 25,0 52,5 37,5
30 Laranja 30,0 24,0 60,0 42,0 42,0 30,0 63,0 45,0
Fator de trabalho conforme amarração

VERTICAL CHOKER BASKET 45º

1,0 0,8 2,0 1,4


Cinta com protetor
Deve ser realizada para reconhecer a hora da troca e evitar acidentes.
Inspeção
Inspecionar as cintas antes de cada uso (observando se há danos) e assegurar que a identificação e especificação
estão corretas (etiqueta do produto).
Caso haja dúvida quanto a adequação para o uso, ou se quaisquer marcações forem perdidas ou se tornarem
ilegíveis, deve-se retirar a cinta de serviço e enviá-la à uma pessoa treinada para análise.
Proteger as cintas de bordas cortantes, fricção e abrasão, utilizando-se reforços e proteções complementares, de
modo a garantir a segurança e vida útil da cinta.
Nunca utilizar cintas danificadas (gastas por abrasão, cortes no sentido transversal ou longitudinal, rachaduras
na superfície, ataque químico ou danos por aquecimento ou fricção).

Fita de Inspeção
Alguns fabricantes instalam uma fita extra no corpo da cinta,
o que garante a correta inspeção de cortes laterais. O aparecimento
da fita de inspeção indica que o corte lateral foi superior ao permitido
por norma e a cinta deve ser retirada de uso.
Não dobrar ou enrolar a cinta

65-96
Nunca exceda os limites de peso para não sobrecarregar o sistema.

A etiqueta obrigatória da cinta contém a carga máxima de trabalho nas diferentes

posições;

Observe na etiqueta o Fator de Segurança (por exemplo, 7:1, significa que a cinta suporta até sete vezes
o peso para o qual foi projetada antes de se romper, porém, carga extra não pode ser usada para
movimentações;

Descarte imediatamente a cinta com cortes longitudinais ou transversais que ultrapassem 10% da largura;

Para evitar cortes, utilize proteções em cantos vivos ou ásperos dos materiais transportados;

Jamais faça nós na cinta ou coloque mais de um par no mesmo gancho;

Nunca emende cintas diretamente, utilize manilhas ou conectores;

Conheça o peso e o centro de gravidade da carga para o transporte suave sem movimentos bruscos;
67-101
O que é um cabo de aço?

É um conjunto de
arames torcidos e
estirados.
Para que serve?

Içar
Sustentar
Fixar
Tracionar
Os cabos de aço devem ser projetados, especificados, instalados e
mantidos em poços e planos inclinados, conforme as instruções dos
fabricantes e o estabelecido nas normas da ABNT, em especial:
 NBR 6327 - Cabo de aço para uso geral: requisitos mínimos;
 NBR 11900 - Extremidades de laços de cabos de aço;
 NBR 13541 - Movimentação de carga: laço de cabo de aço:
especificação;
 NBR 13542 - Movimentação de carga: anel de carga;
 NBR 13543 - Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização
e inspeção;
 NBR 13544 - Movimentação de carga: sapatilha para cabo de aço;
 NBR 13545 - Movimentação de carga: manilhas.
70-96
Um cabo de aço é constituído de três partes distintas:

Perna

Arame

Cabo

Alma
O que devemos conhecer:

Capacidade - todo cabo de aço deve ter


sinalizado a sua capacidade máxima de
içamento. Ex: 12 t
Qual é a hora de substituição do cabo?
O que inspecionar num cabo?
Tipos
WARRINGTON Interpretação da Especificação
- Pernas do cabo construídas de um Cabo
com duas bitolas de arames; bastante flexível
e menos resistente ao desgaste, pois os arames
mais finos encontram-se na periferia.

SEALE - Pernas do cabo construídas com 6x19 + AF 6x19 + AF


três bitolas de arame, sendo o cabo menos Warrington Seale
flexível da série, porém mais resistente ao 1+6+(6+6) 1+9+9
desgaste à abrasão.

FILLER - Pernas do cabo construídas com


vinte e cinco arames (seis de enchimento)
apresentando boa flexibilidade.

COMUM - As pernas do cabo são construídas


por um só tipo de arame.
É um termo intermediário entre a flexibilidade e 6x25 + AACI 6x19 + AF
resistência ao desgaste, dos outros tipos acima. Filler Comum
1+6+12 1+6/12
Torção Regular

Torção Reversa
Não Rotativo
Pelo quadro a cima, o cabo 6 x 41 é o mais flexível, graças ao menor
diâmetro dos seus arames externos, porém é o menos resistente à abrasão,
enquanto que o contrário ocorre com o cabo 6 x 7.
Se os arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou
3 fios em uma perna;

A quantidade de arames rompidos deve ser verificada no comprimento de um passo


 O passo do cabo de aço é definido como a distância na qual uma perna dá uma volta completa
em torno da alma do cabo.

Se aparecer corrosão acentuada no cabo;

Se os arames externos se desgastarem mais do que 1/3 de seu diâmetro original;

Se o diâmetro do cabo diminuir mais do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal;

Se houver danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como dobra,
amassamento ou "gaiola de passarinho") não hesite em substituí-lo por um novo.
Como medir corretamente o diâmetro do cabo de aço
Inspeção no cabo de aço

Gaiola de passarinho
Quando o cabo é submetido a
alívio de tensões repentinamente.

OBS: esta deformidade é crítica impedindo desta


forma a continuidade do uso do cabo de aço.
Inspeção no cabo de aço

alma saltada

Também causada pelo alívio


repentino de tensão no cabo
provocando um desequilíbrio de
tensão entre as pernas do cabo.

OBS: esta deformidade é crítica impedindo desta


forma a continuidade do uso do cabo de aço.
Dobra ou nó
É caracterizada por uma descontinuidade no sentido
longitudinal do cabo que em casos extremos diminui
a resistência à tração do cabo.

DOBRA
DOBRA

Formação de nós

80-101
Escolha o cabo de aço ideal para seu trabalho
Aplicação Cabo ideal
6 x 41 Warrington Seale + AF (cargas frias) ou AACI (cargas quentes), torção
Pontes rolantes
regular, performado, IPS, polido

Monta carga (guincho de obra) 6 x 25 Filler + AACI, torção regular, EIPS, polido

Perfuração por percussão 6 x 19 Seale + AFA (alma de fibra artificial), torção regular à esquerda, IPS, polido

Cabo trator teleférico 6 x 19 Seale + AF, torção lang, IPS, polido

Elevadores de passageiros 8 x 19 Seale + AF, torção regular, traction steel, polido

Pesca 6 x 19 Seale + AFA e 6 x 7 + AFA, torção regular, galvanizado, IPS

Guindastes e gruas 6 x 25 Filler + AACI ou 19 x 7, torção regular, EIPS, polido

Laços para uso geral 6 x 25 Filler + AF ou AACI, ou 6 x 41 Warrington Seale + AF ou AACI, polido

Bate-estacas 6 x 25 Filler + AACI, torção regular, EIPS, polido


Correta colocação dos clips

Outro aspecto importante para a conservação e para um bom


rendimento dos cabos de aço, é a correta colocação dos grampos
(também chamados de clips) em suas extremidades.
Para cabos de diâmetro até 5/8” (16 mm) use, no mínimo, três
grampos. Este número deve ser aumentado quando se lida com
cabos de diâmetros superiores.
Correta colocação dos clips

2º passo 1º passo

PONTA TRAÇÃO

3ª passo
IMPROVISAÇÃO PARA SEGURAR
Nó no cabo. Jamais faça isto! FIOS PARTIDOS JAMAIS FAÇA!!!
Polia com desgaste do canal e proteção
1. Manter-se em distância segura da carga

2. Não colocar-se entre peças ou obstáculos

3. Fazer a inspeção visual na linga antes do trabalho

4. Utilizar de acordo com a capacidade

5. Distribuir as pernas da linga uniformemente

6. Não torcer as pernas da linga

7. Não cruzar as pernas da linga

8. Não dar trancos na linga ao içar ou baixar cargas

9. Não dar nós na linga

10. Guardar os acessórios em local apropriado


1.1.4. Inspeção Elo por Elo.

a) Nessa inspeção cada elo deverá ser observado individualmente no sentido de detectar os seguintes
defeitos: Cortes ou fendas, Corrosão, Elos alongados, Elos amassados, Elos torcidos.

b) Os mesmos cuidados deverão ser observados na inspeção dos acessórios (Elo principal, Elo secundário,
Gancho etc.)

1) Dobramento; 2) Esmagamento; 3) Alargamento; 4) Rompimento.


Amarração em forca
Não improvisar, parafusos,
ou qualquer outro dispositivo
Amarração em forca
Amarração em cesto

Exemplos de amarração em cesta


Ponto de sustentação da
carga sobre a sela do gancho

Provoca a abertura do gancho

96-96
Nunca faça o içamento de uma carga se o gancho não estiver posicionado
na vertical em relação a carga, ou então o ponto de sustentação da carga
estiver fora da sela do gancho. O operador ao usar o acessório de içamento,
deverá deixá-los com folga para o engate correto do gancho.

CERTO
ERRADO

97-96
Inspeção do Gancho
O Operador deve realizar a amarração da carga, procurando distribuir os

CENTRO DE GRAVIDADE
acessórios de amarração de maneira tal, que a força resultante passe pelo
centro de gravidade da carga, proporcionando assim uma maior distribuição do
peso, evitando sobrecarga no acessório e o giro da carga durante o içamento.

EXEMPLOS E VALORES
Cesto Duplo
Cesto Simples Vertical Simples

Em ângulo

Em Ângulo Forca Dupla Forca Simples


Picoteios no comando

São impulsos (toques) rápidos e


sucessivos dados na botoeira. Este
tipo de ação provoca danos aos
componentes elétricos do painel
(queima e desarme), além de fazer
que a carga ganhe movimento
pendular (balanço). Para evitar este
erro, calcule a posição da parada da
carga e acione de maneira contínua
os comandos da botoeira.

103-101
Movimento Pendular da carga
Caso a carga comece a balançar espere a carga ficar em prumo com a máquina e avance
com a máquina no sentido do movimento do pêndulo da carga.

Movimento Pendular
Movimento Pendular da carga

Errado Certo

105-96
Como retirar o balanço da carga

Desacelerar a ponte aqui

Ponto de descarga

Movimente a ponte
rapidamente
Arrastamento de carga em solo
Erro muito comum entre os operadores iniciantes. O operador não ergue a carga por completo e
inicia a movimentação da máquina transportadora com a carga ainda em solo, promovendo tensão
nos cabos e na talha elétrica podendo provocar sérios danos ao equipamento (queima de motores e
rompimento dos cabos de elevação) e o mais grave: a queda do carro ou da talha sobre o operador
Acidente com enorme potencial de MORTE.
Passar com carga sobre as pessoas

108-96
Arrastar os acessórios pelo piso

109-96
Balançar a carga para alcançar lugares
onde o gancho não alcança

110-96
Posicionamento da Ponte/Talha fora de prumo com a carga

Este erro acontece quando o operador realiza a


amarração da carga, estando a máquina
transportadora fora do prumo da carga. Ao dar início a
operação, a ponte/talha irá sofrer uma série de tensões
para as quais não foi dimensionada. A ponte/talha é
dimensionada para suportar esforços na vertical.
Veja o esquema a seguir:
Para evitar este erro siga os seguintes passos:

1º 3º

Errado Certo

1º - Posicione a ponte/talha em prumo com a carga;


2º - Eleve a carga totalmente do solo;
3º - Realize a movimentação da carga.
113-96
Abaixar cargas sobre os acessórios

114-96
O operador deve acompanhar a carga, evitando
que outras pessoas cruzem na frente ao
movimentar qualquer coisa

115-96
Trafegar com cargas em alturas excessivas
Transportar a carga em altura incompatível quando o correto é aproximadamente 40cm do chão
Colocar as mãos ou os pés entre peças soltas
Ficar entre uma peça e um objeto fixo ou uma parede 119-101
Abaixar uma peça sem colocar calços entre uma peça e outra
Deixar cargas suspensas ou atreladas sem necessidade
121-96
Uso de 1 gancho:
O 2º deve estar
completamente elevado
e sem acessórios
acoplados.

Gancho Principal O 2º nunca deve ficar


Gancho Auxiliar abaixado durante a
movimentação se não
estiver em uso, pois
provoca danos no
equipamento e pode
provocar graves
acidentes.
Deixar o gancho auxiliar elevado completamente e sem acessórios acoplados,
quando se está utilizando o gancho principal
Uso de Balancim
Uso de Balancim

124-96
Não cruzar os cabos

NÃO

SIM

125-96
“Se algum procedimento
errado
... E será da ou
pior maneira, no

momento menos
ocorrência oportuno
negativa tiver
que acontecer,
e de modo a causar
acontece…”
o maior número de danos” !
ERRADO CERTO ERRADO CERTO
CERTO
Verifique se não há ninguém sob
a carga a ser transportada.

CERTO
Ao subir e descer a carga, realize
movimentos vagarosos.
ERRADO
Evite distrações enquanto
opera a Ponte Rolante.

ERRADO
Evite trancos enquanto opera a talha
com cargas.
ERRADO
Evite balanços enquanto opera a talha
com cargas.

ERRADO
Evite pancadas enquanto opera a
talha com cargas.
ERRADO
Não utilize o gancho para levantar
ou arrastar a carga.

ERRADO
Evite ângulo ao elevar a carga.
ERRADO
Nunca deixe as correntes frouxas.

ERRADO
Nunca pegue carona com a carga.
Regras básicas na movimentação de cargas:

133-96
134-96
“Somos uma conseqüência
do que fazemos repetidamente.
A excelência, então, não é um
ato, mas um hábito”
Precisamos tornar habitual aquilo
que é bom e aquilo que é certo!.
(Aristóteles)
cete@cetetreinamento.com.br
Fones: (19) 3231-8488
Campinas – São Paulo

136-101

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