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LAMINAÇÃO - Introdução

LAMINAÇÃO
CONCEITOS EQUIP. AUXILIARES

HISTÓRICO

CLASSIFICAÇÃO PRODUTOS

CILINDROS
CONCEITOS
A laminação é o processo de conformação mecânica
mais utilizado por apresentar alta produtividade e alta
precisão dimensional do produto acabado.
Consiste na passagem de uma peça entre dois cilindros
que giram, de forma a reduzir a área e/ou alterar a
forma de sua seção transversal.
Geralmente, passa-se o material mais de uma vez
entre os cilindros ou rolos de laminação, pois a
redução de área almejada normalmente não é
alcançada em um só passe.
Logo, o equipamento de laminação deve ser capaz de
submeter o material a uma seqüência de passes.
Um laminador deve transformar seções grandes,
retangulares ou redondas, em secções menores, de formatos
diversos e, ao mesmo tempo, modificar profundamente a
estrutura interna do lingote.
A deformação da secção é obtida mediante a pressão entre
cilindros girantes, para se ter a redução de área ou a
conformação da peça ao perfil desejado.
O material é submetido a tensões compressivas elevadas
(resultantes da ação de prensagem dos rolos) e tensões
cisalhantes superficiais (resultantes do atrito entre os rolos e
a peça).
No caso de placas e chapas (processo é bastante semelhante
ao estiramento por forjamento) apresenta bom controle
dimensional e produtividade muito maior devido à sua
continuidade.
HISTÓRICO

1486: Leonardo da Vinci – mais antiga ilustração de


um laminador
1590: Primeira referência de laminação a quente
(Inglaterra)
1728: John Payne - patente de um laminador com
cilindros com caneluras (para redondos)
1746: Laminação de quadrados, redondos e meias-
luas (Suécia)
1783: Henry Cort – prática para conformação do
ferro pudlado utilizando cilindros idealizados
por Jonh Purnell em 1768
1817: Surgimento das primeiras cadeiras Trio
(Inglaterra)
1855: John Fritz – utiliza laminador Trio para trilhos
e perfís (EUA)
1883: Primeira apresentação dos laminadores em
linha (tipo Belga) para produção de redondos
finos
1898: John Hazledine – patente do laminador contínuo
com cadeiras alternadamente horizontais e
verticais
1906: V.E.Edwards – obtenção de barras retas para
concreto armado no leito de resfriamento com
sistema de calhas oscilantes com bordas
dentadas
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS LAMINADORES
CONDIÇÕES DE TRABALHO: laminadores a quente e a frio
NÚMERO E DISPOSIÇÃO DOS CILINDROS: duo, trio, etc.
GEOMETRIA DO PRODUTO: planos e não planos
PRODUTO FINAL: de chapas grossas, de trilhos, etc.
FUNÇÃO: primários e acabadores
DISPOSIÇÃO DAS CADEIRAS DE LAMINAÇÃO:
em zigue-zague (“cross-country”);
em linha (tipo Belga);
em contínuo (“tandem”), etc.
ESPECIAIS:
Existem ainda outros tipos para casos mais especializados:
Cadeira planetária (laminação de tiras à quente);
Laminador Mannesmann (tubos sem costura);
Laminadores para rodas de vagões, etc.
CONDIÇÕES DE TRABALHO

LAMINAÇÃO A QUENTE

Ocorre a temperaturas acima do ponto crítico do


aço. A cada passe faz-se redução do tamanho de
grão, o qual retoma o crescimento assim que a
pressão é retirada
O tamanho de grão final é determinado pela
temperatura e pela % de redução no último passe
CONDIÇÕES DE TRABALHO

LAMINAÇÃO A FRIO

Decapagem prévia
Tem como conseqüência aumento da dureza e da resistência à
tração, reduzindo a dutilidade e o tamanho de grão do aço
A profundidade até onde a estrutura é alterada depende da
secção, tamanho da peça e redução em área
Na laminação a frio há um endurecimento do material devido ao
encruamento
Empregada para se produzir tiras e chapas finas com qualidade
superficial e controle dimensional superiores além de uma
resistência adequada.
NÚMERO E DISPOSIÇÃO DOS CILINDROS
Os laminadores são
classificados de acordo com
o número e a disposição dos
cilindros (tipo de cadeira)

Típico laminador duo com cilindro


regulável durante a operação.

Mesa: onde se realiza Partes de um cilindro de laminação


efetivamente a
laminação.
Pecoços: onde se
encaixam os mancais.
Trevos ou garfos de
acionamento.
CADEIRAS DE LAMINAÇÃO

CADEIRAS DE LAMINAÇÃO (ou "GAIOLAS")

Conjunto de cilindros, com seus mancais,


suportes, montantes, etc...

TIPOS

Duo com Retorno por Cima Duo Reversível

Duplo Duo Contínuo

Trio Quádruo

Universal Sendzimir

Steckel Planetário

Mannesmann
TIPOS DE CADEIRA
LAMINADOR DUO:

É o tipo de
laminador mais
simples (contém
dois cilindros)
Duo não reversível: consiste
em dois cilindros colocados
um sobre o outro.
A peça é laminada ao passar
entre os dois cilindros e é
devolvida para o passe
seguinte passando por cima
do cilindro superior.

Esta tipo de cadeira é o mais antigo e o mais simples, sendo


usado no passado para laminação de barras e atualmente
para a produção de barras em aços ferramentas e alta liga.
Duo reversível: É aquele em que o sentido de rotação
dos cilindros é invertido a cada passagem da peça
através do laminador. Esta cadeira é semelhante à
cadeira duo.
LAMINADOR TRIO:
Contém três cilindros são dispostos um sobre o
outro e nunca são reversíveis (os cilindros
sempre giram no mesmo sentido), porém o
material pode ser laminado nos dois sentidos.

A peça é introduzida no laminador,


passando entre o cilindro inferior e
o médio e retorna entre o cilindro
superior e o médio.
É bastante usado, principalmente
na laminação de barras e perfis.
Geralmente este laminador se
encontra equipado com mesas
elevatórias ou basculante.
LAMINADOR QUADRUO:
Possue quatro cilindros, montados um sobre o outro, sendo os
cilindros do meio com menor diâmetro (cilindros de trabalho)
e os extremos com maior diâmetro (cilindros de encosto).
Os cilindros de encosto tem como principal função a de suportar
a deflexão produzida nos cilindros de trabalho.
Assim, pode-se obter chapas grossas com espessura uniforme
no sentido transversal.

Pode ser
reversíveis
ou não.
LAMINADOR SENDZIMIR:
Cada cilindro de trabalho, de diâmetro relativamente
pequeno, é suportados por mais de um cilindro de
encosto (2 até 18).

Utilizado para obtenção de chapas muito finas, à frio.


LAMINADOR UNIVERSAL:
Bastante utilizado, constitui uma combinação de cilin-
dros horizontais e verticais, normalmente montados na
mesma cadeira de laminação
É o caso do laminador “Slabbing” para placas.

Outra modalidade é o
construído com cilindros
verticais, não acionados,
que são colocados entre
os extremos dos cilindros
horizontais e no mesmo
plano vertical.
É o caso do laminador
Grey, para produção de
perfilados pesados.
LAMINADOR CONTÍNUO ou TREN CONTÍNUO (“Tandem mill”)

Consistem em um conjunto de 3, 5 ou 7 cadeiras (laminadores)


montados em série uma após outra, numa linha reta.
A peça a ser laminada avança continuamente, sendo trabalhada simultanea-
mente em vários passes ao mesmo tempo, até que saia da última cadeira,
como produto acabado.

Utilizado nas grandes


industrias é de alta
produtividade (a velo-
cidade de saída do
material pode chegar
a 108 km/h.)
Também é bastante
utilizado na laminação
de tarugos e barras.
Trem contínuo de 7 cadeiras
Trem Laminador contínuo de tiras a frio,
cinco cadeiras 4HI (quatro cilindros).
Passes 1 e 2 de acabamento
Detalhe de cadeira acabadora
http://www.tippins.com/index1.htm
GEOMETRIA DO PRODUTO
Os laminadores tambêm podem Não-planos:
ser classificados segundo a barras, cantoneiras,
geometria do produto obtido. trilhos, etc.

Planos: chapas, tiras, etc.


EXEMPLO DE LAMINAÇÃO DE NÃO PLANOS (BARRAS)
EXEMPLO DE LAMINAÇÃO DE NÃO PLANOS (PERFÍS)
PRODUTO FINAL

ESTA CLASSIFICAÇÃO É INDICATIVA DA


ATIVIDADE PRINCIPAL DO LAMINADOR:

LAMINADOR DE CHAPAS GROSSAS


LAMINADOR DE TRILHOS
LAMINADOR DE PERFIS PESADOS
LAMINADOR DE ARAME, ETC.”
DIÂMETRO DOS CILINDROS

A DESIGNAÇÃO PELO DIÂMETRO DOS CILINDRO


É MAIS USADA PARA ASSINALAR, NO INTERIOR
DE UMA MESMA USINA, AS DIVERSAS INSTA-
LAÇÕES DE LAMINAÇÃO:

TREM DE 600 mm,


TREM DE 300 mm, ETC.”
FUNÇÃO
Os laminadores tambêm podem ser classificados
segundo sua função no programa de produção:
PRIMÁRIOS (DESBASTE)
São aqueles em que os lingotes são transformados em produtos
semi-acabados (placas, tarugos, blocos) destinados aos trens
acabadores. Nestes laminadores. o interesse maior é a redução
de dimensões.

LAMINADORES ACABADORES
Transformam os produtos semi-acabados (proveniente dos
laminadores primários) em produtos acabados, proporcionando
ao material a forma final. Se subdividem em: laminadores de
perfis pesados (vigas, trilhos), perfis médios, perfis pequenos,
de fio-máquina, de tubos e de chapas.
Laminação de desbaste (transporte do forno de reaquecimento
para o desbastador).
Laminador de desbaste  Vista frontal
Laminador de desbaste  Vista lateral
 MOTOR DO
LAMINADOR
DISPOSIÇÃO DAS CADEIRAS

ESTA CLASSIFICAÇÃO (TAMBÉM UTILIZADA


PARA DIFERENCIAÇÃO DOS DIVERSOS TIPOS DE
LAMINADORES) É BASEADO NA DISPOSIÇÃO
RELATIVA DAS CADEIRAS DE LAMINAÇÃO:

EM ZIGUE-ZAGUE (“cross-country”)
EM LINHA (tipo Belga)
EM CONTÍNUO (“tandem”)
EXEMPLOS DE DISPOSIÇÃO DAS CADEIRAS
LAMINADORES ESPECIAIS
Mannesmann (tubos sem costura)
Neste laminador o tarugo aquecido é submetido à pressão de dois
cilindros oblíquos, que estão dispostos de maneira inclinada, de
maneira a forçar o tarugo a movimentar-se no sentido de seu eixo e
rotacionar ao mesmo tempo. Esta rotação provoca a formação de
uma cavidade no cento da peça e com a utilização de um mandril é
possível a perfuração da mesma formando-se o tubo propriamente
dito.
Cadeira planetária (laminação de tiras à quente);
Laminadores para rodas de vagões, etc.
CILINDROS DE
LAMINAÇÃO
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
A PRODUÇTIVIDADE DE UM LAMINADOR É LIMITADA,
ENTRE OUTROS FATORES, PELA RESISTÊNCIA DOS
CILINDROS
PRODUTIVIDADE RESISTÊNCIA
LAMINADOR DOS CILINDROS

EXIGÊNCIAS
Alta resistência ao desgaste e à ruptura
Baixa sensibilidade à formação de trincas térmicas
Boa superfície

São de aço fundido ou forjado, ou de ferro fundido,


coquilhado ou não
Influência dos Elementos
ELEMENTO FERRO FUNDIDO AÇO LIGADO
Aumento da dureza,
resistência ao desgaste
Aumento da dureza,
e da fragilidade
Carbono fragilidade resistência ao
desgaste.
Redução da dutilidade e
da camada coquilhada

Redução da grafita e da Aumento da dureza;


Silício profundidade da como desoxidante,
camada coquilhada melhora a limpeza do aço
Em teores elevados,
Aumento da dureza e
aumenta a camada
fragilidade
coquilhada
Manganês Desoxidante e
Aumento da dureza
dessulfurante
quando combinado com
Aumento da resistência à
Cr e Ni
tração e ao desgaste
Aumento da dureza e
Aumento da dureza e fragilidade
Fósforo Redução da dutilidade
fragilidade
Risco de segregação
Influência dos Elementos
ELEMENTO FERRO FUNDIDO AÇO LIGADO
Aumento da dureza, Aumento da dureza e
Enxofre fragilidade e fragilidade
profundidade da Redução da dutilidade
Boro Aumento da dureza Aumento da dureza
Aumento da dureza,
Aumento da dureza,
resistência mecânica e
resistência mecânica e
Níquel ao desgaste
às trincas térmicas, em
Diminuição da camada
combinação com o Cr
coquilhada
Em pequenas doses,
Cobre Semelhante ao níquel
semelhante ao níquel
Aumento da dureza,
Aumento da dureza e da
especialmente em
Cromo profundidade da
combinação com níquel
camada coquilhada
ou molibdênio
Aumento da resistência
mecânica e às trincas Aumento da resistência
Molibdênio
térmicas mecânica e da dureza
Refino de Grão
CLASSIFICAÇÃO DOS CILINDROS

 QUANTO À FORMA

 Planos (de Trabalho, de Encosto)


 Entalhados
 Desbastadores
 Perfilados ( I, U, H, T, L ; Trilhos , Barras
e Xadrez)
DEFEITOS EM CILINDROS
FENDAS – quando em torno da parte central, ou
longitudinais, podem ser causadas por sobrecargas
extremas, defeitos internos ou tratamento térmico
deficiente.
As fendas junto ao pescoço do mancal frequentemente são
causadas pelo raio muito pequeno na mudança de secção,
resultando em trincas de fadiga
LASCAS – ocorrem quando o cilindro permanece sob
carga, em contato com o material quente, durante uma
parada do laminador, ou fica exposto ao calor excessivo
durante o esmerilhamento da superfície, ou ainda, quando
se faz reduções muito fortes por passe.
TRINCAS TÉRMICAS (“Pele de Crocodilo” ) - são
devidas ao aquecimento localizado da superfície do cilindro.
O aparecimento deste defeito pode ser atenuado por meio
de uma refrigeração suficiente.
PONTOS MOLES – resultam de um superaquecimen-
to local durante a preparação (pelo esmerilhamento) ou em
serviço, má refrigeração do cilindro.
MOSSAS – devido às pontas mais frias das chapas ou
partículas estranhas, causando deformações locais em
parte da superfície do cilindro.
ESTIRAMENTO (“Banding”) – são faixas ou estrias
circunferenciais na superfície do cilindro, causadas pelo
atrito da carepa, ocorrendo caldeamento (seguido de
desprendimento) entre o material laminado e a matriz do
cilindro.
EQUIPAMENTOS
AUXILIARES
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

 MESA DE ROLOS
 DISPOSITIVOS DE MANIPULAÇÃO (RÉGUA, VIBRADORES,
ETC)
 EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE (PONTE ROLANTE)
 EQUIPAMENTO PARA CORTE (TESOURAS, GUILHOTINAS,
SERRAS, ETC)
 BOBINADEIRAS
 MÁQUINA DE SOLDA
 LEITO DE RESFRIAMENTO
 CENTRAIS DE LUBRIFICAÇÃO
 MÁQUINAS DE ACABAMENTO (DESEMPENADEIRAS,
DESCAREPADEIRAS, DOBRADEIRA, ETC)
 ALIMENTADOR DE ÁGUA PARA RESFRIAMENTO
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

 TESOURA
ACABADORA
EQUIPAMENTOS AUXILIARES  LINHA DE
DECAPAGEM
PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS

PERFÍS NORMAIS
com secções mais elaboradas, como cantoneiras (T,Z,U, etc)
com altura da alma maior que 80 mm

CHAPAS GROSSAS
largura acima de 200 mm, espessura maior que 5 mm

TIRAS LAMINADAS A QUENTE


largura entre 610 e 2438 mm e espess. entre 1,19 e 12,7 mm

TIRAS LAMINADAS A FRIO


largura entre 400 e 1650 mm e espess. entre 0,358 e 3 mm

BLOCOS
secção quadrada ou ligeiramente retangular, entre 150 e 300
mm de lado
PLACAS
secção retangular, com espessura entre 50 a 230 mm e 610 a
1520 mm de largura

TARUGO
secção quadrada ou circular, entre 50 e 125 mm de lado (ou
diâmetro)

FIO-MÁQUINA
normalmente de secção circular, com diâmetro menor que
12,7 mm, produzido em rolos ou bobinas

BARRAS
Secção quadrada, circular ou poligonal com dimensões
menores que 100 mm
LAMINAÇÃO A FRIO DE PLANOS
(Decapagem prévia)
Empregada para se produzir tiras e chapas finas
com qualidade superficial e controle dimensional
superiores além de uma resistência adequada.
Na laminação a frio há um endurecimento do
material (aumentando a dureza e a resistência à
tração) tornando-o menos dúctil e mais
encruado (reduzindo-se o tamanho de grão)
A profundidade até onde a estrutura é alterada
depende da secção, tamanho da peça e redução
em área
RECOZIMENTO

Consiste em aquecer a chapa lentamente dentro de


um forno, após a laminação a frio.

Com o recozimento há um crescimento de novos


cristais (permitindo um rearranjo menos distorcido)
aumentando a dutilidade do material.
CONTROLE DE QUALIDADE DOS PRODUTOS
LAMINADOS

• Controle dimensional;
• Controle de propriedades mecânicas;
• Controle de propriedades químicas;
• Controle de acabamento.
DEFEITO NO PRODUTO LAMINADO
DEFEITO NO PRODUTO LAMINADO
NORMAS BRASILEIRAS (EXEMPLO)

 NBR 5567 - Trilhos ferroviários


 NBR 7590 / 11693/ 11710 / 12206 - Trilho Vignole
 NBR 7599 - Trilho com defeito
 NBR 7640 - Defeitos de trilhos utilizados em via férrea
 NBR 7650 - Trilho
 NBR 7700 - Trilho - Determinação da resistência ao choque
 NBR 7701 - Trilho - Determinação da condição interna através de
entalhe de fratura
 NBR 9359 - Tolerância de defeitos superficiais em chapa e perfil
para construção naval e ferroviária
 NBR 11573 - Glossário multilingue brasileiro ferroviário - Trilho
 NBR 12320 - Trilho Vignole - forma e dimensão
 NBR 12326 - Trilho - marcação
 NBR 12387 - Trilho Vignole - gabarito - série ISO
 NBR 12398 - Trilho Vignole e tala de junção - Furação
 NBR 12399 - Trilho Vignole - tolerâncias dimensionais

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