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Pr.

Fábio Rezende
Pr. Adalfredo Klann

E
B
D
-

T
R
I
M
E
S
T
R
E
-
2
0
1
9

22
Pr. Fábio Rezende
Pr. Adalfredo Klann

TEXTO AUREO E
B
D
"Orai sem cessar." -
(1 Ts 5.17) 2º
T
R
I
M
E
VERDADE S
T
O Novo Testamento nos R
ensina que a oração deve ser E
-
uma PRÁTICA 2
0
contínua dos cristãos, desde 1
a primeira até a segunda 9
vinda de Cristo. 33
Pr. Fábio Rezende
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Pr. Adalfredo Klann

Mateus 6.5-13 E
B
D
5- E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar
-
em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. 2º
Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. T
R
6- Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a I
M
teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te E
recompensará. S
T
7- E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, R
por muito falarem, serão ouvidos. E
-
2
8- Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é 0
necessário antes de vós Iho pedirdes. 1
9

44
Pr. Fábio Rezende
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Pr. Adalfredo Klann

Mateus 6.5-13 E
B
9- Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja D
-
o teu nome.

T
10- Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. R
I
M
E
11- O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. S
T
R
12- Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos E
devedores. -
2
0
13- E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, 1
e o poder, e a glória, para sempre. Amém! 9

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Pr. Fábio Rezende
Pr. Adalfredo Klann

EBD – 2019
E
B
D
-

T
R
I
M
E
S
T
R
E
-
2
0
1
9

66
Pr. Fábio Rezende
Pr. Adalfredo Klann

OBJETIVO GERAL
E
Mostrar que a oração deve ser uma prática B
CONTÍNUA dos cristãos. D
-
PONTO CENTRAL 2º
T
R
I
M
E
S
T
OBJETIVOS ESPECÍFICOS R
E
-
I- Apresentar o conceito de oração; 2
0
II- Refletir a respeito da oração no Sermão do Monte; 1
9
III- Compreender o significado da oração modelo do Pai-Nosso.
77
Pr. Fábio Rezende

Não há sabedoria alguma, Pr. Adalfredo Klann

- O que é ORAR
nem discernimento algum,
- Quantas nem
e quais sãos as
plano algum
E
B
formas de COMUNICAÇÃO D
que possa opor-se ao Senhor. -

Pv 21:30 T
R
I
M
E
S
T
R
E
-
- Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém2
0
há que possa fazer escapar das minhas mãos; 1
agindo eu, quem o impedirá? Isaías 43:13 9

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Pr. Fábio Rezende
Pr. Adalfredo Klann
INTRODUÇÃO
E
A oração do Pai Nosso, conhecida também como a Oração Dominical, do latim B
D
Dominus, "Senhor", portanto a oração do Senhor, é um dos textos mais -
conhecidos da Bíblia. Pessoas de totas as idades e dos diversos ramos do 2º
cristianismo conhecem pelo menos as primeiras T
R
palavras dessa oração. Muitos livros, poesias e I
hinos sobre tema já foram produzidos ao longo M
da história. E
S
T
Lutero escreveu um comentário sobre o "Pai R
Nosso", juntamente com os Dez Mandamentos E
e o Credo do Apóstolo, no seu Catecismo -
Menor em 1529. Isso, por si só, mostra a 2
0
importância dessa oração no cristianismo 1
9

99
Pr. Fábio Rezende
Pr. Adalfredo Klann

A
E
B
D
I - A OR ÇÃO -

T
R
AA oração
oração éé aa alma
alma dodo cristianismo
cristianismo ee expressa
expressa aa nossa
nossa
I
total dependência
total dependência de de Deus.
Deus. ElaEla éé tão
tão antiga
antiga quanto
quanto àà M
humanidade, ee oo próprio
humanidade, próprio Jesus
Jesus sese dedicava
dedicava àà oração
oração E
particular ee secreta.
secreta. Sendo
Sendo EleEle Deus,
Deus, vivia
vivia em
em oração
oração S
particular T
contínua. Que
contínua. Que exemplo!
exemplo! O O que
que não
não diremos
diremos nós,
nós, com
com R
respeito àà oração?
respeito oração? E
-
2
0
SÍNTESE DO TÓPICO I 1
A oração é indispensável para uma vida de comunhão 9
com Deus.
10
10
Pr. Fábio Rezende
1. Definição. Pr. Adalfredo Klann

DEFINE
A Declaração de Fé das Assembleias de Deus DEFINE oração como "o ato consciente, pelo qual
E
a pessoa dirige-se a Deus para se COMUNICAR com Ele e buscar a sua ajuda por meio de

daCOMUNIC AÇÃO
palavra ou pensamento". A oração é central para a vida cristã. A fé cristã não prescreve local, dia
semana, horário ou postura de pé, sentado ou ajoelhado para fazer orações. O ensino cristão
é: “ORAI SEM CESSAR" (1 Ts 5.17).
B
D
-
Cite na Bíblia três 2º
T
PROSTRADO (Ne 8.6), A postura física não importa; o R
I
importante é a posição
espiritual diante de Deus, é M
orar com sinceridade e estar E
PÉ (1 Sm 1.9,10) em comunhão com o Senhor S
T
Jesus.
R
JOELHOS (1 Rs 8.54). E
-

“ORAI SEM CESSAR"


2
0
1
9
(1 Ts 5.17). 11
11
Pr. Fábio Rezende

2. Exemplos bíblicos. Pr. Adalfredo Klann

A Bíblia mostra a oração desde que Sete, filho de Adão e Eva, nasceu: "Então, se começou a E
invocar o nome do SENHOR" (Gn 4.26). Essa prática continuou na vida dos patriarcas do B
Gênesis, Abraão, Isaque e Jacó (Gn 20.17; 25.21; 32.9-12). A oração estava presente na vida de D
Moisés, dos profetas Samuel e Elias, entre outros, e dos reis piedosos como Ezequias (Êx 8.30; -
1 Sm 8.6; 1 Rs 17.19-22; 2 Rs 19.15). 2º
T
R
DISPENSAÇÕES: I
M
1º - INOCÊNCIA;
E
- E ordenou o SENHOR Deus ao S
HOMEM, dizendo: De toda a árvore do T
R
jardim comerás livremente, Gn 2:16 E
-
2º - CONSCIÊNCIA 2
0
“A” - Então disse o SENHOR Deus: Eis 1
que o HOMEM é como um de nós, 9
sabendo o bem e o mal; Gn 3:22 12
12
Pr. Fábio Rezende

3. Jesus e a prática da oração. Pr. Adalfredo Klann

Os Evangelhos relatam que Jesus orava em secreto continuamente e chegam a E


registrar algumas orações, como aquela feita no jardim de Getsêmani e também B
aquela em favor dos discípulos em João 17. Todos os Evangelhos mostram a D
-
oração individual do Senhor (Mt 14.23; Mc 1.35; Lc 6.12). 2º
T
Mesmo sendo Deus, Jesus estava também na condição humana e, como tal, buscava a R
dependência do Pai. Jesus é o maior exemplo de oração para os cristãos. I
M
E
S
Êxodo 26:30 - Então T
levantarás o R
E
tabernáculo conforme
-
ao modelo que te foi 2
mostrado no 0
MONTE. 1
9

13
13
Pr. Fábio Rezende
Pr. Adalfredo Klann

E
II - A ORAÇÃO NO B
D
SERMÃO DO MONTE -

T
A R
O oração
SenhoréJesus
a alma do cristianismo
falou e expressa
sobre o assunto a nossa
no Sermão do I
total dependência de Deus. Ela é tão antiga quanto à M
Monte para corrigir as distorções existentes na época
humanidade, e o próprio Jesus se dedicava à oração E
sobre a oração. É necessário reconhecer, nas S
particular e secreta. Sendo Ele Deus, vivia em oração
palavras dos vv. 5-8, o que Jesus estava ensinando, T
contínua. Que exemplo! O que não diremos nós, com R
qual prática tinha a aprovação de Deus e o que era
respeito à oração? E
reprovado. -
2
0
SÍNTESE DO TÓPICO II 1
Jesus não somente orou, mas falou a respeito da oração 9
no Sermão do Monte.
14
14
Pr. Fábio Rezende

1. Oração nas praças e nas sinagogas (v.5). Pr. Adalfredo Klann

São
Jesusessas PRÁTICAS
NÃO estava exibicionistas
proibindo quepraças
orar nas ruas, Jesusou proibiu aos seusÉdiscípulos,
nas sinagogas. que líderese E
não as orações
religiosos da épocaem procuravam
público ou as nasesquinas
igrejas. eEleosmesmo
locais ensinava, pregava
movimentados, ondee B
curava nas as
levantavam sinagogas
mãos para (Mtcima
4.23).
na Estava
presença orando quando para
das pessoas, o Espírito
mostrarSanto desceu
a elas uma D
imagem de no
alguém piedoso e temente a Deus. Eram exibições para serem -
sobre Ele batismo: "Sendo batizado também Jesus, orando ele, elogiadas
o céu se 2º
pelo
abriu"PÚBLICO; porEle
(Lc 3.21). isso,também
Jesus disse:
orou "Em verdadepor
em público vosocasião
digo queda já receberam de
ressurreição o T
seu galardão"
Lázaro (v.5b).
(Jo 11.41-44). R
I
M
E
S
T
R
E
-
2
0
1
9

15
15
Pr. Fábio Rezende

2. Oração em secreto (v.6). Pr. Adalfredo Klann

Jesus proíbe a OSTENTAÇÃO e a HIPOCRISIA. Não há como alguém se mostrar estando no E


próprio aposento, sozinho em oração, onde ninguém está vendo. Isso, no entanto, não significa B
que a oração só pode ser aceita se for secreta. Mas significa que Deus, que é onisciente e D
onipresente e conhece o nosso CORAÇÃO, nos recompensa. Ou seja, as nossas petições e -
súplicas são atendidas (Fp 4 .6). 2º
T
R
A oração num lugar secreto em uma das I
M
dependências da residência, SEM a comunhão
E
com Deus, tampouco tem a aprovação do S
Senhor. T
R
E
- Este povo se aproxima de mim -
com a sua boca e me honra com os 2
0
seus lábios, mas o seu coração está 1
longe de mim. Mt. 15:8 9

16
16
Pr. Fábio Rezende

3. As vãs repetições (v.7). Pr. Adalfredo Klann

Há religiosos
Jesus quecom
nos instrui levam
essashoras orando
palavras: e repetindo
"Orando, palavras
NÃO useis de VÃSsagradas, pois
repetições, E
acreditam que issoque
aumenta o seu B
como os gentios, pensam que,crédito no céu.
por muito O termo
falarem, serãogrego usadoIsso
ouvidos". paradá"vãs
a
D
repetições"
entender que ébattalogéo,
havia judeus"repetir palavrascomo
que oravam sem os
sentido".
gentios,A ou
eficácia da pagãos
seja, os oração não
(1 -
está na sua
Rs 18.26; At extensão
19.34). nem nas repetições das palavras, pois oração é também 2º
comunhão com Deus. T
R
A oração do Pai Nosso é usada na I
adoração coletiva desde muito cedo na M
história e continua ainda hoje em E
“Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter S
com eles, andando por sobre o mar” muitas igrejas [...]. T
R
(Mateus 14:25). E
-
2
0
1
bem-aventurados serão eles, se 9
assim os achar” (Lucas 12:38). 17
17
Pr. Fábio Rezende

4. Entendendo o ensino de Jesus. Pr. Adalfredo Klann

O Mestre não está condenando a oração longa ou repetitiva, mas as "vãs E


B
repetições". 0 próprio Jesus, no Getsêmani, repetiu as mesmas palavras três D
vezes na oração (Mt 26.39,44). Jesus passou a noite orando no monte para -
escolher os doze apóstolos; com certeza, essa oração não foi curta (Lc 6.12). 2º
T
R
I
Além disso, Ele nos ensina a M
orar sem nunca DESANIMAR E
S
(Lc 18.1). A oração do Pai
T
Nosso é usada na adoração R
coletiva desde muito cedo na E
-
história e continua ainda hoje
2
Do mesmo modo, o Espírito nos auxilia em nossa fraqueza; em muitas igrejas nos 0
porque não sabemos como orar, no entanto, o próprio diversos ramos do 1
Espírito intercede por nós com gemidos impossíveis de cristianismo. 9
serem expressos por meio de palavras. Romanos 8:26
18
18
Pr. Fábio Rezende
Pr. Adalfredo Klann

E
III - O PAI NOSSO B
D
-
A oração
Jesus é seus
repetia os a alma ensinosdo em cristianismo e
ocasiões e locais

diferentes. Esses discursos são registrados, às vezes, por
expressa
mais de um aevangelista,
nossa total dependência
e assim de
surgem algumas
T
R
Deus. Ela
modificações. é tão
Um exemplo disso antiga
é a oração quanto à
do Pai Nosso, I
em Mateus e em Lucas. São duas situações e locais M
humanidade, e o próprio Jesus se
diferentes. Sua importância está no fato de ser uma oração E
S
dedicava
modelo. à dividi-la
Podemos oração em particular e osecreta.
três partes: sobre Deus que T
adoramos, sobre as nossas necessidades e sobre os nossos
Sendo Ele Deus, vivia em oração
perigos.
R
E
-
2
SÍNTESE DO TÓPICO III 0
O Pai-Nosso é a oração modelo ensinada por 1
Jesus. 9

19
19
Pr. Fábio Rezende

1. O nosso Deus. Pr. Adalfredo Klann

AO LIBERDADE
Pai Nosso é uma queoração modelo,
temos de enos
issoaproximar
pode ser visto na linguagem
dEle e chamá-lousadadepor"Pai"
Jesus:
ou,"Vós
de E
orareis assim"
maneira mais (v.9), e não
íntima, deo“Aba,
que devemos orar. Ele continua:
Pai", expressão aramaica "Paique
nosso, que ESTÁS
significa NOSé
"papai", B
CÉUS, santificado seja o teu nome". Essa forma de se dirigir a Deus é peculiar ao Novo D
um dos grandes privilégios dos cristãos (Rm 8.15; Gl 4.4-6). Essa bênção foi
Testamento, pois os justos do Antigo Testamento nunca a usaram. Deus, o Criador, é o nosso -
mediada
Pai. por Jesus. Santificar o nome não significa tornar seu nome santo, pois 2º
ele já é santo em sua essência e natureza, mas é o nosso dever reconhecê-lo T
R
como tal. I
M
E
S
T
R
E
-
2
0
1
9

20
20
Pr. Fábio Rezende

2. As nossas necessidades. Pr. Adalfredo Klann

O termo "pão" em " o pão NOSSO de cada dia dá-nos hoje" (v.11) inclui tudo E
aquilo de que o nosso corpo necessita. Mas só hoje? E o futuro? Jesus nos B
ensina a sermos moderados em nossos desejos e pedidos (Pv 30.8,9). D
-
Isso remete também à confiança na provisão de Deus 2º
T
para a nossa vida (Mt 6.25-34). O perdão é outro ponto R
importante: "Perdoa-NOS as nossas dívidas, assim I
como NÓS perdoamos aos NOSSOS devedores" M
E
(v.12). Já não FOMOS perdoados e já não somos filhos S
de Deus? É verdade, mas estamos sempre expostos T
ao pecado (1 Jo 1.8,9). Todavia, precisamos também R
E
perdoar AOS que nos fazem o mal (Mt 18.32-35). -
- Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes 2
sete. Mateus 18:22 0
1
9
- Como o ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do
seu amigo. Pv 27:17 21
21
Pr. Fábio Rezende

3. O livramento dos perigos. Pr. Adalfredo Klann

“ORAI SEM CESSAR"


Essa petição no Pai Nosso: “Não NOS induzas à tentação, mas livra-NOS do mal (v.13) E
B
se refere aos perigos diários a que estamos expostos num mundo sedutor e corrompido D
(Fp 2.15). É verdade que Deus não tenta as criaturas humanas (Tg 1.13), mas devemos -
pedir
(1 Tsa5.17).
Deus que não permita que voluntariamente venhamos a nos deparar com a 2º
tentação. T
R
A oração termina com a doxologia: "porque TEU é o I
Reino, e o poder, e a glória, para sempre" (v.13b), M
para ser um resumo de um trecho da oração de E
Davi (1 Cr 29.11-13). A expressão reflete o espírito S
das Escrituras Sagradas. T
R
E
-
2
0
1
9

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Pr. Fábio Rezende

CONCLUSÃO Pr. Adalfredo Klann

Diante do exposto, concluímos que a oração deve ser uma prática contínua, e não ser recebida E
B
como um mandamento, mas como uma necessidade que temos da dependência de Deus. Note
D
que Jesus não está mandando ninguém orar no discurso do Sermão do Monte. Ele disse: -
"quando orares" (v. 5); isso revela que a oração já era hábito do povo israelita, costume 2º
preservado desde o Antigo Testamento (Sl 55.17; Dn 6.10). Jesus estava corrigindo as T
distorções existentes. R
I
M
João 5:17 - E Jesus lhes respondeu: E
S
Meu Pai trabalha até agora, e eu T
trabalho também. R
E
Jeremias 48:10 - Maldito aquele que -
fizer a obra do SENHOR 2
fraudulosamente; e maldito aquele 0
1
que retém a sua espada do sangue. 9

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Pr. Fábio Rezende
Pr. Adalfredo Klann

E
B
D
-

T
R
I
M
E
S
T
R
E
-
2
0
1
9

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