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Boa Noite!

Alunos:
Rosemere Soares RA: 201511463929
Valdirene Vasconcelos RA: 201603123245
Amanda Coutinho Martins RA:201308336021

Matéria: Seminários Integrados em


Engenharia Ambiental e Sanitária
Tema: Geotecnia Ambiental
Professor: Cláudio G. de Sá

São Paulo
Maio 2017
GEOTECNIA
AMBIENTAL
INTRODUÇÃO

Com a Revolução Industrial, que começou na primeira parte do século XIX, o ser humano passou
a ter acesso cada vez mais a produtos mais elaborados e com um grau crescente de tecnologia
associado a estes produtos. Com isso, a vida nas cidades foi se tornando cada vez mais fácil e
confortável, permitindo que as cidades abrigassem cada vez mais pessoas. A geotecnia como é
conhecida atualmente, nasceu na segunda metade da década de 1920 com os trabalhos de
Terzaghi. No Brasil, durante a década de 1950, iniciaram-se os estudos sobre os solos
brasileiros (ABMS, 2010). Com o avanço da industrialização, mais e mais problemas ambientais
associados à área geotécnica foram surgindo. Como exemplos, temos as contaminações de
solo por substâncias químicas, a necessidade crescente de áreas apropriadas para disposição
dos mais diversos tipos de resíduos e a disposição de rejeitos de mineração. No entanto, nem
todas as respostas e soluções foram encontradas nos conhecimentos clássicos da engenharia
geotécnica, havendo a necessidade da pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas,
apoiadas na geotecnia, para fazer frente aos novos desafios, surgindo assim, a geotecnia
ambiental. Nas últimas décadas, esse novo ramo da ciência geotécnica vem sendo desafiado a
responder questões que afetam a vida moderna. Exemplo disso é a questão da destinação final
dos resíduos sólidos urbanos, cuja geração aumenta cada vez mais, o que cria a necessidade
de soluções cada vez mais pautadas em técnicas refinadas, visando causar o menor impacto
ambiental possível, preservar a saúde pública e reduzir custos associados.
Áreas de atuação:

 Projeto, operação e monitoramento de locais de disposição de resíduos;


 Avaliação do impacto ambiental de obras civis;
 A prevenção da contaminação do solo superficial, do subsolo e das água superficiais e
subterrâneas;
 Mapeamento geotécnico e geoambiental para planejamento de uso e ocupação do solo;
 Recuperação de área degradadas e remediação de terrenos contaminados;
 Investigação, instrumentação, monitoramento e amostragem de solo e água;
 Reutilização de resíduos em obras geotécnicas;
 Entre outros.
ÁREAS CONTAMINADAS

Entende-se área contaminada como sendo área, terreno, local, instalação, edificação
ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações de quaisquer substâncias
ou resíduos em condições que causem ou possam causar danos à saúde humana, ao
meio ambiente ou a outro bem a proteger, que nela tenham sido depositados,
acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada, acidental ou
até mesmo natural.
Algumas Características da Desativação de
Empreendimentos
Instrumentos de prevenção e controle da contaminação
em solo e água subterrânea

 LEI Nº 9.605/98. sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades


lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;
 CONAMA 420 - critérios e valores orientadores de qualidade do solo e diretrizes para
o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em
decorrência de atividades antrópicas;
 Resolução CONAMA nº 23, de 12 de dezembro de 1996 Seção 1, páginas 1116-1124.
Riscos reais e potenciais que a manipulação de resíduos pode acarretar à saúde e ao
meio ambiente;
 Lei Nº 12.305, de 2 de Agosto de 2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos;
 Lei Nº 13.577, de 08 de Julho de 2009 – Qualidade do solo, áreas contaminadas.
Evolução das Áreas Contaminadas no Estado de S. Paulo

Fonte: CETESB
Distribuição de áreas contaminadas por atividade

Fonte: CETESB
Fonte: CETESB
Fonte: CETESB
APLICAÇÕES E TÉCNICAS DE
REMEDIAÇÃO
Geoconfinamento

Encapsulamento Geotécnico:

 Consiste no confinamento de um local


contaminado usando barreiras de
baixa permeabilidade que podem ser:
a) Coberturas
b) Barreiras Verticais
c) Barreiras Horizontais

Objetivo:
 isolar a área in situ → evitar que a
contaminação presente no solo seja
lixiviada para o aqüífero.

Fonte: Grassi, 2005; apud Boscov, 2008


Geoconfinamento
Contenção Hidráulica

Construção de barreiras/paredes impermeáveis verticais, cujo objetivo é conter o


deslocamento das águas subterrâneas, seja a montante ou a jusante da área
contaminada, evitando desta forma o espalhamento da contaminação
Solidificação/ Estabilização

 Promove a imobilização e retenção dos contaminantes em uma matriz sólida


Solidificação/ Estabilização
Barreiras Reativas

Técnica in situ de remediação → composta de uma trincheira drenante preenchida por


material reativo.
Funnel and Gate
Caracteriza-se por direcionar a pluma de contaminantes presentes na água
subterrânea para uma zona reativa que realizará a destruição da massa
contaminante.
Fundações em Áreas Contaminadas
TESTES DE BANCADA /
CONTROLE DE QUALIDADE
Misturas de Preenchimento / Ensaios Preliminares

Para garantir a qualidade da execução dos serviços e principalmente definir a


concepção das misturas adequadas para cada situação, os ensaios de bancada são
fundamentais para os critérios de projeto. Dentre eles, sugere-se:
 Permeabilidade;
 Compatibilidade físico-química com os contaminantes/poluentes;
 Resistência à compressão;
 Estimativa de durabilidade;
Mistura de Preenchimento

Fonte: EPA, 1998 e Mello, 1996.


Dados necessários para a execução dos projetos
Conclusão

 A Geotecnia Ambiental é um recurso tecnológico disponível à sociedade e ao


mercado, a fim de minimizar riscos e atuar de forma efetiva na prevenção de impactos
ambientais;
 Inovação tecnológica é fundamental para o desenvolvimento de melhores práticas
em geotecnia;
 O controle e critérios de qualidade são fundamentais para o sucesso do projeto
 Quanto aos custos, recomenda-se:
- evitar especificações rígidas com tolerância zero, para redução de
custo;
- definir especificações que fiquem dentro de um risco gerenciável;
- evitar especificações que limitem as possibilidades de melhorias
Referências Bibliográficas

 Brasfond Geotecnia Ambiental – Manual;


 CETESB - Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas. 2 ed.São Paulo:
CETESB/GTZ, 2001;
 CETESB - Relação de áreas contaminadas, 2010. Disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/rela%E7%F5es-de-%E1%A1reas-
contaminadas/4-rac;
 Boscov Gimenez, Maria Eugênia. Geotecnia Ambiental/Maria Eugênia Gimenez
Boscov. São Paulo: Oficina de Textos, 2008;
 Environ Ambiental - Laboratório
 www.mma.gov.br;
 Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Muito obrigada!

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