You are on page 1of 95

Instrumentação, Automação e

Controle de Processos
3º INFORMÁTICA
Integrado G4/5/6
Professor:

Wesley Henrique Maciel


1
Controlador Lógico
Programável

Wesley H. Maciel2
Controlador Lógico Programável
Definição NEMA
(National Electrical Manufacturing Association - USA)

“Um controlador programável é um aparelho eletrônico


digital que contém uma memória programável para
armazenamento de instruções que são utilizadas para
implementar funções específicas, tais como lógica,
sequenciamento, temporização, contagem e aritmética,
com o objetivo de controlar máquinas e processos.”

3
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Histórico

Indústria Automobilística
1968 por Richard Morley, engenheiro da
da General Motors;

4
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Histórico

5
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Histórico

6
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Histórico

• Problema: custo e
dificuldade de mudar
a lógica de controle
dos painéis de
comando (lógica de
relés);

7
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Histórico

8
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Objetivos

 Flexibilidade de utilização;

 Facilidade de programação;

 Facilidade de expansão;

Parou dia 30/03 9


Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Características

• As características dos
CLP’s devem ser
analisadas antes da
escolha do equipamento
adequado ao nível da
automação a ser
implementada.
10
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Características

11
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Características

12
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Característica Hardware

• O hardware ocupa pouco espaço físico e


consome baixa potência elétrica.
• Permite a expansão de diversos tipos de
módulos.
• Capacidade de operação confiável em
ambiente industrial sem o apoio de
equipamentos específicos;
• Emitem baixos níveis de ruídos elétricos;
13
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Característica Hardware

• Apresentam pouca incidência


de defeitos, portanto, são
bastante confiáveis;
• A manutenção requer mão-de-
obra qualificada.

14
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável

Característica Hardware

• Apresentam interface de comunicação com


outros equipamentos. A comunicação com
computadores permite a coleta de
informações e a alteração de parâmetros
da produção;
• Permite a expansão da capacidade de
memória;

15
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware

CLP MODULAR

16
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware

CLP COMPACTO

17
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Arquitetura e princípio de funcionamento
• O CLP pode ser dividido em duas partes:
– Unidade central de processamento;
– Sistemas de interface de entrada/saída.

E
N S
T Unidade A
R Í
A Central de D
D Processamento A
A S
S

18
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware

• Os principais blocos de um CLP são:


– CPU (Central Processing Unit);
– Memórias;
– Fonte de alimentação;
– Bateria;
– Módulos de entradas/saídas;
– Módulos especiais;
– Base (rack).
19
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware

CPU ou UCP
• A unidade central de processamento é
responsável pelo gerenciamento total do
sistema, controlando os barramentos de
endereços, de dados e de controle.
• A principal característica de um CLP para
se determinar sua performance é o “Scan
time”.
20
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
CPU
• “Scan time” ou
“tempo de
varredura”:
significa o tempo
de execução de
um programa.

21
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
CPU
De maneira geral, as CPU’s
apresentam dois modos de
operação:
– Programação (Stop).
– Execução (Run).

22
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
CPU
• Programação (Stop): neste modo a CPU
não executa o programa do usuário e não
atualiza os estados das saídas. A função
principal desse modo é permitir
a transferência e/ou a
alteração do programa do
usuário e a configuração
de parâmetros da CPU.
23
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
CPU
• Execução (Run): neste modo a CPU
executa o programa do usuário para
realizar o controle desejado.
Alguns CLP’s permitem
a alteração do programa
mesmo estando
neste modo.
24
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Tipos de Memória
• Tipos de memórias utilizadas
no CLP são:
– RAM;
– ROM;
– EEPROM;
– Flash EEPROM.

25
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Tipos de Memória
• RAM – Random Acess Memory – é um tipo de
memória volátil, ou seja, perde os dados com a
falta de alimentação.
• Ex.: DIMM, DDR etc.
• Sua principal característica reside no fato de
que os dados podem ser gravados e alterados
rapidamente e facilmente.
• No CLP, acompanhada de uma bateria ou um
capacitor, é utilizada para armazenar dados
temporariamente.
26
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Tipos de Memória
• ROM – Read Only Memory – são memórias
especialmente projetadas para manter
armazenadas informações, que sob hipótese
alguma, poderão ser alteradas.
• Ex.: Chip Bios, CD ROM.
• Desta forma, é uma memória somente para
leitura e seus dados não se perdem caso ocorra
falta de energia.
• Nesse elemento são armazenados os dados do
programa de controle do funcionamento do CLP,
gravados pelo fabricante.
27
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Tipos de Memória
• EEPROM – Erasable Electrical Programable
Read Only Memory – são dispositivos de
memória que, apesar de não voláteis,
oferecem a mesma flexibilidade de
reprogramação existente nas RAM’s.
• É uma memória não volátil utilizada para
armazenar pequenas porções de
informações afim de evitar perda de dados
quando o sistema é desligado.
28
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Tipos de Memória
• Elas apresentam duas limitações:
– O processo de regravação de seus dados que
só pode ser efetuado após a limpeza da célula;

– A vida útil de uma EEPROM é limitada pelo


número de reprogramações (da ordem de dez
mil operações limpeza/escrita).

29
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Tipos de Memória
• Flash EEPROM: é uma memória do tipo
EEPROM que permite que múltiplos
endereços sejam apagados ou escritos
numa só operação.
• Dessa forma, a gravação é mais rápida
que a EEPROM. Apesar de possuir uma
vida útil menor que a EEPROM (mínimo
de 10.000 operações de limpeza/escrita),
tem substituído gradualmente esta última.
30
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Sistemas de Memória
• O sistema de memória é a parte da CPU
onde são armazenadas todas as instruções,
assim como, os dados para executá-las e
está dividida em:
– Memória do programa monitor;
– Memória do usuário;
– Memória de dados;
– Memória imagem das
entradas/saídas.
31
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Sistemas de Memória
• Memória do programa monitor (firmware): é o
responsável pelo gerenciamento de todas as
atividades do CLP e não pode ser alterado
pelo usuário.
• Na maior parte dos casos o programa
monitor é gravado em memória ROM.
Porém, os CLP’s atuais permitem que o
firmware seja atualizado e, nesse caso, a
memória deve ser do tipo EEPROM, por ser
regravável e não volátil.
32
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Sistemas de Memória
• Memória do usuário: é nessa memória onde fica
gravado o programa desenvolvido pelo usuário, a
qual pode ser alterada pelo mesmo.
• A capacidade e o tipo desta memória variam de
acordo com a marca/modelo do CLP e podem
ser EEPROM/Flash, EEPROM ou RAM (mantida
por bateria ou capacitor).
• É comum o uso de cartuchos de memória que
permitem a troca do programa com a troca do
cartucho de memória.
33
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Sistemas de Memória
• Memória de dados: É a região de memória
destinada a armazenar temporariamente
os dados gerados pelo programa do
usuário, tais como, valores de
temporizadores, valores de contadores,
códigos de erro, senhas de acesso, etc.
• Esses valores podem ser consultados ou
alterados durante a execução do
programa do usuário e, devido a grande
quantidade de regravações, essa memória
só pode ser do tipo RAM.
34
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Sistemas de Memória
• Memória imagem das entradas/saídas: Sempre
que a CPU executa o ciclo de leitura, ela
armazena os estados da cada uma das entradas
ou das saídas nessa região de memória.
• Nela a CPU irá obter informações das entradas
ou das saídas para tomar as decisões durante o
processamento do programa do usuário, não
necessitando acessar os módulos enquanto
executa o programa. Devido a grande quantidade
de regravações, essa memória é do tipo RAM.
35
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Fonte Alimentação
• A fonte de alimentação fornece energia
aos elementos eletrônicos internos do
controlador, converte a tensão de entrada
em uma forma utilizável e protege os
componentes do CLP contra os picos de
tensão.
• A fonte do CLP é programada de forma a
suportar as perdas rápidas de alimentação
externa sem afetar a operação do
sistema.
36
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Hardware
Bateria
• Baterias são usadas nos CLP’s para manter o
relógio em tempo real, reter parâmetros ou
programas (memórias do tipo RAM), guardar
configurações de equipamentos etc...
• As baterias do CLP normalmente são
recarregáveis e do tipo longa vida (chegando a
10 anos de vida útil). Podendo manter os
dados sem energia elétrica até por 30 dias.
• Dependendo do CLP pode-se utilizar um
capacitor no lugar da bateria.
37
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Diagrama de Blocos de um CLP
Controlador Lógico Programável
Interfaces de Entradas e de Saídas
• Os CLP facilitam a atualização do software de forma
mais rápida que as formas antigas (painéis de relés).

Comparação entre as
conexões convencionais
e através do CLP

39
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Entrada Digital

Entrada 1
Off
Nível CLP
Botão
lógico 0 Chave
24 Vcc
Chave fim de curso
Pressostato Cartão de
Sensor entrada CPU
Entrada 1 Fotocélula digital

On Teclado
Nível CLP
lógico 1 Exemplos de
24 Vcc
entradas digitais
Chave de impulso conectada
a uma entrada digital

40
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Saída Digital

CLP

Fusível +V
A partir da
CPU do Saída
CLP -V
Relé
Optocoplador

41
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Fim arquitetura CLP
Controlador Lógico Programável
Softwares

Linguagens de Programação IEC 61131-3:

 Função Gráfica de Sequenciamento (SFC)

 Lista de Instrução (IL);

 Texto Estruturado (ST);

 Diagramas de Blocos de Funções (FDB);

 Diagrama Ladder.
43
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Ordem Linguagem Ladder

44
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Simbologia Ladder Básica
Tipo Símbolo Diagrama elétrico

Contato
aberto

Contato
fechado

Saída ( )
45
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Lógica Combinacional

Instrução Símbolo Operação


A
AND B
A•B

A
OR B
A+B

NOT A Ā

46
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Simbologia Ladder Básica As numerações dos
contatos I 0.0, I 0.1 e Q 0.0
Operação Diagrama são referentes aos bornes de
entrada e saída de
I 0.0 I 0.1 Q 0.0 um CLP

AND ( )
I 0.0 Q 0.0

( )
OR I 0.1

I 0.0 Q 0.0

NOT ( )
47
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.

S = A.B+C.D

48
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
S = A.B+C.D
A B S
( )

49
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
S = A.B+C.D
A B S
( )
C D

50
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exercício:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.

S = A+B.C

51
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.

S = A+B

52
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
S = A+B
A S
( )
B

53
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exercício:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.

S = (A+B).C

54
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo de Aplicação:
Misturador de Líquidos
Descrição
Pretende-se controlar o funcionamento de um dispositivo
que efetua a mistura de dois líquidos, utilizando três
botões:

1 – Botão de liberação do líquido A I 0.0


2 – Botão de liberação do líquido B I 0.1
3 – Botão de parada de emergência I 0.2
O motor é acionado quando um dos líquidos é liberado
para o misturador. O contator da chave de acionamento
do motor está ligado na saída Q 0.0 do CLP.

55
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo de Aplicação:
Solução
Basta efetuar o OR entre as entradas líquido A e líquido
B, seguido do AND com a entrada de emergência
negada.

I 0.0 I 0.2 Q 0.0

( )
I 0.1
Saída

Operação AND

Operação OR
56
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exercício de Aplicação:
Caso 2 – Tanque de Nível
Um tanque é alimentado por uma bomba que retira água de um
poço. Pretende-se que a bomba B1 apenas entre em funcionamento
quando as válvulas V1 e V2 estiverem abertas simultaneamente ou
enquanto o nível de água no tanque estiver baixo, indicado por um
sensor de nível S1 . Faça um programa em Ladder que solucione o
problema.

57
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo de Aplicação:

Realizar a programação
Ladder para acionamento de
um motor com o esquema
de um CLP ao lado.

58
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo de Aplicação:
Realizar a programação Ladder para
acionamento de um motor com o esquema
de um CLP ao lado.

Solução:

59
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exercícios de fixação:

60
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
• Controlador Lógico Programável
Exemplo:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
___
S=A+B
• Controlador Lógico Programável
Exemplo:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
___
S=A+B

A B S
( )
• Controlador Lógico Programável
Exercício:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
____ _
S=(A+B).C
• Controlador Lógico Programável
Exercício:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
____
S=(A+B).(C.D)
• Controlador Lógico Programável
Exercício:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
__________
S=(A+B).(C.D)
• Controlador Lógico Programável
Exercício:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
__________
S=(A.B)+(C.D)
• Controlador Lógico Programável
Exercício:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.

S  ( A.B)  C.D
• Controlador Lógico Programável
Exercício:

Para a expressão abaixo, encontre a lógica


combinacional pela linguagem Ladder.
______
S=A+B+C
• Controlador Lógico Programável
Exercício de aplicação:
• Controlador Lógico Programável
Autorretenção:

 Há situações em que é necessário manter uma


saída energizada, mesmo quando a entrada venha
a ser desligada.

 Seja o seguinte problema: Pretende-se


controlar o funcionamento de um motor por meio
de dois botões de pressão A e B. Quando A for
pressionado, o motor deve ser ligado e assim
permanecer até que B seja pressionado, quando
então deve desligar.
• Controlador Lógico Programável
Autorretenção:
O circuito utilizado para essa finalidade é chamado
de “selo” ou trava. Os selos são combinações entre
elementos destinados a manter uma saída ligada,
quando se utilizam botoeiras de pressão (ou de
contato momentâneo).
• Controlador Lógico Programável
SET e RESET
 Outra maneira de fazer a autorretenção de uma
saída (bobina) é pela instrução set.
 A instrução set liga uma saída e a mantém ligada
mesmo que o contato da entrada deixe de conduzir.
Para desligar a saída é utilizada a instrução reset.
 Exemplo:
• Controlador Lógico Programável
SET e RESET

 As bobinas com autorretenção são ativadas e


desativadas pelas instruções set e reset
respectivamente.
• Controlador Lógico Programável
Retentiva

 As bobinas retentivas são aquelas capazes de


“lembrar” do estado em que se encontravam quando
ocorreu uma falta de energia elétrica, por exemplo.
• Controlador Lógico Programável
SET e RESET

Exemplo:
Um alarme contra incêndio possui três entradas,
uma em cada andar de um prédio. Se qualquer
deles for acionado, o alarme deve ser disparado e
assim permanecer enquanto não for pressionado
outro botão, localizado na central, que o faz
silenciar.
• Controlador Lógico Programável
SET e RESET
Solução:
• Controlador Lógico Programável
Sistemas sequênciais
 Os diagramas lógicos estudados anteriormente
são úteis para mostrar as relações entre elementos de
lógica combinacional, mas inadequados para
modelagem de sistemas que evoluem em função do
tempo ou em função de eventos externos.

 Por exemplo: um portão eletrônico é comandado


por um único botão, que tem a função de abrir,
fechar e parar o portão. É evidente que apenas saber
se o botão foi pressionado não é suficiente para
determinar a ação a ser tomada.
Controlador Lógico Programável
Sistemas sequênciais

 Deve-se conhecer também em que estado se


encontra o portão, se aberto, fechado, fechando,
abrindo.
 É exatamente isso que caracteriza um sistema
sequencial, ou seja, a ação a ser tomada depende
do estado atual e da entrada naquele instante.
 Estudaremos dois dos elementos essenciais para
evolução de sistemas sequenciais, que são os
temporizadores e contadores.
Controlador Lógico Programável
Contador

 Existem 2 tipos básicos de contadores:


– Crescente
– Decrescente
 Os blocos de contadores são importantes porque
na maioria das aplicações os processos evoluem em
função de eventos internos, como, por exemplo,
transcorrência de um determinado tempo, ou
ainda, de eventos externos, como a contagem de
um certo número de peças.
Controlador Lógico Programável
Contador
 O bloco contador tem por função a contagem de
eventos, isto é, transições falsas/verdadeiras na
linha de controle.
 O valor limite superior de contagem desejado é
fornecido à entrada Preset.
 Quando a entrada do bloco detecta a mudança
do nível lógico 0 para o nível 1 (borda de subida), o
valor acumulado aumenta em uma unidade. A saída
será energizada quando o valor acumulado for igual
ou maior que o valor de Preset.
Controlador Lógico Programável
Contador

Subida

Descida
Controlador Lógico Programável
Exemplo
Em uma loja deseja-se montar um contador automático de
parafusos, separando-os em dezenas. O sistema é composto
de um reservatório do tipo funil que contém os parafusos. Em
sua extremidade mais fina há uma válvula que, quando
energizada, abre-se e permite a queda de parafusos um a um, e
também um sensor que gera um pulso todas as vezes que um
parafuso passa à sua frente. Após ser atingida a contagem de
10 parafusos a válvula deve ser fechada. Elabore um diagrama
em Ladder para atender essa necessidade.
82
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Solução

83
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Temporizador

 O temporizador é um elemento fundamental


na programação em Ladder, pois a partir deste
elemento pode-se montar diversas aplicações.

 Este bloco é responsável por temporizar


eventos dentro de um programa. Ele opera
basicamente, ativando a saída após a contagem
de um tempo pré-programado.
Controlador Lógico Programável
Temporizador

 Cada instrução de temporização tem dois


registros associados que devem armazenar o
valor pré-selecionado e o valor acumulado.
– Valor pré-selecionado: deve ser definido pelo
usuário, indica o intervalo de tempo desejado.
– Valor acumulado: armazena o valor do tempo
decorrido desde a habilitação do temporizador,
isto é, a energização da bobina do temporizador.
Controlador Lógico Programável
Temporizador

TON – Tempo para ligar

TOF – Tempo para desligar

86
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Controlador Lógico Programável
Exemplo

Desenvolva um programa em Ladder de forma


que um motor seja acionado dez segundos após
ter sido pressionado o botão liga. É preciso prever
o desligamento através de um botão desliga.

Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista


Controlador Lógico Programável
Solução

Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista


Controlador Lógico Programável
Exercício

 Quando a lâmpada for acionada (botão liga),


esta deve permanecer ligada por 5 segundos,
após esse tempo ela deve desligar
automaticamente. Caso seja pressionado o botão
desliga o temporizador deverá reiniciar.

Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista


Controlador Lógico Programável
Solução
Controlador Lógico Programável
Partida direta

Exercício:

1. Monte o circuito de força e de comando para


acionamento de um motor trifásico através de um
contator (partida direta).
2. Em seguida, monte o diagrama Ladder da partida
deste motor.
Controlador Lógico Programável
Partida direta com reversão

Exercício:

1. Monte o circuito de força e de comando para


acionamento de um motor trifásico através de
contatores (partida direta), sendo necessário a
sua rotação em ambos os lados utilizando
apenas dois botões para a inversão de giro.
2. Em seguida, monte o diagrama Ladder da partida
deste motor.
Controlador Lógico Programável

“Uma máquina pode fazer o trabalho de


cinquenta pessoas comuns. Máquina
alguma pode fazer o trabalho de um
homem incomum.”

Elbert Hubbard

93
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Referências

• Básicas
• Georgini, M. Automação Aplicada - Descrição e
Implementação de Sistemas Sequenciais com PLC’s.
9ª edição. Editora Érica.
• Natale, F. Automação Industrial. Editora Érica, 2000.
• Melo, M. Eletrônica Digital. Editora Makron Books.
• Silveira, P. R.; Santos, W. E. Automação e Controle
Discreto. 9ª edição. Editora Érica.

94
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista
Referências

• Complementares
• Novais, J. Método sequencial para automatização
electro-pneumática. 3ª edição. Fundação Calouste
Gulbenkian, 1997.
• Johnson C. D. Controlo de Processos - Tecnologia da
Instrumentação. Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.
• Maitelli, A. Automação Industrial. Disponível em:
http://www.dca.ufrn.br/~ maitelli/cursos/clp.
• Morley D. The History of the PLC. Disponível em:
http://www.barn.org/FILES/ historyofplc.html.

95
Prof. Wesley Henrique Maciel, Engenheiro Eletricista

You might also like