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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• MACULOPAPULARES
- SARAMPO
- ESCARLATINA (micro)
- RUBÉOLA
- EXANTEMA SÚBITO
- ERITEMA INFECCIOSO
• PAPULO VESICULARES
- VARICELA
- VARÍOLA
Diag. diferencial das exantemáticas maculopapulares
DOENÇA PERÍODO PERÍODO SINAIS CARACTERÍSTICOS
PRODRÔMICO EXANTEMÁTICO
SARAMPO 3 a 5 dias de febre alta, Exantema avermelhado, maculopapular, Manchas de Koplik
tosse rebelde e que se inicia atrás da orelha. Máxima
conjuntivite. intensidade no terceiro dia, desaparece
no sexto dia. Manchas pardas
residuais.Descamação leve, nunca de
palmas e plantas
RNA vírus
Morbilivurs Paramixovirus
P. incubação: 8 a 12 dias
Pródromo:Febre alta > 38,3 0C
Tosse,Coriza,Conjuntivite
(fácies catarral)
Enantema - Koplik
Exantema morbiliforme
Descamação
Caso autóctone de PE em 10/04
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Sarampo - Koplik
• Transmissão respiratória
• Contagiosidade > 90%,
desde 1 a 2 dias antes até
o 5º dia após o surgimento
do exantema
• Koplik – pequenas
máculas branco-
acinzentadas na mucosa
oposta ao segundo molar,
pode preceder o exantema
( 1 ou 2 dias antes até 2
dias após o aparecimento
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do exantema)
Características do Sarampo
• Exantema surge 2 a 4 dias após pródromos e
14 dias após exposição
• Maculopapular e torna-se confluente
• Início face e cabeça
• Espalha-se para tronco, braços e pernas
• Persiste por 5 a 6 dias (febre concomitante)
• Desaparece na ordem em que surgiu
• Descamação leve, furfurácea
Complicações do Sarampo
• Otite média aguda - 7% - 9%
• Pneumonia - 1% - 6%
• Diarréia – 8%
• Desnutrição
• Complicações oculares
• Encefalite aguda 1/1.000
• Panencefalite Esclerosante
Subaguda é tardia (10 anos)
• Na gestante - parto
prematuro e recém-nascido
de baixo peso OMS 2002
Letalidade do Sarampo
OMS 2002
Diagnóstico do Sarampo
• Clínico
• Dados epidemiológicos
• Anamnese
• Exame físico (fácies catarral, exantema, Koplik)
• Situação vacinal
• Laboratorial
• Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase
aguda ou incremento de títulos de IgG em
sorologias de amostras pareadas (fase aguda e
após 2 a 3 semanas)
Prevenção e Tratamento
• Tratamento
• Não há tratamento específico
• Sintomáticos
• Higiene nasal e ocular
• Tratamento das complicações
• Prevenção
• Vacina é a única forma de prevenção – Tríplice
viral (SCR)
Primeira dose (doze meses) confere imunidade
de 95%
Segunda dose(cinco anos) confere imunidade
de 99%
Diagnóstico Diferencial do Sarampo
• Sarampo modificado
• Febre baixa,
• Exantema leve
• Ausência de Koplik
• Lactentes
• Uso de Imunoglobulina
• Vacinados (1963)
• Finlândia: 685 crianças vacinadas – 0,8% positivo
• Sarampo atípico
• Indivíduos vacinados com vacina de vírus mortos
• Ausência de anticorpos contra proteína F,
responsável pela penetração do vírus nas células
• Outras doenças exantemáticas
Rubéola
• RNA vírus Rubinivirus
• Predomínio primavera
• P. Incubação 14 a 23 dias
• > Transmissão 7 dias antes
até 5 0 dia do exantema
Crianças:
• Febre baixa ou ausente
• Exantema: leve, com início
retroauricular e distribuição
cranio-caudal
• Maculopapular róseo e não
coalescente
• Linfadenomegalia:
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cervical e retroauricular
Síndrome da Rubéola Congênita
> 50% no primeiro mês
gestação
• Surdez
• Catarata
• Retinopatia
• Glaucoma
• Doenças cardíacas
• Problemas neurológicos
• Baixo Peso
• Hepatoesplenomegalia
• Trombocitopenia
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Diagnóstico e Prevenção da Rubéola
• Clínico
• Dados epidemiológicos
• Anamnese
• Exame físico (adenomegalia, exantema)
• Situação vacinal
• Laboratorial
• Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase
aguda ou incremento de títulos de IgG em
sorologias de amostras pareadas (fase aguda e
após 2 a 3 semanas)
• Prevenção: vacina tríplice viral (SCR)
Escarlatina
Etiologia e Transmissão:
S.pyogenes, bactéria B hemolítica
do grupo A, produtor de toxina
eritrogênica
• Grupo etário: 2 a 10 anos
• P. I.: 2 a 5 dias
• Pródromo: concomitante ou após
faringoamidalite membranosa, surge
febre alta e mal-estar, precedendo
em 12 a 24h o exantema
Escarlatina
Exantema maculopapular,
puntiforme (pele áspera) e amidalite
• Predomínio dobras (S. Pastia)
• Sinal Filatov – palidez perioral
• Língua em framboesa
• Petéquias no pálato
• Descamação (em luva)
• S. pyogenes – complicações
supurativas e não supurativas
Escarlatina
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E
PROFILAXIA
• Diagnóstico laboratorial: teste
rápido (aglutinação de Látex) em
seceção de orofaringe
• Tratamento: específico com
antibiótico ( penicilina benzatina)
• Prevenção: não há vacina. Tratar
contactantes portadores.
Eritema Infectioso - Megaloeritema
Parvovírus B 19 (DNA)
• P. Incubação 4 a 14 dias
• Predomina em crianças – 5 a 15 anos
• Transmissão direta – respiratória ou
vertical (placenta infectada)
• Período de contágio: uma semana
antes do exantema. Não há
necessidade de isolamento
•Ausência de pródromos
• Raramente com febre
Eritema Infectioso - Megaloeritema
• Dengue
• Mononucleose: 10 a 15% dos casos
• Adenovírus: 5% dos casos .Mais evidente
em epidemias.Febre faringo-conjuntival.
• Micopasmose: 10%
• Febre Tifóide: 10 a 15% - Roséola Tifoídica
• Toxoplasmose
• Kawasaki
Enantemas e Exantemas Papulo-Vesiculares
Varicela Zoster
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Varicela
• P. I.: 10 a 21 dias
• Pródromo pobre: febre baixa
• Muito contagiosa - 87%
• Transmissão - contato direto e
respiratório de 2 dias antes até
5 dias após o surgimento do
exantema (fase de crostas)
• Vesículas ricas em vírus
• Pico incidência na primavera
• Média - 250 - 500 lesões
Varicela
Mortalidade
• População - 6,7 / 100.000
Letalidade
• Crianças normais - 1 / 10.000
• Adultos 30 - 40 anos - 25 / 10.000
• Imunodeprimidos - 7 % - 28 %
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Complicações da Varicela em crianças
Prevenção
– Vacina com vírus vivo atenuado a partir de 1 ano de idade (não
consta do calendário oficial)
• DNA vírus
• Doença muito contagiosa
• Altas taxas de letalidade
• Complicações graves
• Cicatrizes
• Erradicada por vacina
• Último caso na Somália, em
1977
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Enterovírus - Cox A e B e Echovirus
Enantemas e Exantemas mistos
RNA vírus
Transmissão fecal-oral
Verão e outono
P. Incubação: 3 a 6 dias
• Doença febril inespecífica
• IVAS herpangina,
estomatite, pneumonia
• Exantema
• Meningite asséptica,
encefalite, paralisia
• Alt. Gastrointestinais
• Manif. Oculares
• Pericardite, miocardite
Public Health Image Library
Doença Mão Pé Boca
• Enterovírus – Coxsackie A 16
• Fecal-oral
• Predomina verão e outono
• P. Incubação: 3 a 6 dias
• Lesões ulceradas na boca
• Vesículas mãos e pés
Echovirus tipo 9
• Meningite asseptica, Exantema inespecífico, Encefalite
Evolução desfavorável
Púrpura da www.vaccineinformation.org
meningococcemia
Reações dermatológicas a medicamentos
Paller, 1995
Ferramentas para o Diagnóstico Diferencial
Anamnese
• Identificação: procedência, idade
• HMA: características da febre, latência até
início do exantema, ordem cronológica do
surgimento das lesões, sintomas associados
(prurido, edema, dor,etc.)
• Dados epidemiológicos
• Calendário vacinal
Ferramentas para o Diagnóstico Diferencial
Exame Físico
• Examinar sem roupa
• Observar: distribuição das lesões, simetria,
intensidade, delimitação e configuração
• Palpar gânglios
• Mucosas
• Exames laboratoriais: hemograma, sorologias
específicas (geralmente desnecessários)
FIM
MUITO OBRIGADA !