Professional Documents
Culture Documents
Contabilidade de Receitas,
Contingências e Grupos Empresariais
3. Bibliografia
4. Metodologia de Avaliação
2
1.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA
Possibilitar aos
estudantes o Empresa A
conhecimento
essencial sobre Onde A é a empresa
como a adquirente
(Investidora) e B a
contabilidade empresa adquirida
reconhece, avalia e (Investida)
evidencia os
investimentos em
Empresa B
participações
societárias.
3
1.2 PLANO DAS AULAS
UD ITEM AULA CPC NI
1 Orientação Acadêmica 1
5
1.4 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
1. A prova é individual, sem consulta, valendo 7 pontos e poderá ser
realizada com o uso de calculadora desde que não seja função de
equipamentos eletrônicos com acesso à internet, celular ou arquivos;
6
1.4.1 Slide para controle de pontuação
Nome do Estudante:______________
7
1.4.2 NO CASO DE AUSÊNCIA DO
ESTUDANTE
Tarefa:
Elaborar um caso real sobre a aquisição, classificação, reconhecimento e
avaliação de participação societária permanente, conforme
demonstrações contábeis publicadas no último ITR da investidora.
Desenvolver o texto no corpo do e-mail.
Escopo:
Empresa Adquirente. Empresa Adquirida. Objetivo da Aquisição. Data
Base. Classificação. Avaliação. Reconhecimento Contábil. Fonte de
informação (DFPs).
Prazo:
Para os estudantes que perderam o primeiro encontro (turmas
quinzenais), entregar até o segundo encontro. Para os estudantes que
perderam o segundo encontro ou turmas mensais, enviar para o e-mail do
professor até a data da prova (almir.cdosreis@gmail.com)
8
1.5 Por quê normas internacionais?
1. A Contabilidade não é ciência exata!
10
1.5.2 Entidades Reguladoras
11
1.5.3 Obrigatoriedade da Adoção
12
1.5.4 – E concluindo ...
“A compreensão de regras internacionais é muito difícil
porque as regras têm diferentes significados: na Alemanha,
tudo é proibido a menos que esteja explicitamente permitido
na lei, enquanto que na Inglaterra tudo é permitido a menos
que esteja explicitamente proibido na lei. No Irã, por outro
lado, tudo é proibido mesmo que esteja permitido na lei
enquanto que na Itália tudo é permitido, especialmente se é
proibido.”
UD 2: Classificação das
Participações Societárias
14
UD 2: Classificação dos
Investimentos em Participações
Societárias
1. Definição
2. Reconhecimento Contábil
4. Exemplos Práticos
5. Resumo
15
2.1 DEFINIÇÃO
“Participações Societárias representam
aplicações de uma empresa em outra.
Uma empresa adquire direito de
participação residual nos ativos líquidos
de uma entidade mediante a compra de
ações ou cotas. A investidora participa
no capital social da investida, sendo,
portanto, uma de suas acionistas ou
cotistas.”
17
2.2.1 PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
18
2.2.2 PARTICIPAÇÕES TEMPORÁRIAS
As participações
CPC:
temporárias são classificadas
como INSTRUMENTOS 38
FINANCEIROS e, segundo o
inciso I do artigo 183 da Lei 39
6.404/76, estes ativos deverão
40(R1)
ser classificadas no Ativo,
Circulante ou no Realizável a
Longo Prazo.
19
2.2.3 BALANÇO PATRIMONIAL
Lei 6.404/76/ Lei 11.638/07 / Lei 11.941/09/ CPC 26 (R1)
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
-Disponível - Empréstimos e Financiamentos
-Clientes - Debêntures
-Outros Créditos - Fornecedores
-Investimentos Temporários - Obrigações Fiscais
- Instrumentos Financeiros - Obrigações Trabalhistas
-Estoques - Outras Obrigações
-Ativos Especiais TEMPORÁRIO Passivo Não Circulante
-Despesas Antecipadas - Obrigações de longo prazo
Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido
-Ativo Realizável a Longo Prazo - Capital Social
- Instrumentos Financeiros - Reservas de Capital
- Reservas de Lucros
- Investimentos PERMANÊNCIA - Ajustes de Avaliação Patrimonial
- Imobilizado - (-) Ações em Tesouraria
- Intangível - (-) Prejuízos Acumulados
20
2.2.3.1 INSTRUMENTOS FINANCEIROS
CPC 38, 39 e 40 / IAS 39 e 32
- Conceito -
21
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
- Classificação -
1. Mantidos até o vencimento
3. Empréstimos e Recebíveis
22
2.2.3.2 SUB GRUPO INVESTIMENTOS
- Participações Permanentes -
1. CONTROLADAS
2. CONTROLADAS EM CONJUNTO
3. COLIGADAS
23
24
FORMAÇÃO DE GRUPOS EMPRESARIAL
(DE FATO)
25
CONSTITUIÇÃO DE GRUPO LEI 6.404/76
O grupo de sociedades será constituído por convenção aprovada pelas
sociedades que o componham, a qual deverá conter:
• I - a designação do grupo;
• II - a indicação da sociedade de comando e das filiadas;
• III - as condições de participação das diversas sociedades;
• IV - o prazo de duração, se houver, e as condições de extinção;
• V - as condições para admissão de outras sociedades e para a
retirada das que o componham;
• VI - os órgãos e cargos da administração do grupo, suas atribuições e
as relações entre a estrutura administrativa do grupo e as das
sociedades que o componham;
• VII - a declaração da nacionalidade do controle do grupo;
• VIII - as condições para alteração da convenção.
Artigo 269 da Lei 6.404/76
26
1 CONTROLADA
- Conceito Legal das Sociedades por Ações -
27
TIPOS DE CONTROLE
TIPO CARACTERÍSTICA CONSOLIDA
28
Posição Acionária*
31
2 CONTROLADAS EM CONJUNTO
“Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente
convencionado, do controle de negócio, que existe somente
quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o
consentimento unânime das partes que compartilham o
controle.
NBC 19, P 7 e 10
32
3 COLIGADA
Conceito Legal
“São coligadas as sociedades nas quais a investidora
tenha influência significativa. Considera-se que há
influência significativa quando a investidora detém ou
exerce o poder de participar nas decisões das políticas
financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. É
presumida influência significativa quando a investidora for
titular de vinte por cento ou mais do capital votante
da investida, sem controlá-la."
33
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA SUBJETIVA
CASO DE COLIGADA
VIGOR ALIMENTOS S/A
Fonte: Site corporativo – DB: 12/08/13
36
4 OUTRAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS
37
2.3 RESUMO DE CLASSIFICAÇAO
CONTROLE ISOLADO OU
Participação c/Permanência? SIM INDIVIDUAL?
OUTRAS PARTICIPAÇÕES
LEI 6.404/76
SOCIETÁRIAS
Atividades de Fixação 1 e 2
Objetivo: Fixar a classificação
dos tipos de participações
societárias
39
AULA 2/4
UD 3: Métodos de Avaliação de
Investimentos
40
UD 3: MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
DE INVESTIMENTOS
2.Método de Custo
41
3.1 MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL
42
3.1.1 MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL
- Conceito Normativo -
43
3.1.1.1 RESULTADO ABRANGENTE
Consideremos que uma Empresa iniciou um exercício social
com o Patrimônio Líquido de $100.000,00. Durante o ano,
em seu PL transitou as seguintes operações:
Assim temos:
44
3.1.1.1 RESULTADO ABRANGENTE
VARIAÇÃO TOTAL DO PL:
$180.000,00 - $100.000,00 =
$80.000,00
Mutações NÃO
Mutações gerada pelos geradas pelos sócios
Sócios $50.000,00
30.000,00 =
RESULTADO
ABRANGENTE TOTAL
47
EVIDENCIAÇÃO DA
EQUIVALÊNCIA
Onde DORA participa em 50% de IDA
Balanço de IDA 2013 Balanço de Dora 2013
Ativos
Circulantes
Passivos 200 Passivos
Ativos 400 Ativos 400
Não Circulantes
760 PL PPOE PL
360 180 630
IMOB
650
48
Cálculo da Equivalência Patrimonial com base
no exemplo anterior
49
Cálculo da Equivalência Patrimonial com base
no exemplo anterior, considerando distribuição
de 60% do Lucro para os investidores
PL IDA % Part. Equivalência Histórico:
Patrimonial IDA/DORA
300 50% 150 Saldos Iniciais
52
3.1.1.4 Como avaliar quando não
indicado ao MEP?
- Determinação Normativa –
CPC 19 , P 18
53
3.1.2 MÉTODO DE CUSTO
Este método de avaliação mantém o
investimento pelo valor da aquisição, sofrendo
apenas ajustes para reconhecimento de provisão para
perdas. Deve ser aplicado para avaliação de
Participações Permanentes não classificadas como
Controladas, Coligadas e Controle Conjunto e de
Participações Temporárias quando não for possível
adotar o Modelo do Valor Justo.
54
3.1.2.1 CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO DE CUSTO
56
3.1.3.1 CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO DO
VALOR JUSTO
1. O investimento é reconhecido no Ativo da investidora
inicialmente pelo preço da transação, exclusive os custos
da transação.
58
3.1.3.3 EXEMPLO VALOR JUSTO
Considere que uma empresa A adquiriu 1.000
ações de uma empresa B, sendo esta uma S/A de
Capital Aberto. A empresa investidora pagou a
cotação de mercado de $10,00 por ação, ou seja, um
total de $10.000,00. No final do período, esta ação
estava cotada a $12,00, logo, o investimento, foi
ajustado, a valor justo, para $12.000,00. Neste caso,
a diferença de $2.000,00 é computada na DRE da
adquirente como receita.
59
3.1.4 RESUMO DA MENSURAÇÃO
CONTROLADA
CONTROLE CONJUNTO
MÉTODO DE
EQUIVALÊNCIA
COLIGADA
PATRIMONIAL
CONTROLE COMUM
60
Atividades de Fixação 3 e 4
Objetivo: Identificar a
metodologia de avaliação e
aplicar o MEP.
61
UD 4: Destinação de Lucros e
Cálculo do DMO
62
4.1 Destinação dos Lucros
O artigo 178-d da lei ressalta que: “O
patrimônio líquido, dividido em capital social,
reserva de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados.”
63
4.2 CÁLCULO DO DMO CONFORME ARTIGO
202 DA LEI 6.404/76
Estatuto
Estatuto Omisso Estatuto Alterado
Declarado %
50 % (Mínimo) 25 % (Mínimo)
Ex. 60%
DMO = 4.800,00
DMO = 4.000,00 DMO = 2.000,00
Mínimo de 25%
64
4.3 RESERVAS DE LUCROS
(-) RESERVA PARA INCENTIVOS FISCAIS -3.000,00 D VALOR TOTAL DA SUBVENÇÃO GOV
67
AULA 3/4
UD 5: Reconhecimento, Mensuração e
Evidenciação do Ágio e do Deságio
68
UD 5: Ágio / Deságio
5. Teste de Impairment
69
5.1 Conceito do Ágio
70
5.1.1 EXEMPLO DE ÁGIO
Considere que uma empresa investidora
(independente) adquiriu, em janeiro de 2013, 60% de
uma empresa investida tornando-se sua controladora. O
valor da aquisição foi de R$900.000,00. Foram
apresentados os seguintes valores da investida: (a) seu
valor patrimonial (VP) com base na auditoria
independente das suas demonstrações contábeis e (b)
seu valor justo (VJ) com base na avaliação dos seus
Ativos Líquidos Identificáveis.
71
Dados da Aquisição
EVENTO INVESTIDA INVESTIDORA
ÁGIO VC - VJ 180.000,00
(Ativos Líquidos Não
Identificáveis – Goodwill)
72
5.1.2 Conceito de Valor Justo
CPC 15
73
HIERARQUIA DO VALOR JUSTO
- Adaptado do Manual de Normas Internacionais de Contabilidade, p.285 -
ATIVOS LÍQUIDOS
IDENTIFICÁVEIS
DE USO DE TROCA
Valor em Uso É o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, Manual Prático de
que devem resultar do uso de um ativo ou de uma Interpretação Contábil
unidade geradora de caixa. da Lei Societária,
. Marcelo Cavalcanti,
pág. 78
Valor em É determinado com base no preço que seria recebido Manual de Normas
Troca para vender um ativo separadamente (valor de Internacionais de
mercado). Contabilidade, Ernest
Young e Fipecafi, pág.
284
Perda por É reconhecida quando o valor contábil de ativo excede Manual Prático de
Impairment seu valor recuperável. Interpretação Contábil
da Lei Societária,
Marcelo Cavalcanti,
pág. 78
INVESTIMENTOS
DÉBITO MAIS VALIA EM CONTROLADA A 120.000,00
DISP
77
EVIDENCIAÇÃO DO ÁGIO NO BP DA
INVESTIDORA
78
5.2 Conceito de Deságio
79
5.2.1 EXEMPLO DE DESÁGIO
80
Dados da Aquisição
EVENTO INVESTIDA INVESTIDORA
81
5.2.2 Reconhecimento Contábil - Deságio
DÉBITO PARTICIPAÇÃO 400.000,00
INVESTIMENTOS
COLIGADA A
RECEITA
CRÉDITO CONTRAPRESTAÇÃO 300.000,00
DISP
82
EVIDENCIAÇÃO DO DESÁGIO
83
5.3 TESTE DE IMPAIRMENT
- Conceito Normativo -
84
OBRIGATORIEDADE DO TESTE
- Conceito Normativo -
86
Atividades de Fixação 6
Objetivo: Calcular o Ágio e o
Deságio
87
AULA 4/4
88
UD 6: Lucros Não Realizados
2. Como se calcula?
89
6.1 Lucros Não Realizados
O Termo Lucros não Realizados é
utilizado em um contexto de grupo, ou seja, um
LUCRO é NÃO REALIZADO quando é oriundo de
operações de venda de ativos entre empresas
que apliquem o MEP e que não tenham sido
vendidos para terceiros pela empresa
compradora até a data do encerramento das
Demonstrações Contábeis.
90
O Expurgo dos Lucros Não Realizados é um
procedimento contábil que consiste em eliminar o valor dos
lucros apurados pela vendedora que, do ponto de vista
consolidado, ainda não foram realizados por estarem
contidos em ativos da empresa compradora. Isto ocorre,
quando:
91
GRUPO ABCD
Resultado Não
Realizado
HOLDING A Resultado
Realizado
CONTROL B CONTROL C
CONTROL D
92
6.1.1 TIPOS DE OPERAÇÕES INTRAGRUPO
DOWNSTREAM UPSTREAM
INVESTIDORA INVESTIDORA
INVESTIDAS INVESTIDAS
93
6.1.2 Como eliminamos o LNR?
94
Exemplo de Cálculo de LNR em
operação UPSTREAM com participação
de 20% em Coligada
I – Definição da Margem Bruta de Lucro
95
II – Definição do Lucro Bruto nos Estoques,
considerando que DORA vendeu 37,50% dos estoques
96
III – Definição do Lucro Líquido Não Realizado
98
V – Determinação do Resultado da EP após expurgo do
Lucro Líquido Não Realizado
99
Atividades de Fixação 7
Objetivo: Cálculo dos Lucros Não
Realizados
100
UD 7: Consolidação do BP e
da DRE
1. O que é consolidação das
Demonstrações Contábeis?
101
7.1 DEFINIÇÕES
- Demonstrações Consolidadas -
102
Objetivo das Demonstrações
Contábeis Consolidadas
“É apresentar aos usuários da informação contábil,
principalmente acionistas e credores, os resultados
das operações e a posição financeira da sociedade
controladora e de suas controladas, como se o
grupo econômico fosse uma única entidade.”
103
7.2 Obrigatoriedade para Elaborar
Demonstrações Consolidadas
“A controladora, companhia aberta ou mesmo não na forma de
104
Dispensa de Elaborar
Demonstrações Consolidadas
CPC 36, item 10
1. Balanço Patrimonial
106
7.3 PROCEDIMENTOS A SEREM
ADOTADOS:
1. Uniformidade de Políticas e Critérios Contábeis
107
PAPÉIS DE TRABALHO
1. Abrir um papel de trabalho para cada demonstração contábil
separando: Contas do Ativo, Contas do Passivos e do Patrimônio
Líquido, Contas de Resultado, Contas do Fluxo de Caixa e Contas
do Valor Adicionado.
109
Atividades de Fixação 8
Objetivo: Elaboração do BP e
da DRE consolidados
110