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Digestão

Digestão... ?
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...combinação dos
processos mecânicos,
químicos e microbianos Boca
que sofre o alimento
Faringe
ingerido, promovendo sua
Esôfago
quebra em componentes
que são absorvidos pelo Estômago

organismo ou que Intestino delgado


Intestino grosso
permanecem no intestino
até serem excretados. Ânus
Funções
Liga a boca ao
estômago
Esôfago
Empurra o alimento
para o estômago

Armazenamento
Estômago temporário do alimento

Trituração mecânica

Trituração mecânica
Intestino
Absorção de água,
íons e nutrientes
Digestão intracelular x extracelular

• Intracelular: ocorre em organismos como protozoários,


nos quais o alimento fica contido no vacúolo digestivo
que secreta as enzimas que irão digerir os carboidratos,
lipídeos e proteínas.

• Esse tipo de digestão pode ocorrer também nas


esponjas e nos celenterados, podendo estar associada
com a digestão extracelular.

• Vantagem da digestão extracelular é permitir a ingestão


de grandes partículas de alimento.
Por que digestão?
Digestão Schmidt- Nielsen,2002

Proteínas Lipídeos

Carboidratos

Manutenção,
desenvolvimento
e energia
Digestão enzimática

• Maioria dos compostos alimentares são grandes,


insolúveis em água ou grandes e insolúveis.

• Enzimas = são catalisadores, essenciais nos processos


digestivos, que alteram a velocidade da reação de quebra
dos compostos alimentares (hidrólise).

• Duas enzimas importantes na digestão são a pepsina


encontrada no estômago (funciona melhor em pH ácidos
próximo de 2) , e a tripsina produzida no pâncreas (tem pH
ótimo em soluções alcalinas pH 8).
Digestão Enzimática
• A velocidade da reação enzimática é influenciada pela
temperatura e pH. Aumento da temperatura acelera a
velocidade da reação.
Digestão

Enzima pH Ótimo

Lipase (pâncreas) 8.0


Lipase (estômago) 4.0 - 5.0
Pepsina(estômago) 1.5 - 1.6
Tripsina (pâncreas) 7.8 - 8.7
Urease 7.0
Invertase 4.5
Maltase 6.1 - 6.8
Amilase (pâncreas) 6.7 - 7.0
Catalase 7.0
Digestão em equinodermos
Sistema digestório completo.

Os ouriços-do-mar possuem,
na boca, uma estrutura
raspadora chamada
lanterna-de-Aristóteles.
Larvas de ouriço-do-mar (planctônicas)
Classe Holothuroidea

• A boca é situada numa


das extremidades do
corpo, e é rodeada por
tentáculos ramificados
que são modificações
dos pés ambulacrários.
O ânus se situa na
extremidade oposta.
Classe Ophiuroidea

• O trato digestório dos


ofiúros pode ter uma
única abertura para
entrada do alimento e
saída das partículas
não digeridas.
Moluscos – Bivalves

Sistema digestório

• Completo com boca anterior e ânus geralmente terminal,


amplamente diversificado nos diversos grupos, em função da
natureza alimentar e da morfologia da concha.

• Moluscos não filtradores possuem uma língua raspadora


denominada rádula (estrutura raspadora provida de
dentículos quitinosos, enfileirados).
Moluscos – Bivalves
Sistema digestório

• Presença de mandíbulas: em alguns gastrópodes e em


cefalópodes, sempre associado a rádula. Nos cefalópodes
elas são muito fortes e em forma de bico (perfurar e rasgar
grandes pedaços de tecidos das presas).

• Os polvos são capazes de triturar o exoesqueleto de grandes


crustáceos com facilidade.

rádula bico
Moluscos – Bivalves

• Glândulas mucosas: secretam muco que envolve as


partículas alimentares ingeridas.

• O alimento passa da cavidade bucal para o esôfago


tubular, e em seguida para o estômago.

• A região anterior do estômago é revestida com quitina


exceto em uma região ciliada e com cristas.
Moluscos – Bivalves

 O conteúdo do estômago sofre rotação pelos cílios do


saco do estilete. A rotação enrola os cordões
alimentares mucosos, puxando-os ao longo do esôfago
e para o interior do estômago.
Moluscos – Bivalves
Moluscos – Bivalves

• A acidez do fluido gástrico (pH 5-6 ) reduz a


viscosidade do muco e ajuda liberação de
partículas.

• O longo intestino enrolado funciona


predominantemente na formação dos
péletes fecais.
Moluscos – Cefalópodes
•O esôfago é muscular e conduz o alimento por meio de uma ação
peristáltica para o interior do estômago, ou como no polvo para o
interior do papo, que é uma expansão de uma extremidade do
esôfago.

•O estômago é bastante muscular e um grande ceco se prende a sua


parte anterior.

•Nos cefalópodos, a glândula digestiva divide-se em uma pequena


porção esponjosa difusa (pâncreas) e um grande fígado sólido.
Moluscos – Cefalópodes

• Nas lulas: as duas divisões da glândula digestiva encontram-se


morfologicamente separadas e o pâncreas esvazia-se no interior
do tubo hepático. A digestão é completamente extracelular.

• As enzimas de ambas as divisões glandulares esvaziam-se


através de um duto comum no interior da junção entre o
estômago e ceco.
Moluscos – Cefalópodes

• A absorção ocorre nas paredes cecais (Loligo) ou na


glândula digestiva (Sepia e Octopus).

• Ocorre a absorção intestinal e os detritos deixam o ânus e


são transportados para fora com um jato de água.
Moluscos – Cefalópodes
Crustáceos
Aparelho digestório :

• Boca - que se abre acima das mandíbulas;


• Esôfago - curto e tubular;
• Estômago - de parede fina, dividido em uma câmara cardíaca
anterior e dilatada e uma câmara pilórica posterior;
• Intestino médio e um intestino tubular que se estendem
dorsalmente até o ânus. Abaixo do estômago existem as
glândulas digestivas, o hepatopâncreas ("fígado").
• Ânus
Crustáceos

• O estômago pilórico está localizado posteriormente ao


estômago cardíaco contém uma espécie de peneira, composta
por setas cuticulares.

• Essa peneira separa as pequenas partículas alimentares dos


resíduos e das partículas maiores que acabam sendo
regurgitadas pelo estômago cardíaco e depois pela boca.
Crustáceos

• O alimento ingerido vai para o esôfago; câmara cardíaca (onde


é triturado pelo moinho gástrico - estrutura formada por dentes
calcificados).

• Na câmara pilórica o alimento recebe enzimas digestivas,


eliminadas pelo hepatopâncreas e juntamente com o intestino
médio, fazem a absorção do alimento.
Crustáceos
Síntese e secreção
de enzimas

Hepatopâncreas

Metabolismo de Acúmulo de Absorção de


nutrientes nutrientes nutrientes

• Depois do hepatopâncreas, os alimentos, já pré-digeridos,


passam pelo intestino, onde também ocorre a absorção de
nutrientes, e as fezes são eliminadas pelo ânus.
Sistema digestório do camarão
Peixes

• O estômago da maioria dos peixes secreta enzimas


proteolíticas, como a pepsina, importante para a
digestão das proteínas. Além de amilase, esterase e
lipase.

• O intestino produz enzimas para completar a digestão


das proteínas (dipeptidases), dos carboidratos
(dissacaridases) e lipídeos (lecitinase).

• As enzimas são reabsorvidas na região posterior ao


intestino.
Estômago
• Bastante elástico podendo aumentar de 3 a 4 vezes.

• Em alguns peixes (tainha, curimbatá) tem pouca capacidade


de armazenamento, mas é bem musculoso e com fortes
contrações para fragmentar os alimentos.

Intestino
• Algumas espécies apresentam o cecos pilóricos, que são uma
adaptação para aumentar o intestino proximal (carnívoros).

• São responsáveis pela digestão de lipídeos e proteínas e


recebem as secreções pancreática e biliar.

• O comprimento do intestino aumenta na seguinte ordem:


carnívoros, onívoros e herbívoros.
Comprimento relativo do intestino – CRI (comprimento do
intestino/comprimento corporal) de algumas espécies de peixes):

Fonte: Embrapa, 2003.


Tamanho do estômago

• Tem relação com a origem do alimento (animal ou


vegetal) e com a quantidade de material indigerível
desse alimento e com outros fatores, que não a dieta.

• O comprimento do intestino pode ser maior em peixes


que se alimentam espaçadamente do que em peixes
que se alimentam com mais frequência.

• Intestinos que possuam dobras ou outras estruturas


para aumentar a superfície de absorção geralmente são
menores do que os que não possuem.
Tempo de digestão

• Em algumas espécies de peixes de água doce o tempo de


digestão pode alcançar 12 horas.

• Peixes que se alimentam de moluscos ou carne podem


esvaziar o trato de 6 a 11 horas.

• Peixes que se alimentam de crustáceos demoram cerca de 1


dia para terminar a digestão.

• Tamanho do peixe influencia na digestão: larvas digerem o


alimento entre 2 e 9 horas.
Digestão
E: esôfago
Es: estômago
F: fígado
V: vesícula biliar
P: pâncreas
IE: intes. espiral
AP: apênd. pilórico

Sistema
digestório
Randall, Burggren e French, 2000
Intestino espiralado em elasmobrânquios
Formatos e disposições dos estômagos nos peixes e suas regiões
gástricas:

Fonte: Embrapa, 2003.


• Alguns peixes como o bacalhau, engolem conchas
inteiras, com casca e tudo. Seu estômago se encarrega
de digeri-las.

Cod (Gadus morhua)


(bacalhau)
esôfago

estômago baço intestino ânus

coração fígado
estômago cecos pilóricos baço
Anfíbios
• 1. Boca
• 2. Esôfago: tubo que leva o alimento ao estômago.
3. Fígado: produz bile.
• 4. Vesícula biliar: aloja bile.
• 5. Estômago: onde ocorre a digestão química, decomposição do
alimento.
• 6. Pâncreas: produz insulina.
• 7. Intestino delgado (duodeno e íleo): a maioria dos alimentos são
decompostos aqui, nutrientes dos alimentos são absorvidos.
• 8. Intestino grosso: coleta resíduos, remove o excesso de água da
alimentação.
• 9. Baço: parte do sistema circulatório, armazena sangue filtra usado
células do sangue e depositá-los em intestino para remoção
• 10. Cloaca: abertura por onde sai esperma, ovos, urina e fezes.
Anfíbios

estômago
Anfíbios

baço

Intestino
grosso

Intestino
delgado
Anfíbios

mesentério

íleo
Referências

• Randall, D. et al. Fisiologia Animal: Mecanismos e


adaptações. 2000.
• Baldisserotto, B. Fisiologia de peixes aplicada à
aquicultura. 2002.
• Schmidt-Nielsen, K. Fisiologia animal: Adaptação e meio
ambiente. 2002.
• Sites de pesquisa.
Indicação de leitura:

Embrapa Pantanal
Mato Grosso do Sul, 2003. 48 p.

www.cpap.embrapa.br/publicacoes/online/DOC53.pdf
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