Periodização histórica Unificação do alto e do baixo Egito
Unificação através do Faraó
Menés Periodização da História do Egito
Reino Antigo
Entre cada Reino
existiram os chamados Reino Médio Períodos Intermediários, marcados por crises e descentralização do Reino Novo poder. Reino Antigo (2686 a.C. – 2160 a.C) • Centro administrativo centrado em Mênfis; • Abrigou os faraós da III a VIII dinastia; • Período da construção das grandes pirâmides Queóps, Quéfren e Miquerinos; • Nesta fase o culto ao Deus Rá (sol) atingiu grande importância. Cada faraó carregava o aposto de Filho de Rá; • A partir da VII dinastia o Reino passa a entrar em declínio, entrando a figura dos nomarcas. Nomarcas e a crise do Reino Antigo • Os nomarcas eram responsáveis pela administração das províncias; • Os nomarcas faziam parte de uma fase que se chamou de governo expedicionário, ou seja, o controle das províncias eram feito pelos nomarcas que viajavam em nome do Rei. • Com o tempo, o poder desses nomarcas cresceu e eles passaram a gir como pequenos reis, agindo com maior independência diante do Faraó; • Isso levou a uma ruralização do poder, levando ao declínio do Reino Antigo. 1º Período Intermediário • Literatura pessimista; • Pilhagens estrangeiras • Inversão da escala social • Falta de grãos • Grave crise econômica Reino Médio (2260 a.C – 2061 a.C) • Mentuhotep II retoma o poder centralizado e reunifica o território egípcio; • Há uma retomada da importância do faraó como essencial ao bem-estar do povo egípcio; • Os nomarcas perdem espaço, restando somente aqueles de interesse do Faraó; • Há um aumento das funções estatais e dos cargos públicos; • Aumento da burocracia; • Recolhimento de impostos da população através da corveia (trabalho compulsório); • A administração estava focada nas cidades, cada uma tinha um prefeito, dependo de sua importância ganhava o título de nomarca; • Porém há a consciência dos deveres com o faraó, como por exemplo, a proteção das fronteiras e a realização de expedições com o Faraó; • O Reino Médio termina com a invasão dos Hicsos, iniciando um segundo período intermediário. Reino Novo (2061 a.C – 1784 a. C) • Inicia com a expulsão dos Hicsos pelo Faraó Ahmose; • O Reino Novo é considerado o período áureo do Egito; • É o período mais bem documentado e o onde há o ápice do desenvolvimento cultural dessa sociedade; • Nesta fase, o Egito adquire a característica de Império, através da expansão territorial; • São Faraós famosos dessa fase: Hatshepsut; Akhenaton e Ramsés II. Hatshepsut • Governou durante a XVIII dinastia; • Foi a primeira mulher a assumir o trono egípcio, após a morte de seu marido, Tutmés II; • Hatshepsut assumiu como rei e não como rainha, e nas insígnias régias era representada com elementos masculinos; • Seu reinado foi marcado pela intensa atividade arquitetônica; • Após a sua morte, Tutmés III assume, que apagou todos os vestígios da memória de Hatshepsut. Akhenaton • O Faraó Amenhotep IV provocou uma revolução religiosa no Antigo Egito; • Baniu todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar; • Mudou seu nome para Akhenaton que significa “a verdadeira imagem de Aton”; • Mudou a capital de Tebas para Akhenaton (Hoje Tel-el-Amarna); • Sua decisão em adotar apenas o Deus Aton e ele como divindades pode estar ligadas ao desejo de conter a influência dos sacerdotes; • Com sua morte, o culto a diferentes deuses foi retomado e seus registros apagados. • Só foi descoberta sua existência, nos dias atuais a partir das ruinas da cidade de Amarna; Ramsés II • Pertencente a XIX dinastia, uma das mais importantes; • Período de grande florescimento cultural, grandes empreendimentos arquitetônicos e expansão territorial; • Substituição dos tribunais pelos oráculos na resolução de problemas judiciais; • Há ainda confrontos com os Hititas (Região da Anatólia) e sofrem uma invasão síria; • O êxodo dos hebreus no Egito teria ocorrido nesta época, porém não há registros históricos. • Construção do Templo de Abu Simbel. Declínio do Reino Novo • No fim da XX dinastia, o faraó dividia o poder com o alto sacerdote de Amon e como vice-rei da Núbia. Essa divisão provocou inúmeros atritos entre essas três pessoas, o que levou a uma guerra civil e a divisão do Egito; • Fragilizado, o país tornou-se presa fácil de invasões estrangeiras; • Segue-se assim, o Terceiro Período Intermediário, no qual o Efito torna-se um verdadeiro campo de batalhas entre assírios, líbios e sudaneses. • Em 525 a.C os persas dominaram a região, tornando o território Egipcio em uma satrapia (província); • Em 332 a.C. Alexandre Magno conquista o Egito; • Cleópatra VII, a última rainha nascida em território egípcio morreu e teve início a conquista do Egito pelos Romanos. Povos da Núbia
A Núbia é a região situada no vale do rio Nilo que atualmente é partilhada
pelo Egito e pelo Sudão mas onde, na antiguidade se desenvolveu o que se pensa ser a mais antiga civilização negra de África(baseada na civilização anterior do Baixo Egito, que deu origem ao reino de Kush, que existiu entre o 3º milênio antes de Cristo e o século IV da nossa era. Reino Kush • O antigo reino de Kush (ou Cuche, ou ainda Cuxe) dominava uma região africana ao sul do Egito, na época chamada Núbia. Hoje a área faz parte do Sudão. A princípio uma colônia egípcia, Kush mais tarde veio a dominar o Egito e boa parte do vale do rio Nilo. Sua civilização reunia a cultura egípcia e a de outros povos africanos. • Os cuchitas, como seu povo era chamado, eram africanos negros, agricultores na maioria, embora houvesse também artesãos e mercadores. Às vezes os cuchitas capturavam pessoas de outros povos e as transformavam em escravos. • O reino de Kush era muito rico. Além de possuir minas de ouro e terras cultiváveis, ficava em uma ótima localização para comerciar com outros povos. Os cuchitas transportavam mercadorias pelo rio Nilo e também por estradas que levavam ao mar Vermelho. Eles vendiam ouro, incenso, marfim, ébano, óleos, penas de avestruz e pele de leopardo