Universidade de Aveiro – Departamento de Economia 2010/2011

A Model of Growth Through

Creative Destruction

Philippe Aghion and Peter Howitt

Ana Martins Mec: 42666

Cátia Neto Mec:42617
Susana Soeiro Mec:42152
 Modelo de Schumpeter –Destruição Criativa

• O modelo de Schumpeter, baseia-se nos Ciclos Económicos e no Processo

de Destruição Criativa;
• A destruição criativa em economia é um conceito popularizado pelo
economista austríaco Joseph Schumpeter no seu livro intitulado Capitalismo,
Socialismo e Democracia (1942);
• Descreve o processo de inovação, que tem lugar numa economia de mercado
em que novos produtos destroem empresas velhas e antigos modelos de
negócios;
• Este diz que as inovações dos empresários são a força motriz do crescimento
económico sustentado a longo prazo, apesar de que poderia destruir empresas
bem estabelecidas, reduzindo desta forma o monopólio do poder.
• "O processo de destruição criadora", escreveu Schumpeter em letras
maiúsculas, "É O FATO ESSENCIAL DO CAPITALISMO", sendo o seu
protagonista central o empresário inovador.
• A tradição neoclássica compreendia o conjunto do
sistema económico e o relacionamento estabelecido
entre os agentes, na realização das transações e
trocas, dentro da perspectiva de equilíbrio
proporcionado pelo eixo central da sua analise, os
Mercados.
• Neste contexto, a vida económica era concebida
fluindo por canais que, ao interligar empresas e
unidades familiares, caracterizavam o chamado fluxo
circular do rendimento;
• Estes canais e os tipos de fluxos, não sofriam
alterações substantivas e significativas, ano após ano;
• Para Schumpeter, a vida económica experimenta
mudança não continuas que alteram o limite e o próprio
curso tradicional das relações entre os agentes do
sistema económico;
• Tais mudanças não podem ser captadas por uma
análise do fluxo circular da renda;
• Estas mudanças, que Schumpeter denominou de
“revolucionárias” consistem no problema central do
processo de desenvolvimento económico.
• Este não considera o crescimento da economia derivado
do crescimento populacional, do rendimento e da
riqueza, como parte de um processo de
desenvolvimento;
• Tais incrementos, são considerados meras mudanças
dos dados naturais;
• Na teoria Shumpeteriana do desenvolvimento, é o
produtor que inicia a mudança económica promovendo
“novas combinações” de meios produtivos, que vão
definir uma situação ou um processo de
desenvolvimento;
• Estas consistem no emprego diferente dos recursos
produtivos disponíveis no sistema económico, estando
vinculadas na sua realização a empresas novas, que
não surgem das antigas, mas começam a produzir lado
a lado e em simultâneo às mesmas;
• Assim existem 5 casos de inovação e de crédito:
 introdução de um novo bem, ou de uma nova
qualidade de um bem;
 introdução de um novo método de produção, ou
uma nova maneira de comercializar uma
mercadoria;
 abertura de um novo mercado;
 conquista de uma nova fonte de matérias-primas,
ou de bens intermediários;
 estabelecimento de uma nova forma de
organização de qualquer indústria.
• Um elemento essencial da economia da inovação é a
criação de crédito;
• O processo de inovação nos mercados de bens e
serviços coincide com o lançamento da inovação
financeira, que é em si um processo altamente
arriscado, mas um processo necessário para a
inovação;
• Sem inovação financeira, não há iniciativas inovadoras
e, portanto, não há riqueza e emprego;
• Uma analise à Teoria Schumpeteriana é feita na
palestra: JOSEPH SCHUMPETER LECTURE
APPROPRIATE GROWTH POLICY: A UNIFYING
FRAMEWORK
A Model of Growth Through Creative
Destruction
• Em 1992, os economistas Phillippe Aghion e Peter Howitt
publicaram um artigo, A Model of Growth Through Creative
Destruction, em que formulam uma versão formal da teoria
de destruição criativa;
• No trabalho de Aghion e Howitt, há competição perfeita por
inovações, que renderiam ao inovador bem sucedido o
monopólio do bem intermediário da economia, destruindo o
monopólio do inovador anterior;
• O intervalo entre duas inovações é dado estocasticamente
por uma função do trabalho empregado no sector de
inovação. Nesse modelo, é possível sustentar uma taxa de
crescimento sustentável, a exemplo de outros modelos de
crescimento endógeno;
Estrutura do Paper
• Este paper está dividido em 9 Secções:
 Secção 1: Introdução
 Secção 2: Modelo Básico do Paper
 Secção 3: Dinâmica previsão perfeita e um crescimento
equilibrado
 Secção 4: Propriedades do bem estar no equilíbrio
estacionário
 Secção 5: Inovações não drásticas
 Secção 6: Tamanho endógeno das inovações
 Secção 7: Efeito estratégico do Monopsónio
 Secção 8: Muitos bens intermediários
 Secção 9: Conclusão
Secção 1: Introdução

• A principal contribuição da literatura sobre crescimento

endógeno, foi através dos economistas, Romer (1986) e
Lucas (1988);
• Relatando que endogeneizar a fonte subjacente de
crescimento sustentado no rendimento per-capita, ou seja, o
acumular de conhecimento;
• O presente trabalho constrói um modelo simples de
crescimento através da destruição criativa, pela modelagem
do processo de inovação;
• Este mostra que o equilíbrio numa economia é determinada
por uma equação forward looking, segundo a qual, a
quantidade de pesquisa em qualquer período depende do
valor esperado do próximo período de investigação;
• Especificamente, o modelo assume, na sequência de
Schumpeter, que as inovações individuais sejam
suficientemente importantes para afetar toda a
economia;
• Um período é o tempo entre as duas inovações
sucessivas. A duração de cada período é aleatório,
devido à natureza estocástica do processo de inovação,
mas a relação entre a quantidade de pesquisa realizada
em dois períodos sucessivos podem ser modelada como
determinista.
Secção 2: Modelo Básico do Paper
•  Pressupostos do modelo:
 Existem 3 classes de objetos comerciais: trabalho, um bem
de consumo e um bem intermedio;
 Existe um numero infinito de indivíduos, com idênticas
preferências e uma taxa constante de preferências temporais
;
 Utilidade Marginal constante, sendo constante;
 Não existe utilidade de trabalho;
 Exitem 3 categorias de trabalho: Não qualificado , Mão-de-
obra especializada ; Mão-de-obra qualificada ;
 Cada individuo é dotado de uma unidade de fluxo de
trabalho;
 O bem de consumo é produzido usando a quantidade fixa, ;
•  
• Com output do fluxo de bens de consumo, o fluxo de input
intermediário e é a produtividade do input ;
• Sendo o bem intermediário representado por , com representando
o fluxo de mão de obra qualificada utilizada no sector intermediário;
• Com uma nova inovação , procede-se à invenção de um novo bem
intermediário, sendo usado para métodos mais eficientes;
• Esta inovação aumenta a produtividade do bem intermediário;
• Assim, o parâmetro passa a , não há atrasos na divulgação da
tecnologia;
• O novo bem intermediário é sempre produzido, então:
,
• Sendo o valor inicial dado pela história;
• Então, uma nova inovação bem sucedida obtém uma patente
(assumida para sempre), podendo ser utilizada para monopolizar o
sector intermediário;
• O monopólio só dura até a próximo inovação;
Problema de decisão do monopolista intermediário
• As
  inovações são sempre drásticas, quando o preço no
mercado monopolista após inovações não excede o
preço concorrencial anterior à inovação;
• Supondo que a receita marginal é negativamente
inclinada e que satisfaz as condições do tipo Inada:

• Então, para qualquer positivo, a escolha do monopolista em

relação ao output , é dada pela condição,
,
• O fluxo de lucros de monopólio é

• Com Tendo em conta que e são estritamente positivos,

valorizados e estritamente decrescentes para os positivos.
 Pesquisa
• Não
  há repercussões na pesquisa contemporânea, isto
é, uma empresa que emprega os montantes , sendo
estes dois fatores de pesquisa;
• O objectivo da empresa na escolha destes 2 factores, é
maximizar o fluxos de lucros esperados da pesquisa:

• Onde , é o valor da t+1st inovação, e é o salário de mão

de obra especializada.
• Através das Kunh-Tucker, , com pelo menos uma
igualdade;
• Toda a investigação é conduzida por empresas de
pesquisa no exterior ao invés do monopolista
incumbente;
•• O
  número de empresas é indeterminado;

• Sendo, o valor presente do fluxo de lucro esperado de monopólio ,

gerado pelo inovação durante um intervalo cujo comprimento é
exponencialmente distribuído com parâmetro ;
• Existe um importante spillover intertemporal neste modelo. Uma
inovação aumenta a produtividade para sempre.
• Este modelo incorpora a ideia de “Destruição Criativa”. Cada
inovação é um ato de criação que visa capturar os rendimentos de
monopólio. Mas também destrói os rendimentos de monopólio que
motivaram a criação anterior.
• A destruição criativa está presente no termo no dominador da
equação (2.12).
Secção 3: Dinâmica previsão perfeita e um crescimento
equilibrado – Equilíbrio

• Combinando
  (2.5), (2.7), (2.10), (2.12) e a condição de
equilíbrio , obtém-se:

• A condição (3.1) determina o trabalho destinado à

investigação em como função do trabalho destinado à
investigação em :
  
A investigação actual depende
negativamente da investigação
futura, por duas razões:
1. Aumentar a investigação
prevista para o próximo período
Armadilha desencoraja a investigação no
de não
crescimento período actual;
2. Aumentar a taxa de destruição
criativa do próximo período
provoca uma redução da vida útil
esperada do monopólio gerado
pela próxima inovação.

 A previsão perfeita do equilíbrio (PFE) é definida pela sequência

que satisfaz (3.2) para qualquer t≥0. Na figura 1, a sequência
{n0,n1,n2,…} é dada por uma espiral anti-horária que tem como ponto
de partida n0. O equilíbrio estacionário corresponde à PFE com nt
constante, é definido como a solução de e é único.
•  Então se c(0)<b(0), é positivo e definido por:

• A armadilha de não crescimento é o caso extremo em

que a perspectiva de um nível de investigação elevado
em intervalos irregulares encerra completamente a
investigação nos mesmos intervalos. Embora a
armadilha de não crescimento defina uma sequência
infinita, as variações vão terminar após uma inovação. A
partir de então o crescimento não ocorre porque não
existem inovações.
Investigação no equilíbrio estacionário

• Proposição
  1 : O volume de trabalho destinado à
investigação no equilíbrio estacionário aumenta com:
(a)uma diminuição da taxa de juro;
(b)um aumento no tamanho de cada inovação ;
(c)um aumento da dotação total de trabalho qualificado N;
(d)Um aumento no parâmetro de entrada .
• De (d) surge uma implicação: Uma transição para um
nível alto de pode representar um avanço fundamental
levando a uma onda Schumpeteriana de inovações,
enquanto a transição para um baixo nível de pode
representar um esgotamento da linha de investigação;
Crescimento equilibrado
• O
  output real (i.e. o fluxo de bens de consumo) na economia
durante o período t é:

• O que implica:

• Supondo observações discretas realizadas em diferentes

momentos do tempo:

Onde Note que é iid, com

.
• Daqui também resulta a taxa de crescimento médio da
economia (AGR) e a variação da taxa de crescimento da
economia (VGR) que são dadas por:
• Combinando (3.11) com a proposição 1 é possível sinalizar o impacto das
variações dos parâmetros na taxa média de crescimento. Aumentos no
parâmetro de entrada de novas empresas, tamanho das inovações e
volume de trabalho qualificado aumentam AGR. Por sua vez aumentos na
taxa de juro fazem diminuir AGR. As alterações dos parâmetros têm o
mesmo efeito qualitativo em VGR e em AGR.

• No entanto, num cenário mais geral , considerando que o parâmetro de

entrada de novas empresas λ pode variar de estado para estado , não é
sempre verdade que uma melhoria inequívoca da produtividade da
tecnologia de investigação aumenta a taxa de crescimento média da
economia.

• Em vez disso, um aumento no parâmetro λ num determinado estado pode

desencorajar a investigação em outros estados , devido ao aumento da
taxa de racionalidade esperada para a destruição criativa, de tal forma que
a taxa de crescimento médio da economia reduz.
Secção 4: Propriedades do bem estar no equilíbrio estacionário

•• Uma
  vez que todas as inovações aumentam o valor esperado do
consumo presente pelo mesmo factor , a política óptima consiste
em fixar o nível de investigação. O bem estar esperado é:

• onde iguala a probabilidade de existirem exatamente t inovações

até ao período, e é dada por:

• De (4.1) e (4.2) obtém-se:

• Onde U identifica o fluxo inicial de output que é descontado á taxa .

Esta taxa de desconto social é menor que a taxa de juro r porque o
fluxo de output é crescente ao longo do tempo.
• O
  nível social óptimo de investigação n* é o valor que
maximiza U. A condição de 1ª ordem é:

• (Se não existir solução então n*=0.)

• Este nível de investigação conduziria a uma taxa média
de crescimento de . Assim sendo em laissez-faire tem-
se uma taxa de crescimento média melhor/pior do que o
ideal se .
Secção 5: Inovações não drásticas
•• As
  inovações são não drásticas se e só se a empresa que anteriormente
era incumbente poder ter lucros positivos, quando a incumbente atual cobra
um preço igual a , o que resulta num máximo irrestrito para o lucro da
incumbente atual.
• A anterior incumbente pode ter lucro positivo se e só se os produtores
competitivos de um bem de consumo poderem produzir com um custo
médio menor que a unidade, através da combinação entre trabalho não
qualificado e bem produzido pela anterior incumbente, sendo que a última
compra a um preço igual ao custo médio de produção , ou seja se e só se a
condição seguinte:

• tiver uma estrita desigualdade, onde é o salário de equilíbrio para os

trabalhadores não qualificados e é o custo unitário da função associada à
função de produção .
• No equilíbrio, todo o trabalho não qualificado é combinado com o bem
intermédio da atual incumbente. Assim o salário dos trabalhadores não
qualificados deve satisfazer a condição de equilíbrio competitivo:
•• Daqui
  resulta que as inovações são não drásticas se e só se (5.1)
mantém a desigualdade estrita quando satisfaz (5.2) juntamente
com . Resulta também que se as inovações são não drásticas
então e satisfaz (5.2) e (5.1) com igualdade.
• É de notar que esta análise excluiu a possibilidade de a atual e a
anterior incumbentes poderem partilhar o aumento dos lucros de
monopólio que poderiam ser obtidos se a anterior incumbente
escolhesse nunca competir.
• Por exemplo, a incumbente anterior pode vender a patente à
incumbente atual. No caso extremo, em que a incumbente anterior
sempre teve poder de negociação com a atual incumbente, a
competição em períodos anteriores no mercado de bens
intermédios jamais limitará o monopolista, e a análise anterior para
as inovações drásticas seria aplicável, mesmo que o tamanho das
inovações fosse reduzido.
Secção 6: Tamanho endógeno das inovações

•• A
  análise dos equilíbrios estacionários, permite às empresas de
investigação escolher não apenas a frequência mas também o
tamanho das inovações.
• Sob laissez-faire, as inovações serão muito pequenas se são
drásticas; caso sejam não drásticas, a tendência de fazer
inovações demasiado pequenas é atenuado pelo incentivo ao
afastamento, dos investidores, da sua franja competitiva, uma vez
que o objectivo dos investidores é aumentar o tamanho das
inovações para então aumentar a sua margem de lucro.
• Supondo que a taxa de chegada das inovações de uma empresa
que emprega a combinação de factores e aponta para inovações
do tamanho , é ;
• , significa que quanto maior a inovação mais difícil é descobrir a
taxa
• , o custo marginal das inovações maiores aumenta com o seu
tamanho.
• O produto é uma função côncava de ;
•• Consideremos
  as inovações drásticas:

• Onde é o valor de no equilíbrio estacionário, e , sendo que o lucro

esperado da empresa é
• O valor esperado de consumo:
,

• Onde o denominador respeita à taxa de desconto social, pela qual o

investidor social vai escolher independentemente de de forma a maximizar
Concluindo-se que o valor óptimo social é definido pela expressão
• Pela concavidade de,

BUSINESS-STEALING EFFECT
•  A taxa de crescimento média da economia (AGR):

é afectada pelo facto de que as inovações são muito

pequenas em laissez-faire, embora o efeito global seja
ambíguo. O efeito direto em é decrescente em AGR (3.11),
e crescente em , sendo o efeito indireto na taxa de
chegada, através de decrescente em AGR.
• A margem de lucro dos investidores é independente do
tamanho em casos drásticos, mas aumenta com em
casos não drásticos.
Secção 7: Efeito estratégico do Monopsónio
•• Monopsónio
  é uma forma de mercado com apenas um comprador,
chamado de monopsonista, e inúmeros vendedores. É um tipo de
competição imperfeita, inverso ao caso do monopólio, onde existe
apenas um vendedor e vários compradores. Um monopsonista tem
poder de mercado, devido ao fato de poder influenciar o preço de
um determinado bem, variando apenas a quantidade comprada.
• Nesta secção a empresa intermediária assume a sua influência na
quantidade de pesquisa corrente e consequentemente na
probabilidade de substituição. Aumentando a procura por trabalho
qualificado (conhecimento), aumenta a taxa salarial. O
monopsolista comercializará os ganhos contra os salários elevados
que devem ser pagos aos trabalhadores de investigação
qualificados.
• A maximização do valor esperado do lucro leva ao nível de
equilíbrio estacionário de pesquisa:
•• Assumindo
  que é não decrescente em ; o lado esquerdo de (7.5) é
crescente em e decrescente no seu lado direito, então a solução é
única.
• A análise do bem-estar no equilíbrio estacionário é afectado pelo
efeito estratégico de monopsónio, mas os resultados globais
permanecem, nomeadamente a taxa de crescimento média em
laissez-faire deve ser mais ou menos óptima.
• De (7.5), o termo revela a presença do efeito adicional, efeito de
distorção monopsónico.
• No caso linear, em que é zero, a taxa de salário da empresa
intermediária é independente do montante de trabalho qualificado
contratado, portanto o efeito adicional induz à contratação de mais
trabalhadores qualificados para reduzir o montante de pesquisa e
consequentemente a quantidade de criação destrutiva.
• No caso geral, , o efeito de distorção monopsónico é ambíguo
porque mais trabalho qualificado aumenta a taxa salarial e reduz a
criação destrutiva.
• O resto do paper ignora o efeito, assumindo que a empresa
intermediária toma como dado o salário do trabalho qualificado e o
montante de pesquisa. Assumindo que o efeito não é importante.
Secção 8: Muitos bens intermediários
• Assume-se
  a simplificação de monopólio de uma única economia
em bens intermediários. O output dos bens de consumo é temos m
sectores intermediários diferentes, dá-nos o fluxo de output do
bem em , assume as propriedades anteriores, é o parâmetro de
produtividade que por norma é sempre baixo;
• A inovação chega aos diferentes sectores em determinada ordem
substituindo e tornando obsoletos os bens já existentes.
• A condição para o nível positivo de investigação de equilíbrio
estacionário é:

• Se o lado direito se refere a uma função decrescente em n e do

lado esquerdo uma função crescente, então se existir a solução é
única. Se não existe o nível de equilíbrio de investigação é zero;
•  
• Maximizando o bem-estar social,, obtemos

• Comparando (8.1) e (8.6) verificamos que está presente o

monopoly-distortion effect porque . Tal como anteriormente,
investigação e crescimento em laissez-faire deve ser mais ou
menos óptimo.
Secção 9: Conclusão
• O paper apresentou um modelo de crescimento
económico baseado no processo de destruição criativa.
• O crescimento resulta exclusivamente do progresso
tecnológico, que por sua vez resulta da concorrência
entre as empresas de pesquisa que geram inovação.
• Cada inovação consiste num novo bem intermediário
que pode ser usado para produzir um output final mais
eficientemente que antes.
• O rendimento de monopólio que pode ser capturado
quando uma inovação bem sucedida é patenteada será
destruído pela próxima inovação que tornará obsoletos
os bens intermediários anteriores.
• Permitir o desemprego através da introdução de
pesquisa no mercado de trabalho facilitaria o estudo da
interação entre mudanças técnicas e o ciclo de
negócios.
• Todas as extensões parecem viáveis pela simplicidade e
transparência do modelo básico.
Obrigada
pela
Atenção!!!