You are on page 1of 42

Onde e Quanto se Pode

Perder Dentro de uma


Unidade que Produz
Açúcar e Álcool

Luiz Francisco L. F.
da Silva
Fermentec
TIPOS DE PERDAS
• DETERMINADAS
– Água de lavagem da cana
– Extração
– Torta de filtro
– Multijatos (evaporador/vácuo/filtros)
– Águas residuais
– Fermentação
– Vinhaça e flegmaça

• INDETERMINADAS
Deterioração da Qualidade da Cana Após
Colheita e Permanência no Campo
Usina da Pedra
Tempo Leveduras Bastonetess Pol Acidez Álcool
(horas ) (x 10 7 / mL) (x 10 5 / mL) (%) (g H 2SO4/L) (%)

0 --- 1,4 16,5 0,45 0

12 8,9 5,7 16,0 0,67 0,01


24 14,0 5,7 17,3 0,85 0,04
36 5,4 13,0 16,4 0,80 0,04
48 5,7 3,6 16,2 0,86 0,08
60 10,0 8,6 16,6 0,78 0,11
72 12,0 14,0 17,6 0,78 0,11
PÁTIO E BARRACÃO
Perdas de Açúcar
Usina da Pedra

16
% PERDAS DE AÇÚCAR (ART)

14

12

10

0
Cana Sadia Amassamento Amassamento
Queimada e Inteira Transversal Longitudinal
Perdas por lavagem Perdas por amassamento
Perdas de Açúcar
Usina da Pedra

As máquinas no pátio destruiram


1,21%
do açúcar correspondente da cana
que passou pelo pátio

0,25% do açúcar entrado na usina


Lavagem de Cana e Perdas de Açúcar
Usina da Pedra

Dias Cana Moída Água Perdas de Açúcar


(ton) (m3/hour) (Kg ART/ton)
1 2179 600 2,5
2 2049 1200 3,9
3 2600 1200 3,1
4 2327 1200 3,5
5 2735 1200 2,7
6 2721 1200 3,1
7 2378 1200 2,5
8 2935 1200 3,1
MÉDIA 3,1
Variação da Contaminação da Cana Direto
do Caminhão e do Barracão
Destilaria Alcidia

DIRETO DO CAMINHÃO CANA DO BARRACÃO


PERÍODO (Bastonetes x 106 / mL) PERÍODO (Bastonetes x 106 / mL)
P.C.T.S. 10 TERNO P.C.T.S. 10 TERNO

08 – 14/08 0,90 0,79 09 –11/09 1,10 4,1

15 – 21/08 0,66 0,84 12 –18/09 0,94 1,8

22 – 28/08 0,96 0,91 19 –25/09 0,87 1,4

29 – 04/09 0,78 0,75 26 –02/10 1,00 2,1

05 – 08/09 0,78 0,78 03 –09/10 1,90 1,7


CANA EM ESTOQUE PÁTIO

Média % Álcool Cana Caminhão ( PCTS ) = 0,033%

Média % Álcool Cana Estoque (Pátio) = 0,069%


Média ART da Cana = 15,97 %
Açúcar Perdido (  0,036 % ) = 0,5 % do ART da Cana
PERDA DE AÇÚCAR NO ESTEIRÃO
0,57% DO ART ENTRADO
265,1
100 231,4
90
80 209,2
Kg ART/h

70

Kg ART/h
ACUM.
60
50 112,4
40 90,4
30 58,6
20
10 30,8
9,4

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Nº VÃO

BICÃO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
FACAS NIVELADOR DESFIBRADOR

DADOS DA ALCÍDIA - 1990


Perdas na Água de Lavagem

SAFRA 2001/02

PERDAS NA ÁGUA
DE LAVAGEM (% ART)
MÉDIA 1,038
Mínimo 0,067
Máximo 3,510
MELHORAMENTOS - SAFRA 1999/2000

2,2

PERDA ÁGUA LAVAGEM 2,0

1,8

1,6

1,4

1,2

1,0
10,2 11,2 12,2 13,2 14,2
FIBRA % CANA PRENSA
Y = 4,13396 - 0,20976 X (** r = -0,75003)
PERDAS NA ÁGUA DE LAVAGEM
(Clientes Fermentec)

PERDAS NA ÁGUA DE LAVAGEM


CLIENTES (% ART CANA)
1997 1998 1999 2000 2001
MÉDIA 10 PRIMEIROS 0,817 0,638 0,451 0,341 0,342

MÉDIA 10 ULTIMOS 2,142 2,295 2,063 2,251 2,101


COLOMBO - SAFRA 2001/2002

2,1

PERDA ÁGUA LAVAGEM

1,6

1,1

0,6

0,1
14,4 15,4 16,4 17,4 18,4
ART % CANA DIG.
Y = 6,62266 - 0,34212 X (** r = -0,73203)
Perdas na Extração

SAFRA 2001/02

EXTRAÇÃO (%)

MÉDIA 96,02
Mínimo 93,63
Máximo 97,42
Perdas na Torta

SAFRA 2001/02

PERDAS NA TORTA
DE FILTRO (% ART cana)
MÉDIA 0,57
Mínimo 0,20
Máximo 1,42
Perdas em Águas Residuais
VALE DO ROSÁRIO - SAFRA 2001/2002

0,15

0,14
PERDA ÁGUAS RESIDUAIS 0,13

0,12

0,11

0,10

0,09

0,08

0,07

0,06
86,6 88,6 90,6 92,6
RECUPERADO TOTAL CORRIGIDO
Y = 0,91936 - 0,00911 X (** r = -0,54243)
SANTA ELISA - Safra 1998/1999

PERDAS EM ÁGUAS RESIDUAIS

1,6
% ART PERDIDO

1,2

0,8

0,4

0,0
1 2 3 4 5 6 7 8
SEMANAS
Perdas nos Multijatos
(evaporador / vácuo / filtros)
SAFRA 2001/02

PERDAS NOS MULTIJATOS


(evap./vac./filtros)
(% ART)
MÉDIA 0,276
Mínimo 0,001
Máximo 1,614
COCAL - SAFRA 2001/2002

PERDA ÁGUA MULTIJATO VÁCUOS


0,21

0,16

0,11

0,06

0,01

-0,04
-0,1 0,9 1,9 2,9
TERRA % CANA
Y = -0,03505 + 0,05387 X (** r = 0,77600)
BATATAIS - SAFRA 2000/2001

PERDA MULTIJATOS VACUO %


0,134

0,124

0,114

0,104

0,094

0,084

0,074

0,064
214 414 614 814 1014

DEXTRANA NA CANA (ppm/Brix)


Y = 0,06025 + 0,00006 X (** r = 0,65768)
ALTA MOGIANA - SAFRA 1998/1999

PERDA ÁGUA MULT. VÁCUOS 0,22


0,20
0,18
0,16
0,14
0,12
0,10
0,08
0,06
0,04
8 13 18
BAST. CALDO PRIM. x 10^5
Y = -0,01151 + 0,01039 X (** r = 0,68006)
ALTA MOGIANA - SAFRA 1998/1999

0,24
PERDA ÁGUA MULT. VÁCUOS

0,19

0,14

0,09

0,04
0,00 0,05 0,10
TEOR ALC. CALDO PCTS
Y = 0,04318 + 1,69906 X (** r = 0,73515)
Perdas na Fermentação

SAFRA 2001/02

RENDIMENTO GERAL DA DESTILARIA


(%)
MÉDIA 88,83
Mínimo 84,63
Máximo 91,96
COLOMBO - SAFRA 2001/2002

93

REND. GERAL DESTILARIA % 92

91

90

89

88

87

86

85

84
-21 29 79
VINHO BAST. x 10^6
Y = 92,17076 - 0,05596 X (** r = -0,84204)
IPIRANGA - MOCOCA - SAFRA 2001/2002

194
VINHO BAST. x 10^6
144

94

44

-6

-56
32,0 33,0 34,0 35,0 36,0 37,0
VINHO TEMP. MÁXIMA
Y = -1721,24045 + 52,10960 X (** r = 0,78442)
REND. FERMENTAÇÃO (%) 91
REND. GERAL DESTILARIA % o o
o
90 ooo
o o
89 o
o o
o o
oo o o o
88 o o
o
87 o
o
86
o
85 36
32 33 34 35 37 38 39
TEMP. MÁX. FERMENTAÇÃO (0C)
Y=
Y= 110,16951
110,16951 - 0.61255
0.61255XX R=
R = - 0,75378**
0,75378**
Perdas na Vinhaça e Flegmaça

SAFRA 2001/02

PERDAS NA VINHAÇA
E FLEGMAÇA (% álcool)
MÉDIA 0,34
Mínimo 0,05
Máximo 1,20
Vinhaça e Flegmaça

Álcool Álcool na Perda de L álcool


no vinho vinhaça álcool abs. / hora
7% 0,014% 0,20% 41,7

10% 0,014% 0,14% 29,2

Diferença 0% 30% 30%

Mudança da forma de informar ao destilador das


perdas dos aparelhos (grandeza).
Perdas de Álcool na Vinhaça mais Flegmaça
Usina Santa Elisa

4
PERDAS DE ALCOOL (%)

0
1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002
NARDINI - SAFRA 1998/1999

0,66

0,56
PERDA VINHAÇA

0,46

0,36

0,26

0,16
55 65 75 85
TEMPO APROV.DEST.
2
Y = -0,17155 + 0,03416 X - 0,00034 X (** r = -0,79552)
BURITI - SAFRA 2000/2001

1,8

PERDAS INDETERMINADAS 1,6

1,4

1,2

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25
PERDA VINHAÇA %
Y = 0,30860 + 5,27359 X (** r = 0,76103)
Perdas Indeterminadas
12
PERDAS INDETERMINADAS
10

0
0,56 0,61 0,66 0,71 0,76 0,81
AR % CANA
Y = -17,24261 + 31,16016 X (** r = 0,62213)
MOEMA - SAFRA 2001/2002

6,2
PERDAS INDETERMINADAS

5,7
5,2
4,7
4,2
3,7
3,2
2,7
2,2
1,7
2,8 4,8 6,8 8,8
PALHA % CANA INTEIRA
Y = 1,26070 + 0,37888 X (** r = 0,62945)
Outras Perdas
Teores de Dextrana e Perdas de Açúcar

Dextrana Perdas Sacarose Frutose Ácidos


(mg/Kg) % (Kg/ton) (Kg/ton) (Kg/ton)
500 0,21 (1,98) 0,99 0,7
1000 0,40 (3,96) 1,98 1,4
5000 2,00 (19,8) 9,90 7,0
Margaret Clarck - SPRI
Destruição de Açúcar Entre a Centrífuga e o
Tanque de Mel

Temp. Acidez Brix Acidez /


MEL ( oC ) (g / (peso) sólidos
Kg)
Saída centrífuga
(9 horas)
68 - 70 4,30 83,4 5,16
Saída tanque
(9 horas)
45 - 50 7,56 85,2 8,87
Saída tanque
(14 horas)
45 - 50 7,95 85,2 9,33
Destruição de Açúcar no Mel

AMOSTRA Brix Acidez / sólidos


Caldo clarificado 15,1 2,12
Xarope piso 66,5 2,59
Xarope após flotador 68,4 2,51
Massa A 92,4 2,39
Massa B 93,5 4,72
Massa C 96,5 7,94
Mel final centrífuga 84,0 11,81
Mel final tanque 86,5 23,36
Mel final tanque (saída) 87,0 24,64
CONCLUSÃO

O controle do processo permite que as indústrias possam


avaliar por “números” onde e quanto estão perdendo.

Quantificando as perdas é possível dar uma direção para


as indústrias e saber o retorno dos investimentos em
determinado setor.

Não é possível alcançar eficiências elevadas sem medir


direito e sem reduzir estas perdas industriais.

You might also like