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Laboratório de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (LABH2O), Programa de Engenharia Civil, COPPE, Universidad
Federal do Rio de Janeiro, vass1000@gmail.com
OBJETIVO
O presente estudo tem por objetivo resgatar essa diretriz de investigação com vistas a avaliar os
MDEs de três bases de dados, SRTM, Topodata e Hydrosheds, para a parte brasileira da bacia do rio
Madeira, um dos mais importantes afluentes do rio Amazonas. Essas bases de dados são comparadas
O valor de píxel dos MDE’s foi comparado por análise de resíduos quadráticos e percentuais com
(IBGE, 2017), que contém 1250 pontos disponíveis para a área de estudo. A segunda inclui
informações de altimetria espacial do satélite da missão Ice, Cloud e Earth Elevation Satellite
(ICESat), que possui uma precisão de 0,10 m (Urban et al., 2008). Os dados ICEsat passaram por
uma filtragem para remoção dos dados espúrios, por falhas de medição, como a presença de nuvens,
Posteriormente, a hidrografia de cada MDE foi extraída por meio de rotinas da extensão ArcHydro,
ArcHydro tools (Maidment, 2002). O posicionamento da hidrografia extraída foi comparado com
dados fornecidos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA, obtidos na escala
1:100000, segundo a qual identificou-se visualmente o arquivo mais adequado sob o ponto de vista
do condicionamento hidrológico. Cabe destacar que, para atender uma dimensão de escala próxima à
hidrografia definida pela ANA, foi adotado um número de células que atendessem a uma proporção
A avaliação constou da comparação de hidrografias geradas pelos produtos com a base nacional e da
determinação do erro entre pontos cotados pelo ICESAT e pelo IBGE com os píxeis dos MDEs
estudados. Os resultados obtidos mostraram que o HydroShelds foi o mais eficiente em descrever as
feições geográficas da região, e o SRTM apresentou superelevações mesmo após serem utilizados
filtros de correção.
Obrigado!
Vinicius Alexandre Sikora de Souza
UFRJ
vinicius@coc.ufrj.br