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XXIV-SBRH0023 -

AVALIAÇÃO DOS MODELOS


DIGITAIS DE ELEVAÇÃO NA
BACIA DO RIO MADEIRA
Vinicius Alexandre Sikora de Souza
Otto Corrêa Rotunno Filho
Daniel Medeiros Moreira

Laboratório de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (LABH2O), Programa de Engenharia Civil, COPPE, Universidad
Federal do Rio de Janeiro, vass1000@gmail.com
OBJETIVO

O presente estudo tem por objetivo resgatar essa diretriz de investigação com vistas a avaliar os

MDEs de três bases de dados, SRTM, Topodata e Hydrosheds, para a parte brasileira da bacia do rio

Madeira, um dos mais importantes afluentes do rio Amazonas. Essas bases de dados são comparadas

com dados de altimetria espacial, estações de elevação e hidrografia oficial da região.


METODOLOGIA

O valor de píxel dos MDE’s foi comparado por análise de resíduos quadráticos e percentuais com

duas fontes de informações de elevação. A primeira foi o levantamento planimétrico do IBGE

(IBGE, 2017), que contém 1250 pontos disponíveis para a área de estudo. A segunda inclui

informações de altimetria espacial do satélite da missão Ice, Cloud e Earth Elevation Satellite

(ICESat), que possui uma precisão de 0,10 m (Urban et al., 2008). Os dados ICEsat passaram por

uma filtragem para remoção dos dados espúrios, por falhas de medição, como a presença de nuvens,

totalizando 86.460 pontos para comparação


METODOLOGIA

Posteriormente, a hidrografia de cada MDE foi extraída por meio de rotinas da extensão ArcHydro,

algoritmos descritos em Jenson e Domingue (1988) e disponíveis na extensão de ferramentas

ArcHydro tools (Maidment, 2002). O posicionamento da hidrografia extraída foi comparado com

dados fornecidos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA, obtidos na escala

1:100000, segundo a qual identificou-se visualmente o arquivo mais adequado sob o ponto de vista

do condicionamento hidrológico. Cabe destacar que, para atender uma dimensão de escala próxima à

hidrografia definida pela ANA, foi adotado um número de células que atendessem a uma proporção

similar em termos de área àquela adotada no estudo de Elesbon et al. (2011).


PRINCIPAIS RESULTADOS
a) Resíduos dos MDE’s testados com os dados cotados do IBGE; b) Resíduos dos MDE’s testados com os dados
cotados do Icesat.
PRINCIPAIS RESULTADOS
Análise de erros dos MDE’s e pontos cotados do IBGE e Icesat
PRINCIPAIS RESULTADOS
Comparação de hidrografias da bacia do rio Madeira em uma zona escolhida aleatoriamente e configurada de forma
ampliada.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES

A avaliação constou da comparação de hidrografias geradas pelos produtos com a base nacional e da

determinação do erro entre pontos cotados pelo ICESAT e pelo IBGE com os píxeis dos MDEs

estudados. Os resultados obtidos mostraram que o HydroShelds foi o mais eficiente em descrever as

feições geográficas da região, e o SRTM apresentou superelevações mesmo após serem utilizados

filtros de correção.
Obrigado!
Vinicius Alexandre Sikora de Souza
UFRJ
vinicius@coc.ufrj.br

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