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GESTÃO DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

ÁREA: Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde

Profª. Dra. ANA TANIA LOPES SAMPAIO


ANTECEDENTE HISTÓRICO
ANTES DE 1988

MODELO CLÍNICO-CURATIVISTA-BIOLÓGICISTA
Pratica Cartesiana (Territórios disciplinares)

Baseado num paradigma


fundamentalmente biológico (O corpo
doente- descontextualizado);

O culto à doença e não à saúde


(Intervenção na parte (efeito) e não sobre
o todo (as causas)

A devoção à tecnologia (coisificação)

O mecanicismo toma o corpo humano em analogia a uma máquina, cujas estrutura e funções pudem
ser meticulosamente analisadas e tratadas de modo instrumental, isolando-se a parte adoecida do
resto do corpo.
Paradigma Newtoniano/cartesiano –
Paradigma Médico Assistencial

Conceito Negativo de Saúde

Doença

Intervenção no indivíduo

Paradigma Médico Assistencial

INSTITUIÇÕES DE SAÚDE E NÃO SISTEMA DE SAÚDE


A partir da constituição de 1988

O SUS como política de estado e a afirmação da


saúde como direito de seguridade social

O direito à saúde, especialmente quando examinado SOB A ÓTICA DA QUALIDADE DE


VIDA, exige também que a superação das desigualdades envolva o acesso democrático
a alimentos, medicamentos e a serviços que sejam seguros e que tenham sua qualidade
controlada pelo poder público. Qualidade de vida implica o reconhecimento do humano
como SER INTEGRAL. Portanto, um TRABALHO INTERSETORIAL

Mudanças nas relações entre as esferas públicas e


privadas na saúde, relacionadas com a compatibilização entre os
modelos de atenção e os de gestão e com a adoção dos
compromissos com a saúde e bem-estar social por todos os
gestores, profissionais de saúde e estabelecimentos de saúde
financiados, total ou parcialmente, com recursos públicos
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES PARA UM NOVO MODELO DE ATENÇÃO
GESTÃO PARTICIPATIVA

UNIVERSALIDADE, INTEGRALIDADE E EQUIDADE

DESCENTRALIZAÇÃO
HIERARQUIZAÇÃO
COM COMANDO CONTROLE
e
ÚNICO EM CADA SOCIAL
REGIONALIZAÇÃO
ESFERA DE GOVERNO
Paradigma de Produção Social da Saúde –
Sistema Único de Saúde

Conceito positivo da Saúde

Qualidade de Vida

Políticas Públicas Saudáveis

Modelo da Vigilância à Saúde

Entornos Entornos
Desacumulação Acumulação
Perigosos Facilitadores

O modelo da vigilância em saúde contempla o processo saúde/ doença na coletividade e


fundamenta-se na epidemiologia, nas ciências sociais, numa prática interdisciplinar e
intersetorial
A primeira e maior novidade do SUS é seu conceito de saúde.
O “conceito ampliado de saúde”.

Encarar saúde apenas como ausência de doenças nos


legou um quadro repleto não só das próprias doenças,
como de desigualdades, insatisfação dos usuários,
exclusão, baixa qualidade e falta de comprometimento
profissional

Transformação da concepção de saúde, de serviços de saúde e, até mesmo, de sociedade.


O direito à saúde, nesta visão, se confunde com o direito à vida. Este conceito ampliado, ao definir
os elementos condicionantes da saúde, incorpora:

Meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação etc.);


Meio socioeconômico e cultural (emprego, renda, educação, hábitos etc.);
Garantia de acesso aos serviços de saúde responsáveis pela Promoção, Proteção e Recuperação
da saúde.

Concepção da atenção à saúde como um projeto que iguala saúde com condições de vida.

Atenção X Assistência
Processo social de mudança das práticas Sanitárias no Sistema único
de Saúde

Território -Processo “ Um espaço programático que, de um lado, rejeita uma


estrutura burocrática muito formalizada e, de um outro,
constitui lugar democrático de negociação e concertação
constante entre os diferentes atores sociais em situação no
território-distrito”.

VIGILÂNCIA Reconhecimento do território identificar Problemas


À SAÚDE Ações Intersetoriais
descrever condicionantes

REGIONALIZAÇÃO
(Território-Processo)

Macrorregião-Microrregião-Município-distrito-Áreas-microáreas

“ Constitui espaço privilegiado da distritalização da saúde e , portanto da


organização do campo dos serviços de saúde “
GESTÃO DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
PRÁTICA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE

A implementação da Vigilância a Saúde, é


um processo complexo que articula o
“enfoque populacional” (promoção) com
o “enfoque de risco” (proteção) e o
enfoque clínico (assistência),
constituindo-se de fato uma forma de
pensar e de agir em saúde, ou seja, uma
referência para a formulação de propostas
e uma estratégia de organização de um
conjunto heterogêneo de políticas e
práticas que assumem configurações
específicas de acordo com a situação de
saúde da populações em cada país, estado
ou município (territórios) (PAIM.2003)

O desafio na reformulação de práticas de ATENÇÃO e GESTÃO


DESENHO ORGANIZATIVO DO SUS
NÍVEIS DE ATENÇÃO Á SAÚDE

O que está realizando ?- Relaciona-se ao processo de trabalho

Promoção Proteção Recuperação

NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DA ASSISTÊNCIA


Onde está realizando ? - Relaciona-se aos espaços organizativos de estruturas e
procedimentos do SUS

Atenção Básica Alta complexidade


UBS Média cmplexidade
GESTÃO DO SUS

Fundo Conselho
Municipal Secretaria de
de Saúde
de Saúde Saúde

Apoio técnico Apoio administrativo

Território de saúde

Atenção Básica Média Alta complexidade


complexidade

Serviços Básicos Serviços especializados Cuidado de alto risco

ESF
ORGANIZAÇÃO
HIERÁRQUICA
ORGANIZAÇÃO
POR NÍVEL DE
POLIÁRQUICA EM
COMPLEXIDADE
REDES COOPERATIVAS
(Tecnológica)

A
ALTA
E B
MÉDIA ABS

ATENÇÃO BÁSICA D C

FONTE: MENDES (2002)


TERRITÓRIO SANITÁRIO NA ATENÇÃO BÁSICA COM FOCO NA
VIGILÂNCIA À SAÚDE

A MODELAGEM DA GESTÃO DO SISTEMA

HOSPITAL
UPA
HOSPITAL/DIA

UNIDADE
UNIDADE
BÁSICA DE DE
ATENÇÃO SAÚDE AMBULATÓRIO
DOMICILIAR GESTÃO
ESPECIALIZADO

CAPS CEO

FONTE: MENDES (NO PRELO)


Portaria 648 de 28 de março de 2006 -
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para
Atenção Básica a organização da Atenção Básica para o Programa
Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes
Comunitários de Saúde (PACS).

caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no


âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da
saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e
a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas
gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho
em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais
assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente
no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de elevada
complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde
de maior freqüência e relevância em seu território. É o contato preferencial
dos usuários com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade,
da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e
continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da
equidade e da participação social.
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR DA EQUIPE
NO AMBITO DA ATENÇÃO BÁSICA
I - definição do território de atuação das UBS;
II - programação e implementação das atividades, com a priorização de solução
dos problemas de saúde mais freqüentes, considerando a responsabilidade da
assistência resolutiva à demanda espontânea;
III - desenvolvimento de ações educativas que possam interferir no processo de
saúde-doença da população e ampliar o controle social na defesa da qualidade de
vida;
IV - desenvolvimento de ações focalizadas sobre os grupos de risco e fatores de
risco comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o
aparecimento ou a manutenção de doenças e danos evitáveis;
V - assistência básica integral e contínua, organizada à população adscrita, com
garantia de acesso ao apoio diagnóstico e laboratorial;
VI - implementação das diretrizes da Política Nacional de Humanização
(humanescência), incluindo o acolhimento;
VII - realização de primeiro atendimento às urgências médicas e odontológicas;
VIII - participação das equipes no planejamento e na avaliação das ações;
IX - desenvolvimento de ações intersetoriais, integrando projetos sociais e setores
afins, voltados para a promoção da saúde; e
X - apoio a estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social.
São itens necessários à realização das ações de Atenção Básica nos Municípios

I - Unidade(s) Básica(s) de Saúde (UBS) com ou sem Saúde da Família inscrita(s) no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, de acordo com as normas sanitárias vigentes;
II - UBS com ou sem Saúde da Família que, de acordo com o desenvolvimento de suas ações, disponibilizem:
III - equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro, cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário
ou técnico em higiene dental, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e agente comunitário de
saúde, entre outros;
IV - consultório médico, consultório odontológico e consultório de enfermagem para os profissionais da Atenção
Básica;
V - área de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados básicos de enfermagem, uma sala
de vacina e sanitários, por unidade;
VI - equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações propostas, de forma a garantir a resolutividade da
Atenção Básica;
VII - garantia dos fluxos de referência e contra-referência aos serviços especializados, de apoio diagnóstico e
terapêutico, ambulatorial e hospitalar; e
VIII - existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento das unidades
básicas de saúde, incluindo dispensação de medicamentos pactuados nacionalmente. Para Unidade Básica de
Saúde (UBS) sem Saúde da Família em grandes centros urbanos, recomenda-se o parâmetro de uma UBS
para até 30 mil habitantes, localizada dentro do território pelo qual tem responsabilidade sanitária, garantindo os
princípios da Atenção Básica.
Para UBS com Saúde da Família em grandes centros urbanos, recomenda-se o parâmetro de uma UBS para
até 12 mil habitantes, localizada dentro do território pelo qual tem responsabilidade sanitária, garantindo os
princípios da Atenção Básica.
DASAFIO DA GESTÃO NO PROCESSO DE TRABALHO DA UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE

A Dimensão das práticas dos profissionais da


saúde (valores ligados ao que se pode considerar
uma boa prática, independentemente de ela se
dar no âmbito do SUS);

A Dimensão da Lógica na organização dos


serviços e das práticas de saúde (atributos da
organização dos serviços no contexto do
processo trabalho)

A Dimensão de políticas especificamente


desenhadas para dar respostas a um
determinado problema de saúde ou aos
problemas de saúde que afligem um determinado
grupo populacional,articulação intra e intersetorial
C
Atenção Básica
U
A Atenção Básica considera
I
o sujeito em sua
D singularidade,
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE na complexidade, na
A
integralidade e na inserção
D sócio-cultural e busca a
O promoção de sua saúde, a
prevenção e tratamento de
S doenças e a redução de
danos
ou de sofrimentos que
P
possam comprometer suas
R Apoio diagnóstico possibilidades de viver de
modo saudável.
O
Alta complexidade e terapêutico A Atenção Básica tem a
T Saúde da Família como
O Urgências e Emergências estratégia
prioritária para sua
C organização de acordo com
O os preceitos do Sistema
Especialidades e Único de Saúde.
L
Hospitaldia Medicamentos
A
R
TERRITÓRIO SANITÁRIO NA ATENÇÃO BÁSICA COM FOCO NA
VIGILÂNCIA À SAÚDE

A MODELAGEM DA GESTÃO DO SISTEMA

HOSPITAL
UPA
HOSPITAL/DIA

UNIDADE
UNIDADE
BÁSICA DE DE
ATENÇÃO SAÚDE AMBULATÓRIO
DOMICILIAR GESTÃO
ESPECIALIZADO

CAPS CEO

FONTE: MENDES (NO PRELO)


A reorganização da Atenção Básica-ESF
com foco na Vigilância em Saúde
Atual quadro fragmentado, voltado para as condições agudas

Doenças agudas
ainda em evidência

TRIPLA CARGA DE DOENÇAS

Doenças crônicas em ascensão, Crescimento de Causas externas


devido ao envelhecimento (Acidentes e Violências)
INTERLIGAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

CONTRATOS CONTROLE
CONVÊNIOS AVALIAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO

CONSÓRCIOS
CARTÃO SUS

REGULAÇÃO

VIGILÂNCIA
EM SAÚDE
COLEGIADOS
REDES DE
DE GESTÃO
ATENÇÃO
ESPECIALIZADA
ATENÇÃO
PRIMÁRIA

PLANO PROGRAMAÇÃO RELATÓRIO


DE SAÚDE ANUAL DE GESTÃO
PORTARIA Nº. 325/GM, DE 21 DE FEVEREIRO DE
2008*
Estabelece
1- Atenção à saúde do idoso;
prioridades, 2 - Controle do câncer de colo de útero e de
objetivos e metas mama;
do Pacto pela Vida 3- Redução da mortalidade infantil e materna;
para 2008 4- Fortalecimento da capacidade de respostas às
doenças emergentes e endemias, com ênfase
na dengue,hanseníase, tuberculose, malária,
influenza, hepatite, aids;
5 - Promoção da saúde;
6- Fortalecimento da atenção básica;
7 - Saúde do trabalhador;
8 - Saúde mental;
9 - Fortalecimento da capacidade de resposta do
Portaria GM Nº 48, de sistema de saúde às pessoas com deficiência;
12 de janeiro de 2009, 10 - Atenção integral às pessoas em situação ou
ficam mantidas, as risco de violência; e
prioridades para o ano 11 - Saúde do homem.
de 2009
Pacto de Gestão

Propõe a descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados, e


para os municípios, acompanhado da desburocratização dos processos normativos.
Reforça a territorialização da saúde como base para organização dos sistemas,
estruturando as regiões sanitárias e instituindo colegiados de gestão regional.

• Descentralização
• Regionalização (Solidária)
• Financiamento
Diretrizes por Eixos • Planejamento e programação
• PPI
• Regulação, avaliação, controle e auditora
• Participação e Controle Social
• Gestão do Trabalho
• Educação na Saúde
GESTÃO EM SAÚDE/UBSs

•Os Instrumentos de Gestão em Saúde são os mecanismos que garantem o


funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os seus níveis.

•A gestão do SUS é de responsabilidade da União, dos estados, do Distrito Federal e


dos municípios, que, por meio de seus órgãos gestores, utilizam vários instrumentos de
gestão, objetivando garantir e aperfeiçoar o
funcionamento do sistema de saúde.

Há, portanto, Instrumentos de Gestão em Saúde locais, específicos


de cada município, ou de cada estado, do Distrito Federal ou da
União.

Há outros, todavia, que coexistem e concorrem para a articulação das


três esferas gestoras do SUS, garantindo o funcionamento de um
sistema de saúde nacional.
DESAFIO DO PLANEJAMENTO NA GESTÃO DAS UBSs
Substituição de um modelo assistencial tradicional por outro,
onde predomina a vigilância à saúde do território sob a
responsabilidade da Unidade Básica de Saúde- UBS.
Situação
objetivo

Situação atual

Características Da Atenção Básica:


PLANEJAMENTO ·         Ação sobre um território
LOCAL definido e com amplos
conhecimento epidemiológicos
do mesmo
·         Ter uma oferta
Características atuais da UBS: organizada que procure agir nos
·         Oferta de serviços inferior à demanda doentes mesmo sem demanda
·         Demanda reprimida espontânea
·        Campanhas que desestruturam e ·         Controlar agravos do
transtornam a rotina da Unidade meio e agir sobre grupos e
situações de risco
GESTÃO DE UNIDDAES BÁSICAS DE SAÚDE

Planejando Soluções
intersetoriais

Identificando os
problemas

Território de Saúde

Área de abrangência

PARTINDO DO LOCAL

ASCENDENTE
GESTÃO E AVALIAÇÃO DE SAÚDE

Composição e organização
da população

Infra-estrutura Perfil sócio econômico Perfil de doenças

Análise ou avaliação no âmbito


da Rede Municipal de Saúde

Recursos de saúde Ações desenvolvidas


(EFICIÊNCIA) (EFICÁCIA)

Impacto sobre a situação de saúde


(EFETIVIDADE)
(PORT. 648/06 E PORT. 1625/07)

A ABS desempenha um papel estratégico no SUS, sendo o


Atenção Básica:
principal elo entre o sistema de saúde e a população. Mas não
pode ser entendida apenas como porta de entrada do sistema,
porque essa idéia caracteriza baixa capacidade de resolver
problemas e implica desqualificação e isolamento.

São necessários arranjos tecnoassistenciais que contribuam para mudança do olhar


e a mobilização da escuta aos usuários e seus problemas de vida, como o
acompanhamento horizontal, a familiaridade com os modos de andar a vida no local
ou o contato com a cultura na rua, nos coletivos e redes sociais dos usuários dos
serviços de saúde

Malha de cuidado ininterrupto á saúde

TECNOLOGIAS LEVES
TECNOLOGIAS LEVES-DURAS
TECNOLOGIAS DURAS
GESTÃO NOS TERRITÓRIOS DE SAÚDE SAÚDE

Situação da Saúde

Avaliação

Dados Informação Conhecimento Decisão Ação


AVALIAÇÃO NA GESTÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
A GESTÃO DOS MEIOS
O Triângulo de Gestão
Projeto de Açao (dos atores)

Governabilidade (da situação)


Nível de autonomia (do ator que
planifica): perícia, práticas e
organização

• A GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS


• A GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS
• A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS
FONTE: MENDES (2002)
Processo gerencial das Unidades
APRIMORAMENTO Básicas de Saúde
DA GESTÃO
Princípios organizativos
Instrumentos de Gestão
da Atenção Básica

Cartão SUS Adscrição de Clientela

Sistemas de Informação Integradas, Orientação por problemas


descentralizadas, ágeis Impacto
Realidade
Planejamento e Programação local

Complexos de Regulação Hierarquização


* Urgências . referência e contra-referência
* Exames
* Internação

Cadastros de Intersetorialidade
Instituições/Organizações
Gerência Municipal de
Projetos Intersetorias
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES INTEGRADAS (ESQUEMA
PROPOSTO)

Informações SUB-CADASTROS
Sócio-demográfico CARTÃO SUS - Hiperdia
e econômicos - Sisprenatal, ETC

SIST. GERENCIAIS PESSOA SIST. EPIDEMIOLÓGICOS


CNES, SAI, SIH ÁREA SIM, SINASC, SINAN
SIAB, VISA ESTAB. SISVAN

- Analise da Situação de Saúde


Agravos
- Vigilância
Ambientes
- Monitoramento Serviços
Agravos
- Intervenção em Saúde
- Validação dos Sistemas
- Avaliação de Programas e Ações
GESTÃO DO TRABALHO

 implementação das práticas de gestão do trabalho para a


atenção básica / saúde da família através de salários
competitivos, relações de trabalho não precarizadas,
Educação Permanente em saúde e planos de carreira;
 desencadear uma ação articulada no aparelho
formador de recursos humanos de graduação e pós-
graduação de forma a garantir a articulação ensino-
serviço para um perfil de profissional de saúde
capacitado para o SUS;
 Ser espaço para formação, no formato de residência e
especialização, que possibilite: conhecimentos e habilidades
em saúde coletiva, formação específica do núcleo de saber de
cada profissional e saberes relacionados à dinâmica familiar;

 definir estratégias para trabalhar o corporativismo e


resistências por parte dos profissionais de saúde;
 “Vínculo e responsabilidade: o vínculo personalizado entre
usuário e equipe;

 Acolhimento: significa desenvolver na equipe a


capacidade de solidarizar-se com as demandas dos
usuários;
 Humanização: um serviço humanizado é um serviço
organizado para escutar, captar e atender de forma mais
completa possível as necessidades de saúde das pessoas

 Resolutividade: as unidades básicas devem resolver


os problemas de seus usuários, só encaminhando
aquilo que ultrapasse as suas possibilidades
tecnológicas.

(Cecílio & Lima, 2000; Silva Jr 1998,)


Devem ser implementados alguns instrumentos de gestão
coletiva e de monitoramento do trabalho nas unidades

 processo de supervisão e análise institucional


– discussão da situação de saúde; casos
clínicos e epidemiológicos e as ações que foram
implementadas;

Critérios para avaliação de desempenho de


desempenho (qualitativos e quantitativos);

 potencializar a utilização das tecnologias


leves e leve-duras (processos relacionais e
saberes específicos dos diversos profissionais
de saúde) em detrimento das tecnologia duras
(equipamentos, procedimentos diagnósticos e
intervencionistas).

(Cecílio, 2002; Merhy, 2005)


BOA
PROVA!

Ana Tânia Lopes Sampaio

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