You are on page 1of 22

• Tratado de Tordesilhas;

• Plano de ocupação:
Surgem as Capitanias
Hereditárias;
1713 - Tratado de Utrecht I
- Portugal x França

1715 - Tratado de Utrecht II


- Reafirma o tratado de Lisboa.

1750 - Tratado de Madri


- Uti possidets

Anota aí!
É importante relacionar o processo de ocupação
do território brasileiro aos ciclos econômicos,
são eles:

Séc XVI – Pau Brasil/ Açúcar;


Séc XVII – Declínio do açúcar/Drogas do sertão;
Séc XVIII – Mineração;
Séc XIX – Auge do café/ Borracha;
Séc XX – Declínio do café/ Industrialização.
Tratados e limites territoriais do Brasil República
Após a Proclamação da República Brasileira (1889), os seus governantes
defrontaram-se com a questão dos seus limites territoriais que, embora
definidos pela Constituição brasileira de 1891, não se encontravam • A Questão da Zona de Palmas (ou das
delimitados. Por essa razão, a chamada República Velha vê-se envolvida Missões) (1890-1895);
numa série de questões de limites, tendo o seu máximo expoente na figura A questão de limites entre o Brasil e a República Argentina (1894). 
de José Maria da Silva Paranhos Júnior, barão do Rio Branco. 
• A Questão do Amapá (1894-1900);
Brasil x Guiana francesa

• A Questão do Acre (1899-1903);


Brasil x Bolívia;
Estrada de ferro Madeira-Mamoré.

• Os limites com a Guiana Holandesa


(1906);

• Os limites com a Colômbia (1907);

• Os limites com o Uruguai (1908);

• Os limites com o Peru (1909).


Os limites com o Peru foram fixados através do Tratado do Rio de
Janeiro (1909), baseado no princípio do " uti possidetis ".
https://voupassarnaesa.blogspot.com/p/tratado-e-limites-no-brasil-republica.html
LEI Nº 6.634, DE 2 DE
MAIO DE 1979.

A região da Faixa de
Fronteira caracteriza-se
geograficamente por ser uma
faixa de 150 km de largura ao
longo de 15.719 km da
fronteira brasileira, na qual
abrange 11 unidades da
Federação e 588 municípios
divididos em sub-regiões e
reúne aproximadamente 10
milhões de habitantes. 
Mar territorial

- Regulação feita pela convenção da ONU


sobre o direito do mar (CNUDM) 1982;

- O Brasil tem soberania marítima e aérea em


uma faixa que corre junto ao litoral com
largura de 22 km (12 milhas náuticas). Neste
território e nos 22 km vizinhos (zona
contígua), o país pode fiscalizar embarcações
e impor sua legislação.

- ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVAO - Brasil é


dono de todas as riquezas das águas e do
subsolo até uma distância de 370 km (200
milhas náuticas) a partir não só do
continente mas também das suas ilhas.
Empresas e instituições de outros países
precisam de concessão do governo brasileiro
para explorar esta área.

- Plataforma Continental: Possível extensão da


ZEE.
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/ate-onde-vai-o-territorio-do-brasil-fora-do-continente/
O Brasil, com 8.515.767,049 km², é um país de dimensões Território brasileiro e áreas fronteiriças
continentais. Entre todos os países de dimensões continentais,
é o único cujo território é totalmente habitável. 
No Brasil, não há nenhuma cadeia montanhosa
suficientemente elevada e nenhuma região desértica que
possam dificultar, ou mesmo impedir, sua ocupação
populacional. Em nenhuma região a pluviosidade média anual
é inferior a 300 mm – e o limite convencionado para
caracterizar uma zona desértica é de 250 mm. Não há altitudes
que ultrapassem 3.200 m; nada de geleiras ou neves eternas.
O Brasil tem 23.086 km de fronteiras, sendo cerca de
15.719 km terrestres e 7.367 km marítimas. A fronteira
atlântica se estende da foz do rio Oiapoque, no cabo Orange
(AP) no Norte, ao arroio Chuí (RS), no Sul. Apenas dois países
sul-americanos não têm fronteiras com nosso país: o Chile e
o Equador. As fronteiras terrestres são dos mais variados
tipos, mas com predomínio das naturais (rios, lagos e serras).
O Brasil faz fronteiras:
- Ao NORTE, com a Guiana Francesa, Suriname, Guiana,
Venezuela e Colômbia;
- Ao SUL, com o Uruguai e Argentina;
- A OESTE, com o Paraguai, Bolívia e Peru.
Por causa da grande extensão Leste-Oeste, o território
brasileiro, incluindo as ilhas oceânicas, estende-se por quatro
A grande extensão territorial brasileira possibilita a expansão
da agricultura e pecuária, graças à diversidade de zonas
climáticas. O potencial de recursos vegetais e minerais é bastante
amplo. Mas a mesma extensão territorial traz consigo uma série de
problemas, como as grandes distâncias a serem vencidas por
rodovias e ferrovias, cujas construções são custosas. Essa grande
distância a ser percorrida encarece os custos de produção e
transporte, cria problemas de diferenciação social, política e
econômica entre as várias regiões do país. 
Com um formato semelhante ao de um triângulo de cabeça
para baixo, nosso país está situado na porção centro-oriental da
América do Sul, entre as latitudes +5º 16’ 20” N e – 33º 47’ 32” S.
Isto significa que 93% do seu território está localizado no
hemisfério sul. Apresenta distâncias enormes, mas notavelmente
equilibradas, de um extremo a outro. A maior extensão no sentido
norte-sul (4.394 km) é pouco maior que no sentido leste-oeste
(4.319 km). Ao norte, o ponto extremo se localiza na nascente do
rio Ailã, no monte do Caburaí, estado de Roraima (5º 16’ de
latitude norte). No extremo sul, está o arroio Chuí, na divisa entre
o Uruguai e o Brasil (33º 45’ de latitude sul). A oeste, a nascente do
rio Moa, na serra de Contamana ou Divisor, na fronteira do estado
do Acre com o Peru (73º 50’ de longitude oeste), e a leste, a ponta
do Seixas, na Paraíba (34º 45’ de longitude oeste). Seu centro
geográfico fica na margem esquerda do rio Jarina, perto de Barra
do Garças, em Mato Grosso.
Divisão Regional Brasileira
A Divisão Regional do Brasil consiste
no agrupamento de Estados e Municípios
em regiões com a finalidade de atualizar o
conhecimento regional do País e viabilizar
a definição de uma base territorial para
fins de levantamento e divulgação de
dados estatísticos. Ademais, visa
contribuir com uma perspectiva para a
compreensão da organização do território
nacional e assistir o governo federal, bem
como Estados e Municípios, na
implantação e gestão de políticas públicas
e investimentos.
A divisão regional constitui uma
tarefa de caráter científico e, desse modo,
está sujeita às mudanças ocorridas no
campo teórico-metodológico da
Geografia, que afetam o próprio conceito
de região. Assim, as revisões periódicas
dos diversos modelos de divisão regional
adotados pelo IBGE foram estabelecidas
com base em diferentes abordagens
conceituais, visando traduzir, ainda que
de maneira sintética, a diversidade
natural, cultural, econômica, social e
política coexistente no Território Nacional. 
• 1913 - Essa proposta de divisão regional do Brasil surgiu para ser utilizada no ensino de geografia. Os
critérios utilizados foram apenas os elementos – clima, vegetação e relevo.

• 1940 - Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) elaborou uma nova proposta de divisão para o país que,
além dos elementos físicos, considerou os aspectos socioeconômicos.

• 1945 - o Brasil passou a ter sete regiões. Na porção norte do Amazonas foi criado o território de Rio
Branco, atual estado de Roraima; no norte do Pará foi criado o Estado do Amapá. Mato Grosso perdeu uma
porção a noroeste (batizado como território de Guaporé) e outra ao sul (chamado território de Ponta Porã). O
Sul, Paraná e Santa Catarina foram cortados a oeste, criando o território de Iguaçu.

• 1950 - Ponta Porã e Iguaçu foram extintos, e os Estados do Maranhão e do Piauí passaram a integrar a
região Nordeste. Brasília foi criada em 1960, e o Distrito Federal, capital do país, foi transferido do
Sudeste para a Região Centro-Oeste. Em 1962, o Acre tornou-se estado autônomo e o território de Rio
Branco recebeu o nome de Roraima.

• 1970 - o Brasil recebeu o desenho regional atual. Foi criada a região Sudeste. O Nordeste recebeu Bahia e
Sergipe. O Mato Grosso foi dividido alguns anos depois, dando origem ao estado de Mato Grosso do Sul.

• 1990 - A regionalização atual é de 1970, adaptada em 1990, em virtude das alterações da Constituição de
1988. O Estado do Tocantins foi criado após o desmembramento do norte de Goiás e incorporado à região
Norte; Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados autônomos; Fernando de Noronha deixou de ser
federal e foi incorporado ao estado de Pernambuco.
DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
O Brasil está dividido em cinco Regiões, essa
configuração foi proposta pelo IBGE desde 1970:
➧ Respeita os limites políticos do estados;
➧ Agrupa unidades com características
semelhantes, a partir de determinados critérios;
➧ Tem, entre outras finalidades, a agregação e a
divulgação de dados estatísticos que facilitem o
planejamento, a integração nacional e a redução
das desigualdades entre as regiões do Brasil.
Atualmente a República Federativa do Brasil é
formada por 26 estados e pelo Distrito Federal. Os
estados, por sua vez, dividem-se em municípios, os
quais são as menores unidades políticas
autônomas na federação brasileira. Na maioria dos
casos apresentam áreas rurais e urbanas. Os
estados são as unidades de maior hierarquia na
organização político-administrativa do país; a
localidade que abriga a sede do governo é
chamada de capital. Ao longo de sua história, o
Brasil já teve também unidades administrativas
chamadas territórios federais.
O Distrito Federal é uma unidade federativa
autônoma, que sedia o governo federal, em
Brasília. O Distrito Federal não se divide em
municípios e sim em regiões administrativas (RAs),
muitas das quais correspondem a cidades-satélites.
OS COMPLEXOS REGIONAIS (DIVISÃO
GEOECONÔMICA)

O geógrafo Pedro Pinchas Geiser, apresentou em


1967 uma proposta de regionalização do país
considerando o processo de modernização do território,
representado pela tecnologia empregada na produção, a
infraestrutura e a qualidade dos fluxos presentes no
espaço geográfico.

➧ Tem por base as características histórico-econômicas


do Brasil, ou seja, os aspectos da economia e da
formação histórica e regional; 
➧ Reflete os arranjos espaciais resultantes da
industrialização do país;
➧ Divide o país em três regiões geoeconômicas ou
complexos regionais: Centro-Sul, Nordeste e Amazônia; 
➧ Na época em que essa proposta foi formulada, o
Centro-Sul despontava como núcleo dinâmico da
economia brasileira, tanto na agricultura como na
indústria e nos serviços urbanos; 
➧ O complexo regional nordestino destacava-se pela
disseminação da pobreza e pelas correntes migratórias
que deixavam a região. 
➧ A Amazônia, por sua vez, era uma região fracamente
povoada, que apenas começava a ser incorporada ao
conjunto da economia nacional.
DIVISÃO PROPOSTA POR MILTON SANTOS (QUATRO BRASIS)
➧ Proposta pelo geógrafo Milton Santos em 2001; 
➧ Conhecida como os “quatro brasis" e pretende registrar a
"difusão diferencial do meio técnico-científico-informacional"; 
➧ A região concentrada abrange as regiões Sul e Sudeste do
IBGE. Segundo Milton Santos, nessa região estão concentradas as
maiores mudanças tecnológicas do país. É a região mais moderna
do Brasil, com centros de pesquisa, de tecnologia, universidades
etc. Caracteriza-se pela densidade do sistema de relações que
intensifica os fluxos de mercadorias, capitais e informações. O seu
núcleo é a metrópole paulista, que desempenha funções de cidade
global e reforça o comando sobre o território nacional.
➧ O Centro-Oeste emerge como área de ocupação periférica,
fundada na especialização agropecuária e na modernização
subordinada às necessidades das firmas que têm sede na Região
Concentrada. O estado de Tocantins, estranhamente deslocado
para a Região Norte pela Constituição de 1988, reincorpora-se ao
Centro-Oeste; 
➧ O Nordeste define-se pelo peso das heranças: "é uma área de
povoamento antigo, onde a constituição do meio mecanizado se
deu de forma pontual e pouco densa". A rugosidade do espaço
geográfico retarda os fluxos. A instalação das infra-estruturas e
redes informacionais realiza-se de modo descontínuo, "sobre um
quadro sócio espacial praticamente engessado"; 
➧ A Amazônia caracteriza-se pela rarefação demográfica e baixa
densidade técnica. Os sistemas informacionais aparecem como
formas externas, representadas, por exemplo, pelos satélites e
radares do SIVAM. Os grandes projetos estruturam enclaves,
isolados num meio pré-mecânico.
Fusos horários do Brasil
Por causa da grande extensão leste-oeste, o território brasileiro, incluindo as ilhas oceânicas, estende-se por quatro fusos horários,
sendo três sobre sua parte continental. Possui, assim, quatro horas diferentes. O segundo fuso horário, onde está localizada Brasília,
a capital federal, determina a hora oficial do país. Em cada faixa de 15º entre pares de meridianos ocorre a variação de uma hora.
Todos os fusos horários do Brasil possuem horas atrasadas em relação a Greenwich, o que é determinado pelo fato de estar o país
totalmente situado a oeste desse meridiano, na área de Londres (Hemisfério Ocidental). 

1º fuso horário brasileiro 2º fuso horário brasileiro 3º fuso horário brasileiro 4º fuso horário brasileiro 

Fica a 30º do GMT, Fica a 45º do GMT, é o Fica a 60º do GMT, Está localizado a 75 graus
contém as ilhas oceânicas mais importante, por contém a porção do Pará do GMT, contém o extremo
do país (arquipélago de conter a maior parte da a oeste do rio Xingu, Mato oeste do estado do Amazonas
Fernando de Noronha, população brasileira, bem Grosso, Mato Grosso do e o estado do Acre, estando
atol das Rocas, penedos como grande parte do Sul, Rondônia, Roraima e cinco horas atrasado em
de São Pedro e São território nacional. Esse quase todo o estado do relaçã o a Greenwich e duas
Paulo, Trindade e Martim fuso abrange o Amapá, o Amazonas, excetuando-se horas em relaçã o a Brasília.
Vaz). É o menos leste do rio Xingu no Pará, sua porção extremo oeste.
importante, por abranger Tocantins, Goiás, Distrito Está quatro horas
uma diminuta área e Federal, além de todos os atrasado em relação a
pouca população.É o estados das regiões Greenwich e uma hora em
segundo fuso a oeste de Nordeste, Sudeste e Sul. relação a Brasília.
Greenwich, estando, Está três horas atrasado
portanto, duas horas em relação a Greenwich. 
atrasado e uma hora
adiantado em relação a
Brasília. 

You might also like