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CONTROLANDO AS EMOÇÕES

As mágoas, amargura, falta de


perdão, insegurança, medo,
rejeição e complexos são
manifestações de feridas nas
emoções. A igreja está sofrendo
com feridas na alma.
Há muitos prisioneiros, não só no
mundo lá fora, mas também dentro da
Igreja. Essas feridas constituem
brechas pelas quais o inimigo irá nos
atingir e nos oprimir.
As pessoas com feridas emocionais
têm dificuldade de se relacionar em
todos os seus níveis de comunicação,
começando no lar, passando pela
Igreja e se estendendo à sociedade.
Porém, neste reencontro, as suas
emoções serão curadas, porque o
Espírito Santo está aqui. A medida que
a Palavra for sendo ministrada, peça ao
Espírito Santo que o ajude a identificar
as áreas da sua emoção que
necessitam de cura. Peça a ajuda de
Deus para que você seja curado.
Vamos mencionar algumas situações
relacionadas às nossas emoções que
necessitam ser tratadas na perspectiva
da Palavra de Deus, para que, se
houver alguma distorção, sejamos
curados pelo nosso Deus
Uma das situações relacionadas com
as nossas emoções, e que nos afeta
constantemente, é a IRA.
A ira é um estado emocional
experimentado vez ou outra por todos.
Ela ocorre em vários graus desde um o
aborrecimento leve até a raiva
violenta. Pode ser oculta e mantida no
íntimo, ou expressa abertamente.
Sua duração pode ser curta, surgindo e
desaparecendo rapidamente ou talvez
persista durante décadas na forma de
amargura, ressentimento e ódio. A ira
pode ser destrutiva, especialmente
quando persiste na forma de agressão,
falta de perdão ou vingança.
Mas tem igualmente possibilidade de
ser construtiva, quando nos motiva a
corrigir a injustiça ou pensar
criativamente.
A ira é claramente um atributo de Deus
e uma experiência comum aos seres
humanos. 
Uma vez a ira sendo parte da natureza
divina, não podemos concluir que ela
seja negativa em si mesma.
A iria divina é sempre justificada e
completamente consistente com o
amor e a misericórdia de Deus.
“Com base na morte de Cristo, em que ele
recebeu o pleno transbordar da ira judicial
de Deus contra o pecado, os que crêem não
mais experimentam a ira (embora
mereçamos), mas a graça abundante. Esta
é a era da graça de Deus. A graça não
elimina a ira; ela continua acumulada
contra os que não se arrependem. Mas a
graça elimina a necessidade de que todos a
experimentem”.
Pelo fato de Deus ser sábio, soberano,
poderoso, perfeito e onisciente, ele
jamais interpreta mal uma situação,
jamais sente-se ameaçado, não perde
nunca o controle.

Obs.: fazer um contraste entre Deus e


o homem
Em contraste, nós seres humanos,
interpretamos mal as circunstâncias,
cometemos erros de julgamentos,
reagimos na hora quando nos
sentimos ameaçados ou feridos, e
algumas vezes respondemos com atos
de vingança e represália.
Raízes Hereditárias: não houve a sua
participação (ex: cor dos olhos, tipo de
cabelo).
Traços Adquiridos: são traços que são
adquiridos com a convivência com os
familiares ou por vontade própria. (ex: ser
mentiroso assim como o pai (você adquiriu
por influência) ou fazer chapinha para
mudar os cabelos de ondulado para lisos
(você decidiu por conveniência).
CONCLUSÕES SOBRE A IRA HUMANA

1. A ira humana é normal, não sendo


necessariamente pecaminosa:
1.1. Quando é uma santa ira contra a injustiça e o
pecado (Ex.32:19; Ne.5:6; Mc.3:5);
1.2. Quando demonstra um zelo santo pelas coisas
de Deus (Lv.10:16; Jo.2:15-17);
1.3. Quando é centrada no propósito de desviar um
transgressor do seu mau caminho: “Se o teu irmão
pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só...”
(Mt.18:15ss).
2. A ira humana pode ser prejudicial ou
destrutiva, da mesma forma que outras
emoções, caso não seja manifestada de
acordo com as diretrizes bíblicas: “Irai-vos
e não pequeis, não se ponha o sol sobre a
vossa ira, e nem deis lugar ao diabo”
(Ef.4:26);
2.1. Quando está ligada ao orgulho ou ao
egoísmo: “Olhar altivo e coração
orgulhoso, tal lâmpada dos ímpios é
pecado” (Pv.21:4). Ex.: “Ele fez isso contra
mim? Quem ele pensa que é?”
2.2. Quando está ligada à crueldade e á
vingança: “Maldito o seu furor, porque era
forte! Maldita a sua ira, porque era cruel”
(Gn.49:7). Ex.: “Quero que pague por
aquilo que fez a mim”
2.3 Quando está ligada ao abuso verbal. Ao
expressar a sua ira com hostilidade, você está
sendo desonesto. Na verdade está querendo
vingar-se pela ofensa sofrida. Isso não resolve
a situação, pode agravá-la: “Não saia da vossa
boca nenhuma palavra torpe... toda
amargura, e cólera, e ira e gritaria, e
blasfêmia sejam tiradas dentre vós...”
(Ef.4:29; 31); “Mas agora, despojai-vos de
tudo isto: da ira, da cólera, da malícia, da
maledicência, das palavras torpes da vossa
boca” (Cl.3:8).
2.4. Quando está ligada à contenda: “O homem
iracundo levanta contendas, e o furioso
multiplica as transgressões” (Pv.29:22);
2.5. Quando resulta de uma percepção distorcida:
“Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele
ficou irado” (Jn.4:1) – “A ira humana é justa
indignação aos seus próprios olhos”. Somos
imperfeitos, cada um de nós vê a situação de sua
própria perspectiva. Nem sempre temos capacidade
de julgar entre a verdadeira injustiça (como percebida
corretamente por um Deus onisciente) e a injustiça
aparente. Como resultado, ficamos zangados com
coisas que julgamos erradas, mas que de fato não
seriam erradas se estivéssemos de posse de todos os
dados;
2.6. Quando internalizamos a ira, fazendo de conta
que está tudo bem: “Absalão, porém, não falou com
Amnom, nem mal nem bem, porque odiava a Amnom
por Ter ele forçado a Tamar, sua irmã” (II Sm.13:22).
Esta também é uma forma errada de lidar com a
situação. Muitas vezes, você não têm facilidade de
expressar a sua ira de modo que outros percebam
que você foi ferido(a). Você oculta seus sentimentos
numa tentativa de manter a paz. A motivação pode
ser elogiável, mas o resultado é prejudicial porque
quem o(a) ofendeu jamais chegará a saber que deixou
você zangado(a) e por qual razão, não havendo então
possibilidade de mudanças para melhor.
Muitas vezes, durante a sua infância, ou
mesmo na vida adulta, você foi obrigado(a)
a reprimir os seus sentimentos, e, agora,
não consegue expressá-los: “Se teu irmão
pecar contra ti, repreende-o” (Lc.17:3).
3. A ira humana pode ser
controlada – Diversas passagens
bíblicas mostram ser possível o
controle das suas emoções, e
indicam como isto pode ser feito.

3.1. A Bíblia mostra que a ira


pode e deve ser controlada:
A. Jesus que foi perseguido teve todo o direito
de zangar-se, mas note que, “quando ultrajado,
não revidava com ultraje, quando maltratado,
não fazia ameaças” (I Pd. 2:23);
B. Salomão estabeleceu a questão em poucas
palavras: “o homem paciente vale mais do um
general que venceu muitas batalhas; porque é
muito mais difícil controlar as próprias emoções
do que conquistar uma cidade” (Pv.16:39)
C. A ira descontrolada, é citada na
Bíblia como insensatez e como uma
das obras da carne: “Ora, as obras da
carne são manifestas, as quais são a
prostituição... as iras...”. “Mas o fruto
do Espírito é amor... a
longanimidade...” (Gl.5:20;22); “A ira
do insensato logo se revela...”
(Pv.12:16); “Quem facilmente se ira faz
doidices” (Pv.14:17);
D. A ira deve ser tardia. A paciência
é justamente o antídoto contra a ira
constante. A paciência
(longanimidade) faz parte do fruto
do Espírito:; mas o homem discreto
é paciente”. “Todo homem seja
pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar” (Tiago 1:19)
3.2. A Bíblia mostra como você pode
vencer a ira:
A. Você deve pedir a Deus para que
examine o seu coração a fim de que as
suas motivações sejam provadas: “Sonda-
me, ó Deus, e conhece o meu coração;
prova-me, e conhece os meus
pensamentos; vê se há em mim algum
caminho mal, e guia-me pelo caminho
eterno” (Sl.139:23-24);
B. Você deve entregar a sua causa nas mãos de Deus
para que ele exerça a sua justiça: “...mas entregava-se
àquele que julga retamente” (I Pd.2:23);

C. Através da oração somos livres da ira: “Quero que


todos os homens orem em todo lugar, levantando
mãos santas, sem ira nem contenda” (I Tm.2:8);
D. Manter o controle sobre os pensamentos:
“...Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é
honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro,
tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama,
se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso
pensai” (Fp.4:8);
E. Mantenha a humildade. Preocupe-se antes
em corrigir as suas próprias falhas do que em
observar as falhas dos outros: “Hipócrita! Tira
primeiro a trave do teu olho; então verás bem
para tirar o argueiro do olho do teu irmão”
(Mt.7:5).
Você pode ser uma pessoa longânime. Esse
é o desejo de Deus. É dessa forma que
você poderá ter êxito na sua liderança.

Outro elemento com o qual precisamos


lidar quando falamos de cura das emoções,
é a ansiedade.
A ansiedade como manifestação de aflição ou
angústia, é o resultado de um afastamento de Deus.
Em vez de reconhecer a sua soberania e sua
superioridade, carregamos sozinhos os fardos da vida
e supomos poder solucionar os problemas da vida
sem a ajuda da parte dele.
Quando o homem se afasta de Deus e faz de si
mesmo o seu Deus, é inevitável a intensificação da
ansiedade. Não é então de surpreender que numa
época de crescente impiedade aumenta também as
manifestações de angústia.
A ansiedade surge em resultado de ameaças,
conflitos, medo, necessidades insatisfeitas e
diferenças individuais. O medo e ansiedade são
similares, embora não sejam idênticos.
Algumas necessidades básicas dos seres
humanos. Podemos ver seis necessidades
fundamentais:

1. Sobrevivência – “a necessidade de
continuar existindo”;
2. Segurança econômica e emocional;
3. Sexo como expressão de amor, como ser
sexual;
4. Significado – “ser algo, Ter valor”
5. Auto-realização – “alcançar alvos
satisfatórios”;
6. Personalidade – “senso de identidade”;
Se falharmos em satisfazer estas e outras
necessidades, ficamos ansiosos, “no ar”,
temerosos e, muitas vezes, frustrados.
 
Não nos livramos verdadeiramente da
ansiedade até que tenhamos paz com
Deus, apoiados em suas promessas para a
eternidade e conhecendo a segurança
proporcionada pela confissão e completo
perdão dos pecados.
Uma certa ansiedade (nem muita, nem
pouca demais) nos motiva e acrescenta
sabor à vida. Quando a ansiedade é
excessiva, porém, começamos a
experimentar reações prejudiciais:
A. Reações físicas: úlceras, dores de
cabeça, alergias na pele, dores nas
costas, males no estômago, falta de
fôlego, insônia, fadiga crescente,
alteração da pressão sanguínea,
aumento da tensão muscular.
B. Reações psicológicas: reduz o nível
de produtividade, sufoca a criatividade
e originalidade, interfere com a
habilidade de pensar ou lembrar.
C. Reações defensivas: São atitudes e pensamentos
usados para amortecer a dor da ansiedade dando
condições para enfrentá-la: negar a ansiedade,
negar a situação que a está causando, culpara
outros pela erros próprios, volta à reações infantis.

D. Reações espirituais: As preocupações podem levar


a pessoa a não Ter tempo para a orar, a não
conseguir concentrar-se na leitura da Bíblia, reduz
o interesse nos cultos de adoração, torna a pessoa
amarga com o aparente silêncio do céu
Como vencer a ansiedade
 
A Bíblia apresenta uma forma extraordinária,
específica e clara para que você vença a
ansiedade. Em Filipenses 4:6, a Palavra de Deus
instrui para que você deixe de sentir ansiedade,
seja por qual motivo for: “Não andeis ansiosos
de coisa alguma; em tudo, porém, sejam
conhecidas, diante de Deus as vossas petições,
pela oração e pela súplica, com ações de
graças”..
Se você dirigir a sua atenção para o problema,
em vez da ansiedade diminuir, ela vai
aumentar. Ao invés disso, a Bíblia dá alguns
conselhos para que você supere a ansiedade:
 
Alegrar-se: “Alegrai-vos sempre no Senhor;
outra vez digo: alegrai-vos” (Fp. 4:4); Isso se
deve à promessa de Jesus de que jamais
deixaria você;
B. Tolerar: “Seja a vossa moderação (atitude
bondosa, doce, amável, considerada e graciosa)
conhecida de todos os homens” (Fp.4:5).
Quando você desiste de condenar as pessoas
ou de exigir os seus direitos, a sua ansiedade é
reduzida;
C. Orar: “Não andeis ansiosos de coisa
alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus as vossas petições, pela oração
e pela súplica, com ações de graças” (Fp.4:6).
Tal oração deve ser acerca de tudo (mesmo
pequenos detalhes). Você deve incluir petições
definidas e precisas, juntamente com ações de
graças pela bondade divina;
D. Vigiar os pensamentos: “No demais,
irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é
honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro,
tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama,
se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso
pensai” (Fp.4:8): A ansiedade certamente surge
quando pensamos a respeito da injustiça, dos
problemas, da fraqueza humana e do que
poderia acontecer de errado.
DEPRESSÃO
A experiência cristã pode ser processada em
três níveis: 1o) Os dias em que estamos no topo
da montanha – tudo é maravilhoso e sentimo-
nos exultantes; 2o) Os dias em que estamos na
planície – dias normais; 3o) Os dias em que
estamos no vale – dias difíceis, nebulosos, os
dias sombrios são dias de depressão. A
depressão (melancolia) é algo que todos
experimentam até certo ponto e em diferentes
períodos da vida.
Os sinais de depressão incluem: tristeza, apatia,
inércia, tornando difícil continuar vivendo ou
tomar decisões. Os sinais incluem ainda: perda
de energia, fadiga, insônia, pessimismo,
desesperança, medo, auto conceito negativo,
auto crítica, sentimento de culpa, vergonha,
senso de indignidade, desamparo, perda de
concentração, incapacidade de apreciar
acontecimentos ou atividades agradáveis, perda
de apetite.
O que pode ocasionar depressão?

-Crianças separadas dos seus pais e criadas


numa instituição, privadas de contato humano
caloroso com um adulto. Essas crianças
apresentam má saúde e tristeza.

- Quando os pais, aberta ou sutilmente,


rejeitam os filhos.
- Quando famílias estabelecem um padrão
alto demais para seus filhos: Quando os
padrões são excessivamente altos, o fracasso
é inevitável e a pessoa fica deprimida;

- Quando enfrentamos situações sobre as


quais não temos controle: a perda de uma
pessoa querida, o fracasso num concurso, ou
o envelhecimento;
Pensamentos negativos: Não é difícil habituar-
se a um padrão de pensamentos negativos,
vendo o lado escuro da vida. Quando a pessoa
continua pensando negativamente, o resultado
é depressão mais intensa. Algumas pessoa
usam pensamentos negativos para dominar
outras. A auto-condenação é então usada para
extrair elogios. Porém, tais comentários, na
verdade, não satisfazem, e o pensamento
negativo e a depressão continuam.
As tensões da vida: estimulam a depressão.
Perda de uma oportunidade, um emprego,
posição, saúde, liberdade, bens, perde de
pessoas por morte, divórcio.
A ira voltada para dentro: contra si mesmo. As
pessoas se convencem de que não devem ficar
zangadas e negam os seus sentimentos. Se a ira
é negada e empurrada para fora da nossa
mente, ela inflama em oculto e eventualmente
nos destrói.
Mágoa (1a. emoção) ira (2a. emoção –
esconde a mágoa)  vingança (3a. emoção –
oculta a mágoa e a ira)  DEPRESSÃO (oculta a
mágoa, a ira e o sentimento de vingança).
 
Algumas pessoas fazem uso de sua depressão
como um método sutil e socialmente aceitável
de expressar ira e obter vingança.
O ressentimento é o acúmulo de ira não expressa. É a
emoção mais destrutiva nos relacionamentos
humanos e para o bem estar pessoal. Alguns vêem a
depressão como um meio de ferir outros como se
estivesse dizendo: “estou deprimido e não há nada
que você possa fazer a respeito, mas a culpa e sua, e
se não me der atenção e simpatia, posso ficar mais
deprimido ou cometer algum gesto desesperador”.
Trata-se de uma espécie de chantagem psicológica.
Existe uma espécie de acusação nas notas. Elas
culpam os outros por seus sentimentos.
A culpa: A culpa pode levar à depressão quando a
pessoa sente que falhou ou fez algo errado, surge a
culpa e juntamente com ela a auto condenação,
frustração, desesperança e outros sintomas de
depressão.
Como evitar a depressão
 
Confiança em Deus. Paulo, escrevendo na prisão,
declarou certa vez que “havia aprendido a viver
contente em toda e qualquer situação” por saber que
Deus nos dá forças que podem suprir todas as nossas
necessidades. Ele havia aprendido a viver com alegria
tanto na pobreza quanto na prosperidade. Através da
sua experiência e, sem dúvida, o estudo das
escrituras, ele aprendera a confiar em Deus. Isto
ajudou-o a evitar a depressão.
Espere dificuldades: Jesus advertiu-nos que teríamos
problemas. O apóstolo Tiago escreveu que
enfrentaríamos provações ou tentações como teste
da nossa fé e para ensinar-nos a ser pacientes. Jesus,
no momento da sua crucificação, ele se achava
profundamente aflito e reconheceu sinceramente a
sua agonia. Jesus confiava no Pai, mas ele esperava
sofrer e não ficou surpreso quando o sofrimento veio
sobre ele.
Quando somos suficientemente realistas para contar
com o sofrimento, e bastante informados para saber
que Deus está sempre no controle, poderemos tratar
melhor do desânimo e evitar cair em depressão. A
esposa de certo pastor estava à morte, e ele esperava
que ela fosse curada milagrosamente, mas ela
morreu. Ele sofreu muito. Embora não
compreendesse a ração da sua perda, ele concluiu
que Deus não comete erros.
Aprenda a tratar com a ira e com a culpa : Não ficar
remoendo injustiças ou fracassos do passado.
Devemos pedir a Deus para ajudar-nos a esquecer o
passado, a perdoar a nós mesmos e os que pecaram
contra nós.
Aprenda a enfrentar os pensamentos: A Bíblia fala a
cerca de meditação na Palavra de Deus, a respeito de
“tudo o que é bom” (Filipenses 4:8). Tal reflexão
desvia a nossa mente dos pensamentos negativos.
Quem quer que pensa Ter conseguido tabular,
analisar e associar com respostas superficiais e fáceis
os caminhos de Deus a fim de aliviar os corações
sofridos, não se adiantou muito deste labirinto
misterioso que chamamos vida e morte.
Ele não tem um método fixo de agir. Ele levou a Pedro
da Prisão, mas deixou João Batista no cárcere para
morrer. Ao escrever estas linhas, jamais me senti tão
falto de conhecimento para explicar os caminhos da
providência. Mas, jamais tive tanta confiança em
Deus. Aceito o que quer que ele faça da forma como
fizer.
SOLIDÃO
Pouco depois de Deus Ter criado Adão, Ele declarou:
“Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma
auxiliadora que lhe seja idônea”. Adão e Deus tinham
conversado juntos no jardim, mas o Criador sabia que
os seres humanos precisam de outros da sua espécie
a fim de se sentirem felizes. Deus então criou Eva.
Na comunhão com Deus e um com o outro, Adão e
Eva não se sentiam solitários nem isolados. E disse:
“Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra”.
Quando pecaram, Adão e Eva romperam a sua
comunhão com Deus e uma brecha abriu-se entre
homem e mulher. O egoísmo e a tensão interpressoal
introduziram-se em seu relacionamento.
A solidão desconhece limite de classe, raça ou idade.
A solidão atinge a todos. Sentir-se solitário é tomar
consciência de que nos falta um contato significativo,
íntimo com os outros. A solidão envolve um
sentimento íntimo de vazio que pode ser
acompanhado de tristeza, desânimo, sensação de
isolamento, inquietação, ansiedade, e um desejo
intenso de ser amado.
As pessoas solitárias, em geral sentem-se deixadas de
lado, indesejadas ou rejeitadas, mesmo quando
cercadas por outros. Existe, por vezes, uma sensação
de desespero e um desejo intenso de manter
qualquer tipo de relação que possa aliviar a terrível
dor da solidão. Sentem-se inúteis e convictas de que
nada valem, porque ninguém gosta delas. Estas
pessoas sentem-se incapazes de construir um
relacionamento significativo ou obter satisfação
emocional. Existem dois tipos de solidão: a
existencial, social e emocional.
A solidão existencial refere-se ao sentido de
isolamento que vem quando a pessoa está afastada
de Deus, e sente que a vida não tem significado ou
propósito. Tais indivíduos precisam de uma
comunhão e relação crescente com Deus.
A solidão social é o sentimento de falta de propósito
na vida, ansiedade e vazio. A pessoa se sente como se
estivesse fora de tudo e à margem da vida. Essa
pessoa, em luar de uma relação profunda com um
companheiro específico, a pessoa socialmente
separada precisa de um grupo de amigos que a
aceitem e tenham facilidade de associar-se com
outros.
A solidão emocional envolve a falta ou a perda de
uma relação íntima com outra pessoa. A pessoa se
sente muito só e só pode recuperar-se quando
estabelece novos relacionamentos em profundidade
com outro.
O apóstolo Paulo, quando estava na prisão, ao
escrever a Timóteo, Paulo já então envelhecendo,
notou que alguns de seus amigos tinham
desaparecido. Outros o esqueceram. E ele queria que
os eu jovem companheiro, Timóteo, se esforçasse ao
máximo para ir vê-lo depressa. A Bíblia inteira se
concentra na necessidade de comunhão com Deus e
com o nosso semelhante, especialmente cristãos.
Necessidade de amar, ajudar, encorajar, perdoar, e
cuidar uns dos outros. Uma relação crescente com
Deus e com os outros torna-se a base para a solução
do problema da solidão.
Algumas pessoas às vezes constroem barreiras para
manter os outros afastados por medo da intimidade,
medo de deixar-se conhecer, medo da rejeição, ou de
ser ferido por Ter sido machucado anteriormente.
CULPA
Satanás tem feito muitos crentes sentirem-se
culpados. A culpa é um sentimento pouco confortável
de pesar, remorso, vergonha, e auto condenação, que
surgem com frequência quando fazemos ou
pensamos algo que sentimos estar errado, ou
deixamos de fazer algo que deveria Ter sido feito.
Com isso surge o desânimo, a ansiedade, o medo do
castigo e um sentimento de desolação. Tudo junto
como parte do sentimento de culpa. Esse sentimento
classificam-se em três categorias: medo do castigo,
perda de auto-estima, sentimento de solidão, rejeição
ou isolamento.
Esses sentimentos de culpa têm tornado miserável a
vida de muitos crentes. Os padrões individuais quanto
ao certo e errado, bom e mau, geralmente se
desenvolvem na infância. Para alguns pais os padrões
são tão rígidos, que os filhos quase nunca os alcança.
Os elogios ou encorajamentos são praticamente
nulos, pois os pais jamais se satisfazem. Em lugar
disso a criança é culpada, condenada, criticada e
castigada com tanta frequência que se sente um
verdadeiro fracasso. Como resultado surge a auto-
acusação.
Tudo porque a criança aprendeu um conjunto de
padrões algumas vezes impossível de alcançar. À
medida que crescem, as crianças adotam os padrões
dos pais. Elas exigem perfeição de si mesmas.
Estabelecem padrões que jamais poderão ser
alcançados e se envolvem em sentimentos de culpa,
depois de inevitáveis fracassos. Ex.: O homem que
trabalha demais e, com frequência, influenciado pelo
complexo de culpa, convencido de que não está
produzindo bastante ou não está remindo o tempo.
Ele continua trabalhando numa tentativa de realizar
mais e mais e impedir-se de sentir culpa.
Na vida somos envolvidos sem perceber em censuras
e em críticas mútuas. Porém, cada censura provoca
um sentimento de culpa tanto em quem faz a critica
quanto no criticado, e cada um se alivia como pode,
seja criticando outros ou se autojustificando. A
sugestão da sociedade é então a fonte de incontáveis
sentimentos de culpa.
 
A maturidade da consciência tem início na
adolescência, sendo ajudado por um ambiente que
encoraje, tanto à dedicação pessoal a Cristo e suas
prioridades morais, como reflexão sobre as próprias
experiências e motivos a fim de construir uma
hierarquia pessoal de valores e objetivos cristãos.
A consciência cristã amadurecida se desenvolve
mediante as instruções sadias da vida.
 
A culpa pode trazer uma tristeza construtiva (II
Co.7:8-10). Esta é a tristeza segundo Deus que
leva ao arrependimento e à atitudes corretas.
Reações de defesa
São maneiras de pensar que muitas pessoas usam
para evitar a ansiedade e pode ser que até certo
ponto todos os mecanismos de defesa nos protejam
dos sentimentos de culpa. Se culpamos outros
(projeção), por exemplo: ou nos introvertemos,
podemos evitar enfrentar a nossa responsabilidade
em relação a pensamentos ou atos que despertem
culpa. Algumas vezes quando os complexos de culpa
começam a surgir, ficamos zangados com outros para
justificar nosso comportamento, negar nossa
responsabilidade ou até mesmo nos culpamos
profusamente.
Reações de auto-condenação
O sentimento de culpa quase sempre estimula a auto-
condenação, e, em certos casos, a auto-punição. A
pessoa toma a atitude de um mártir, empurrado de lá
para cá por outros. Outras vezes a atitude
apresentada diz: “pobre de mim, não mereço ser bem
tratado”. Eles se sentem culpados e incapazes de
aceitar perdão.
Arrependimento e perdão
Os efeitos do sentimento de culpa não são todos
negativos. Alguns aprendem a aceitar os seus erros e
a melhorar através deves, a confessar-se a Deus e a
outros. Alegrar-se na segurança de que “se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a
injustiça” (I Jo.1:9). A mente, a alma, e até mesmo o
corpo do homem adoece devido à culpa ou o pecado
não confessado e não perdoado. As pessoas com
complexo de culpa, constantemente se condenam e
esperam ser condenadas por outros.
A solução final para a culpa e para o sentimento de
culpa é admitir honestamente e confessar o pecado a
Cristo e às vezes aos outros, e, então crer, com a
ajuda divina, que estamos perdoados e aceitos por
Deus.

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