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Técnicas de

Informação e
Animação Turística
Módulo 7 - Itinerários e Destinos Turísticos
Descrição de um caminho ou de
uma rota especificando os lugares
de passagem e propondo uma série
de atividades e serviços durante a
ITINERÁR sua duração. (Gomez e Quijano)

IO:
Definição que poderá englobar
Circuito, Visita e Rota.
Entende-se aquela viagem combinada em que
intervêm vários serviços: transportes, alojamento,
guia, ..., que se realiza de acordo com um itinerário
programado e com um desenho circular sempre que
seja possível (o ponto de partida e de chegada serão

CIRCUITO
coincidentes), de modo a que se passe por um
caminho anteriormente percorrido (Picazo)

: Conjunto de caminhos e visitas que se


complementam constituindo um itinerário fechado,
que tem inicio e término no mesmo local.
VISITA: Reconhecimento, exame ou inspeção de um lugar de
paragem incluído num itinerário. A visita representa
cada uma das paragens que compõem um itinerário.
ROTA:

Sinónimo de itinerários, em sentido restrito, em que a saída e a chegada não são coincidentes no
mesmo ponto.

O conceito de Rota e Itinerário podem ser considerados sinónimos embora seja de realçar o facto
de Rota estar associada a uma direção, a um percurso dirigido. Por outro lado, o conceito de Rota
tem sido usado preferencialmente em termos institucionais e promocionais. Relativamente ao
conceito de Roteiro está quase sempre associado a uma descrição, mais ou menos exaustiva, dos
aspetos mais relevantes da viagem e, particularmente, dos principais locais de interesse turístico.
Nome técnico utilizado para um tipo de
Itinerário organizado cujo preço inclui todos os

FORFAIT: serviços. Dentro deste podemos distinguir


Forfait para a Oferta – viagens programadas
para serem posteriormente vendidas pelos
retalhistas – e Forfait para a Procura – viagens
organizadas à medida do cliente (Gomez e
Quijano)
Decreto-Lei nº.41 248, de 31 de Agosto de 1957
Entende-se por circuito turístico o transporte de excursionistas

DEFINIÇÕE
em autocarro, intra ou extramuros das localidades, realizado
periódica e regularmente, segundo horários, itinerários e tarifas
aprovadas pelos serviços de turismo (da actividade das agências

S NO de viagens / art.º. 10-1).

CONTEXTO Decreto-Lei nº.198/93, de 27 de Maio

DAS Entende-se por viagem organizada a combinação prévia, por um


preço tudo incluído, de transporte, alojamento ou outros serviços

AGÊNCIAS
turísticos não subsidiários daqueles, que sejam uma parte
significativa da viagem organizada (termo «viagem organizada»
substitui «circuitos turísticos» e «excursões» - Preâmbulo)

DE
VIAGENS Decreto-Lei nº.12/99, de 11 de Janeiro
São viagens turísticas as que combinam dois dos serviços
seguintes: transporte; alojamento; serviços turísticos não
subsidiários do transporte (das viagens turísticas: noção e espécies
– Capítulo IV / Artº. 17-1).
São viagens organizadas as viagens turísticas que, combinando previamente dois dos serviços seguintes, sejam
vendidas ou propostas para venda a um preço com tudo incluído, quando excedam vinte e quatro horas ou
incluam uma dormida: transporte; alojamento; serviços turísticos não subsidiários dos transportes (Artº. 17-2).

São viagens por medida as viagens turís􀆟cas preparadas a pedido do cliente para satisfação das solicitações por
este definidas (Artº. 17-3).
DEFINIÇÃO DE CIRCUITOS TURÍSTICOS NO
CONTEXTO DOS ÓRGÃOS REGIONAIS DE TURISMO

Decreto-Regulamentar nº.24/93, de 19 de Julho


Consideram-se circuitos turísticos todos os percursos regularmente realizados cujo itinerário, meio de
transporte, horários e visitas de pontos de interesse turístico sejam determinados e anunciados previamente (da
realização de circuitos turísticos pelos órgãos regionais de turismo – Secção II / Artº. 12)
7.1.3. DEFINIÇÕES NO ÂMBITO
DO TURISMO DE NATUREZA
Decreto-Regulamentar nº.18/99, de 27 de Agosto
Entende-se por percurso interpretativo o caminho ou trilho devidamente sinalizado que tem como finalidade
proporcionar ao visitante, através do contacto com a natureza, o conhecimento dos valores naturais e culturais
da área protegida (AP) (definições / art.º. 2-e)
Os percursos interpretativos devem indicar o teor, a extensão, a duração, o número máximo de participantes por
grupo e por dia e os meios de transporte permitidos ou aconselháveis e ser obrigatoriamente acompanhadas por
guias de natureza, ou em alternativa por pessoal com formação adequada (requisitos específicos / Artº 5-2-d)

As rotas temáticas devem privilegiar a divulgação e promoção dos contextos mais representativos da economia,
cultura e natureza da cada AP e devem promover a utilização e a recuperação de meios de transportes
tradicionais (Artº. 5-f)
TIPOS DE ITINERÁRIOS TURÍSTICOS
As tipologias e classificações de itinerários variam conforme o critério utilizado. Assim, podemos classificar os
itinerários segundo a motivação subjacente e, nesse sentido segundo o tipo de produto turístico, ou segundo o
tipo de transporte utilizado. Outro tipo de classificação pode ser baseado na forma de organização.
1. ITINERÁRIOS SEGUNDO O PRODUTO TURÍSTICO
A) DESPORTIVOS
Este é um tipo de itinerário cada vez mais procurado e capaz de mover um grande número de pessoas.
Aqui podemos incluir o turista passivo, isto é, o turista espectador de eventos desportivos, por exemplo
dos Jogos Olímpicos ou o turista ativo que é sem dúvida o segmento mais importante neste tipo de
itinerários.

Destes podemos referir os praticantes (ou aprendizes) de ski, windsurf, golfe, ténis, vela, caça, pesca,
parapente, para-quedismo e muitas outras atividades desportivas que despertam cada vez mais o
interesse de um grande número de pessoas que procuram férias activas.

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