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Curso: Psicologia

Disciplina: Matrizes do pensamento psicológico - Existencialismo


Prof° Marcos
 Tendência atualizante – O ser humano tem a
capacidade, latente ou manifesta, de compreender-se a
si mesmo e de resolver seus problemas de modo
suficiente para alcançar a satisfação e eficácia
necessárias ao funcionamento adequado.

• Essa energia de crescimento precisa de condições especiais


para se desenvolver.

 Noção do “eu”.
 Liberdade experiencial - A capacidade de
perceber o que se passa no organismo, sem
negar ou distorcer.
 Segurança interna e segurança externa.
A segurança interna: decorre da diminuição do nível
de angústia, atividade muitas vezes penosa e difícil,
mas ao mesmo tempo digna de crescimento.
 Segurança externa: sigilo profissional.
Atitudes tutelares.
Ex.: Todo mundo passa por isso... Você leva a vida
muito a sério...
Obs: Cuidado com o que fala, pois o que se diz tem um
tom profissional.
 Realizar essas atitudes é negar a própria existência do
problema, e principalmente a capacidade de julgar.
 Se o cliente é levado a falar por vontade própria, de temas
que ele mesmo escolhe, e desenvolve à medida que o
deseja, o cliente visa uma satisfação que é particularmente
útil para seu restabelecimento.
 A satisfação sadia, terapêutica, é aquela que decorre de
toda a atividade que admite uma medida adequada de
escolha, decisão, e de compromisso pessoal.
 Não existe o objetivo de solucionar exclusivamente o
problema, mas sim proporcionar um crescimento global
do nosso cliente
 O problema apresenta-se como um momento inicial, um
indicio de que se deve buscar ajuda.

 O terapeuta não deve através do conhecimento teórico,


explicar as atitudes de seu cliente, nem muito menos dar
conselhos, é importante que, seu cliente aprenda com suas
próprias experiências.

 Na terapia não-diretiva, o objetivo é de “mudar” a percepção


do cliente a respeito de si, das pessoas, das coisas e
acontecimentos.
 No processo psicoterápico, não devemos mudar o
comportamento, mas sim, contribuir para a mudança de
percepção.

 Vale salientar que esta mudança deve se dar de forma


espontânea, através do insight, e não coagida.

 As vezes no processo terapêutico o terapeuta enxerga além do


que o cliente vê.
 O processo de revelação, ou interpretação pode
parecer frutífero à primeira vista, já que geralmente, a
uma mudança notável na conduta.

 Aquilo que o terapeuta deve esforçar-se por liberar o


cliente não é de suas defesas; mas de sua angústia.
 Abandono do processo terapêutico.

 O cliente tende a se concentrar sobre esses aspectos


negativos e a acentuá-los, expondo-se com uma
franqueza desconcertante, quase cruel, diante do
terapeuta.

 Pode-se criar a falsa impressão de que o processo está


evoluindo de forma satisfatória, mas na realidade o
cliente está se lançando no processo para ter a atenção
do terapeuta.
 “O que experimenta o indivíduo em terapia é, ao que
parece, a experiência de ser amado. Amado não de
forma possessiva, mas de uma forma que lhe permita
ser uma pessoa distinta, com idéias e sentimentos
próprios e uma maneira de ser que lhe é
exclusivamente pessoal”. ROGERS, 1977.
 Em primeiro lugar é imprescindível que tanto o
facilitador quanto o cliente sintam-se bem e
verdadeiramente disponíveis nessa relação.

 Depois, o facilitador deverá ser capaz de se colocar


no lugar do outro, tendo desta forma, provavelmente
maior disponibilidade interna em entendê-los, seus
motivos, seus medos e sentimentos e
conseqüentemente mais condições de não julgar ou
direcionar a relação de ajuda.
 Implica que o terapeuta seja verdadeiro, isto é,
sincero, integrado e autêntico, durante a sessão da
terapia. Não apresenta uma falsa imagem, sua
experiência interna e expressão manifesta se casam.
 É a capacidade do facilitador em aceitar o outro
sempre de maneira positiva, sempre entendendo que o
outro a sua maneira está no fundo procurando se
sentir bem e se encontrar.

 Se o facilitador acredita e tem claro dentro de si a


tendência atualizante, fica mais fácil aceitar o outro,
mesmo que não entendendo ou não concordando.
Aceitar não significa concordar.
 “O homem é o principal responsável por suas
escolhas e pela forma como conduz sua vida.”
Jean P. Sartre
 RUDIO, Franz Victor. Orientação não-diretiva
na educação, no aconselhamento e na
psicoterapia. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1980.

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