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UCM - Gestão Pubica 15 07
UCM - Gestão Pubica 15 07
1
• Estado e governação
2
• Gestão pública e programas públicos
3
• Gestão pública e mercado
4
• As organizações públicas
5
• Descentralização e modernização
Código de Ética
da Profisssão
• Gestão pública, democracia e política
• Estado e Governação
1
A metamorfose do Estado e a nova governação
CONCEITO DE ESTADO:
Há vários conceitos de Estado conforme o ângulo considerado. Prisma constitucional: Pessoa
jurídica territorial e soberana.
Pessoa jurídica: é a unidade de pessoas naturais ou de patrimónios, que visa a consecução de
certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações.
Território: é o espaço físico em que o Estado exerce sua soberania.
Soberania: No âmbito interno: é o poder consistente da autodeterminação, no âmbito externo,
prerrogativa de receber tratamento igualitário da comunidade internacional (ex. Imunidade
diplomática)
A metamorfose do Estado e a nova governação
- ORIGENS
Conceito sociológico e jurídico com advento Idade Moderna, após a queda do Império Romano
do Ocidente (século V ano 476) e com a tomada de Constantinopla (Idade Média – séc. XV- ano
1453) Estados Absolutistas: concentração de poderes: vontade soberana do rei.
Questionamentos aos poderes absolutistas: Nicolau Maquiavel - “O Príncipe”, Thomas Hobbes -
“Leviatã” Iluminismo Revolução Francesa – 1789
A metamorfose do Estado e a nova governação
- ORIGENS
Conceito sociológico e jurídico com advento Idade Moderna, após a queda do Império Romano
do Ocidente (século V ano 476) e com a tomada de Constantinopla (Idade Média – séc. XV- ano
1453) Estados Absolutistas: concentração de poderes: vontade soberana do rei.
Questionamentos aos poderes absolutistas: Nicolau Maquiavel - “O Príncipe”, Thomas Hobbes -
“Leviatã” Iluminismo Revolução Francesa – 1789
Funções do Estado e a Gestão Pública
- Fim da década de 70: Grande crise do petróleo. Fim da prosperidade pós 2.ª Guerra. Recessão. Fim do consenso quanto ao
papel do Estado de promover crescimento econômico e bem estar social. Crise do modelo do Estado de Bem Estar Social
(Welfare State) - Consenso era: Função do Estado: a) intervir ativamente na economia, regulamentando, estimulando e
produzindo bens e serviços a fim de gerar empregos e desenvolver áreas estratégicas. b) oferecer políticas sociais de
natureza universalista, especialmente políticas compensatórias.
As atividades de Estado não foram destinadas ou são capazes de gerar riquezas. Financiar o Estado se dá com recursos
gerados pela iniciativa privada. Com a crise econômica, o investimento retrai e a capacidade do Estado de cobrar tributos
diminui. O Estado não consegue arrecadar o suficiente para manter seus gastos e tem dificuldade para gastar dentro dos
limites que arrecada. Ocorre a chamada Crise Fiscal. Sociedade: continua pagando impostos mas sofre as consequências –
falta de escola ou má qualidade do ensino público, saúde, segurança. Novos cenários, novos atores, novos papéis: ONG'S,
corporações transnacionais, blocos econômicos (UE, Nafta, Mercosul). Queda do poder do Estado. Política de privatizações
eliminando/diminuindo a participação direta na economia. O Estado assume assume seu novo papel no século XXI.
O papel social do Estado Moderno
Conceito: consiste em um conjunto de agências e de servidores profissionais, mantidos com recursos públicos e encarregados
da decisão e implementação das normas necessárias ao bem estar social das ações necessárias à gestão da coisa pública.
Gestão Direta: é o conjunto de órgãos que integram os três poderes ( Executivo, Legislativo e Judiciário) e que executam
diretamente atividades e funções do Estado. Ex. Ministérios e Secretarias
Gestão Indireta: é o conjunto de pessoas administrativas, cuja a criação ou autorização para instituição está sujeita à lei, com
personalidade jurídica própria (pública ou privada) que, vinculadas à respectiva administração direta, têm o objetivo de
desempenhar atividades administrativas de forma descentralizada, seja como serviço público, seja a título de intervenção no
domínio econômico
Compõem a administração indireta: Autarquias, Empresa Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações (instituídas
pelo Poder Público)
Governo
Conceito: é o conjunto de órgãos e as atividades que eles exercem no sentido de conduzir politicamente o Estado, definindo
suas diretrizes. Não se confunde com Administração Pública que tem a função de realizar concretamente as diretrizes
traçadas pelo Governo. Enquanto o Governo age com ampla discricionariedade, a Administração Pública atua de modo
subordinado
Sistemas de Governo: é a forma como se relacionam os poderes Executivo e Legislativo: - Presidencialismo: chefe de Estado
também é o chefe de Governo, portanto, da Administração Pública. - Parlamentarismo: chefia de Estado é exercida por um
presidente ou rei, sendo que a chefia de Governo fica a cargo de um gabinete de ministros, nomeados pelo Parlamento e
liderados pelo primeiro-ministro. - Semipresidencialismo: sistema híbrido, em que o chefe de Governo e o chefe de Estado
compartilham o Poder Executivo e exercem a Administração Pública. - Diretorial: o Poder Executivo é exercido por um órgão
colegiado escolhido pelo Parlamento.
Formas de Governo: refere-se ao modo como chefe de Estado é escolhido - Presidencialismo: escolhido pelo voto direto ou
indireto, para mandato pré-determinado - Monarquia: escolhido geralmente por critério hereditário, permanência no cargo é
vitalícia. Pode ser absoluta ou parlamentarista. - Anarquia: ausência de governo
- Serviços públicos: são aqueles que correspondem a atividades exclusivas do Estado, envolvendo o “poder de Estado”, ou
seja, legislar, tributar, fiscalizar, julgar, reprimir, punir e de administrar a coisa pública. Correspondem a todos os serviços de
segurança pública (polícia, bombeiros, defesa civil, forças armadas), de regulamentação e fiscalização, de fomento e de
seguridade social (previdência, sistema de saúde, auxílio-desemprego, etc.
- - Serviços de utilidade pública: são todos aqueles que, embora não envolvendo o poder de Estado, são realizados ou
subsidiados pelo Estado porque relevantes para a sociedade ou são condição para o exercício da cidadania. São serviços
que não são exclusividade do Estado, podendo ser oferecidos pelo setor não estatal: ONG'S, entidades filantrópicas,
instituições de trabalho voluntário, etc. São as universidades, escolas técnicas, centros de pesquisa, hospitais, museus, etc.
Nada impede que tais serviços possam ser oferecidos pela iniciativa prova com finalidade lucrativa, no entanto, deixam de
ter característica de utilidade pública e não podem ser subsidiados pelo Estado.
- Entes de cooperação: são as organizações sem fins lucrativos que se caracterizam como instituições públicas não estatais,
formalmente denominadas como “Organizações Sociais”, nos termos da lei n.° 9.637/98. Organização Social na significa um
tipo de entidade pública não estatal, mas sim uma qualidade dessas entidades, declarada pelo Estado. A Lei n.° 9.790/99
dispõe sobre as “Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)”, disciplinando as hipóteses legais de
parceria.
Apresentação Prof. Mário Sitoe
Princípios da Gestão Pública
- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.
- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.
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Princípios da Gestão Pública
- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.
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Princípios da Gestão Pública
- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.
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Princípios da Gestão Pública
- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.