You are on page 1of 32

MESTRADO EM GESTÃO PÚBLICA

Prof. Dr. Mario Vicente Sitoe


PLANO DE APRESENTAÇÃO

1
• Estado e governação
2
• Gestão pública e programas públicos
3
• Gestão pública e mercado
4
• As organizações públicas
5
• Descentralização e modernização
Código de Ética
da Profisssão
• Gestão pública, democracia e política
• Estado e Governação
1
A metamorfose do Estado e a nova governação

CONCEITO DE ESTADO:
Há vários conceitos de Estado conforme o ângulo considerado. Prisma constitucional: Pessoa
jurídica territorial e soberana.
Pessoa jurídica: é a unidade de pessoas naturais ou de patrimónios, que visa a consecução de
certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações.
Território: é o espaço físico em que o Estado exerce sua soberania.
Soberania: No âmbito interno: é o poder consistente da autodeterminação, no âmbito externo,
prerrogativa de receber tratamento igualitário da comunidade internacional (ex. Imunidade
diplomática)
A metamorfose do Estado e a nova governação

Estrutura política e organizacional formada pelos seguintes elementos:


1. Poder político soberano – interno e externo – ordenamento jurídico impositivo – conjunto
de normas e leis que se exercem imperativamente e extroversamente
2. Um povo, que se organiza de modo a formar uma sociedade. Conjunto de cidadãos que se
subordinam ao mesmo poder soberano e possuem direitos iguais perante a lei.
3. Um território, ou seja uma base física sobre a qual se estende a jurisdição do poder
soberano, inclusive em locais desabitados.
4. Um governo, através do qual se manifesta o poder soberano do Estado. É o núcleo decisório
do Estado encarregado da gestão da coisa pública. Estado é permanente e o Governo é
provisório.
A metamorfose do Estado e a nova governação

O Estado é parte da sociedade. É uma estrutura política e organizacional que se sobrepõe à


sociedade, ao mesmo tempo que dela faz parte. A sociedade , por sua, vez, é a fonte real de
poder do Estado, na medida em que estabelece os limites e as condições para o exercício desse
poder pelos governantes.

- ORIGENS

Conceito sociológico e jurídico com advento Idade Moderna, após a queda do Império Romano
do Ocidente (século V ano 476) e com a tomada de Constantinopla (Idade Média – séc. XV- ano
1453) Estados Absolutistas: concentração de poderes: vontade soberana do rei.
Questionamentos aos poderes absolutistas: Nicolau Maquiavel - “O Príncipe”, Thomas Hobbes -
“Leviatã” Iluminismo Revolução Francesa – 1789
A metamorfose do Estado e a nova governação

O Estado é parte da sociedade. É uma estrutura política e organizacional que se sobrepõe à


sociedade, ao mesmo tempo que dela faz parte. A sociedade , por sua, vez, é a fonte real de
poder do Estado, na medida em que estabelece os limites e as condições para o exercício desse
poder pelos governantes.

- ORIGENS

Conceito sociológico e jurídico com advento Idade Moderna, após a queda do Império Romano
do Ocidente (século V ano 476) e com a tomada de Constantinopla (Idade Média – séc. XV- ano
1453) Estados Absolutistas: concentração de poderes: vontade soberana do rei.
Questionamentos aos poderes absolutistas: Nicolau Maquiavel - “O Príncipe”, Thomas Hobbes -
“Leviatã” Iluminismo Revolução Francesa – 1789
Funções do Estado e a Gestão Pública

- Primeira função do Estado:


Manutenção da ordem e da segurança interna e garantia da defesa externa. Monopólio legítimo do
uso da força ou coerção organizada. Resolução de conflitos, aplicação de justiça, imposição de
sanções – exige regras estabelecidas: Regulamentação jurídica.

- Segunda Função do Estado:


Estabelecer e cobrar tributos dos que vivem sob seus domínios e administrar esses recursos e
gerir o quadro administrativo ou administração pública.
- Essas são as funções clássicas do Estado. Estado Mínimo – Liberal. Forte presença na economia
interna e externa e intervenção mínima nas questões sociais.
Funções do Estado e a Gestão Pública

- Surgimento, na Europa, Séc. XVIII, preocupação do Estado em proteger o proletariado


industrial (trabalho, invalidez, velhice, saúde, emprego, educação dos cidadãos)
- 1940 define-se a função social do Estado: “independentemente da sua renda, todos os cidadãos,
como tais, têm direito a ser protegidos contra situações de dependência de longa duração
(velhice, invalidez) ou de curta duração (doença, maternidade, desemprego)”
Os Poderes do Estado
Se o Estado é uma estrutura política e organizacional dotada de poder extroverso, que exerce
imperativa e soberanamente, como se exerce esse poder e como ele pode ser controlado?
- Diferença entre Governo x Estado – Governo pode ser dissolvido sem que a sociedade política –
Estado entre em desintegração: forma de controle do poder dos Governantes (Jonh Locke -
Segundo Tratado sobre o Governo)
- Concentração de poder gera abuso. Freio ao poder, por meio da divisão do poder em partes
dotadas de atribuições distintas e limites precisos.
- Teoria clássica de Montesquieu
Executivo (aplicar as Leis, assegurar a ordem interna e a defesa externa, conduzir as relações
internacionais)
Legislativo (fazer as leis, aperfeiçoá-las e revogá-las)
Judiciário (julgar e punir as transgressões às Leis e arbitrar as disputas à luz da legislação
estatuída)
O papel social do Estado

- Fim da década de 70: Grande crise do petróleo. Fim da prosperidade pós 2.ª Guerra. Recessão. Fim do consenso quanto ao
papel do Estado de promover crescimento econômico e bem estar social. Crise do modelo do Estado de Bem Estar Social
(Welfare State) - Consenso era: Função do Estado: a) intervir ativamente na economia, regulamentando, estimulando e
produzindo bens e serviços a fim de gerar empregos e desenvolver áreas estratégicas. b) oferecer políticas sociais de
natureza universalista, especialmente políticas compensatórias.
As atividades de Estado não foram destinadas ou são capazes de gerar riquezas. Financiar o Estado se dá com recursos
gerados pela iniciativa privada. Com a crise econômica, o investimento retrai e a capacidade do Estado de cobrar tributos
diminui. O Estado não consegue arrecadar o suficiente para manter seus gastos e tem dificuldade para gastar dentro dos
limites que arrecada. Ocorre a chamada Crise Fiscal. Sociedade: continua pagando impostos mas sofre as consequências –
falta de escola ou má qualidade do ensino público, saúde, segurança. Novos cenários, novos atores, novos papéis: ONG'S,
corporações transnacionais, blocos econômicos (UE, Nafta, Mercosul). Queda do poder do Estado. Política de privatizações
eliminando/diminuindo a participação direta na economia. O Estado assume assume seu novo papel no século XXI.
O papel social do Estado Moderno

a) assegurar os direitos dos cidadãos e do consumidor b)


estimular o desenvolvimento autossustentado c) incentivar a
competitividade do setor privado d) induzir a busca por
padrões mais elevados de qualidade dos bens e serviços
oferecidos pelo mercado e) coibir as práticas predatórias e
ilegais na busca do lucro econômico
A relação Estado/cidadão e cidadão /Estado
- Conceito: origem na cidade-Estado grega. Efetiva possibilidade
do indivíduo tomar parte, por vias diretas ou indiretas, nas
decisões coletivas que afetam a sua vida e o seu destino.
Capacidade dos membros de uma sociedade de interferirem na
formulação e execução das leis.
- Relação de direitos e deveres: cidadão x cidadãos e cidadãos x
Estado.
- A presença do Estado é essencial para a cidadania, sem Estado
não existe possibilidade de cidadania. Por outro lado, pode
existir Estado sem cidadania, ex. Estados Absolutistas do início
da Idade Moderna ou Estados Autoritários a contemporâneos
(cidadania não em sua plenitude)
- Direitos civis: antes Estado opressor, despótico. Garantia da
segurança (vida e integridade física), liberdade (ir e vir, crença,
opinião) e de propriedade (trabalhar, comprar e vender bens e
serviços, desfrutar e acumular os bens adquiridos)
- Direitos políticos: século XIX, democratas conquistam os
direitos políticos. Estado antes era oligárquico e excludente.
Direito de associar-se e divulgar opinião, votar e ser votado,
participar e influir na decisões.
A relação Estado/cidadão e cidadão /Estado

- Direitos sociais: segunda metade do século XIX, definem-se


direitos sociais que passariam a fazer parte da Constituição
de vários países no século XX: direito à instrução e
educação, proteção as situações vulnerabilidade ou
dependência de longa duração (velhice, invalidez) ou de
curta duração (doença, maternidade, desemprego), renda
mínima, alimentação, saúde, habitação, assegurados aos
cidadão como direitos e não como caridade.
-“Novos direitos”: evolução, transformações sociais, deram
origem a novas demandas. Direito à privacidade, direito da
família, direitos sexuais, combate exploração infanto-juvenil,
preocupações natureza/ecologia, patrimônio histórico/cultural,
etc
A grande transformação na percepção do papel do estado e das
relações entre os interesses privados e o interesse público
deram origem à demanda pelo direito ao patrimônio
econômico público, ou coisa pública
- Coisa Pública: é o conjunto de bens patrimoniais e recursos
financeiros originados dos impostos pagos pelos cidadãos, por
a) obediência à lei: se participa da formulação e execução das
Deveres do cidadão
Leis, por lógica, também deve obediência as elas. Sem
obediência às Leis não há vida em sociedade. Estabelece limites
entre o interesse particular e os interesses coletivos.
b) defesa pública: sempre que se fizer necessário reagir a
efetiva ameaça à integridade da coletividade. Interna:
atividades de defesa civil, nos casos de calamidade ou
emergência pública ou Externa: guerras e ameaça contra a
soberania.
c) contribuição – impostos: financiamento das atividades de
interesse comum da coletividade. Torna exequível todos os
direitos de cidadania e promove o desenvolvimento social.
Viabiliza saúde, educação, segurança, reforma agrária, cultura,
proteção ambiental, etc. A não contribuição deste dever de
cidadania gera: bens e serviços públicos oferecidos são
prejudicados em qualidade ou quantidade e outros cidadãos
são onerados para suprir os déficits gerados.
d) controle social: a cidadania só atingirá sua plenitude
quando os cidadãos se tornarem conscientes dos interesse
público. É o compromisso para com o bem público. Consiste
numa mistura de dever e direito como a rejeição, denúncia e
combate à corrupção e ao nepotismo, aos privilégios, à
exclusão social, violação dos direitos humanos, à baixa
qualidade dos bens e serviços oferecidos à população
Deveres do cidadão
Nas sociedades democráticas contemporâneas evolui-se a ideia
de que Estado e as organizações que o compõem – ao invés de
servirem ao próprio Estado – existem para servir à sociedade,
para atender os cidadãos. Em consequência, as relações do
Estado com os cidadãos passaram por um significativo processo
de transformação cujo foco é o exercício da cidadania ativa.
Nessa ótica, os cidadão não são apenas portadores de direitos,
mas também deveres, e vistos como corresponsáveis pela
efetividade dos bens públicos. Essa corresponsabilidade
resulta, de um lado, na inclusão dos cidadãos nos processos de
controle social, e, de outro, na sua participação ativa na escolha
dos dirigentes, na formulação das políticas e no
acompanhamento e avaliação dos resultados. Implica, portanto
em uma nova relação cidadão-Estado e Estado-cidadão, na qual
a ênfase recai sobre a participação política, a transparência e a
as boas práticas de governança.
Deveres do cidadão
• Gestão pública e
2 programas públicos
Gestão Pública

Conceito: consiste em um conjunto de agências e de servidores profissionais, mantidos com recursos públicos e encarregados
da decisão e implementação das normas necessárias ao bem estar social das ações necessárias à gestão da coisa pública.

Gestão Direta: é o conjunto de órgãos que integram os três poderes ( Executivo, Legislativo e Judiciário) e que executam
diretamente atividades e funções do Estado. Ex. Ministérios e Secretarias
Gestão Indireta: é o conjunto de pessoas administrativas, cuja a criação ou autorização para instituição está sujeita à lei, com
personalidade jurídica própria (pública ou privada) que, vinculadas à respectiva administração direta, têm o objetivo de
desempenhar atividades administrativas de forma descentralizada, seja como serviço público, seja a título de intervenção no
domínio econômico
Compõem a administração indireta: Autarquias, Empresa Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações (instituídas
pelo Poder Público)

Apresentação Prof. Mário Sitoe


Gestão Pública

Governo
Conceito: é o conjunto de órgãos e as atividades que eles exercem no sentido de conduzir politicamente o Estado, definindo
suas diretrizes. Não se confunde com Administração Pública que tem a função de realizar concretamente as diretrizes
traçadas pelo Governo. Enquanto o Governo age com ampla discricionariedade, a Administração Pública atua de modo
subordinado

Sistemas de Governo: é a forma como se relacionam os poderes Executivo e Legislativo: - Presidencialismo: chefe de Estado
também é o chefe de Governo, portanto, da Administração Pública. - Parlamentarismo: chefia de Estado é exercida por um
presidente ou rei, sendo que a chefia de Governo fica a cargo de um gabinete de ministros, nomeados pelo Parlamento e
liderados pelo primeiro-ministro. - Semipresidencialismo: sistema híbrido, em que o chefe de Governo e o chefe de Estado
compartilham o Poder Executivo e exercem a Administração Pública. - Diretorial: o Poder Executivo é exercido por um órgão
colegiado escolhido pelo Parlamento.
Formas de Governo: refere-se ao modo como chefe de Estado é escolhido - Presidencialismo: escolhido pelo voto direto ou
indireto, para mandato pré-determinado - Monarquia: escolhido geralmente por critério hereditário, permanência no cargo é
vitalícia. Pode ser absoluta ou parlamentarista. - Anarquia: ausência de governo

Apresentação Prof. Mário Sitoe


Gestão Pública

- Serviços públicos: são aqueles que correspondem a atividades exclusivas do Estado, envolvendo o “poder de Estado”, ou
seja, legislar, tributar, fiscalizar, julgar, reprimir, punir e de administrar a coisa pública. Correspondem a todos os serviços de
segurança pública (polícia, bombeiros, defesa civil, forças armadas), de regulamentação e fiscalização, de fomento e de
seguridade social (previdência, sistema de saúde, auxílio-desemprego, etc.

- - Serviços de utilidade pública: são todos aqueles que, embora não envolvendo o poder de Estado, são realizados ou
subsidiados pelo Estado porque relevantes para a sociedade ou são condição para o exercício da cidadania. São serviços
que não são exclusividade do Estado, podendo ser oferecidos pelo setor não estatal: ONG'S, entidades filantrópicas,
instituições de trabalho voluntário, etc. São as universidades, escolas técnicas, centros de pesquisa, hospitais, museus, etc.
Nada impede que tais serviços possam ser oferecidos pela iniciativa prova com finalidade lucrativa, no entanto, deixam de
ter característica de utilidade pública e não podem ser subsidiados pelo Estado.

- Entes de cooperação: são as organizações sem fins lucrativos que se caracterizam como instituições públicas não estatais,
formalmente denominadas como “Organizações Sociais”, nos termos da lei n.° 9.637/98. Organização Social na significa um
tipo de entidade pública não estatal, mas sim uma qualidade dessas entidades, declarada pelo Estado. A Lei n.° 9.790/99
dispõe sobre as “Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)”, disciplinando as hipóteses legais de
parceria.
Apresentação Prof. Mário Sitoe
Princípios da Gestão Pública

- Legalidade: toda e qualquer atividade administrativa deve ser


autorizada por lei
- Impessoalidade: alude ao princípio da finalidade, o qual
impõe que o administrador tenha seus atos voltados
exclusivamente para o interesse público, caso contrário
incorrerá em desvio de finalidade, modalidade do abuso de
poder.
- Moralidade: ligado aos princípios éticos na conduta
administrativa. Honestidade, probidade.
- Publicidade: exige a ampla divulgação dos atos praticados
pela Administração, de forma a dar transparência, ressalvadas
as hipóteses nas quais a lei admite sigilo.
- Eficiência: Custo x benefício.

Apresentação Prof. Mário Sitoe


Princípios da Gestão Pública

- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.

Apresentação Prof. Mário Sitoe


•Gestão pública e
3 mercado
Princípios da Gestão Pública

- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.

Apresentação Prof. Mário Sitoe


• As organizações públicas

4
Princípios da Gestão Pública

- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.

Apresentação Prof. Mário Sitoe


• Descentralização e modernização

5
Princípios da Gestão Pública

- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.

Apresentação Prof. Mário Sitoe


• Gestão pública, democracia e política

6
Princípios da Gestão Pública

- Supremacia do interesse público ou da busca pelo interesse público: as atividades administrativas são desenvolvidas pelo
Estado em benefício da coletividade. Ex: despropriação. - Indisponibilidade: os bens e interesses públicos não pertencem à
Administração nem a seus agentes, cabendo apenas administrá-los em prol da coletividade. - Presunção de legitimidade: os
atos da Administração se presumem legítimos até prova em contrário. - Especialidade: está ligado a descentralização
administrativa, aponta a necessidade de ser expressa em lei a atividade a ser exercida pela entidades da administração
indireta, ou seja, nenhuma dessas entidades pode ser instituída com finalidades genéricas. - Tutela ou controle: para
assegurar que as entidades da administração indireta cumpram com a finalidade para a qual foram criadas o Estado fiscaliza
as referidas entidades. - Autotutela: a Administração exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de,
independentemente do Judiciário, anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. - Continuidade dos serviços
públicos: os serviços públicos são a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade,
portanto, não podem os serviços públicos serem interrompidos. - Razoabilidade: exige a proporcionalidade dos meios de que
se utilize a Administração e o fins que ela tem que alcançar.

Apresentação Prof. Mário Sitoe


Muito Obrigado

You might also like