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POLÍTICA E GESTÃO SOCIAL NO SUAS
#Constituição Federal de 1988 – luta pela garantia de direitos
sociais; rompimento com a lógica do assistencialismo e
benemerência.
# Assistência Social como política de Seguridade Social – Art.
194 da CF/88:
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos
e da sociedade destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência à assistência social
#Política de Assistência Social é política publica não-
contributiva, que têm abrangência limitada, somente, para
aqueles que dela necessitarem.
# Possui caráter fragmentado (criança, adolescente, idosos)
perdendo a noção de classe.
# Tem centralidade na família sob um viés econômico e social
(situação de vulnerabilidade social).
# AVANÇOS: A primazia da responsabilidade do Estado na
condução da política pública de assistência social.
POLÍTICA E GESTÃO SOCIAL NO SUAS
# Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8742/1993):
Das Definições e dos Objetivos
Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do
Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva,
que provê os mínimos sociais, realizada através de um
conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da
sociedade, para garantir o atendimento às necessidades
básicas.
# Política Nacional de Assistência Social (PNAS)
- Fixa diretrizes para instrumentalização da LOAS:
- Descentralização político-administrativa;
- Participação social na formulação e controle das ações
sociais;
- Primazia da responsabilidade do Estado;
- Centralidade na família para intervenção social.
O SUAS e a Primazia do Estado na Universalização da política:
Matricialidade sócio-familiar.
- Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)
- A proteção básica constitui elemento de análise deste estudo tem
por objetivo “prevenir situações de risco por meio do
desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento
de vínculos familiares e comunitários.” (PNAS, 2004: 31-32).
- Instrumentos de trabalho no CRAS, o atendimento individual, acolhida, escuta,
visita domiciliar, abordagem de rua, trabalho sócio-educativo, grupo,
planejamento familiar, atendimento familiar emergencial, liberação de documentos
, orientação, , reunião, grupo, palestras.
- Centros Especializados de Assistência Social (CREAS)
- Entidades Beneficentes (rede de serviços socioassistenciais)
- DESAFIOS: Autonomia e protagonismo da
população/usuários.
- QUEM SÃO OS USUÁRIOS DO SUAS?
- O QUE A PNAS ORIENTA PARA ENFRENTAMENTO
DAS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL?
Rede socioassistencial – proteção social básica e especial:
Serviços (PAIF, Centro de Convivência para Idosos,
Programa de inclusão produtiva , Atividades socio-
educativas para crianças e adolescentes, Centros de
formação para juventudes); Programas (Programa de
Atenção Integral à Família-PAIF); Projetos; Benefícios
(BPC, Benefícios eventuais, transferência de renda).
Proteção Social Especial:
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; Programa de
Combate à Exploração Sexual e Infantil;
Proteção Social de Média Complexidade:
Alta vulnerabilidade social, mas sem rompimentos de
vínculos familiares e comunitários (violência, negligência).
Serviço de Habilitação e Reabilitação na comunidade das pessoas
com deficiência.
Alta Complexidade: direitos violados, riscos sociais, situação de
ameaça, necessidade de ser retirado do núcleo familiar.
Casa-abrigo; Família-Acolhedora.

REDE – Pulsação conjunta das respostas articuladas ao

enfrentamento das desigualdades sociais identificadas.