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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

Faculdade de ciências e tecnologias

Discente: Loumarx Miguel Francisco


Balira Manuel
Discente: Sérgio Alfredo Mapangue

Docente: Arq. J.B. Limbicane

Teoria da Arquitetura
OS 10
LIVR
OS DE
VITR
ÚVIO
OS 10 LIVROS DE
VITRÚVIO

Nascimento 80 a.C.
Roma
Morte 15 a.C. (65 anos)
Cidadania Roma Antiga
Ocupação arquiteto, engenheiro
civil, escritor,
engenheiro militar,
militar, engenheiro
• O nome de Vitrúvio:
OS Nos documentos da antiguidade, ele é
10 citado apenas como Vitrúvio. No século III
LIVR d.C. o escritor romano Marcus Cétius
Faventinus acrescenta-lhe o sobrenome
OS
Pollio (Polião).
DE A identificação moderna que o outorgamos
VITR (Marcos Vitrúvio Polião), não é baseada
ÚVI em certezas históricas e surgiu no
O Renascimento, quando os documentos da
antiguidade foram redescobertos e
traduzidos.
• Outros três Vitrúvio estavam documentados
OS em inscrições (Marcus, Lúcius e Aulus).
10
• O pronome Marcus foi a hipótese mais
LIVR aceita e o que tornou-se corrente à referir-se
OS ao famoso arquiteto. Desde então referimo-
DE nos a ele como Marco Vitrúvio Polião.
• A única referencia segura de seu nome é,
VITR contudo, a assinatura do seu tratado De
ÚVI Architetura, onde o autor identifica-se
O apenas como Vitrúvio.
OS • Quase tudo que sabemos sobre a vida de
10 Vitrúvio é a partir dos dados
autobiográficos que ele mesmo cita no
LIVR tratado De architectura. Outras
OS informações são complementadas pelos
DE escritores antigos que o citam em seus
manuscritos. É provável que ele tenha
VITR nascido na cidade de Verona, pois há
ÚVI inscrições de um tal arquiteto Vitruvio no
Arco dos Gavos, presente nesta cidade e
O também é sabido a existência de famílias
(gens) com este sobrenome em Verona.
• Os fatos conhecidos da
OS carreira de Vitrúvio são de que
ele ocupou algum posto no
10
Júlio César

exército de Júlio César e que


LIVR durante esse tempo de serviço
OS militar era encarregado da
DE manutenção de máquinas de
cerco e artilharia. Logo depois,
VITR ele serviu nas tropas
ÚVI do sobrinho-neto de César,
O Otávio, que mais tarde Octávio augusto
tornaria-se o imperador .
OS • De acordo com os escritos de
10 Frontinus (De acervo urbis
LIVR Romae, 25), Vitruvio
aproximou-se da família Aqua Julia
OS imperial após aplicar seus
DE conhecimentos de engenharia
VITR hidráulica durante
ÚVI a construção do
aqueduto Aqua Julia, obra do
O arquiteto e general Agripa, Marco Vipsanio
em 33 a.C. Agripa
• A única obra que ele
provavelmente tenha sido o
OS
responsável direto (embora
10 ainda haja incerteza sobre a basílica de
LIVR autoria), é a basílica de Fanum Fortunae

OS Fanum Fortunae, dedicado à


família de César, na costa do
DE
Mar Adriático.
VITR Em 1556, Palladio representou
ÚVI a planta deste edifício a partir basílica de
O da descrição de Vitrúvio. Fanum
Fortunae
• Seus escritos pertencem ao último período
OS de sua vida. Durante sua juventude, sabe-se
que ele não produziu nenhum escrito. Os
10 livros foram todos dedicados ao seu patrono,
LIVR Octávio Augusto. Sabe-se que ele já era bem
idoso quando foi lançado por Octávio
OS Augusto o grande programa de construção
DE civil que iria mudar a face de Roma (como o
VITR próprio Octávio dizia: "Roma era uma
cidade de tijolos, transformei-a numa cidade
ÚVI de mármore"), mas é certo que Vitrúvio
O tenha presenciado e certamente participado
dos edifícios erguidos nos primeiros anos
desse programa.
OS • O tratado De Architectura libri
10 decem, escrito por Vitrúvio, é uma
LIVR abrangente reflexão feita no século I
a.C. sobre a disciplina da arquitetura e
OS procura, através do seu estudo,
DE requalificar a prática profissional em
VITR voga na Roma do Imperador César
ÚVI Augusto.
O
OS • Dividido em dez volumes, o autor
10 descreve o ofício do arquiteto,
LIVR condenando práticas clientelistas e
equívocos sobre a arte edificatória. O
OS objetivo primeiro do tratado vitruviano
DE é registrar as matérias essenciais de
VITR cada gênero de edificação, detalhando
ÚVI questões de base sobre as diferentes
tipologias e exemplificando-as.
O
De forma sumária, os dez livros contemplam os
seguintes conteúdos:
OS
• Livro 1: Sobre os conhecimentos necessários
10
LIVR à formação do arquiteto;

OS • Livro 2: Sobre os materiais e a arte da


DE construção;
VITR • Livros 3 e 4: Sobre os edifícios religiosos;
ÚVI • Livro 5: Sobre os edifícios públicos;
O • Livro 6: Sobre os edifícios privados;
OS • Livro 7: Sobre os acabamentos;
10 • Livro 8: Sobre hidráulica e distribuição da
LIVR água;
OS
• Livro 9: Sobre gnomónica nas edificações;
DE
• Livro 10: sobre mecânica e os princípios das
VITR
máquinas.
ÚVI
O
O Livro I

OS • No Primeiro Livro, Vitrúvio define a

10 arquitetura e os conhecimentos necessários à


LIVR formação do arquiteto. Para o autor, a “ciência
OS do arquiteto” compreende tanto a prática
DE quanto a teoria, sendo que a primeira requer a
VITR experiência e a segunda se faz necessária para
ÚVI explicar as coisas relativas ao engenho e a
O racionalidade.
OS
10
LIVR • Possuiu uma secção introdutória onde
é definida a natureza da arquitetura e
OS da personalidade e formação ideal do
DE arquiteto, discute o planejamento da
VITR cidade em termos generalistas.
ÚVI
O
O Livro II

OS • na abertura do segundo livro, Vitrúvio narra


a história protagonizada por Dinócrates, que
10 dotado de grandes idéias e solércia, tenta
LIVR cativar e persuadir Alexandre Magno para a
realização de seu projeto de transformar o
OS Monte Athos em um colosso que portava na
DE mão uma cidade.
VITR • Abrange a natureza e características dos
materiais de construção (tijolos, areia, cal,
ÚVI pedra, madeira, etc) e métodos de
O construção.
Os Livros III e IV

OS
10 • o estudo dos templos é reservado aos
LIVR livros terceiros e quarto, os mais
importantes e como que “luzes” para
OS toda atractiva vitruviana. 
DE • São dedicadas à arquitetura religiosa
VITR (templos)  e uma discussão detalhada
ÚVI das ordens clássicas.
O
O Livro V

OS • Vitrúvio volta-se aos edifícios públicos,


10 sucessivos, em ordem hierárquica, aos
templos, tratados nos livros terceiro e
LIVR quarto. Nele o arquiteto também
OS retoma argumentos sobre a
DE importância de um tratado de
VITR arquitetura.
• é dedicado a outras formas de
ÚVI
arquitetura pública, com especial
O destaque para o teatro.
O Livro VI

OS • cujo maior foco é a arquitetura


10 privada, Vitrúvio introduz importantes
conceitos sobre beleza, ornamento e
LIVR conveniência, comprometendo o
OS estudo da symmetria  com o respeito
DE às prescrições do decoro (decor).
VITR •  Trata da arquitectura doméstica,
como as casas e palácios.
ÚVI
O
O Livro VII
• o livro sétimo é dedicado aos escritos
OS
daqueles que procuraram transmitir
10 variados pensamentos para futuras
LIVR gerações, chamados, por Vitrúvio, de
OS os maiores. 
DE • Trata de questões práticas de
acabamento e detalhes construtivos
VITR como tipos de piso, estuque, pintura e
ÚVI cores.
O
O Livro VIII

OS • questões de hidráulica e distribuição


da água são as principais temáticas
10 abordadas no livro oitavo. Partindo das
LIVR idéias de que Tales de Mileto
OS considerava a água Arché de todas as
DE coisas, ou seja a maior fonte d e vida,
Vitrúvio descreve engenharias para a
VITR distribuição de água urbana.
ÚVI • Se volta para as fontes e transporte de
O água, por condutas ou aquedutos.
O Livro IX

OS • no início do livro nono, Vitrúvio honra


10 os sábios e defende que “deveriam ser
LIVR levados ao triunfo e com direito a
assento entre os deuses”. Ele compara
OS os estudiosos com os atletas dos
DE antigos gregos.
VITR • Faz uma longa digressão sobre
ÚVI astronomia para depois descrever
O várias formas de relógios e
mostradores de tempo.
O Livro X

OS • trata sobre mecânica, com especial


referência para os motores de água,
10 um hodômetro, e uma seção sobre
LIVR máquinas de artilharia e outras formas
OS de engenharia militar. As ilustrações
DE originais feitas pelo próprio
Vitruvio, que acompanhavam o texto
VITR se perderam quando os mais antigos
ÚVI manuscritos sobreviventes foram
O transcritos.
• Não sabemos a data exata de sua morte.
Seus escritos se perderam durante a Idade
OS Média e somente em 1414
foram "redescobertos”. Entretanto, não
10 havia nenhuma edição impressa até 1486,
LIVR mas há mais de vinte cópias manuscritas do
século XV, feita para a circulação entre os
OS estudiosos humanistas, arquitetos e artistas.
DE •  Somente em 1556 saiu a edição da tradução
VITR feita e comentada por Daniele Barbaro e no
ano seguinte, 1557, Barbaro faz uma nova
ÚVI edição ampliada e já contava com desenhos
O de Palladio, pois os originais de Vitrúvio
não foram recuperados.
FIM

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