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PROF.

JOSÉ ADELSON LOPES PEIXOTO - UNEAL


DADOS POPULACIONAIS –SESAI 2018 – FUNAI 2018

• ACONÃ – 68 – 70 • KARIRI-XOCÓ – 2105 - 2176


• JIRIPANKÓ – 1752 –1628 • KOIUPANKÁ – 614 – 577
• KALANKÓ – 313 – 302 • PANKARARU – 68 – ?
• KARAPOTÓ – 1154 – 1071 • TINGUI-BOTÓ – 358 – 362
• KARUAZU - - 832 – 860 • WASSU-COCAL – 2320 – 2240
• KATOKINN – 1009 – 1064 • XUKURU-KARIRI – 1515 - ?

Total: 12.108 – 11.887


 Densidade demográfica:
617,78 indígenas/Km²

 População geral:
112,33 hab/Km²
ETNIA SITUAÇÃO FUNDIÁRIA
ACONÃ NÃO REGULAZIDA
JIRIPANKÓ NÃO REGULARIZADA
KALANKÓ NÃO REGULARIZADA
KARAPOTÓ REGULARIZADA
KARIRI-XOCÓ NÃO REGULARIZADA
KARUAZU NÃO REGULARIZADA
KATÓKINN NÃO REGULARIZADA
KOIUPANKÁ NÃO REGULARIZADA
PANKARARU *
TINGUI-BOTÓ REGULARIZADA
WASSU-COCAL NÃO REGULARIZADA
XUKURU-KARIRI NÃO REGULARIZADA
* SEM INFORMAÇÃO
Fonte: CIMI, 2016;SEPLAG, 2017; FUNAI, 2018.
INTEGRAÇÃO

A Lei de Terras (1850) e o Regulamento das Missões (1845) levaram a


integração forçada do indígena e a incorporação de suas terras, fazendo
com que o governo justificasse o “desaparecimento” étnico.
INDIGENISMO DO SÉCULO XIX

O indigenismo oficial do século XIX objetivou a incorporação dos grupos


indígenas à sociedade envolvente tendo como pano de fundo o interesse nas terras
dos seus aldeamentos.
A disputa pelas terras indígenas era instrumentalizada pela legislação que
regulamentava a propriedade de terra no Brasil (PORTO ALEGRE, 1998).

PORTO ALEGRE, Maria Sílvia. Rompendo o Silêncio: por uma revisão do “desaparecimento” dos povos indígenas. Ethnos – Revista de Etnografia. Ano II, Nº
2, Janeiro/Junho, 1998, pp. 2-3. 11
INDIGENISMO DO SÉCULO XIX

Sobre os aldeamentos, foi enfatizado seu caráter transitório, estabelecendo


formas de controle quanto à aquisição das terras por particulares e, inclusive,
pelas Câmaras Municipais, visando um tratamento que considerava os
princípios gerais relacionados às terras devolutas. A partir dessa legislação
iniciou-se um processo de desaldeamento dos povos indígenas. (PARAISO,
1998).

PARAÍSO, Maria Hilda Baqueiro. O tempo de dor e do trabalho: a conquista dos territórios indígenas nos sertões do leste. Tese (doutorado)
Programa de pós-graduação em História Social, Universidade de São Paulo, 1998.
Retiros
Religião
Alianças
CONSTRUÇÃO
COTIDIANA:
PERTENCIMENTO
ÉTNICO
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da
cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
Art. 231. São
reconhecidos aos
índios sua organização
social, costumes,
línguas, crenças e
tradições, e os direitos
originários sobre as
terras que
tradicionalmente
ocupam, competindo à
União demarcá-las,
proteger e fazer
respeitar todos os seus
bens.
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em
defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.
Resistência
RESISTÊNCIA
MOBILIZAÇÕES
PROF. JOSÉ ADELSON LOPES PEIXOTO
GPHIAL – GRUPO DE PESQUISAS EM HISTÓRIA INDÍGENA DE ALAGOAS
ADELSONLOPES@UNEAL.EDU.BR
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GPHIAL@UNEAL.EDU.BR

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