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INSTITUTO POLITÉCNICO MEDIO

DE MOÇAMBIQUE (INSPOM)

Curso: TEG - 2022

Disciplina: Microbiologia e
Parasitologia

INSPOM - Amuza Gramane


Sub. Modulo 2:Introdução a Bateriologia Medica

SUMARIO
 Rickettsias
 Chlamydiaceae - Clamidiáceas

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Sub. Modulo 2:Introdução a Bateriologia
Medica
Objetivos de aprendizagem
 Caracterizar as baterias
 Citar as principais doenças causadas por baterias
 Identificar os principais métodos de estudo das
baterias de interesse clínico.
 Indicar os principais sintomas causados pelas
baterias;
 Indicar as formas de contágios das baterias;
 Indicar as formas de prevenção;

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Sub. Modulo 2:Introdução a Bateriologia
Medica
RICKETTSIAS - Características
• Bactérias muito pequenas que mal podem ser vistas
com um microscópio comum (microscópio óptico).
• São procariontes (não possuem núcleo e são
unicelulares) como as outras bactérias e
arqueobactérias, mas possuem uma diferença: vivem,
quase sempre, dentro de outras células - são parasitas;
• Causam doenças em seres humanos como:
• O tifo (transmitida por piolhos!)
• Febre maculosa (transmitida por carrapatos).

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Rickettisia rickettsi
• Bactéria intracelular obrigatória, sobrevivendo
brevemente fora do hospedeiro.
• Os humanos são hospedeiros acidentais, não
colaborando com a propagação do organismo
Patologia
• a Febre Maculosa;
• doença febril aguda, de gravidade variável.

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Hospedeiros:
• Pode ser encontrado em todas as fases em: aves
domésticas - galinhas, perus; aves silvestres - seriemas;
mamíferos - cavalo, boi, carneiro, cabra, cão, porco,
veado, capivara, cachorro do mato, coelho, animais de
sangue frio - ofídeos.
• Reservatórios: a infecção se mantém pela passagem
transovárica e transestadial nos carrapatos.
• Diversos roedores e outros animais ajudam a manter o
ciclo da doença

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Medica
Modo de Transmissão:
• A transmissão ocorre pela picada de carrapato
infectado.
• Para que a rickettsia se reative e possa ocorrer a
infecção no homem, há necessidade que o carrapato
fique aderido por algumas horas (de 4 a 6 h.).
• Pode também ocorrer contaminação através de lesões
na pele, pelo esmagamento do carrapato.
Susceptibilidade e imunidade:

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Diagnóstico ou Exames laboratoriais:


• Técnica de Weil-Felix (aglutinação),
imunofluorescência indirecta e fixação do
complemento; e PCR.
Tratamento:
• Cloranfenicol ou tetraciclinas.
• Além dos antimicrobianos, são indispensáveis os
cuidados médicos e de enfermagem dirigidos
para as possíveis complicações, mormente as
renais, cardíacas, pulmonares e neurológicas
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Chlamydiaceae - Clamidiáceas
 É uma família de bactérias gram negativas esféricas
(cocoides), de ciclo único obrigatoriamente intracelular
e que são incapazes de sintetizar ATP;
 São parasitas intracelulares obrigatórios dividida em
dois géneros, Chlamydia e Chlamydophila.
Diagnóstico
 Pode-se efectuar culturas, serologias e citologias e é
possível detectar antigénios em amostras clínicas.
Tratamento
 Administração de tetraciclinas e macrólitos.
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Medica
Chlamydia trachomatis
 Esta espécie, com distribuição global, está subdividida
em três biovars (variante de uma estirpe procariota que
se diferencia bioquimicamente e fisiologicamente de
outras estirpes em uma espécie particular. )
 Clamídia é uma Infecção Sexualmente Transmissível
(IST), que na maioria das vezes causa infecção nos
órgãos genitais, mas pode afectar também a garganta e
os olhos. 
 Pode afetar homens e mulheres com vida sexual ativa.

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Medica
Como a clamídia é transmitidada?
i. Por meio do contato sexual (anal, oral ou
vaginal);
ii.Forma congênita (infecção passada da mãe para
o bebê durante a gestação).
• A clamídia não é transmitida por meio de
transfusão sanguínea.
• Porém, se a pessoa infectada deseja doar
sangue, deve informar ao profissional de saúde a
presença da infecção
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Medica
Patologias :
 Tracoma: conjuntivite folicular com inflamação difusa;
 Conjuntivite no adulto, associada a infecção genital;
 Conjuntivite neonatal, por exposição no parto;
 Pneumonia infantil;
 Linfogranuloma Venéreo (LGV): com um período de
incubação de 1 a 4 semanas, causa lesões nos genitais;
 Infecções urogenitais, podendo causar esterilidade
Prevenção
 Uso de preservativo na relação sexual.

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Quais são os sintomas da clamídia?
Nas mulheres os sintomas mais comuns da clamídia são:
• Corrimento amarelado ou claro;
• Sangramento espontâneo ou durante as relações
sexuais;
• Dor ao urinar e/ou durante as relações sexuais e/ou no
baixo ventre (pé da barriga).
Nos homens, os sintomas mais comuns da clamídia são:
• Ardência ao urinar;
• Corrimento uretral com a presença de pus;
• Dor nos testículos.
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Quais são as complicações da clamídia?


 Quando não tratada, a clamídia pode provocar
algumas complicações, como:
 Infertilidade (dificuldade para ter filhos);
 Dor crônica na região pélvica (“pé da barriga”);
 Dor durante as relações sexuais;
 Gravidez tubária (quando ocorre nas trompas);
 Complicações na gestação.

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Quais riscos de infecção por clamídia na gravidez?
 A clamídia na gravidez pode provocar diversas
complicações durante e depois da gestação, tais como:
 Gravidez tubária (que ocorre nas trompas);
 Aborto espontâneo;
 Inflamação da camada interna do útero (endometrite);
 Parto precoce (com risco de parto antes das 37
semanas de gravidez);
 Infecção pós-parto (se a clamídia for contraída durante
a gestação).
.
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Como é feito o diagnóstico da clamídia?
 Na presença de qualquer sinal ou
sintoma, recomenda-se procurar um serviço de
saúde para diagnóstico e tratamento com o
antibiótico adequado.
 As parcerias sexuais, mesmo sem sinais e
sintomas, devem ser tratadas.
 Em situações específicas, serão indicados
exames para pacientes sem sintomas.

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Chlamydophila pneumoniae
• Uma doença patogénica cujo reservatório é o homem;
Transmissão:
• Por contacto interpessoal através de secreções
respiratórias.
Patologias
• Infecção assintomática ou ligeira;
• Bronquite;
• Pneumonia;
• Sinusite:
• Aterosclerose (embora não seja claro o papel desta
bactéria nesta patologia).
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Bibliografia
1. - BENJAMINI, E. ; COICO, R; SUNSHINE, G. Imunologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
2. - FORTE, W. N. Imunonolgia básica e aplicada. Editora Artmed. 2004.
3. - LIMA, F.A; Sampaio, M. C. O papel do timo no desenvolvimento do sistema
imune. Pediatria, São Paulo, v. 29, n.1, p.33-42. 2007.
4. - JANEWAY, C.; TRAVERS, P.; WALPORT, M.; SHLOMCHIK, M. J. Imunobiologia.
O sistema imunológico na saúde e na doença. 7. ed. Porto Alegre: Artmed,
2010.
5. - Mayer, G; Tradução: Myres Hopkins. Imunidade inata (não específica).
Disponível em: http://pathmicro.med.sc.edu/portuguese/immuno-port-
chapter1.htm. Acesso em 15 de setembro de 2014.
6. SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Antígeno, anticorpo e vacinação "; Brasil
Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/antigeno-
anticorpo-vacinacao.htm. Acesso em 02 de março de 2020.
• TORTORA, G.J, FUNKE, B. R, CASE, C. L. Microbiologia. -8. ed.-Porto Alegre:
Artmed, 2005.
• HÁRSI, C.M. Patogênese Viral. Instituto de Ciências Biomédicas
Departamento de Microbiologia. BMM-280 – 2009.
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