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TA 631 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

(Transferência de quantidade de movimento)

Aula 04:
Escoamento de fluídos: propriedades
reológicas. Fluídos newtonianos e não-
newtonianos.

1
O que estuda a Reologia?
A Reologia é a ciência que estuda a
deformação e o escoamento de corpos
Do grego: Reus: Escoamento; Logos: Estudo

Os corpos podem ser sólidos ou fluidos.


Entre os fluidos temos os líquidos e os gases

Sólidos: geralmente estuda-se a deformação elástica


do material. Ex: elasticidade do queijo
Parmesão
Líquidos: interessa conhecer os fenômenos físicos
associados com o escoamento (deformação
plástica) dos alimentos líquidos. Ex: suco de
fruta concentrado
Gases: na indústria de alimentos se usam ar, CO2,
2
CH4, nitrogênio, gases de refrigeração.
Conhecer as propriedades reológicas
dos alimentos é importante:

 No cálculo de bombas e tubulações,


agitadores, trocadores de calor,
homogeneizadores, extrusores.
 No controle de qualidade de produto
(intermediário e final) e na verificação
da vida-de-prateleira.

3
Tensão
Conceitos fundamentais normal Tensão de
cisalhamento

Considere um elemento de volume de


um fluido, com a forma de um cubo
e a resposta do fluido a
uma força externa aplicada.

Desenvolver-se-á uma força interna, agindo a partir dessa


área, que é denominada tensão (τ yx ).

Existem dois tipos básicos de tensão que podem ser


exercidas sobre esse elemento de volume:
Tensões normais: agem perpendicularmente à face do
cubo.
Tensões de cisalhamento: agem tangencialmente à face
do cubo. 4
Os conceitos de tensão de cisalhamento (força aplicada) e
taxa de deformação (gradiente de velocidade) são usados
para descrever a deformação e o escoamento do fluido.
O gradiente de velocidade entre as camadas laminares gera
um fluxo de força mecânica (tensão de cisalhamento).
Placa sólida Área de v velocidade
móvel
Força de ação da constante da
cisalhamento tensão placa sólida
deslizante
h distância Camadas de velocidade
curta diferente
Fluxo (vx).
de tensão no líquido (τ
y h yx ). Deformação: o perfil de
Perfil inicial
velocidades mudade até
Fluido velocidades no
atingir um equilíbrio
líquido: v = 0
x v=0

Placa sólida τ yx = f (dvx


5
fixa
1. Medição reológica baseada no cisalhamento

No caso de líquidos, a maior parte das medidas reológicas


são feitas com base na aplicação de tensões de
cisalhamento. A figura mostra o que ocorre quando uma
tensão de cisalhamento simples (τ ) é aplicada a um líquido:

Áre
a
Forç v
a

Perfil de
h
Velocidades
(regime
permanente)
v=0

6
A figura mostra um líquido viscoso mantido entre duas placas
paralelas sendo que a placa superior se move a uma
velocidade v relativa à placa inferior.
Áre

For
a
A tensão de cisalhamento
v
ça
τ yx = Ft /A produz um
h Perfil de
gradiente de velocidade (dvx/dy) no
velocida
des
v = 0 seio do fluido viscoso.
Existe uma proporcionalidade entre o gradiente de velocidade
(dvx /dy) e a tensão de cisalhamento ( τ yx ). Lei de Newton
τ = µ.Ỳ
τ yx α (dvx /dy) = μ (dvx yx

Ỳ =/dy μ Ỳ
) = de
taxa deformação Modelo geral
Dimensão e unidade SI da τ =τ o+k. Ỳ
µ = (F/A) /
viscosidade: K = índice de consistência (Pa.sn )
µ = (kg/ms2) / (1/s) =
(L/T/L)=M/L.Ø n = índice de comportamento do fluido 7
Taxas de deformação típicas de processos

Situação Taxa de Aplicação


deformação
(s-1 )
Sedimentação de 10-6 -10-3 Medicamentos, tintas,
partículas em líquido molhos de saladas

Nivelamento devido à 10-2 -10-1 Cobertura de bolo, tintas,


tensão superficial tintas de impressora
Drenagem sob 10-1 -101 Pequenos recipientes de
gravidade alimentos, tintura e cobertura

Extrusão 100-103 Snacks, comida de cachorro,


pasta de dente, massas

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Situação Taxa de Aplicação
deformação
(s-1 )

Calandrar 101-102 Estiramento do glúten


Derramar de uma 101-102 Alimentos, cosméticos,
garrafa artigos de toalete
Cortar alimentos 101-102 Mastigar
Recobrimento por 101-102 Tintas, confeitaria
imersão
Mistura e agitação 101-103 Processamento geral
Escoamento em 100-103 Processamento de
tubos alimentos
Esfregar 102-104 Aplicação de cremes
Escovar 103 -104 Descascar, raspar
9
2. Classificação dos fluídos líquidos
Newtonianos
Pseudo-plásticos
Independentes
do tempo Bingham
Herschel-Bulkley

Fluidos
líquidos Tixotrópicos
Dependentes
do tempo
Reopécticos

Viscoelásticos
Outros

10
2.1. Alimentos (fluidos) newtonianos

Neste caso, a viscosidade é independente da taxa


de deformação a que o fluido está submetido. Um
fluido newtoniano mostra um único valor de
viscosidade a uma dada temperatura. Exemplos:
óleos vegetais, água, soluções açucaradas.

τ = μ.Ỳ
Onde: τ = tensão de cisalhamento (Pa)
μ = viscosidade newtoniana (Pa.s)
Ỳ = taxa de deformação (s-1 )

11
2.2. Alimentos (fluídos) não-newtonianos
A maioria dos alimentos de interesse industrial mostram
uma relação mais complicada entre a taxa de deformação
e a tensão de cisalhamento. Não se pode falar em termos
de viscosidade, porque esta propriedade passaria a variar
com a taxa de deformação. Todavia, as vezes se usa o
termo viscosidade aparente (μa).

τ = μa . Ỳ
Os fluidos não-newtonianos se classificam de acordo a suas
propriedades físicas, que podem:

1. Ser independentes do tempo de cisalhamento


2. Ser dependentes do tempo de cisalhamento
3. Exibir características de sólido
12
2.2.1. Fluidos não-newtonianos e independentes do tempo
Comportamento reológico dos principais tipos de fluidos.

τ 0
τ =µ
: Tensão de cisalhamento

yx
n=1
n<1
(dvx /dy)
Equação mais geral
n=1 τ = τ o +k. Ỳ
n<1

n>1
τ yx

Ỳ: Taxa de deformação 13
Fenômenos que acontecem com o deslocamento do fluído:

a. Orientação de partículas:
típico em polpas de frutas e vegetais.

b. Estiramento:
soluções macromoleculares, com
grande quantidade de espessantes:
caldas, produtos com substituição de
gordura.
c. Deformação de gotas:
emulsões, onde existe uma fase
dispersa em uma fase contínua:
maionese, molho de saladas,
chantilly, etc.
d. Destruição de agregados:
na homogeneização de produtos. 14
Na maioria dos alimentos o comportamento reológico é
independente do tempo. Este tipo de fluidos se classifica em
duas categorias principais:

a) Fluidos que não necessitam de tensão de


cisalhamento inicial (τ o ) para escoar:
O modelo mais comum é aquele descrito pela lei da
potência ou equação de Ostwald de Waele:
.
τ = k.γ n

K = índice de consistência (Pa.sn )


n = índice de comportamento do fluido

Podem ser classificados em pseudoplásticos e


dilatantes de acordo com o valor de n.
15
Fluidos pseudoplásticos:
Nesse caso, o valor de n é menor que 1.
A viscosidade aparente decresce
com a taxa de deformação. A
maior parte dos alimentos não-
newtonianos apresentam este
comportamento.

Fluidos dilatantes:
O valor de n é maior que 1.
Encontrado em suspensões
concentradas de amido. Como a
viscosidade aparente cresce com
a taxa de deformação usam-se
bombas com deslocamento lento.
16
b) Fluidos que necessitam de uma tensão
inicial (τ o ) para escoar:

Plásticos de Bingham:
É o mais simples desta categoria.
Mostram relação linear entre tensão de cisalhamento e
taxa de deformação, após vencer a tensão de
cisalhamento inicial (τ o ).

τ =τ o + μp.Ỳ Para τ >τ o

Onde μp = viscosidade plástica (Pa.s)

Web Site: 17
Fluidos Herschel-Bulkley:
Esses fluidos apresentam o comportamento do tipo lei da
potência com tensão de cisalhamento inicial. É o modelo
mais geral.

τ =τ o + k . Ỳ n

18
2.2.2. Fluidos não-newtonianos e
dependentes do tempo
Estes fluidos podem ser classificados em duas
categorias:
Fluidos tixotrópicos (afinantes):
Alimentos que possuem uma estrutura que é quebrada em
função do tempo e da taxa de deformação.

Fluidos reopécticos (espessantes):


Inclui poucos materiais que são capazes de desenvolver ou
rearranjar uma estrutura enquanto são submetidos a uma
tensão de cisalhamento.

19
Estes alimentos possuem uma estrutura que
muda em função do tempo. Este comportamento
é descrito pelo modelo de Tiu-Borger:
τ = τ o - (τ o - τ e ) exp ( - kt )

Tixotrópico

τ
Reopéctico


20
2.3. Fluídos viscoelásticos

Muitos alimentos mostram comportamento de sólido


(elasticidade) e de líquido (plasticidade). A determinação do
comportamento viscoelástico exige equipamentos caros que
se usam nos laboratórios de desenvolvimento de produtos.

Os problemas que podem se apresentar são:

-Inchamento do fluido:
Um grande problema em extrusão e em enchedeiras

-Escoamento de Weissemberg:
Ocorre na agitação de fluidos altamente viscoelásticos como
a massa de pão e biscoito. A altas taxas de deformação e as
tensões normais superam as tangenciais, invertendo o fluxo.
21
deo do Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=nX6GxoiCneY

Efeito
Inchament “Weissenb
o do fluido erg”
(efeito
“Barus”)

Importante: Os dois tipos de fenômenos viscoelásticos


podem ocorrer simultaneamente.
22
3. Propriedades reológicas: dependência
de temperatura e pressão
A viscosidade depende da temperatura. Essa correlação é
representada por uma equação do tipo Arrhenius:

ln µ = A – Ea/RT
Onde:
A = parâmetro de ajuste
Ea = energia de ativação para a viscosidade (J / kg.mol K)
R = constante universal dos gases (1,987 cal / g.mol K)
T = temperatura absoluta (K)

Em fluidos lei da potência, o índice de consistência segue a


lei de Arrhenius, porém o valor de n é praticamente
constante com a temperatura, portanto:

ln K = k0 – Ea/RT
23
Em alguns processamentos, os alimentos
são submetidos a altas pressões,como é o
caso da extrusão. Nesse caso, a
viscosidade se relaciona com a pressão da
seguinte maneira:

µ = µ0 . eaP

Onde:
µ0 = viscosidade a uma pressão de referência
a = parâmetro de ajuste

24
4. Critérios para determinar escoamento laminar

Em escoamento de fluidos newtonianos em tubos, o


número de Reynolds crítico é 2100. A partir desse valor, o
escoamento deixa de ser laminar e passa a ser turbulento.

Re = Dvρ <2100 = laminar


μ
Com fluidos lei da potência há regime laminar quando:

Re LP = ρ v 2-n D n 4n n
< 64n (2+n)
= laminar
(2+n)/ (1+n)

2
8 n-1 k 3n + 1 (1 + 3n) 25
5. Viscosimetria e Reometria
Viscosímetros:
Baseiam-se na medida da resistência ao escoamento
em um tubo capilar ou pelo torque produzido pelo
movimento de um elemento através do fluido.
Existem 3 tipos principais: capilar, rotacional,
escoamento de esfera.

Reômetros:
Podem medir um grande intervalo de taxas de
deformação e construir reogramas completos que
incluem comportamento tixotrópico e ensaios
dinâmicos para a determinação das propriedades
viscoelásticas do material, além de poder programar
varreduras de temperatura.

26
5.1. Viscosímetros de tubo:
Podem ser divididos em 3 tipos:

5.1.1. Capilar de vidro:


Também chamado de viscosímetro do tubo em U.
Operam sob efeito da gravidade e são o melhor
instrumento para medir a viscosidade de fluidos
newtonianos. São feitos de vidro e podem ser encontrados
em diferentes formatos, sendo os modelos mais populares:
Cannon-Fenske, Ostwald e Ubbelohde.

Não se usam para medir características de fluidos não-


newtonianos porque a força motriz (a pressão hidrostática)
varia durante a descarga, e isso afeta a taxa de
deformação.
27
A figura mostra esquematicamente
um viscosímetro de tubo capilar, do
tipo Cannon-Fenske.

Principio de operação:
O fluido a ser testado é colocado
no reservatório superior (V) a partir
do qual ele é descarregado através
de um tubo capilar (L) como
resultado da força motriz
(gravidade). É medido o tempo de
cosímetro de Cannon-Fenske
escoamento que normalmente está
entre 5 e 10 minutos.
28
5.1.2. Capilar de alta pressão:
São construídos em vidro (sem o formato em "U“) e são
tipicamente operados à gás ou a pistão.
5.1.3. Viscosímetro de tubo:
Fáceis de construir. Como força motriz pode-se usar gás
pressurizado a altas pressões como aquelas encontradas
em processamento asséptico de alimentos. Permitem medir
os parâmetros reológicos de fluidos newtonianos e não-
newtonianos a tensões de cisalhamento muito altas (da
ordem de 106 Pa).
Gás a
pressão P1
válv
ula
P2
D Q=m/
t/ρ
L
válv
ula 29
5.2. Viscosímetro de bola ou de Stokes:

Princípio de operação:
Consiste de um tubo vertical ou inclinado, no qual uma bola
cai sob a força da gravidade. Essa bola alcança uma
velocidade limite quando a aceleração devido à força da
gravidade é exatamente compensada pelo atrito do fluido
sobre a bola. Mede-se então o tempo de escoamento da
bola entre dois pontos pré-determinados (∆L).

Aplicações:
útil na medida de
viscosidade de fluidos
newtonianos transparentes.
Viscosímetro de bola
30
Limitação:
Existem esferas de diferentes densidades (vidro de
2000 kg/m3 até aço inox de 8000 kg/m3 ).
O intervalo de medida de viscosidade vai de 20 cP
até 85000 cP).
Equação:
µ = K ( ρ1 – ρ2) t

Onde:
K= constante de calibração
ρ 1= densidade da esfera
ρ 2= densidade do líquido
t = tempo de queda
31
5.3. Viscosímetros rotacionais:
Estes instrumentos podem determinar a
viscosidade de fluidos newtonianos e não-
newtonianos contidos entre dois cilindros
coaxiais, duas placas paralelas ou geometria de
cone-placa.

5.3.1. Cilindros concêntricos:


Princípio de operação: consiste basicamente de um par
de cilindros coaxiais: um gira enquanto o outro
permanece estático (sem movimento). O torque
necessário para manter o rotor a uma determinada
velocidade é uma medida da taxa de deformação.
32
Aplicações e limitações:
Medem viscosidades de
fluidos newtonianos e não-
newtonianos.
Alguns apresentam efeitos
de borda.

Equação:

τ M Viscosímetro rotacional de cilindros


2π h Rcil 2 concêntricos
=
Onde:
M = torque necessário para manter a velocidade angular (N.m)
h = altura do cilindro (m)
Rcil = raio do cilindro (m)

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No caso da taxa de deformação existem vários métodos de
estimativa, mas o mais simples é o do sistema que assume
taxa de deformação uniforme através do ângulo entre os dois
cilindros.

.
γ Ω
=

α–1
Onde:
Ω = velocidade angular (s-1 )
α = Rext / Rint = Raio do cilindro externo / Raio do cilindro interno

34
5.3.2. Viscosímetro de Brookfield:

Largamente utilizado na indústria de alimentos. Os


sensores mais comuns são discos planos
acoplados ao instrumento por um eixo vertical.

Princípio de medida:
Mede-se o torque necessário para manter uma
determinada velocidade de rotação. A análise da taxa de
deformação neste tipo de geometria é bastante complexa
sendo, portanto difícil utilizar esse equipamento para
análise de fluidos não-newtonianos.

35
5.3.3. Cone rotativo
(placa fixa):

Princípio de operação:
Tem o mesmo princípio de medida que os cilindros
concêntricos, porém é mais preciso devido a que a
distância entre as placas pode ser considerada igual a
zero, sendo assim a taxa de deformação é constante no
líquido que se encontra entre o cone e a placa. O ângulo
do cone não pode ser superior a 4 graus.

Aplicações e limitações:
Ideal para medir comportamento reológico de fluidos não-
newtonianos a altas taxas de deformação, porém pode
causar aquecimento devido ao atrito. Os efeitos de borda
são desprezíveis. É aplicável em fluidos dependentes do
tempo. 36
Equaçõe
s: τ = 3M
.2π R 3

γ
= Ω

Onde: tan θ
M= torque necessário para manter a velocidade angular (N.m)
Ω = velocidade angular (s-1)
R= raio do cone (m)
θ = ângulo do cone (-)

Viscosímetro rotacional de cone-placa 37


5.3.4. Placa rotativa (Placas
paralelas: )

Opera de maneira similar ao equipamento cone-


placa, exceto que a taxa de deformação no
espaço entre as placas não é tão uniforme e a
análise dos resultados de fluidos não-
newtonianos torna-se mais difícil.

Existem vários equipamentos comerciais com


diferentes características de medidas tanto
controlando a tensão como a deformação do
fluido.

38
6. Medidas empíricas em alimentos

Na indústria de alimentos, utilizam-se diversos


equipamentos empíricos que não determinam propriedades
reológicas fundamentais, mas seus resultados tem diversas
aplicações: controle de qualidade, correlação com análise
sensorial ou ainda como padrões oficiais de identidade.

A tabela seguinte mostra diferentes equipamentos e


aplicações em produtos alimentícios.

39
Equipamento Aplicação mais comum
Consistômetro de Adams Consistência de purês semi-sólidos

Medidor de maciez de Armour Maciez de carne


Compressímetro de padeiro Envelhecimento de pão
Medidor de pressão Ballauf Punção de frutas e vegetais
Medidor de textura de biscoito Dureza de biscoitos e bolachas
BBIRA
Gelômetro de Bloom Punção de gelatina e geléias de
gelatina
Consistômetro de Botswick Escoamento de alimento infantil e
purês similares
Medidor de pressão Chatillon Punção de frutas e vegetais
Medidor de pressão Effi-Gi Punção de frutas e vegetais

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Medidor de pressão Magness-Taylor Punção de frutas e vegetais

Medidor de pressão Van Dorran Punção de manteiga

Extensígrafo Comportamento do glúten

Farinógrafo Qualidade dos produtos assados de


farinha de trigo
Mixógrafo Qualidade dos produtos assados de
farinha de trigo
Resistógrafo Qualidade dos produtos assados de
farinha de trigo
Tenderômetro de ervilhas FMC Qualidade e grau de maturação de
ervilhas verdes frescas
Tenderômetro de ervilhas Ottawa Qualidade e grau de maturação de
ervilhas verdes frescas

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Sistema de textura FTC Acessórios para vários alimentos

Medidor de textura Pabst Firmeza de alimentos particulados

Texturômetro GF Acessórios para vários alimentos

Medidor de Haugh Qualidade do ovo

Instrom Acessórios para vários alimentos

Célula de pressão de Kramer Maciez de ervilhas e outros


alimentos particulados
Medidor de géis de colóides Punção de géis de extratos
marinhos marinhos
Penetrômetro Firmeza de manteiga e margarina

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Torsiômetro de coalho de queijo Firmeza do coalho de queijo

Analisador de resposta de Acessórios para vários alimentos


compressão de Stevens
Suculômetro Maturidade e qualidade de milho
doce fresco
Medidor de dureza SURDD Dureza de gorduras e ceras

Homogeneizador de Torry Brown Dureza de peixe

Consistômetro USDA Consistência de purês de alimentos


semi-fluidos
Cisalhamento de Warner-Bratzler Dureza de carne

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RESUMO DA AULA:
O que é importante saber? Identificar fluidos pelo reograma
2
Yield dilatant
1
τ =τ o + k . Ỳ n

Modelo Herschel-Bulkley
3
Casos particulares do
modelo Herschel-Bulkley

τ =τ o +k.Ỳ
4 6
τ = k.Ỳn
5

τ =μ.Ỳ
O que tem que saber?
Identificar fluidos pelo reograma que mostra a dependência
entre taxa de deformação e tensão de cisalhamento com o
tempo.
Dependência com o tempo
Tempo Tixotrópico
(afinante)

τ Tempo

Reopéctico
(espessante)


45

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