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As Contas Econômicas Integradas Por Setor Institucional
As Contas Econômicas Integradas Por Setor Institucional
Econômicas
Integradas por Setor
Institucional
Agentes e as Relações Econômicas
Fundamentais
As CEIs
2. Conta da renda
2.1. Conta de Distribuição primária de Renda
(a) Conta de geração de Renda PIBpm (W+Wnr) ; (Im-Sb) EOB* dos setores institucionais e agregado
2.2. Conta de Distribuição secundária de Renda RNB + TUR Renda secundária dos setores institucionais e RDB
2.3. Conta de uso da Renda RDB Ccp SD dos setores institucionais e agregada
3. Conta de Capital SD+Trc DE+FBCF ±Sext dos setores institucionais e agregada
Os setores institucionais (segundo a metodologia de 2010): uma das formas adotadas no Sistema de Contas
Nacionais (SCN) para classificar os agentes econômicos de uma economia.
São instituições que se caracterizam por autonomia de decisão e unidade patrimonial, classificados de
acordo com a similaridade em suas funções, comportamento e objetivos principais:
- Empresas não-financeiras: produzem bens e serviços através da transformação de insumos e da
contratação de mão-de-obra;
- Seu Valor de Produção: receitas de venda da produção mercantil;
- Empresas financeiras: criam meios de pagamentos e/ou fazem a intermediação de recursos de setores
superavitários a setores demandantes de recursos financeiros. O setor é subdividido entre instituições
financeiras (BACEN, bancos, fundos) e instituições de seguro (sociedades de seguros, planos de saúde e
fundos de pensão);
- Seu Valor de Produção: A produção de serviços financeiros é o resultado da intermediação financeira,
da gestão de risco financeiro, da transformação da liquidez ou das atividades financeiras auxiliares;
*Empresas financeiras ou não-financeiras podem ser públicas, privadas de controle nacional ou privadas de controle estrangeiro
- Instituições sem fins de lucro a serviço das famílias (ISFLSF): são entidades jurídicas ou sociais criadas
com o fim de produzir bens ou serviços sem fins de lucro. Ex. partidos políticos, sindicatos, associações de
consumidores, igrejas ou associações religiosas e clubes sociais, culturais, recreativos e desportivos;
- Seu Valor de Produção : computado com base no custo de produção, como no setor Governo Geral.
- Governo Geral (antigo Administrações Públicas): prestam serviços não mercantis (prestados de forma
gratuita ou semi-gratuita) destinados à coletividade e obtêm recursos via taxação de seus serviços ou
cobrança de impostos.
Inclui as administrações públicas federais, estaduais e municipais; os fundos de seguridade social.
Redistribuem renda e patrimônio.
- Seu Valor de Produção: produção de serviços de uso coletivo não mercantil (Serviços Coletivos da
Administração Pública, Serviços de Previdência e Assistência Social, Pesquisa e Desenvolvimento
Público), computada com base no custo de produção; além de serviços de uso individual como
educação e saúde pública;
(Na demanda - Consumo Final do Governo (G): inclui o pagamentos de bens e serviços mercantis oferecidos
diretamente às famílias)
- Resto do Mundo: não residentes. Corresponde às transações econômicas de um país com as demais nações.
A árvore de
classificação dos
agentes pelo IBGE.
Nota metodológica
no 04
Conta 1. Conta de Produção, por setor Institucional (2019, R$
milhões)
EOB*
Remuneração
PIB dos empregados Ip
Setores Institucionais (W+Wnr) EOB EOB*
RMB
(Recurso) (Uso) (Uso) (Saldo) (EOB + RMB)
Total da Economia 7.389.131 3.217.680 1.123.518 2.430.341 617.592 3.047.933
ISFLSF 64.978 58.973 1.080 4.925 4.925
Famílias 1.327.538 149.031 -2.636 563.551 617.592 1.181.143
Governo Geral 1.106.091 990.240 167 115.684* 115.684
Empresas financeiras 457.437 179.652 8.594 269.191 269.191
Empresas não-financeiras 3.400.640 1.839.784 83.866 1.476.990 1.476.990
*Recursos para cobertura de depreciação
2.1.2. Conta Registra a distribuição das rendas de propriedade entre os setores
institucionais, e do Brasil para o resto do mundo. Os saldos são as Rendas
de Alocação Primárias dos setores institucionais e a RNB, para o país, como um todo.
Os rendimentos de propriedade (RLP) representam as diversas formas
da Renda, de remuneração da propriedade dos fatores de produção, que não o
trabalho:
por setor • Os juros efetivos (estabelecidos por clausulas contratuais, inclusive da
Institucional dívida pública);
• os juros imputados – representam recursos não disponíveis como juros
(R$ milhões) do FGTS, compromissos de seguro de vida, PIS/PASEP;
• rendas recebidas pelo aluguel da terra;
• rendas dos proprietários de ativos intangíveis;
• dividendos e outros rendimentos distribuídos pelas empresas;
• participação dos empregados nos lucros das empresas;
• prêmios líquidos de seguros e indenizações de seguros contra danos.
2.1.2. Conta de Alocação da Renda, por setor Institucional (R$
milhões)
Uso da • Consumo final: mostra quem efetivamente faz a despesa (gasto monetário).
• Famílias: Gasto Total (em $ e em espécie, no caso da auto-produção);
Renda, por • Do Governo Geral e das das ISFLSF – gasto total com serviços coletivos
não-mercado (defesa, sistema legal, políticas públicas etc), ou serviços
setor individuais não-mercado (saúde, educação, e recreação = Transferências
Sociais em Espécie).
institucional Consumo efetivo: está associado ao padrão de vida médio
Despesa de Consumo efetivo das famílias = Gasto Total das famílias +
(R$ milhões) Transferências Sociais em Espécie
Despesa de Consumo Efetivo das Adm Públicas e das ISFLSF: serviços
coletivos não-mercado.
Discriminando-se transferências sociais em espécie, reduzem-se as
discrepâncias entre as estruturas de consumo das famílias, melhorando-
se a comparação entre países.
• Para o total da economia, a despesa em consumo final é igual ao consumo
final efetivo (bens e serviços mercantis e não mercantis). O que muda é a
distribuição entre os setores institucionais.
2.3. Conta de Uso da Renda, por setor institucional (R$
milhões)
*Recursos não disponíveis ao consumo presente, mas que constituem um direito das famílias (constituem aquisição e cessão de ativos).
Saldo da Conta de Aquisições líquidas de +-Sext
SD FBCF E Transf. líquidas de cessões de ativos não- [(1+4)-
Setores (1) (2) (3) Capital (Trc) (4) financeiros não-produzidos**
Institucionais (2+3)]
(Recurso) (Uso) (Uso) (Saldo)* (Uso) (Saldo)
PIB Taxa de
FBCF
Curiosidade: Setor Institucional (R$ milhões)
(VA por setor,
Instituc., em
R$ milhões)
Investimento
(FBCF/VA)
a Taxa de Total da Economia 1.143.185 7.389.131 15,5%
Investimento,
por setor ISFLSF 4.852 64.978 7,5%
Apenas no caso das ISFLSF - registram Despesas com bens e serviços oferecidos Destino/Origem de
Gastos bc/serviços ao gastos, em nome das famílias. gratuitamente, total ou parcialmente, às
A Consumo As demais empresas não têm gastos finais famílias. Os serviços podem ser produzidos parte dos bens e serviços
DEMANDA consumidor C (apenas gastos intermediários, pelo próprio Governo ou ele pode “pagar” elaborados/ofertados
Gastos internamente (X-M)
necessários para produzir) pelos serviços prestados pelo setor privado G
finais
C, I, G, (X-
M)
Gastos bK/ serviços como P&D, Gastos bK/ serviços como P&D, Empresas de capital
Acumulação Gastos bK I estrangeiro também
desenvolvimento de software I desenvolvimento de software I podem Investir I