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Clínica

do
Idoso

Karenina
Oliveira
Santos

(2022.2)
EMENTA :

 Reflexão e debate dos princípios da Gerontologia no âmbito


da Psicologia e as modalidades de intervenções psicológicas
com a população idosa.
 Discussão do papel do psicólogo nas equipes inter e
multlprofissionais de atenção ao idoso e o manejo das
demandas psicológicas dessa etapa do ciclo vital.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM :
1. Analisar as alterações morfológicas, fisiológicas,
cognitivas e afetivas que ocorrem com o envelhecimento e
que podem influenciar a saúde de indivíduos idosos
2. Analisar o processo de envelhecimento e o
desenvolvimento de intervenções interdisciplinares
qualificadas
3. Distinguir o processo de envelhecimento dos diversos
grupos e subgrupos populacionais e seu impacto sobre a
situação de vida e saúde da população.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM :
4. Avaliar e implementar ações para o cuidado das pessoas e coletivos de
idosos.
5. Elaborar ações clínicas e de promoção de saúde com base nos
princípios da integralidade, da universalidade e da equidade
6. Planejar estratégias de intervenção em saúde do idoso no contexto da
atenção à saúde do idoso em caráter interdisciplinar.
7. Discriminar a realidade dos espaços de cuidado de indivíduos e
coletivos de idosos, favorecendo a atuação em equipe e adequação à
realidade e necessidades da população alvo.
Unidade I

 Psicologia do Envelhecimento: O Processo de


Envelhecimento: família e os cuidados
 Idoso e Saúde Mental
 Saúde emocional do idoso: aposentadoria, sexualidade e a
morte
 Gênero, Cultura e Etnias no Envelhecimento
 Envelhecimento e Políticas públicas: Epidemiologia do
Envelhecimento
 A integralidade na Atenção ao Idoso: Integralidade e
Humanização da Atenção
 Aspectos avaliativos no idoso
Unidade II
 Promoção do envelhecimento saudável: promoção do
autocuidado
 Atenção Interdisciplinar
 Abordagem da pessoa idosa: Clínica ampliada
 Psicoterapia com idoso
 Intervenções: atenção à família e ao cuidador
 O idoso institucionalizado
 Estatuto do Idoso
 Intervenções: a equipe no atendimento ao idoso
 Cuidados Paliativos: atuação do psicólogo na equipe
Avaliações

 N1 – Avaliação dissertativa
 N2 – modelo a ser definido
 APS – Projeto de intervenção
APS
Projeto de Intervenção
 Introdução
 Justificativa
 Objetivos
 Desenvolvimento
 Resultados esperados
 Conclusão
 Referências
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

 COURA,D.M.S.; MONTIJO,K.M.S. Psicologia Aplicada ao


cuidador e ao idoso. São Paulo: Érica, 2014.
 FALCÃO. D.V.S.(org). A Família e o idoso: desafios
contemporâneos. Campinas, SP: Papirus, 2015.
 FALCÃO, D.V.S.; ARAÚJO,L.F. Idosos e saúde mental.
Campinas, SP: Papirus, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
 BRAGA,C.; GALLEGUILLOS,T.G.B. Saúde do Adulto e do
Idoso. São Paulo: Érica, 2014
 CORDIOLI, A.V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
 MOONEY, L.A.; KNOW, D.; SCHACHT, C. Problemas
sociais – uma análise sociológica da atualidade. São Paulo,
SP: Cengage learning, 2016.
 NERI,A.L.. (org.) Qualidade de vida e idade madura.
Campinas, SP: Papirus, 2012.
 NERI,A.L.; YASSUDA,M.S. Velhice Bem-Sucedida –
aspectos afetivos e cognitivos. Campinas, SP: Papirus, 2012.
Psicologia do Envelhecimento

Influências de natureza socioculturais (gênero, coortes, papéis)

socioeconômicas (educação e renda)

psicossociais (como os mecanismos de autorregulação do self

biológicas (como o status de saúde e funcionalidade física)

(Batistoni, 2009)
Psicologia do Envelhecimento

 processos de declínio
 manutenção e desenvolvimento em domínios
psicológicos específicos
 multidimensionalidade e multidirecionalidade do
processo de envelhecer
 dimensões da vida prática como as do trabalho, lazer,
relações sociais e familiares

(Batistoni, 2009)
Psicologia do Envelhecimento

 Aspectos avaliativos:
 Adaptação
 Autonomia e dependência
 Regulação emocional
 Qualidade de vida
 Desempenho cognitivo
Teoria SOC
A teoria de Seleção, Otimização e
Compensação

manejo das mudanças nas condições biológicas, psicológicas e sociais

oportunidades ou restrições para os seus níveis e trajetórias de


desenvolvimento

Baltes & Baltes (1990)


Teoria SOC
A teoria de Seleção, Otimização e
Compensação

 como as pessoas alocam e realocam seus recursos


internos e externos por meio desses três processos
 maximizam ganhos e minimizam as perdas ao
longo do tempo
Teoria SOC

A teoria de Seleção, Otimização e


Compensação

 Seleção: especificação e à diminuição da amplitude


de alternativas permitidas pela plasticidade
individual
 Otimização: gerenciamento dos recursos visando
alcançar níveis mais altos de funcionamento
 Compensação: adoção de novas alternativas para
manter o funcionamento.
Teoria da Seletividade Socioemocional

 explicar o declínio nas interações sociais e as mudanças no

comportamento emocional dos idosos

(Carstensen & Turk-Charles, 1994)


Teoria da Seletividade Socioemocional
a redução na amplitude da rede de relações sociais
e na participação social na velhice reflete a
redistribuição de recursos socioemocionais pelos
idosos
 há mudança na percepção de tempo futuro
Teoria da Seletividade Socioemocional

 passam a ser mais relevantes o envolvimento


seletivo com relacionamentos sociais próximos
que ofereçam maior retorno emocional
 poupar recursos escassos, canalizar para alvos
relevantes e otimizar o seu funcionamento afetivo
e socia
Teoria da Seletividade Socioemocional

 Essa teoria traz implicações, por exemplo, para o


trabalho clínico com idosos no campo dos
relacionamentos sociais e sobre as estratégias de
regulação emocional
Dependência aprendida

 fenômeno da dependência na velhice como


multidimensional

 incapacidade, motivação, práticas discriminativas,


desestruturação ambiental
Dependência aprendida

 Ela não é identificada como característica da


velhice, mas ela se manifesta diferentemente ao
longo de toda a vida.
Dependência aprendida

 perdas (no sentido de que dificulta o engajamento


em ações que promovem a sua funcionalidade
física e psicossocial)
 ganhos, na medida em que ajuda as pessoas a obter
atenção, contato social e controle passivo e que as
auxilia a preservar, canalizar e otimizar energias
para outros objetivos, funcionando como estratégia
adaptativa
Dependência aprendida

 Idosos frágeis, hospitalizados e


institucionalizados, pois a identificação de padrões
de dependência não adaptativos pode ser corrigida
na medida em que os profissionais invistam na
criação de novas contingências, estimulando o
senso de agência na compensação de perdas e
maximização da autonomia, mesmo na presença
de incapacidades.
Qualidade de vida na velhice de
Lawton (1985)
 percepção que o indivíduo idoso tem a respeito de
suas relações atuais, passadas ou prospectivas com
o seu ambiente
 avaliação multidimensional vinculada a critérios
socionormativos e intrapessoais.
Qualidade de vida na velhice de
Lawton (1985)

 quatro dimensões:
1. Competência comportamental
2. Condições Ambientais
3. Qualidade de vida percebida
4. Bem-estar subjetivo
Qualidade de vida na velhice de
Lawton (1985)

 Competência comportamental – avaliação do


funcionamento do indivíduo no tocante à saúde,
funcionalidade, cognição, comportamento social e
utilização do tempo
Qualidade de vida na velhice de
Lawton (1985)

 Condições Ambientais - contexto ecológico e


construído, tem relação direta com a competência
comportamental;
Qualidade de vida na velhice de
Lawton (1985)

 Qualidade de vida percebida – avaliação subjetiva


que a pessoa faz de seu funcionamento em
qualquer domínio das competências
comportamentais (como saúde percebida, etc)
Qualidade de vida na velhice de
Lawton (1985)
 Bem-estar subjetivo – reflete a avaliação pessoal
sobre o conjunto e a dinâmica das relações entre as
três áreas precedentes, gerando indicadores
cognitivos (como graus de satisfação) e
emocionais (como estados afetivos).

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