Professional Documents
Culture Documents
Cadeia de Valor-Gesto Estratgica
Cadeia de Valor-Gesto Estratgica
CUSTOS DE
CADEIAS DE VALOR
UNEMAT-SINOP - GEAC
VALDIVA ROSSATO DE SOUZA
GESTÃO ESTRATÉGICA
2
ESTÁGIOS DA
GESTÃO ESTRATÉGICA
“1) FORMULAR ESTRATÉGIAS;
2) COMUNICÁ-LAS À ORGANIZAÇÃO;
3) DESENVOLVER E PÔR EM PRÁTICA
TÁTICAS PARA IMPLEMENTAÇÃO;
4) DESENVOLVER E IMPLEMENTAR
CONTROLES PARA MONITORAR AS
ETAPAS DA IMPLEMENTAÇÃO”
(SHANK: 1997; 5)
3
GESTÃO ESTRATÉGICA
DE CUSTOS
Três Temas Subjacentes:
“1. ANÁLISE DA CADEIA DE VALOR;
2. ANÁLISE DE POSICIONAMENTO
ESTRATÉGICO;
3. ANÁLISE DE DIRECIONADORES
DE CUSTOS”.
(SHANK: 1997; 13)
4
GESTÃO ESTRATÉGICA
DECISÕES E AÇÕES ESTRATÉGICAS
OBTENÇÃO E MANUTENÇÃO DE
VANTAGENS COMPETITIVAS
ESTÃO RELACIONADAS
CONCORRENTES, FORNECEDORES,
CLIENTES E CONSUMIDORES.
(ROCHA: 1999; 12)
5
CADEIA DE VALORES
6
CONCEITO DE
CADEIA DE VALOR
“A CADEIA DE VALOR DE QUALQUER
EMPRESA EM QUALQUER SETOR É O
CONJUNTO DE ATIVIDADES CRIADORAS
DE VALOR DESDE AS FONTES DE
MATÉRIAS-PRIMAS BÁSICAS, PASSANDO
POR FORNECEDORES DE
COMPONENTES E ATÉ O PRODUTO FINAL
ENTREGUE NAS MÃOS DO
CONSUMIDOR.”
(SHANK: 1997; 14)
7
CONCEITO DE
CADEIA DE VALOR
É O CONJUNTO DE ATIVIDADES QUE
ADICIONAM VALORES AOS PRODUTOS,
SERVIÇOS OU PROCESSOS DAS
ORGANIZAÇÕES, DESDE AS FONTES DE
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO,
DESIGN, PRODUÇÃO, MARKETING,
DISTRIBUIÇÃO, ATÉ O ATENDIMENTO AO
CONSUMIDOR.
8
FORÇAS COMPETITIVAS
PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS
CLIENTES;
PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS
FORNECEDORES;
PODER DE COMPETIÇÃO DOS
CONCORRENTES;
AMEAÇA DE ENTRADA DE NOVOS
CONCORRENTES;
AMEAÇA DE PRODUTOS E SERVIÇOS
SUBSTITUTIVOS. (PORTER In ROCHA: 1999; 27)
9
OBJETIVOS DE ANÁLISE
DA CADEIA DE VALOR
Com a análise do segmento em que a
empresa atua, é possível conquistar e
obter Vantagem Competitiva na Cadeia
de Valor, buscando otimizar as relações
com Fornecedores, Clientes e
Consumidores, possibilitando a obtenção
de melhor desempenho no mercado.
10
OBJETIVOS DE ANÁLISE
DA CADEIA DE VALOR
Desta forma, o objeto de mensuração
deixa de ser a empresa, para ser o
segmento em que a mesma atua.
2. DIAGNOSTICAR OS DIRECIONADORES
DE CUSTO REGULANDO CADA
ATIVIDADE DE VALOR;
19
METODOLOGIAS DA
CADEIA DE VALOR
3. DESENVOLVER VANTAGEM
COMPETITIVA SUSTENTÁVEL ATRAVÉS
DE UM MELHOR CONTROLE DOS
DIRECIONADORES DE CUSTOS QUE OS
CONCORRENTES OU
RECONFIGURANDO A CADEIA DE
VALOR.
(SHANK: 1997; 72)
20
DIFICULDADES
DE CÁLCULO
CALCULAR O VALOR (RECEITAS) DE
PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS;
ISOLAR DIRECIONADORES DE CUSTOS
CHAVES;
IDENTIFICAR LIGAÇÕES ENTRE AS
ATIVIDADES;
COMPUTAR MARGENS DO FORNECEDOR
E DO CLIENTE;
CONSTRUIR A ESTRUTURA DE CUSTOS
DOS CONCORRENTES. (SHANK: 1997; 77) 21
LIMITAÇÕES DE ANÁLISE
DA CADEIA DE VALOR
NÃO É CIÊNCIA EXATA E NÃO É
FÁCIL DE SER PRATICADA;
DEVE TER VALIDADE PARA
PERÍODOS FUTUROS;
PARA DESMEMBRAR ESTÁGIOS,
DEVE-SE ESTUDAR CASO A CASO.
(IMA & CAM-I In ROCHA: 1999; 32)
22
LIMITAÇÕES DE ANÁLISE
DA CADEIA DE VALOR
Entretanto, mesmo não sendo possível
obter-se resultados exatos, deve-se
procurar, ao menos, resultados
aproximados, tendo em vista que os
concorrentes estarão fazendo algo para
obter Vantagem Competitiva.
É viável a obtenção de informações até o
ponto que o custo das mesmas seja inferior
ao benefício por elas proporcionado. 23
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
DE GESTÃO ESTRATÉGICA
“É UM CONJUNTO, FORMALIZADO, DE
RECURSOS INTELECTUAIS,
MATERIAIS, FINANCEIROS,
TECNOLÓGICOS, INFORMACIONAIS E
DE PROCEDIMENTOS PARA COLETAR,
ANALISAR E SELECIONAR DADOS,
GERAR E TRANSMITIR INFORMAÇÕES
ESTRATÉGICAS. (ROCHA: 1999; 88)
24
SUBSISTEMAS DO SIGE
Módulos:
Clientes;
Fornecedores;
Concorrentes;
Valor dos Produtos;
Produtos e Serviços Complementares;
Custo-Alvo da Cadeia de Valor.
(ROCHA: 1999; 100)
25
DADOS E INFORMAÇÕES
DO SIGE
Clientes, Fornecedores e Concorrentes:
a) Dados e informações descritivos e qualitativos;
b) Dados e informações quantitativos não
monetários;
c) Dados e informações monetários;
d) Índices, quocientes (...) obtidos de análise de
demonstrações contábeis; (ROCHA: 1999; 101-2)
26
DADOS E INFORMAÇÕES
DO SIGE
a) Dados e informações descritivos e qualitativos:
Missão da empresa;
Posicionamento estratégico;
Grau de satisfação dos clientes/fornecedores;
Principais características: do modelo de gestão; dos
produtos/serviços; da natureza do relacionamento com
clientes e fornecedores; do arranjo físico das
instalações; da tecnologia utilizada nos processos de
produção.
27
DADOS E INFORMAÇÕES
DO SIGE
b) Dados e informações quantitativos não
monetários:
Amplitude da linha produtos/serviços
oferecidos;
Número de níveis hierárquicos na organização;
Dimensões da planta e da capacidade de
produção;
Tempo médio de parada por quebra de
máquinas;
Tempo médio de atendimento de pedidos; 28
DADOS E INFORMAÇÕES
DO SIGE
c) Dados e informações monetários:
Montante de gastos com reparos no período de
garantia dos produtos/serviços;
Montante dos custos de produção;
Montante de investimentos: em P&D; em
Programas de Qualidade; em Programas de
Treinamento de Funcionários; em Programas
de Preservação Ambiental;
Montante de investimentos em marketing; 29
DADOS E INFORMAÇÕES
DO SIGE
d) Índices, quocientes (...) obtidos de análise de
demonstrações contábeis:
Taxas de retorno, giro, margens de lucro, liquidez,
etc.;
Custo fixo total, por período, e margens de
contribuição, unitária e total;
Ponto de Equilíbrio;
Margem de Segurança Operacional;
Graus de alavancagem operacional, financeira e
combinada, etc.
30
OBJETIVOS DO SIGE
Otimização das relações;
Estabelecer um grau de parceria;
Compreensão da estrutura econômica,
financeira e patrimonial;
Mensuração do Valor Adicionado;
Custos: Importação dos fornecedores
Exportação aos clientes;
Formular estratégias para tomadas de
decisões. 31
POSSÍVEIS DECISÕES COM
ANÁLISE CADEIA DE VALOR
EM QUAIS ESTÁGIOS DEVERÃO
SER APERFEIÇOADOS
DETERMINADOS FATORES PARA
OBTER VANTAGEM COMPETITIVA;
REDEFINIÇÃO DO GRAU DE
UTILIZAÇÃO DOS DIRECIONADORES
DE CUSTOS DA EMPRESA;
REVISÃO DOS DETERMINANTES DE
CUSTOS, VISANDO SUA MELHORIA;32
POSSÍVEIS DECISÕES COM
ANÁLISE CADEIA DE VALOR
COM A UTILIZAÇÃO DOS
DIRECIONADORES, É POSSÍVEL
TRABALHAR SIMULTANEAMENTE
CUSTOS BAIXOS E DIFERENCIAÇÃO;
DECIDIR POR INVESTIMENTOS
ADEQUADAMENTE, A PARTIR DA
ANÁLISE DO SEGMENTO DA CADEIA;
DECIDIR ENTRE COMPRAR,
PRODUZIR OU TERCEIRIZAR
33
DETERMINADA PRODUÇÃO...
DETERMINANTES X
DIRECIONADORES
Os determinantes representam a
verdadeira causa dos custos, o
fator que origina a existência real
dos custos. Os direcionadores,
por sua vez, são os atributos
físicos de medida dos
determinantes.
34
DIRECIONADORES
DE CUSTOS
De acordo com Riley (1987), os
direcionadores de custos podem ser
divididos em duas categorias:
38
DIRECIONADORES
DE EXECUÇÃO
39
DIRECIONADORES
DE EXECUÇÃO
Principais direcionadores de execução:
envolvimento da força de trabalho;
gestão da qualidade total;
utilização da capacidade;
eficiência do layout das instalações;
configuração do produto;
exploração de ligações com fornecedores
ou clientes para a cadeia de valor.
40
DIRECIONADORES
DE CUSTOS
41
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva. Rio de
Janeiro: Campus, 1989.
ROCHA, Welington. Contribuição ao Estudo de um
Modelo Conceitual de Sistema de Informação de
Gestão Estratégica. Tese de doutoramento. FEA/USP.
São Paulo, 1999.
SHANK, John K. & GOVINDARAJAN, Vijay. A
Revolução dos Custos: Como Reinventar e Redefinir
sua Estratégia de Custos para Vencer em Mercados
Crescentemente Competitivos. Rio de Janeiro:
Campus, 1997.
42