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Prof-Ap.15.2 - Material de Apoio - Contos Contemporâneos - Contextualização 1
Prof-Ap.15.2 - Material de Apoio - Contos Contemporâneos - Contextualização 1
histórico-literária
Contos
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Contextualização histórico-literária
Contos
Datas e acontecimentos
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Contextualização histórico-literária
Contos
Datas e acontecimentos
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Contextualização histórico-literária
Contos
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Contextualização histórico-literária
Contos
Neorrealismo
Projeção, no domínio da criação literária, de orientações culturais ideologicamente
fundadas no materialismo histórico e dialético.
Procurava-se, desse modo, incutir vigor persuasivo a uma mensagem literária que se
pretendia fortemente interventiva.
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Contextualização histórico-literária
Contos
Realismo Neorrealismo
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Contextualização histórico-literária
Contos
PRINCIPAIS FIGURAS DO NEORREALISMO PORTUGUÊS
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Contextualização histórico-literária
Contos
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Contextualização histórico-literária
Contos
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Contextualização histórico-literária
Contos
Carlos Reis, «O Post-Modernismo e a ficção portuguesa do fim do século», op. cit., pp. 287-299
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Contextualização literária
Contos
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Contextualização literária
Contos
AÇÃO
Características
PERSONAGENS
TEMPO
ESPAÇO
DISCURSO: MODOS DE
EXPRESSÃO
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Contextualização literária
Contos
• Brevidade da ação.
• Concentração dos acontecimentos, sem inserção
AÇÃO
de intrigas secundárias.
• Unidade da ação ou sequência de microações.
«Mas o velho Rata matara-se. Na aldeia, ninguém ainda atina ao certo com a
razão que levou o mendigo a suicidar-se. Nos últimos tempos, o reumatismo
tolhera-lhe as pernas, amarrando-o à porta do casebre. De quando em quando, o
Batola matava-lhe a fome; mas nem trocavam uma palavra. Que
sabia agora o Rata? Nada. Encostado à parede de pernas estendidas, errava o olhar
enevoado pelos longes. Veio o Verão com os dias enormes, a miséria cresceu.»
Manuel da Fonseca, «Sempre é uma companhia», in O Fogo e as Cinzas, Alfragide, Caminho, 2011, p. 152.
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Contextualização literária
Contos
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Contextualização literária
Contos
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Contextualização literária
Contos
«Depois, o sol desanda para trás da casa. Começa a acercar-se a tardinha. Batola,
que acaba de dormir a sesta, já pode vir sentar-se, cá fora, no banco que corre ao longo
da parede. A seus pés, passa o velho caminho que vem de Ourique e continua para o sul.
Por cima, cruzam os fios da eletricidade que vão para Valmurado, uma tomada de
corrente cai dos fios e entra, junto das telhas, para dentro da venda.»
Manuel da Fonseca, «Sempre é uma companhia», in O Fogo e as Cinzas,
Alfragide, Caminho, 2011, p. 152.
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