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Cuidados paliativos e a

importância da
humanização
ENFª IZABEL BARBOSA
ENF.IZABELBARBOSA@GMAIL.COM
Cuidados Paliativos
Abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e
familiares que enfrentam problemas associados a doenças
que ameaçam a vida, através da prevenção e alívio de
sofrimento, por meio da identificação precoce, avaliação e
tratamento impecáveis da dor e outros problemas físicos,
psicossociais e espirituais.
Cuidados Paliativos
A assistência é realizada por
uma equipe multiprofissional
durante o período do
diagnóstico, adoecimento,
finitude e luto.
Princípios norteadores
•Iniciar o mais precocemente possível o acompanhamento em
cuidados paliativos junto a tratamentos modificadores da doença.
•Reafirmar a vida e sua importância.
•Compreender a morte como processo natural sem antecipar nem
posterga-la.
Princípios norteadores
•Promover a avaliação, reavaliação e alívio impecável da dor
e de outros sintomas geradores de desconforto.
•Perceber o indivíduo em toda a sua completude, incluindo
aspectos psicossociais e espirituais no seu cuidado.
Princípios norteadores
•Oferecer o melhor suporte ao paciente focando na melhora
da qualidade de vida, influenciando positivamente no curso
da doença quando houver possibilidade e auxiliando-o a
viver tão ativamente quanto possível até a sua morte.
Princípios norteadores
•Compreender os familiares e entes queridos como parte
integrante do processo, oferecendo-lhes suporte e amparo
durante o adoecimento do paciente e também no processo
de luto após o óbito do paciente.
Principais doenças que
requerem cuidados
paliativos na população
adulta (2014)
Principais doenças que
requerem cuidados
paliativos na população
infantil (2014)
Sistema de Suporte a Família
Não se pode amparar um paciente em fase terminal de
modo eficaz se não levar em consideração a sua família, uma
vez que a família tem um papel preponderante, e suas
reações muito contribuem para a própria reação do
paciente.
Sistema de Suporte a Família
Sendo essencial que se crie um ambiente para que possa
extravasar seus sentimentos, chorar durante as angústias,
externar suas culpas e medos para melhor suportar a
possibilidade da perda e gradativamente aceitá-la.
Uso da espiritualidade e psicologia
Não somente o cuidado físico é eficiente, mas também
considera as exterioridades psicológicas, espirituais e sociais
no cuidado ao paciente e sua família.
Uso da espiritualidade e psicologia
Estudos mostram que os temas referentes à espiritualidade
representam para o paciente terminal em sua maioria uma
base, fonte de conforto e fé para o enfrentamento da
doença, apresentando-se como fator de contribuição na
adesão ao tratamento.
Uso da espiritualidade e psicologia
A psicologia tem como papel identificar maneiras de troca
entre pacientes, família e a unidade de cuidados,
objetivando a promoção de uma boa aderência aos cuidados
recomendados
Preservação da autonomia e
dignidade
A liberdade de decisão do doente é um valor que necessita ser
cuidadosamente conservada, ela concebe o direito que todo ser
humano tem de comando sobre sua própria vida, determinando em
união com os familiares e o grupo de cuidadores, as direções de seu
tratamento, o modo de vida, o lugar onde quer ficar e também fazer
planos da própria morte.
Preservação da autonomia e
dignidade
A impossibilidade de cura de uma doença, e sua natural progressão,
não sugere o final do tratamento, porém os objetivos das
intervenções devem ser mudados. Quando a morte se torna
inevitável e não são ofertados cuidados adequados de
sobrevivência, persistir na cura terapêutica pode se tornar uma
violação à dignidade da pessoa.
Equipe Multidisciplinar
Os cuidados devem ser prestados por uma equipe
multiprofissional e, essa equipe precisa se empenhar em
atender as principais necessidades do paciente, avaliando os
sintomas e proporcionando bem- estar, respeitando sua
autonomia, integridade e dignidade.
Ações humanistas em paliação
•A identificação do paciente pelo seu nome e não pelo seu
diagnóstico ou leito;
•O interesse legítimo por sua história de vida, sua biografia;
•A empatia na compreensão de seus problemas e de sua
visão de mundo;
Ações humanistas em paliação
•Flexibilização de rotinas, valorizando os desejos do seu
paciente;
•A ponderação minuciosa da validade de todos os
procedimentos diagnósticos e terapêuticos numa situação
onde o objetivo é uma melhor qualidade de vida, não a
cura.
Dúvidas?
Vamos praticar!
Obrigada!

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