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Natação e Os Aspectos Fisiológicos Da Imersão Att 1
Natação e Os Aspectos Fisiológicos Da Imersão Att 1
FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO
Imersão Passiva
(repouso):
Pressão hidrostática age sobre os
corpos e aumenta o retorno venoso,
ou seja, estimula o retorno do sangue
para a cavidade central
AJUSTES DECORRENTES
DA PROFUNDIDADE:
Pressão hidrostática proporcional a profundidade.
Aumenta 22,4 mmHg a cada 30,5 cm (1 pé)
AJUSTES FISIOLÓGICOS PELA
TEMPERATURA DA ÁGUA:
A temperatura termoneutra em imersão na água é de 33°C a
35°C
Quando a temperatura está mais baixa que este referencial,
ocorre uma vasoconstrição periférica
Em temperaturas mais altas, ocorre a vasodilatação
Em imersão até o pescoço, tanta a frequência cardíaca quanto
a pressão arterial sistólica e diastólica diminuem, tanto em
temperatura termoneutra(32°c) quanto à 20°c
Porém, em temperaturas abaixo de 14°c, o exacerbado
aumento do sistema nervoso simpático(250% na dopamina e
530% na noradrenalina) promove o aumento nos valores da fc,
pas e pad. Quanto às funções renais, também aumentam de
maneira mais intensa na condição de frio (14°C)
Mulheres e homens apresentam mudanças similares no resfriamento corporal e produção de calor durante
90 minutos de imersão em água fria(18°c), sendo estas respostas corrigidas pelo tamanho corporal e
porcentagem de gordura corporal.
A relação entre gordura corporal e termogênese diferem entre os sexos. Enquanto em homens a queda de
temperatura retal é inversamente relacionada à gordura corporal quando imerso a 20°C, 24°C e 28°C, o fato
das mulheres possuírem maior percentual de gordura corporal parece não beneficiar a resposta
termorregulatória em imersão. Tais características podem ser atribuídas tanto a diferenças de sensitividade à
resposta termogênica como a diferença de massa corporal magra entre os sexos.
MODIFICAÇÕES DOS
AJUSTES FISIOLÓGICOS
EM IMERSÃO
DECORRENTES DA
ATIVIDADE FÍSICA:
Imersão em níveis de água acima do joelho(15°c) e acima do quadril(25°c) causam depressão da
temperatura interna tanto em repouso como durante exercício físico de baixa
intensidade(cicloergonômico a 35% do vo²max) principalmente em decorrência da produção
insuficiente de calor para compensar a perda(lee et al, 1997.)
Durante exercício físico de moderada a alta intensidade, a temperatura termoneutra da água pode ser
reduzida para valores menores, em função da produção de calor aumentada.(Mcardle, 1984.)
Quanto mais alta a intensidade do exercício, mais baixa a temperatura da água para eficiência
fisiológica ótima. Porém, nadadores magros foram incapazes de atingir vo²max quando a temperatura
da água foi 26°C. Similarmente, indivíduos com maior massa gorda foram incapazes de atingir o
vo²max quando a temperatura da água foi menor que 18°C.
Com essas temperaturas baixas da água, a
temperatura do músculo reduz e,
consequentemente, diminui a atividade
enzimática associada ao exercício de alta
intensidade(reilly, dowzer e cable, 2003.)
Com base nessas informações, evidencia-se
que as avaliações físicas e a prescrição de
treinamento físico devem ser específicas, uma
vez que as demandas fisiológicas do exercício
físico em água diferem das demandas em
imersão passiva em terra.
Em função disso, a temperatura da água deve
ser ajustada de acordo com o exercício físico a
ser realizado e a população a ser atendida,
tornando-se insatisfatória, por exemplo, uma
piscina que é aquecida simultaneamente para
aula leve de hidroginástica e treinamento
competitivo de natação.
IMERSÃO COMO ESTRATÉGIA
DE RECUPERAÇÃO DE
ATLETAS:
Para wilcock, cronin e hing(2006), a imersão na água se apresenta
como uma estratégia para a recuperação de atletas. Para isto, utilizam-
se quatro métodos:
CRIOTERAPIA:
Caracterizada pela imersão em água gelada, normalmente abaixo de
15°C
TERMOTERAPIA:
Caracterizada pela imersão em água quente, acima de 36°C