You are on page 1of 135

COLETA DE AMOSTRAS E

ENSAIOS DE
LABORATÓRIO
SGS DO BRASIL LTDA.
09/11/2018

Técnico
Lucas Lima Santos
e-mail: lucaslaboraa@gmai.com
Fone (11) 94634-7357
IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

 Principais tipos de solos:


 Cascalho
 Areia

 Silte

 Argila

 Matéria Orgânica

Na natureza raramente são encontradas


isoladamente, mas sim em misturas.
RECONHECIMENTO DOS TIPOS BÁSICOS

Cascalho – grãos com Ø > 6 mm


Acima de 25 cm são denominados pedra-de-mão.
Areia – grãos com 0,05 mm < Ø < 6 mm
Silte – grãos com 0,002 mm < Ø < 0,05 mm
Sem plasticidade, pouca ou nenhuma resistência
quando secas.
Argila – tamanho coloidal
Com plasticidade, resistência quando seca.
Matéria Orgânica – constituídas por vegetais ou
por siltes orgânicos e/ou argilas orgânicas.
IDENTIFICAÇÃO NO CAMPO

Inspeção Visual
 Forma do Grão – Angulosidade ou
arredondamento (cascalho ou areia)
Tamanho e Graduação dos Grãos
 Granulometria Grossa – Areia e cascalho
Espalhar a amostra sobre uma superfície plana e
observar a distribuição ou a uniformidade das
partículas.
 Granulometria Fina
Agitar em uma proveta com água e deixar
sedimentar .
Analisar a separação das partículas de cima até o
fundo da proveta.

- Silte

T=0 min T=1 min T=5 min


- Silte arenoso

T=0 min T=1 min T=5 min

- Areia : esfregar na palma da mão um porção de


amostra umedecida e notar a existência de areia
através da textura característica que se sente ao
- Argila

T=0 min T=1 min T=5 min


Ensaio de Consistência
 Verificar a resistência do solo seco. Medida de
coesão.
Secar uma pequena porção de solo úmido e
verificar sua resistência à seco esmigalhando-a
entre os dedos
 Pequena resistência à seco – Silte inorgânico ou
silte arenoso.
 Média resistência à seco – Argila inorgânica com
plasticidade média a baixa.
 Necessita considerável pressão dos dedos para
pulverizá-la.
 Alta resistência à seco – Argila altamente plástica.
 Não se consegue pulverizá-la sob pressão dos dedos.
Verificação do Brilho
 Esfregar uma amostra seca ou ligeiramente úmida
com a unha ou com a lâmina de uma espátula.
 Superfície brilhante – argila muito plástica
 Superfície opaca – silte ou argila de baixa plasticidade
Instrumental
 Trado – concha e/ou helicoidal
 Hastes do trado
 Chaves de grifo
 Cavadeira
 Lona
 Sacos plásticos
 Pá e picareta
 Fogareiro à gás
 Parafina
 Cilindro de cravação
 Trena
SONDAGEM E COLETA DE AMOSTRAS

 Sondagem à Trado
 Objetivo:
 Determinar a espessura de cada camada de solo.
 Identificar o tipo de solo de cada camada.

 Determinar a profundidade do nível de água, se


existente.
 Profundidade recomendada
 Rodovia: até 1,5 m
 Jazidas: até 5 m
Data de início:
Cliente:
Data de término:
Local:
Técnico:

Profundidade
(m)
Amostra Motivo da
Descrição do material
(nº) paralisação
Início Término

Argila siltosa pouco arenosa


0,00 0,50
Cor: Marrom

Silte argilo arenoso


0,50 0,80 11
Cor: Preta

Atingiu a

Silte pouco argiloso pouco profundidade

siltoso programada
0,80 1,50
Cor: Marrom claro acinzentado

N.A = 1,40m

Perfil de sondagem
 Localização das sondagens
 Coordenadas UTM (GPS)
 Planta

 Identificação das amostras


 Jazida – J
 Furo de sondagem – F ou ST

 Cava - CV
 Coleta das amostras
 Após a execução da sondagem definir a
profundidade para coleta de amostras para ensaios
de laboratório.
Caso a coleta se destine para utilização dos
resultados dos ensaios em projeto da estrutura do
pavimento, a coleta deverá ser na cota
correspondente ao futuro subleito da rodovia.
Caso a coleta seja para estudo de Jazidas, a coleta
deverá se estender em toda a espessura de cada
camada de solo.
No caso de solos arenosos finos lateríticos (SAFL)
a espessura máxima de cada coleta ao longo da
profundidade deverá ser de 2 m.
Data de início:
Cliente:
Data de término:
Local:
Técnico:

Profundidade
(m)
Amostra Motivo da
Descrição do material
(nº) paralisação
Início Término

Argila siltosa pouco arenosa


0,00 0,50
Cor: Marrom

Silte argilo arenoso


0,50 0,80 11
Cor: Preta

Atingiu a

Silte pouco argiloso pouco profundidade

siltoso programada
0,80 1,50
Cor: Marrom claro acinzentado

N.A = 1,40m
 Amostras Deformadas
 Desprezar o material acima da profundidade da
amostra a ser coletada.
 Coletar a amostra com auxílio da cavadeira, pá e
picareta.
 Acondicionar em saca plástico.
Amostra heterogênea
 Amostras Indeformadas
BLOCO
AMOSTRA EM CAIXA
CILINDRO DE CBR
MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA PAVIMENTAÇÃO

Solos lateríticos
Materiais terrosos
(argilosos e arenosos)

Materiais naturais

Solos saprolíticos
Alteração de rocha
Materiais granulares Areias
Cascalhos
Laterítas

Materiais pétreos Britas

Materiais artificiais Resíduos industriais


Solo laterítico

.......................................................
.......................................................
. . . . . . . . . . . . . . Solo saprolítico . . . . . . . .
. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .

+ + + + + + + + +

+ + + Alteração de rocha + + +

+ + + + + + + + + +

+++++++++++++++++++++++++++++++++++
+ + + + + ++ + + + + + + Rocha sã + + + + + + + + + + + + + +
+++++++++++++++++++++++++++++++++++
Pedregulho de rio
Concreção Laterítica
MÉTODOS DE PROSPECÇÃO

Foto interpretação
Mapeamento geológico
MÉTODOS DE SUPERFÍCIE
Mapeamento pedológico
Mapeamento geotécnico

Poços e trincheiras
MÉTODOS DE SUBSUPERFÍCIE Sondagens a trado
Sondagens rotativas

AMOSTRAGEM E ENSAIOS “IN SITU”


FOTOGRAFIAS AÉREAS

PRINCÍPIOS BÁSICOS
- REPRODUZ AS FORMAS DO TERRENO APRESENTANDO NÃO SOMENTE AS NATURAIS,
MAS TAMBÉM AS FEITAS PELO HOMEM.
-MATERIAIS SIMILARES APRESENTAM FORMAS SIMILARES, POSSIBILITANDO COM ISSO
A IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE MATERIAL QUE APARECE NA FOTOGRAFIA.

ELEMENTOS UTILIZADOS PELO INTERPRETADOR


(ELEMENTOS DO SOLO PADRÃO)

- FORMA DA SUPERFÍCIE: ORIGEM DA TERRA


- VEGETAÇÃO: DEFINE PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DO SOLO, UMIDADE E TEXTURA
- COR DO SOLO: GRAU DE UMIDADE E COMPOSIÇÃO
- SISTEMA DE DRENAGEM, FORMA DAS RAVINAS E TIPOS DE EROSÕES:
SOLOS GRANULARES: ABERTURAS PEQUENAS EM FORMA DE V
SOLOS ARGILOSOS: ABERTURAS LARGAS, LEVEMENTE ARREDONDADAS E RASAS
SOLOS ARENOSOS E SILTOSOS: ABERTURA EM FORMA DE U
PRODUTOS OBTIDOS DA FOTOINTERPRETAÇÃO

- NATUREZA DO MATERIAL

- EXTENSÃO DA JAZIDA

LIMITAÇÕES

- DIFICULDADES DE INTERPRETAÇÃO EM ÁREAS MUITO POVOADAS

- A FOTOGRAFIA AÉREA PERMITE A ANÁLISE SEGURA SOMENTE DE


SOLO SUPERFICIAL.
MAPAS GEOLÓGICOS

- FORNECEM:

FORMAÇÕES GEOLÓGICAS
TIPOS DE ROCHAS
ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

- NÃO APRESENTAM AS COBERTURAS DE SOLOS

- SERVE PARA IDENTIFICAR ÁREAS POTENCIAIS PARA MATERIAIS DE


CONSTRUÇÃO

PELO TIPO DE ROCHA PODE-SE SABER SE O SOLO PRODUZIDO PELO


INTEMPERISMO É DE
BOA OU MÁ QUALIDADE PARA EMPREGO EM PAVIMENTAÇÃO
MAPAS PEDOLÓGICOS

PEDOLOGIA
CIÊNCIA QUE TRATA DOS SOLOS, INCLUÍNDO SUA NATUREZA, FORMAÇÃO, PROPRIEDADES E USO

CLASSIFICAÇÃO PEDOLÓGICA
FOI DESENVOLVIDA EM 1870, NA RÚSSIA, PARA UTILIZAÇÃO EM AGRICULTURA.

CUIDADOS

- UTILIZAR COMO GUIA GERAL

- SOMENTE IDENTIFICA SOLOS SUPERFICIAIS

- AS ESCALAS, EM GERAL, NÃO PERMITEM UMA MICRO-ANÁLISE DA REGIÃO


MAPAS GEOTÉCNICOS

FORNECEM
- INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS PARA ENGENHARIA

UTILIZAÇÃO
- PLANEJAMENTO PARA OCUPAÇÃO
- RISCOS
- OBRAS DE ENGENHARIA: ESTRADAS E BARRAGENS
- POTENCIALIDADE DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS
E GRANDEZA DE VOLUMES

NO BRASIL ESTE TIPO DE MAPA AINDA ESTÁ SENDO ELABORADO DE FORMA EMBRIONÁRIA.
 Mapa Geológico do Município de São Paulo –
EMPLASA

 Mapa Geológico do Estado de São Paulo – IPT


 Fotografia Aérea – BASE
 Mapa Pedológico do Estado de São Paulo – INSTITUTO
AGRONÔMICO

 Carta Geotécnica do Município de São Paulo, Região


Metropolitana e Estado de São Paulo – EMPLASA e IPT.
PROCEDIMENTOS PARA UM ESTUDO DE PROSPECÇÃO DE
JAZIDAS
ETAPA TRABALHO RESULTADO
Definir o volume dos materiais a serem
Volumes (m³) e
1ª utilizados na obra e as distâncias
Distância (km)
máximas de transporte
Avaliação preliminar através de fotos Identificação e
2ª aéreas, mapas geológicos e pedológicos delimitação de áreas
e conhecimentos anteriores do local potenciais

Investigação de superfície e de
subsuperfície (mapeamentos expeditos,
poços, trincheiras, sondagens a trado e Quantificação de

rotativa. materiais
Programação de ensaios de laboratório
Amostragem e ensaios “in situ”

Ensaios de laboratório:
granulometria, LL e LP,
Qualificação dos
4ª compactação e CBR (para solo)
materiais
Sanidade e Los Angeles (para
rocha)
Recomendações para
Definição dos métodos e formas
5ª a exploração e
para a exploração
recuperação
Solo - Brita
Solo - Cimento
SOLO – CIMENTO
- MATERIAIS

- CIMENTO PORTLAND: ARMAZENAR EM LOCAL PROTEGIDO DA AÇÃO DAS INTEMPÉRIES E DA UMIDADE,


EM PILHAS QUE NÃO EXCEDAM A 10 SACOS

- ÁGUA: DEVERÁ SER ISENTA DE MATÉRIAS ESTRANHAS, DE PREFERÊNCIA POTÁVEL

- SOLOS: OS MAIS INDICADOS SÃO OS ARENOSOS E PODERÃO


SER PROVENIENTES DO PRÓPRIO LOCAL OU DE JAZIDAS, DEVENDO APRESENTAR:

DIÂMETRO MÁXIMO DOS GRÃOS = 7,5 cm


% PASSANDO NA PENEIRA Nº 4 (4,8mm) =MÁX. DE 45%
LIMITE DE LIQUIDEZ (LL) ≤ 40%
ÍNDICE DE PLASTICIDADE ≤ 18%

- EMULSÃO ASFÁLTICA: DEVERÁ SER DO TIPO RR-1C

- DOSAGEM

- É A FASE MAIS IMPORTANTE DA


EXECUÇÃO POIS SÃO DETERMINADOS O TEOR DE CIMENTO, A UMIDADE ÓTIMA,
MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA MÁXIMA E A RESISTÊNCIA Á COMPRESSÃO SIMPLES
APÓS 7 DIAS DE CURA, QUE DEVERÁ SER DE NO MÍNIMO 2,1 MPa.

- PREPARO DA MISTURA

USINA
PISTA
ENSAIOS DE LABORATÓRIO

 Caracterização dos solos


 Análise granulométrica por peneiramento.
 Análise granulométrica por peneiramento e
sedimentação.
 Massa específica real dos grãos.

 Limite de liquidez.

 Limite de plasticidade

 Classificação MCT – Método da pastilha


 Ensaios de resistência
 Compactação e CBR
 Quantidade de solo: 40kg

Amostra
40kg

Quarteamento

Massa específica Compactação Compactação sem Compactação + CBR


LL e LP
e granulometria com reuso reuso 5 pontos
(1/2kg) (25kg)
(1,5kg) (3kg) (15kg)
 Secagem das Amostras
 De preferência a amostra deve ser seca ao ar.
Podem ser utilizados ventiladores para acelerar a
perda de umidade.
 A secagem em estufa deve ser evitada pois pode
ocorrer perda de matéria orgânica, se presente no
solo. Caso a secagem em estufa seja inevitável,
manter a temperatura em cerca de 60ºC.
 Homogeneização
 Após a secagem, até cerca da umidade higroscópica,
homogeneizar o material, de modo a uniformizar a
umidade em toda a quantidade de amostra.

 Preparação da Amostra
 Iniciar a preparação das amostras para ensaios de:
 LL e LP
 Granulometria

 Massa específica real dos grãos

 Pastilha
 A seguir, preparar a amostra para os ensaios de
compactação e CBR. Caso a amostra apresente
material retido na peneira 19,1mm, realizar a
substituição.
Amostra

Peneira
19,1mm

Peneira
4,8mm

Amostra
homogeneizada

5kg 5kg 5kg 5kg 5kg


 Ensaio de Granulometria por Peneiramento
 Pesar a amostra a ser ensaiada.
 Coletar a amostra em duas cápsulas para
determinação do teor de umidade.
 Lavar a amostra na peneira nº 200.

 Após a lavagem permanecer em estufa até peso


constante.
 Peneirar a amostra seca nas peneiras pré-
estabelecidas.
 Cuidados:
 Verificar se todas peneiras utilizadas estão
aferidas e atendendo à Norma.
 Verificar, principalmente a peneira nº 200, se
não existe ruptura da malha, no contato com o
aro da peneira.
 Verificar a agitação do equipamento utilizado
no ensaio para avaliar se o material, no tempo
de agitação, passa totalmente em cada peneira
com abertura superior à do grão da amostra.
 Ensaio de Granulometria por Peneiramento
e Sedimentação
a. Preparar a amostra a ser ensaiada.
b. Determinar o teor de umidade.
c. A amostra deve permanecer totalmente imersa em
solução de defloculante pelo período mínimo de
12 horas.
d. Transferir a amostra com a solução para o
dispersor.
e. Dispersar a amostra pelo tempo preconizado na
Norma.
f. Transferir para um proveta e completar o nível da
água até a marca indicada.
g. Agitar a dispersão de solo + água contido na
proveta, por 1 min.
h. Posicionar rapidamente a proveta no banho de
água, introduzir o densímetro e realizar as 3
leituras iniciais.
i. Determinar a temperatura da dispersão.
j. Repetir o procedimento h por três vezes.
k. Continuar o ensaio por 24 h, realizando as
leituras do densímetro nos tempos estabelecidos
na Norma.
 Cuidados:
 Calibração do densímetro.
 Leituras iniciais (principalmente nos solos
contendo areia e/ou silte).
 Validação da planilha de cálculo.

 Valor da massa específica real dos grãos.

 Tipo de defloculante, em função do tipo de solo

 Introduzir e retirar o densímetro com o máximo


cuidado para não provocar a agitação da
dispersão
 Valor da massa real dos grãos

 Local de permanência da proveta livre de


vibrações.
 Ensaio de Massa Específica Real dos Grãos
 Pesar a amostra a ser ensaiada.
 Determinar o teor de umidade.

 Colocar a amostra no balão volumétrico.

 Adicionar água até cerca da metade do volume.

 Aplicar vácuo para retirar o ar.

 Completar o volume com água destilada.

 Determinar a temperatura do líquido do balão.

 Pesar o balão + amostra + água.


 Cuidados:

 Certificar-se
que a umidade determinada
representa a umidade da amostra.

 Calibrar o balão volumétrico criteriosamente.

 Determinar a temperatura no interior do líquido.


 Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade
 Plasticidade: propriedade que o solo fino possui
de ser submetido a grandes deformações sem
sofrer ruptura ou fissuramento, mantendo o seu
volume.
estado sólido estado semi-sólido estado plástico estado líquido
umidade
LC LP LL

 Estado líquido: o solo se apresenta como um


fluido denso (flui entre os dedos); não possui
resistência ao cisalhamento.
estado sólido estado semi-sólido estado plástico estado líquido
umidade
LC LP LL

 Estado plástico: o solo apresenta comportamento


plástico, podendo sofrer grandes deformações sem
apresentar rupturas ou fissuramento; perde a
capacidade de fluir, adquirindo uma certa
resistência ao cisalhamento.
 Estado semi-sólido: o solo mostra-se quebradiço
ao ser deformado, não apresentando mais
comportamento plástico.
 Estado sólido: o solo não sofre mais redução de
volume com o processo de secagem, deixando
portanto de ser saturado.
 

Limite de
liquidez
 

13mm
 

80

75 

70  
65 
LL=61
60 
 
55

50 

45

40
10 25 50
Número de golpes (log)
 CUIDADOS:
 Espatular a amostra no interior da cápsula de
porcelana, mde modo a evitar a quebra dos grãos.
Nunca espatular na placa de vidro esmerilhado.
 Após cada adição de água, garantir a perfeita
homogeneidade da água na amostra.
 Certificar-se que a altura de queda da concha esteja
de acordo com a Norma.
 Girar a manivela na velocidade indicada na Norma.
 Coletar a amostra para determinação da umidade
exatamente na área em que ocorreu o fechamento do
sulco.
 

LIMITE DE PLASTICIDADE

 
                      

                         
                         
     

LP: Quando ao atingir o diâmetro de 3 mm, o cilindro


apresenta fissuras.
 CUIDADOS:
 Espatular a amostra no interior da cápsula de porcelana, de
modo a evitar a quebra dos grãos. Nunca espatular na placa de
vidro esmerilhado.
 Após cada adição de água, garantir a perfeita homogeneidade
da água na amostra.
 Ao rolar a amostra para perda da umidade, fazê-lo com a
palma da mão, sem forçar a amostra contra a placa.
 Nunca rolar a amostra com as pontas dos dedos, pois pode
provocar a ruptura do bastonete sem que o mesmo tenha
atingido, ainda, o teor de umidade correspondente ao LP.
 Coletar a amostra para determinação da umidade, desprezando
as pontas do bastonete.
 Pesar a amostra em balança com a precisão estabelecida na
Norma.
 

  ÍNDICE DE PLASTICIDADE
 

IP = LL - LP
 
 

Quanto maior o IP, maior é a faixa de


umidade em que o solo apresenta
comportamento plástico.
 CLASSIFICAÇÃO MCT PELO MÉTODO
DA PASTILHA
 Secar a amostra ao ar
 Destorroar no almofariz com a mão-de-gral
revestida com borracha.
 Passar o material na peneira nº 40.

 Umedecer uma quantidade de amostra da


ordem de 50g e permanecer em repouso por
8h.
 Espatular intensamente a amostra por cerca de
400 vezes.
 Determinar a consistência da pasta, de modo a
que a penetração da amostra seja da ordem de
1 mm.
 Preencher o molde de ensaio com a amostra na
umidade definida.
 A amostra deverá permanecer por 12 h à
temperatura ambiente.
 Desenhar o aspecto da superfície da amostra
após a perda de umidade por 12 h.
 Medir o diâmetro do corpo de prova após a
secagem.
 O molde contendo o corpo-de-prova deve ser
posicionado sobre uma pedra porosa com
papel filtro na superfície.
 Adicionar água no recipiente até o contato da
superfície da pedra porosa com o molde.
 Manter a ascensão capilar da água no corpo-
de-prova por 2 h.
 Após o período de 2h, verificar o aspecto do
corpo-de-prova e desenhar a sua situação.
 Posicionar o corpo-de-
prova no penetrômetro
cujo peso da haste +
agulha deve ser de
10g.
 Destravar e travar
instantaneamente o
dispositivo de
travamento do
penetrômetro.
 Medir a penetração em
0,1mm.
IMPERPAV
Projetos e Consultoria Ltda ENSAIO DE PASTILHA - MCT

Cliente FALCÃO BAUER Obra Rodovia SP-304


Local AMERICANA - SP-304 Amostra ST-03
Data março-10 Folha Técnico ANDRÉ JUNQUEIRA

Consistência (Amostra Úmida) não plástica pouco plástico plástico muito plástico
Pastilhas
Anéis 0° 120° 240° Média
I 1,04
Contratação
II 0,99
(mm)
III 0,95

Contração Média= 0,99


Formas de Expansão e Trincas ct = 0,1 a 0,5 mm c'(log10 ct + 1) / 0,904
ct > 0,6 mm c'(log10 ct + 0,7) / 0,5

C' = 1,39

Penetração Média (mm) = 2,1

Coeficiente c'
penetração (mm)

Classificação MCT (preliminar): NA´/(NG´-NS´)

Contração diametral (mm)


Observação:
IMPERPAV
Projetos e Consultoria Ltda ENSAIO DE PASTILHA - MCT

Cliente FALCÃO BAUER Obra Rodovia SP-304


Local Americana - SP-304 Amostra ST-10
Data março-10 Folha Técnico ANDRÉ JUNQUEIRA

Consistência (Amostra Úmida) não plástica pouco plástico plástico muito plástico
Pastilhas
Anéis 0° 120° 240° Média
I 1,53
Contratação
II 1,47
(mm)
III 1,57

Contração Média= 1,52


Formas de Expansão e Trincas ct = 0,1 a 0,5 mm c'(log10 ct + 1) / 0,904
ct > 0,6 mm c'(log10 ct + 0,7) / 0,5

C' = 1,77

Penetração Média (mm) = 0,0

Coeficiente c'
penetração (mm)

Classificação MCT (preliminar): LG´

Contração diametral (mm)


Observação:
Amostra heterogênea
 CUIDADOS
 A amostra a ser ensaiada deve representar o
material coletado no campo.
 A espatulação deve ser intensa, de modo a
garantir o destorroamento total da amostra e a
incorporação homogênea de água em toda a
porção.
 O teor de umidade deve ser determinado com
o máximo cuidado, pois influi diratamente na
contração da amostra, alterando a
classificação.
 A secagem ao ar por 12h é mais adequado do que a
secagem em estufa à 60ºC por 6h, pois propicia uma
perda de água mais lenta, evitando o trincamento
devido a saída rápida de água do interior do corpo-de-
prova.
 O destravamento e posterior travamento da haste do
penetrômetro deve ser instantâneo, pois uma demora
no travamento pode acarretar valores maiores de
penetração, alterando a classificação.
 Quando o valor da penetração for próximo de 2mm, o
ensaio deverá ser refeito, pois trata-se de região de
transição entre os tipos de solos a serem classificados.
COMPACTAÇÃO DE
SOLOS
COMPACTAÇÃO DE SOLOS

- TORNA O SOLO MAIS DENSO

- DIMINUI OS VAZIOS

- AUMENTA A RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO

- DIMINUI A PERMEABILIDADE

- REDUZ OS RECALQUES

- AUMENTA A RESISTÊNCIA À EROSÃO

- CURVA DE COMPACTAÇÃO

A MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA É FUNÇÃO DO TEOR DE UMIDADE


TIPOS DE ENSAIOS

Com reuso da amostra


Sem reuso da amostra

ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
NORMAL
INTERMEDIÁRIA
MODIFICADA
INFLUÊNCIA DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
INFLUÊNCIA DO TIPO DE SOLO
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO

peso do soquete  altura de queda  n o de golpes  n o de camadas


EC 
Volume do cilindro

Energias de Compactação dos ensaios


padronizados:

energia normal: EC = 5,9 kgcm/cm3


energia intermediária: EC = 13,1 kgcm/cm3
energia modificada: EC = 28,0 kgcm/cm3
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO NA
ENERGIA NORMAL COM REÚSO

 3 kg de solo seco ao ar,


destorroado e passado na
peneira de 4,8 mm.
 Acrescenta-se ao solo
uma certa quantidade de
água e faz-se a
homogeneização.
 Compacta-se o solo no
interior de um cilindro de
1000 cm³ em três
camadas de igual
espessura, sob a ação de
26 golpes de um soquete
de 2,5 kg caindo de 30,5
cm.
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO NA
ENERGIA NORMAL COM REÚSO

determina-se o peso do solo


compactado e seu teor de
umidade. Obtém-se o
primeiro par (w, gd).
Destorroa-se a amostra de
solo, acrescenta-se mais
água e faz-se nova
compactação. Obtém-se o
segundo par (w, gd).
O processo é continuado,
acrescentando-se cada vez
mais água, até se obter
dados suficientes para a
definição da curva de
compactação ( 5 pontos).
OBSERVAÇÃO

Deve-se evitar a realização do ensaio de compactação


com reuso do material, pois, principalmente
quando o solo a ser ensaiado é arenoso, pode
ocorrer quebra dos grãos após cada moldagem.

Caso isso ocorra, a distribuição granulométrica do


material utilizado na moldagem do corpo-de-
prova no 1º ponto poderá ser significativamente
diferente da do 5º ponto, acarretando alteração na
massa específica aparente seca, no teor de
umidade ótima, bem como nos valores de CBR e
Expansão.
MATERIAIS GRANULARES SEM FINOS

Não são afetados pela variação do teor de


umidade, durante o processo de compactação.

O ensaio de compactação anteriormente descrito


não é recomendável para estes materiais. Em
seu lugar, são feitos ensaios para determinação
dos índices de vazios máximo e mínimo
INDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

CBR

- MEDE A RESISTÊNCIA DO SOLO A UM ESFORÇO


CORTANTE E A SUA EXPANSÃO

- UTILIZADO NO DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS E


NA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DE MATERIAIS

- O RESULTADO DO ENSAIO É EXPRESSO EM % DA


CARGA UNITÁRIA NECESSÁRIA PARA INTRODUZIR O MESMO PISTÃO NUMA AMOSTRA
PADRÃO DE PEDRA BRITADA

- O CBR VARIA COM A ENERGIA DE COMPACTAÇÃO E COM O TEOR DE UMIDADE

- A MOLDAGEM DO CORPO DE PROVA É SEMELHANTE À DESCRITA


NO ENSAIO DE COMPACTAÇÃO SEM REUSO, UTILIZANDO CILINDRO COM 2.085 cm³

- O ENSAIO PODE SER REALIZADO MOLDANDO O CORPO DE PROVA


NA UMIDADE ÓTIMA OU VARIANDO O TEOR DE UMIDADE, DE MODO A SE OBTER A
CURVA DE VARIAÇÃO DO CBR COM A VARIAÇÃO NO TEOR DE UMIDADE

CORPO DE PROVA → IMERSÃO EM ÁGUA POR 4 DIAS



→ MEDIDA DA EXPANSÃO → PENETRAÇÃO DO PISTÃO →
→ CÁLCULO DO CBR NAS PENETRAÇÕES DE 0,1 POL. E 0,2 POL.
Gráficos
CUIDADOS

 No caso do relógio comparador utilizado no


ensaio ser retirado diariamente do cilindro,
marcar a posição do relógio na 1ª leitura, de
modo a que nas demais o posicionamento seja
o mesmo.
 Ao verter a água do corpo de prova após os 4
dias de saturação evitar a perda de material,
principalmente em solos siltosos e arenosos.
 Corrigir a curva de penetração, se necessário,
antes de calcular o valor do CBR.
 Manter as espessuras das camadas constantes.
 Escarificar a superfície de cada camada antes
do lançamento do material para a camada
seguinte, principalmente quando o ensaio é
realizada nas energias intermediária e
modificada.
 Ao final da compactação da última camada, a
espessura de solo acima do topo do molde
deve obedecer ao estabelecido na Norma. Caso
esteja com espessura superior ao estabelecido
o corpo-de-prova deverá ser descartado.
COMPACTAÇÃO NO CAMPO

 Escolha da área de empréstimo


 Escavação, transporte e espalhamento do
solo
 Acerto da umidade e homogeneização
 Compactação propriamente dita
Parâmetros dos equipamentos
Modo de
Tipo Solo
compactar
e (cm) N v (km/h) p ou P

Rolo pé de Argila ou De baixo para 1a3


20 a 25 8 a 10 4
carneiro silte cima MN/m2

Rolo Silte, areia De cima para 0,5 a 0,7


20 a 25 4a6 4a6
pneumático com finos baixo MN/m2

Rolo liso Material


Vibração 12 a 20 2a4 8 50 a100 kN
vibratório granular

Legenda:
e – espessura da camada de solo solto;
N – número de passadas do rolo compactador.
v – velocidade do rolo compactador;
p – pressão na pata ou no pneu
P – Peso do rolo vibratório
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO

Os equipamentos de compactação podem ser


classificados, quanto ao tipo de esforço aplicado no
solo em:

 de compressão ou estáticos;
 de impacto; e
 de vibração.
EQUIPAMENTOS DE COMPRESSÃO OU
ESTÁTICOS
 aplicam uma pressão sobre a superfície da
camada.
 As tensões originadas pelo equipamento na
superfície diminuem rapidamente com a
profundidade, o que impõe uma limitação à
espessura da camada.
 Há também a necessidade de manter a
velocidade do equipamento em níveis
relativamente baixos.
ROLO PÉ – DE – CARNEIRO
 tambor metálico com certo número de protuberâncias (patas)
convenientemente dispostas em sua periferia.
 Tambor preenchido com areia úmida, possibilitando variar o
peso dentro de certos limites. Recomendado para compactação
de solos argilosos.
 Nas primeiras passadas, as patas penetram no solo,
compactando a parte inferior da camada; à medida que o
número de passadas aumenta, as patas penetram cada vez
menos até que simplesmente marcam o solo (“compactação de
baixo para cima”).
ROLO PNEUMÁTICO
 Constituído por uma plataforma metálica apoiada em dois eixos com pneus. O
número de pneus em cada eixo é variável, com um mínimo de três, até seis ou
mais.
 As rodas dos eixos são desencontradas em seu alinhamento
 A área e a pressão de contacto dos pneus, que afetam a compactação obtida,
são função da carga por roda e da pressão de enchimento dos pneus.
 O rolo de pneus deixa uma superfície compactada lisa não produzindo boa
ligação ou aderência entre as camadas adjacentes.
 Em comparação com o rolo pé-de-carneiro, o rolo de pneus compacta o solo
mais rapidamente e com menor número de passadas. Entretanto, o aterro
resultante é menos uniforme em relação à umidade e ao peso específico, além
da deficiência no que se refere à ligação entre as camadas.
EQUIPAMENTOS DE IMPACTO

 Soquete de 15 kg: operado manualmente; a altura de


queda e a freqüência de aplicação dos golpes ficam limitados a
valores relativamente baixos, o que restringe a sua
aplicabilidade a locais restritos e a obras de pequena
responsabilidade.

 “sapos mecânicos”: soquetes mecanizados, a ar


comprimido ou a óleo diesel. Eficiência bem maior que os
manuais. Diferenciam-se dos equipamentos vibratórios pela
grande amplitude (20cm) e baixa frequência (30 a 60 ciclos
/min). São utilizados em locais onde é impraticável o acesso
de equipamentos de maior produtividade (dentro de valetas,
junto a condutos, muros de arrimo, etc.)
EQUIPAMENTOS DE VIBRAÇÃO (UTILIZADOS NA
COMPACTAÇÃO DE MATERIAIS GRANULARES).
 Rolos lisos vibratórios: rolos lisos com mecanismos que produzem
vibração (de 500 a 5000 ciclos/ min). A freqüência e o peso dos rolos são
escolhidos de acordo com o material: rolos pesados com vibração de baixa
freqüência para pedregulhos e enrocamentos, rolos leves a médios com alta
freqüência para as areias.
 Disponíveis também rolos pé-de-carneiro e rolos lisos

vibratórios revestidos com borracha.


 Placa vibratória: placa, redonda ou retangular, acoplada a mecanismo
vibratório, acionado a motor elétrico, a gasolina ou a diesel. Os modelos
maiores têm áreas de até 2m2.
ESPECIFICAÇÃO DE COMPACTAÇÃO
grau de compactação
 d aterro
GC 
 d max

w  waterro  wot desvio de umidade


CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
 Verificar se o grau de compactação e o desvio
de umidade estão dentro dos limites
estabelecidos.
 Se os valores de GC e Dw atenderem ao
prescrito na especificação, é liberada a
compactação da camada seguinte.
 Se somente o GC não estiver no nível desejado,
pode-se tentar atingi-lo através de novas
passadas do rolo compactador.
 Entretanto, se o Dw estiver fora do intervalo
especificado, há única solução é remover a
camada, fazer o acerto da umidade e proceder a
nova compactação.
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO

Após a compactação de uma camada de solo, determina-se


o seu peso específico natural (gn). Isso pode ser feito pela
cravação no solo compactado de um cilindro com
extremidade biselada.
n
( d ) aterro 
1  w aterro

Métodos expeditos para determinar o teor de umidade do solo:

 Speedy moisture test


 Frigideira ( Preferível)
 CUIDADOS
 Certificar-se que o cilindro será cravado no interior de cada
camada compactada.
 Certificar-se que o material que está sendo introduzido no
interior do cilindro não atinge o cabeçote do equipamento de
cravação provocando uma sobre-compactação.
 Coletar a amostra para determinação da umidade que
corresponda a amostra que está sendo extraída por cravação.
 No caso da utilização do “Speedy”, aferí-lo com o material
constituinte da camada que está sendo ensaiada.
 Verificar a validade do carbureto utilizado no ensaio com o
“Speedy”.
 No caso da determinação da umidade pelo processo da
frigideira, certificar-se que toda a umidade existente na
amostra tenha sido eliminada pelo aquecimento. Utilizar uma
placa de vidro para essa verificação.

You might also like