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Aulas e Atividades da

Unidade II
10 – 14/04 Orçamento: conceitos básicos e orçamento discriminado
11 - 16/04 Critérios de medição e levantamento de quantitativo
Início do trabalho prático de orçamento
21/04 Feriado
12 - 23/04 Custos dos Recursos (materiais, mão-de-obra, equipamentos e BDI)
Continuação do trabalho prático de orçamento
13 – 28/04 Finalização do trabalho prático de orçamento
14 - 30/04 Planejamento: conceitos básicos e princípios da construção enxuta
15 - 05/05 Entrega do trabalho prático de orçamento
Técnicas de Planejamento: Gantt e PERT/CPM
Início do trabalho prático de planejamento
16 - 07/05 Técnicas de Planejamento: Linha de balanço
Continuação do trabalho prático de planejamento
17 – 12/05 Planejamento de Longo, médio e curto prazo
Finalização do trabalho prático de planejamento
18 - 14/05 Entrega trabalho prático de planejamento
Indicadores e controles de obra
19 - 19/05 Visita a uma obra
20 – 21/05 Prova 2
Trabalhos Práticos
 Projeto: conjunto de sobrados financiados
pelo programa de Imóvel na Planta da
Caixa Econômica Federal

Aplicação de
Planejamento
Orçamento planejamento de
de Longo Prazo
médio e curto prazo
Trabalho Prático 1
= 5,0 pts Rede e Linha de
Balanço Trabalho Prático 2 = 5,0 pts

 Avaliação: soma das notas dos trabalhos.


 Grande parte do trabalho será realizado em horário de aula
Orçamentação

Conceitos Básicos

Aula 10

Dayana Bastos Costa


Conteúdo do Módulo
 Aula 10
 Conceitos Básicos
 Realização de Orçamento Analítico
 Aula 11
 Critérios de Medição
 Inicio do Trabalho Prático
 Aula 12
 Custos dos Recursos (materiais, mão-de-obra,
equipamentos e BDI)
 Continuação do Trabalho Prático
 Aula 13
 Finalização do Trabalho Prático
Conceitos Básicos
O que é gestão de custos?
 Visa monitorar a evolução do empreendimento
e avaliar as suas implicações em relação ao
seu prazo e custo final
 Gerar informações para a tomada de decisão
 Envolve:
 Orçamento
 Estimativa de Custo
 Orçamento preliminar
 Orçamento analítico ou detalhado
 Monitoramento e controle de custos
 Contabilidade de custos
 Planejamento de custos
Mão-de-obra Materiais:
Empreiteiro orçada Orçamentista custo orçado

recursos ou contra-proposta
Programa de liberação de
Valor orçado Departamento
Contra-proposta pelo empreiteiro Seleção, Elaboração Orçamento Financeiro
para contratação negociação e Mão-de-obra do consolidado

Disponibilidade
Custo do serviço contratação dos valor definitivo orçamento

de recursos
contratado empreiteiros final

Empreiteiros da Obra Elaboração do


Programação da compra de Cronograma
recursos onerosos Físico- Proposta Agência
Financeiro financiamento Financiadora

Deliberação sobre Codificação dos gastos


a compra de pelo plano de contas
Diretoria Alocação de
materiais caros Custos alocados
no PC custos à Custo de
atividades e a atividades e
Emissão da OC Realização de Lançamento objetos de produtos
materiais simples
Obra compras de dos Gastos no custos

consumo de material
materiais Plano de Contas

geradores de custo
Informações de
Geração de
para compra
Autorização

indicadores para
Codificação dos gastos
pelo plano de contas
Forma contratada de liberação

Engenheiro controle de
custos
dos pagamentos

Autoriza;cão para Evolução física


Obra da obra (formal)
pagamento
Desempenho Eficiência na
Composições global do realização dos
unitárias empreendimento processos
Avaliação da produção
Pagamentos de Orçamentista Diretoria Engenheiro
empreiteiros

Planejamento
Gestão tradicional x Gestão em
sistemas de produção flexíveis
 Gestão tradicional
 Produção de um orçamento tão preciso quanto
possível
 Execução da obra dentro dos parâmetros
estabelecidos
 Gestão em sistemas de produção flexíveis
 Custo é definido a partir da definição gradual do
produto e do processo.
 Trade offs são analisados
 Visão sistêmica da cadeia de valor no sistema de
gestão de custos
Gastos x Desembolsos

 Gasto: é o sacrifício financeiro que a


entidade arca para a obtenção de um
produto ou serviço qualquer, ou seja, é o
valor dos bens ou serviços adquiridos
pela empresa.
 Desembolso: é o pagamento resultante
da aquisição de bens ou serviços, que
pode ocorrer em momento diferente do
gasto
Custos
 Custo: é o valor dos bens ou serviços
consumidos no processo produtivo da
empresa.
 Pode ou não incorrer em desembolso
(por exemplo, depreciação de
equipamentos)
 Custos fixos x custos variáveis
 Custos diretos x indiretos
Custos fixos e variáveis
 Custos Variáveis: variam
proporcionalmente com o aumento ou
diminuição das quantidades produzidas
 Custos Fixos: permanecem constantes no
curto prazo, independente do volume de
produção da empresa
 Não variam na mesma proporção (em geral
variam aos saltos)
 Depende do nível de agregação da unidade de
produção sendo analisada
Custos fixos e variáveis:
exemplos

 Tijolos
 Água
 Mestre-de-obra
 Aluguel do escritório
Custos diretos e indiretos

 Diretos: são aqueles facilmente


atribuíveis a um determinado produto
(objeto de custo)
 Indiretos: são aqueles difíceis de
serem associados a um determinado
produto (objeto de custo)
 BDI (%) = Benefício e Despesas Indiretas
Custos diretos e indiretos:
exemplos

 Tijolos
 Água
 Mestre-de-obra
 Aluguel do escritório
Custo x Preço

 Custo: valor de todos os recursos


consumidos
 Preço: valor de mercado
 Mercado vendedor:
custo + lucro = preço
 Mercado comprador:
lucro = preço - custo
Orçamentos

 Nível de detalhamento variável


 Diferentes formas de modelagem
(critérios de apropriação)
 Influência da incerteza e variabilidade:
 Grau de definição do produto
 Condições locais: sub-solo, mercado, etc.
 Variabilidade no processo (produtividade,
duração)
Modelagem de custos:
nível de detalhe

Un. por aluno, por leito, etc.

Programa de
necessidades
Espaço por m2, por m3

por elemento
Elemento funcional
Serviço
Projeto
detalhado
Processo ou Operação
materiais
Recursos m.o., etc.
Grau de detalhe do orçamento
 Estimativa de Custo
 Orçamento Preliminar
 Orçamento Analítico ou Detalhado
 Orçamento Operacional
Estimativa de custo (avaliação
expedita por m2)

 Usado quando não existe projeto detalhado:


 Valores históricos (obras passadas)
 Índices de custo por m2
 Por exemplo, CUB
 Construtoras podem gerar seus próprios
indicadores
 Normalmente os custos por m2 não incluem
todos os itens da obra
 Custo total = Área x Custo por m2 + itens
adicionais
CUB - Custo Unitário Básico
 Representa o custo da construção por m2,
de cada um dos padrões de imóvel
estabelecidos
 CUB de cada projeto-padrão é calculado
aplicando-se os coeficientes da NBR 12.721
 É resultado da mediana de cada insumo
representativo coletado junto às construtoras,
multiplicada pelo peso atribuído de acordo com
o padrão calculado.
CUB - Custo Unitário Básico
Estimativa de custos: fatores a
considerar
 Itens incluídos no indicador
 Padrão da edificação
 Tipologia da edificação
 Duração da obra
 Critérios para medição de áreas
 Tecnologia construtiva utilizada
 Etc.
Estimativa de custo por etapa
de obra

Elementos Participação (%)


Instalações do canteiro 5
Instalações 25
Planos horizontais 30
Planos verticais 40
Orçamento por grandes
elementos
1. Serviços iniciais 3,60%
2. Fundações 0,73%
3. Super-estrutura 27,39%
4. Vedações verticais 4,15%
5. Esquadrias 4,90%
6. Inst. hidro-sanitárias 5,36%
...
Total 100,00%
Orçamento por grandes
elementos
 Calcula-se o custo de alguns grandes
elementos da obra, a partir de indicadores de
consumo
 Por exemplo, volume de concreto por m2
 A partir de macro-indicadores de custo (por
exemplo, custo do concreto por m3), calcula-se
o custo total do elemento.
 Com base na participação percentual dos
grandes itens (dados históricos), faz-se uma
estimativa global do custo da obra.
Exemplo de macro-índice:
Volume de concreto por m2

0,30
Iconc (m3/m²)

0,20

0,10

0,00
Convencional P ré-Laje
Máximo 0,20 0,13
Mínimo 0,10 0,03
Média 0,15 0,09
Exemplo de macro-índice:
Densidade de paredes (%)

20,0

15,0
DP (%)

10,0

5,0

0,0
Re s idencia l Comercial Mis to
Máximo 15,7 17,4 14,3
Mínimo 8,9 6,7 10,3
Média 12,2 11,2 12,2
Orçamento por grandes
elementos: exemplo

 7 grandes itens (45,63%)

45,63% - R$ 1.263.700,00
100,00% - R$ 2.769.450,00
Orçamento Analítico
 Efetuada a partir de composições custos e
cuidadosa pesquisa de preços dos insumos
 Obra é dividido em serviços
 Leva em consideração mão-de-obra, material
e equipamentos
 Tendem a predominar os critérios relacionados
a elementos e suprimentos, com pequena
influência da configuração do sistema de
produção
 Permite realizar orçamento com conhecimentos
limitados da produção
Orçamento Analítico: estrutura
básica

Código Item Un Quant. Custo Total


3. ESTRUTURA
3.1. Formas m2
3.2. Armaduras Kg
3.3. Concreto m3
4. Alvenaria
4.1. Alvenaria 15cm m2
4.2. Alvenaria 25cm m2
Orçamento Analítico: principais
problemas
 Existem muitos arbítrios nas
composições de custo
 Algumas composições são pouco utilizadas
 Total de homens-hora tende a ser super-
estimado
 Não servem para a apoiar a tomada de
decisão referente ao planejamento da
produção, seleção de tecnologias,
contratação de sub-empreiteiros
Orçamento Operacional
 Custos são obtidos a partir do planejamento
da produção
 Custos de m.o. e materiais são
apresentados separadamente:
 Diferentes critérios de medição
 Unidades de compra usual
 Podem ser colocadas faixas de variação
para os quais os custos unitários não variam
 Cálculo do custo de equipamentos são
explicitados
Exemplo
Escavação Mecânica x Escavação Manual

 Apoio a tomada de decisão quanto ao uso


de métodos contrutivos em termos de seus
reflexos globais em custos.

Escavação mecânica
$ Implicações no prazo,
utilização de
Escavação equipamentos,
manual dimensionamento de
equipes, transtornos no
canteiro
Tempo
Orçamento operacional: custos
indiretos e fixos
 Devem ser explicitados
 Podem ser de três tipos:
 Variam em função do tempo:
 Por exemplo, aluguel de grua, salário do mestre
e engenheiro, etc.
 São resultados de eventos: por exemplo,
custos de mobilização e desmobilização
 Variam em função de valores: faturamento
(impostos), folha de pagamento (leis
sociais)
Analítico x Operacional
 Analítico  Operacional
 Preço de serviços;  Custo de um serviço
 Estimativa de custo é (considera tempo de
produção)
feita com base no
projeto;
 Parte-se do planejamento
da produção
 Não reflete a maneira  Envolve conceito de
pela qual o trabalho é operações;
conduzido no canteiro.  Identificam-se as atividades
 Desconsidera o fator e outras variáveis que
tempo (processo possuem influência direta
envolvido na fase de no custo;
execução)  É mais detalhado;
 Melhor comunicação entre
custeio e setor da produção.
Exemplo:
Serviços de alvenaria
 Analítico:  Operacional:
 Blocos e=14cm  São orçados os
painéis de alvenaria
 Blocos e=19cm
conforme
planejamento de
execução
 Consideram-se as
dificuldades
particulares.
 Mais flexível a
mudanças de projeto
e produção
Orçamento Operacional:
Principais Dificuldades
 Poucos arquitetos disponibilizam informações
suficientemente detalhadas
 Consagração da utilização do orçamento
convencional
 Certa rigidez imposta ao programa de obra
devido à alocação de custos pré-determinados
 Exige maior esforço do que o orçamento
convencional;
 Necessidade da realização de projetos e
planejamento da produção antes do
orçamento operacional
Considerações Orçamento
Analítico e Operacional
 A distinção entre o orçamento
operacional e o convencional não
precisa ser radical
 a simples introdução do conceito de
operação no orçamento convencional
 ou a distinção entre os custos relativos
ao tempo e os custos proporcionais à
quantidade pode trazer importantes
benefícios à integração entre orçamento
e planejamento e controle da produção.
Realização de
Orçamento Analítico
Definição

 Processo de identificação e definição


dos itens a serem incluídos no
orçamento.
 Seqüência dos diferentes serviços que
entram na composição de um orçamento
e que podem ocorrer na construção de
uma obra.
Objetivo

 Sistematizar o roteiro para a execução


de orçamentos, de modo a não omitir
nenhum serviço a ser executado
durante a construção, como também
aqueles necessários ao pleno
funcionamento e utilização posterior
da obra.
Orçamentos analíticos:
estrutura básica

Código Item Un Quant. Custo Total


3. ESTRUTURA
3.1. Formas m2
3.2. Armaduras Kg
3.3. Concreto m3
4. Alvenaria
4.1. Alvenaria 15cm m2
4.2. Alvenaria 25cm m2
Etapas da Orçamentação
Edital Projeto Especificações
condicionante
Estudo das

Visita técnica

Identificação dos serviços


Composição de custos

Levantamento de quantitativo

Custo direto Custo indireto


encargos Cotação de preços encargos Cotação de preços
Composições de custos

BDI
Lucro Impostos
Fechamento do
orçamento

Preço de venda
1. Estudo dos Condicionantes
 Preferencialmente deveria ser tomado o
projeto básico ou executivo como base
 Identifica-se os elementos a serem
construídos e as especificações dos
mesmos e as tecnologias utilizadas
 Pode ser necessário consultar projetistas e
equipe de produção (se conhecida)
 Premissas devem ser explicitadas
2. Identificação dos Serviços
 Não existe norma (à exceção da
NBR12.721/98)
 A origem da quantificação está na
identificação dos serviços
 Deve seguir a mesma seqüência das
discriminações técnicas
 Pode-se utilizar uma discriminação
orçamentária de referência
Elaboração da discriminação
orçamentária
 Em geral muitas premissas
necessitam ser adotadas por falta de
projetos ou de definição do processo
de produção.
 Depende dos critérios de apropriação
de custo (composições de custo).
Exemplo de discrimação
orçamentária (Faillace, 1988)
1 Projeto 2. Instalação da obra
1.1 Levantamento Topográfico 2.1 Limpeza do terreno
1.2 Sondagem
2.2 Demolição
1.3 Projeto arquitetônico
1.4 Projeto estrutural 2.3 Tapumes
1.5 Projeto inst. elétrica 2.4 Galpões
1.6 Projeto inst. hidro-sanit. 2.5 Inst. provisórias
1.7 Projeto de climatização 2.6 Locação da obra
1.8 Projeto inst. especiais
2.7 Máquinas e ferram.
1.9 Cópias e despesas de escritório
2.8 Administração da obra
2.9 Despesas diversas
Exemplo de discriminação
orçamentária (Faillace, 1988)
3. Movimento de terra 5. Supra-estrutura
3.1 Escavações e aterros 5.1 Concreto armado
3.2 Escoramentos 5.2 Estrutura metálica
3.3 Esgotamentos 5.3 Estrutura de madeira
4. Fundações 6. Paredes em geral
4.1 Estacas e tubulões 6.1 Alvenaria de pedra
4.2 Blocos e vigas de fundação 6.2 Alv. blocos cerâmicos
4.3 Sapatas e radiers 6.3 Alv. Blocos concreto
4.4 Alicerces de alv. pedra 6.4 Divisórias leves
4.5 Diversos 6.5 Par. de placas pétreas
6.6 Paredes diversas
Exemplo de discrimação
orçamentária (Faillace, 1988)
9. Pavimentação
9.1 Bases e sub-bases 11. Esquadrias
9.2 Revestimentos de pisos 11.1 Esq. de madeira
9.3 Escadas 11.2 Esq. de ferro
9.4 Rodapés
11.3 Esq. de alumínio
9.5 Soleiras
11.4 Esq. de plásticas
10. Revestimentos
10.1 Revest. de paredes 11.5 Esq. de concreto
10.2 Peitoris e chapins 12. Ferragem para esq.
10.3 Tampos de balcões
13. Vidraçaria
10.4 Cantoneiras de prot.
13.1 Vidros
13.2 Plásticos
Critério para segmentação em
itens
 Deve levar em conta vários “clientes” do
orçamento:
 Elementos do projeto (projetistas e clientes)
 Itens de compra (suprimentos)
 Processos de produção (produção)
 Plano de contas (financeiro)
 Serviço: conjunto de atividades relacionada
a um determinado elemento geométrico
 por exemplo, alvenaria de 25 cm e de 15 cm
Exemplo de desdobramento da
Discriminação Orçamentária
6. Paredes em geral
6.1 Alvenaria de pedra
6.2 Alvenaria de blocos e tijolos cerâmicos
6.2.1 Paredes de blocos 6 furos, e = 25 cm
6.2.2 Paredes de blocos 6 furos, e = 15 cm
6.2.3 Paredes tijolos maciços
6.3 Alvenaria de Blocos concreto
6.4 Divisórias leves
6.4.1 Divisórias de gesso acartonado
6.5 Paredes de placas pétreas
6.6 Paredes diversas
3. Levantamento de
quantitativos
 Fontes de informação:
 Projeto
 Discriminações técnicas
 Planejamento do canteiro
 Planejamento da produção
 Critérios de medição:
 Por exemplo, como descontar os vãos de
uma parede?
Exemplo de critério de medição

1,50 m
1,50 m

2,70 m
3,00 m 3,00 m

13,30 m
Critério 1 (não descontando os vãos): 35,64 m2
Critério 2 (descontando os vãos): 26,64 m2 (-33%)
Critério 3 (descontando vãos que exceder a partir de
2 m2): 30,60 m2 (-16%)
4. Cálculo do custo unitário dos
serviços (custo direto)
 Baseado em composições de custo
 Fontes de informações:
 Editoras técnicas
 TCPO
 Revista Construção e Mercado
 Composições próprias, obtidas a partir de
apropriações de custo
 Fontes de informação de preços de serviços e de
insumos:
 Dados históricos (total ou m.o.)
 Orçamentos de sub-empreiteiros ou fornecedores
 Publicações técnicas
 Salários básicos praticados no mercado
(SINDUSCONs)
Composição de custo
 Processo de estabelecimento dos custos
incorridos para a execução de um serviço
ou atividade, individualizado por insumo e
de acordo com certos requisitos pré-
estabelecidos
 A composição é composta dos seguintes
componentes
 Insumo
 Unidade
 Índice ou coeficientes de consumo
 Custo unitário
 Custo total
Exemplo de composição de
custo

Insumo Unidade Índice Custo Custo total


unitário (R$)
Armador H 0,10 6,90 0,69
Ajudante H 0,10 4,20 0,42
Aço CA-50 Kg 1,10 2,90 3,19
Arame kg 0,03 5,00 0,15
recozido
Total 4,45

Composição de Composição custos


insumos unitários
Composição de custo de
alvenaria
 Alvenaria de elevação de tijolos comuns
(5 x 10 x 20), espessura de juntas 12 mm,
argamassa mista de cimento, cal hidratada e
areia sem peneirar no traço 1:2:8
 Cimento 1,51 kg
 Cal hidratada 1,51 kg
 Areia média ou grossa 0,0101 m3
 Tijolos 46 unid.
 Andaimes
 Pedreiro 0,90 h
 Servente 0,98
Composição de custo de
instalações (exemplo)

 Disjuntor monopolar termo-


magnético de 25 A em quadro de
distribuição de luz
 Disjuntos 25 A 1 unid.
 Eletricista 0,30 h
 Ajudante 0,30 h
Composição de custo de
instalações (exemplo)

 Disjuntor bipolar termo-magnético


de 25 A em quadro de distribuição
de luz
 Disjuntor 25 A 1 unid.
 Eletricista 0,60 h
 Ajudante 0,60 h
Composição de custo de
instalações (exemplo)

 Disjuntor tripolar termo-magnético


de 25 A em quadro de distribuição
de luz
 Disjuntor 25 A 1 unid.
 Eletricista 0,90 h
 Ajudante 0,90 h
Índice e Produtividade
 Produtividade: taxa de produção de uma
pessoa ou equipe ou equipamento
 Indica a eficiência em transformar energia (e
tempo) em produto
 Produtividade é diferente de produção
 Depende das características e circunstâncias da
realização do serviço
 Índices: Inverso da produtividade
 Ex: armador. Índice de 1,10 h/kg; Produtividade
de 10 kg/h
OBS.: Em obras pequenas e com prazos curtos e quantidades
reduzidas, não há tempo hábil para que as equipes atinjam a
plenitude em termos de desempenho. Acarreta em produtividades
menores
Índice e Produtividade
 Importância:
 Revelam a possível produtividade da mão-de-
obra e equipamento e o consumo de materiais
adotados no orçamento
 Fornecem parâmetro para comparação do
orçado com o realizado
 Representam o limite além do qual a atividade
se torna deficitária
 Permitem a detecção de desvios
 Ajudam gerente a estabelecer metas de
desempenho para as equipes
Faixas de produtividade

 Usar valores
médios de
produtividade é
uma
simplificação
 Deve-se tentar
enquadrar a
situação da obra
dentro dos
limites da faixa
Custo de materiais
 Incluir todos os custos:
 aquisição + transporte + manuseio +
perdas
 Considerar unidades de compra
 Por exemplo, carga de cimento
 Materiais avulsos x sub-sistemas
 Monitoramento de reajustes
Custo de mão-de-obra
 Maior incerteza
 Inclui salário básico e encargos sociais e
trabalhistas
 Salário hora x tarefeiro
 Valores de referência:
 Piso salarial
 Salário médio
 Data do dissídio
5. Benefícios e despesas
indiretas (BDI)
 Benefícios: margem de lucro da
empresa, acrescida de uma margem
de risco
 Despesas indiretas: custos indiretos,
que não podem ser alocados
diretamente a serviços específicos
Uso do orçamento em diferentes
tipos de empreendimento
 Licitação:
 tempo curto
 valor de mercado
 lidar com ambigüidades e omissões
 Incorporação a preço fechado:
 financiamento
 controle de custos
 Obra por administração:
 transparência para clientes/condôminos
Utilidades do Orçamento
 Não se resumo a definição de custos
 Serve de subsídios para:
 Levantamento de materiais e serviços
 Obtenção de índices de acompanhamento
 Dimensionamento de equipes
 Capacidade de revisão de valores e índices
 Realização de simulações
 Análise de viabilidade econômica-financeira
Bibliografia Complementar

 Mattos, A. D. Como preparar orçamentos de


obra. São Paulo: Pini, 2006.
 Macahilo, T. Orçamento na Construção
Civil. Consultoria, Projeto e Execução. São
Paulo: Pini, 2006.
 TCPO 2003: Tabelas de composição de
Preços para Orçamentos, São Paulo: Pini,
2003. 1 CD-ROM.
 Revista Construção e Mercado, São Paulo:
Pini. Edição mensal.

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