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USO DE SISTEMA DE SECAGEM POR FOGO INDIRETO NA

REDUÇÃO DA VARIABILIDADE DO TEOR DE UMIDADE DO CAFÉ


ALUNOS: ÍCARO SOEIRO E PATRÍCIA
- OBJETIVOS

Essa pesquisa busca avaliar através da secagem por fogo indireto, que é uma nova
tecnologia, desejando que seja capaz de reduzir a variabilidade e o tempo de
secagem de café em cooperativas.
- BFD - PFD
- FORNALHA DE FOGO INDIRETO FI 500 - SECADOR INTERMITENTE SIE 500
SISTEMA DE SECAGEM DE SEMENTES
- DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE SECAGEM PARA SEMENTE

Para a realização do cálculo do sistema de secagem que envolve os equipamentos descritos acima, é necessário ter o
conhecimento de algumas informações relacionadas ao método utilizado para o dimensionamento destes equipamentos. Na
tabela abaixo são descritas algumas informações fornecidas pelo fabricante em relação à capacidade de secagem e em
quais condições estas foram consideradas:
- CÁLCULO DO CALOR NECESSÁRIO PARA A SECAGEM

Considerando uma perda de 30% tem-se que a quantidade de calor necessária para a
retirada de umidade dos grãos é de:

Para o cálculo, considera-se a umidade inicial de secagem como sendo


18% e a final sendo 13%, assim com a ultima Tabela obtêm-se a quantidade de
produção diária. Sabe-se que em período de safra um secador trabalha em
torno de 10 horas por dia, então é considerado o valor de W como sendo:
- CÁLCULO DA VAZÃO DE AR NECESSÁRIA PARA A SECAGEM - Cálculo da Quantidade de Combustível a ser Consumido
Conhecendo-se a quantidade de energia a ser fornecida pela fornalha, por
unidade de tempo, pode-se determinar o consumo de combustível para
atender à demanda de energia requisitada:

- Cálculo da Quantidade de Calor na Fornalha


A fornalha como qualquer equipamento ou máquina possui certo
rendimento, ou seja, para garantir que as exigências de projeto sejam
atendidas na prática, considera-se um fator de correção. No caso em
questão, estima-se um rendimento de 85% na fornalha.
- Cálculo da Área da Grelha

Sendo K um fator que varia de acordo com o combustível e forma


de carregamento na Fornalha. Como está sendo adotado como
combustível a lenha e que a carga é manual, considera-se o
valor de K como uma média do menor valor e do maior,
então K = 105kg/m².h. Assim a área da grelha é:

- Cálculo do Volume da Câmara de Combustão


- Quantidade de Ar para a Combustão
Sabendo que o combustível utilizado é a lenha, sua composição química é
De acordo com MAGALHÃES (2007) a massa de gases de fornecida pela tabela conforme SILVA (2008):
combustão que deixa a fornalha pode ser determinada em função
do balanço de massa dos reagentes, aplicando-se o princípio da
conservação de massas. Assim tem-se que:

A massa de ar é dada pela equação:


- Cálculo do Excesso de Ar
Para garantir uma queima completa do combustível,
normalmente é necessária uma quantidade de ar maior que a
teórica. Tal fato é importante, uma vez que a existência somente do
ar teórico provocará, em determinados locais, a queima de
combustível com ar em excesso e em outros, com falta, (VLASSOV,
2001). O excesso de ar é variável em função de diversos fatores, tais
como: o tipo de combustível, sua granulometria, sistema de injeção - Cálculo da Vazão Mássica dos Gases Gerados na Combustão
de ar, tempo de contato ar-combustível, tipo de equipamento, entre
outros. Para combustíveis líquidos e gasosos, o excesso de ar é A vazão mássica dos gases gerados na combustão de acordo com MAGALHÃES(2005) é
bem menor que para combustível sólido, porque, quando dada pela expressão:
introduzidos na câmara de combustão, eles são fracionados,
permitindo um contato mais íntimo com o comburente. Na tabela 4
segue alguns valores de excesso de ar para vários tipos de
combustíveis conforme MAGALHÃES (2007).
- Cálculo da quantidade de cinzas - Balanço de Massa
A quantidade de cinza é determinada através da porcentagem de cinzas
presentes na madeira seca, encontrada na literatura, acha-se em torno de 1%
(JENKINS, 1990), sendo este o valor adotado nos cálculos. Assim:

Finalmente, pode-se determinar a massa total de ar e gases gerados na


queima do combustível pela equação:
- Balanço de Energia
Sendo expressa através da fórmula:

Para projetar ou prever o desempenho de um trocador de calor, é


essencial relacionar a taxa total de transferência de calor a grandezas tais
como as temperaturas de entrada e saída do fluido. No método de cálculo
adotado, o balanço de energia tem como objetivo calcular a temperatura
de saída teórica da fornalha. Pela primeira lei da Termodinâmica, para
cada corrente de ar no trocador de calor
sabe-se que:
 
De acordo com MAGALHÃES (2007) a temperatura inicial do fluido quente (gases de
combustão), deve ser suficiente para assegurar a queima do monóxido de carbono,
que necessita de temperaturas superiores a 620 ºC para sua combustão. Para a
temperatura de saída dos gases de combustão o valor é de aproximadamente de 200ºC.
Percebe-se que o resultado obtido pela equação 17 atende a condição sugerida pelo
autor da referência considerada. 

- Área do Trocador de Calor


Sabe-se que a equação geral para o projeto de um trocador de calor é dada por:
Para trocadores de calor diferentes do de tubo duplo, o calor transferido é
calculado usando-se um fator de correção aplicado à DTML para um arranjo em
correntes cruzadas de um único passe com as mesmas temperaturas dos fluidos
quente e frio. Neste caso, o calor transferido é calculado através da equação a
seguir:
O valor do coeficiente global U é listado seguindo uma tabela de acordo com
(NHAMBIU, 2010) e pode ser considerado um tipo de valor de acordo com o
tipo do trocador de calor. No caso estudado o valor de U varia de 10 a 40 W/m²C°
para trocador de calor tipo gás-para-gás, sendo que se considera para fins de
cálculo o 30 W/m²C° conforme MAGALHÃES (2007).
Convertendo esse valor para kcal/m²h°C tem-se que: U = 25,7955 kcal/m²h°C.
A área para a troca de calor é: Conhecida a área total de transferência de calor determina-se a quantidade de tubos pela
equação:
 

- Dimensionamento dos Tubos do Trocador de Calor


Sabendo a área necessária para a troca de calor, pode-
se dimensionar o diâmetro dos tubos e quantidade
necessária para o trocador. O comprimento do tubo é
conhecido já que é limitado pelo tamanho da fornalha,
assim seu comprimento é de 1,5 m. Para dimensionamento
do diâmetro dos tubos, consideram-se os tubos comerciais
DIN 2440, com:
* Diâmetro interno do tubo de 53 mm;
* Diâmetro externo do tubo de 60,30 mm;
A área de transferência de cada tubo é dada por:
COMPARATIVO DOS VALORES CALCULADOS DA FORNALHA FI 500
- COMPARATIVO DOS VALORES CALCULADOS DO SECADOR SIE 500
- DIMENSÃO DA CÂMARA DE COMBUSTÃO FI500

OBRIGADO!

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