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TTC - 345

TTC – 345 Manutenção e


diagnóstico
 Motor Cummins ISF
 Motor Cummins ISL

BEM VINDOS
Aplicação do motor ISF

FAMÍLIA DELIVERY

Modelos Motor Transmissão

5. 150
8. 160 S5 420 HD
9. 160 ISF 3.8 l (SCR)

Modelos Motor Transmissão


5. 150
8. 160 S5 420 HD
9. 160 ISF 3.8 l (SCR)
Motor Cummins ISF
Motor Cummins
ISF
Nomenclatura
Motor ISF 3.8 l CM-2220 AN

IS - Sistema Interact (Interact System);

F - Família dos motores;

3.8 - Cilindrada do motor em litros;

CM-2220 - Unidade de comando do sistema de gerenciamento do


motor;

AN - Tecnologia de controle de emissões:

A – “Airless” identifica o motor que utiliza o sistema de redução


catalítica “sem ar”.

N - Indica que é necessário um sensor de NOx;


Motor Cummins
ISF
Identificação
• Motor ISF 3.8 l CM-2220 AN

1 Número de série do motor;


2 Informações sobre o modelo do motor;
3 Lista de peças de controle (CPL);
4 Regulagem das válvulas;
5 Potência máxima ajustada (cv / rpm).
Motor Cummins
ISF
Identificação
•Motor ISF 3.8 l CM-2220 AN
Motor Cummins
ISF
Dados técnicos
Motor ISF 3.8 l CM-2220 AN

Potência...............................................................Consulte a plaqueta de dados do motor


Diâmetro e Curso..................................................................................102 mm x 115 mm
Ordem de Ignição.....................................................................................................1-3-4-2
Peso Seco para o Motor de 3,8 litros ......................................................................370 kg
Rotação da Árvore de Manivelas ( frente do motor).................................. Sentido horário
Folga das válvulas de admissão.........................................................................0,330 mm
Folga das válvulas de escapamento...................................................................0,584 mm
Temperatura Ambiente Mínima para Partida a Frio Não Assistida...........................- 10 °C
Rotação Mínima para Partida do Motor..................................................................150 rpm
Rotação da Marcha Lenta do Motor..........................mínimo de 600 e máximo de 800 rpm
Altitude Máxima Antes do Despotenciamento para motores de 3,8 l.......................2000 m

Transbordamento de Óleo
Sistema de desaeração do cárter aberto.....................................Menos de 2 gramas/hora
Sopro de Gases no Cárter
Novo.......................................................................................................1 kPa [4 pol-H2O]
Usado..............................................................................................2,49 kPa [10 pol-H2O]
Motor Cummins ISF
Performance
Curva de torque 150 cv (VW 5-150)
Motor Cummins ISF
Performance
Curva de potência 150 cv (VW 5-150)
Motor Cummins ISF
Performance
Curva de torque 160 cv (VW 8-160 e 9-160)
Motor Cummins ISF
Performance

Curva de potência 160 cv (VW 8-160 e 9-160)


Motor Cummins
ISF
Identificação
Motor ISF – vista dianteira

1 Tampa dos balanceiros;


2 Suporte dianteiro de içamento;
3 Admissão de ar;
4 Módulo eletrônico de controle (ECM)
(montado fora do motor);
5 Polia da bomba d’água;
6 Sensor da rotação /posição do eixo
comando de válvulas;
7 Sensor da rotação/posição de árvore de
manivelas;
8 Tubo de respiro do cárter;
9 Cárter de óleo lubrificante;
10 Polia da árvore de manivelas;
11 Tensionador automático da correia;
12 Polia do ventilador;
13 Alternador;
14 Compressor do ar condicionado.
Motor Cummins ISF
Identificação
•Motor ISF – vista esquerda

1 Suporte de içamento dianteiro do motor;


2 Tampa dos balanceiros;
3 Injetor;
4 Linha de alimentação do injetor;
5 Coletor de combustível da Common Rail;
6 Tampa de abastecimento de óleo lubrificante;
7 Suporte traseiro de içamento do motor;

8 Compressor de ar;
9 Bomba de combustível;
10 Carcaça do volante do motor;
11 Alimentação de combustível do OEM;
12 Aquecedor do óleo lubrificante;
Motor Cummins ISF
Identificação
•Motor ISF – vista esquerda

13 Bujão de dreno do óleo lubrificante;


14 Filtro de combustível;
15 Filtro de óleo lubrificante;
16 Conexão de entrada de água;
17 Sensor da rotação/posição da árvore de
manivelas;
18 Sensor da pressão barométrica;
19 Sensor da rotação/posição da árvore de
manivelas;
20 Bomba d’água;
21 Tubo de desvio de água;
22 Sensor da pressão do óleo (atrás do ECM no
arrefecedor de óleo);
23 Sensor da pressão/temperatrura no coletor de
admissão;
24 Sensor da temperatura do líquido de
arrefecimento do motor.
Motor Cummins
ISF
Bloco de cilindros

Bloco

 Reparo
 STD
 0,25
 0,50
 0,75
 1,00

Construído em ferro fundido cinzento, de alta capacidade de usinagem e estabilidade estrutural,


modelo “esculpido” o bloco dos cilindros do motor ISF, apresenta projeto modular racional de
menor peso, construído com tecnologia de ponta, capaz de produzir componentes com reforços
posicionados nas regiões de maior concentração de esforços, principalmente os torcionais,
permitindo alivio nas outras regiões mais estáveis. Esses reforços atuam também como redutores da
propagação das ondas sonoras geradas pelo processo da combustão.
Motor Cummins
ISF
Bloco de cilindros

Flex Plate

O bloco dos cilindros do motor ISF, também recebe uma placa de reforço (Flex
Plate) que aumenta a resistência do bloco reduzindo o nível de ruído.
Motor Cummins
ISF
Bloco de cilindros
• Ejetores de óleo
Motor Cummins ISF
Árvore de manivelas
Características

O processo de têmpera por indução propicia uma superfície de contato entre as


partes móveis com alta resistência abrasiva enquanto conserva as demais áreas da
peça com a flexibilidade para as absorções dos esforços recebidos.
Motor Cummins
ISF
Bielas
Bielas
Motor Cummins
ISF
Pistões
Motor Cummins
ISF
Pistões
Motor Cummins
ISF
Anéis de segmento
Motor Cummins
ISF
Casquilhos
Casquilhos de biela
Motor Cummins ISF
Casquilhos
Casquilhos de munhão
Motor Cummins
ISF
Casquilhos

O casquilho que ajusta a folga axial da árvore de manivelas possui abas laterais e está
posicionado no mancal de número 4.
Motor Cummins
ISF
Comando de válvulas

Instalada no bloco de cilindros, a árvore do comando das válvulas é apoiada em mancais


revestidos por buchas de metal macio substituíveis. A lubrificação deste componente é realizada
por canais usinados no bloco e outros da própria bucha.
Motor Cummins
ISF
Cabeçote

Com o objetivo de facilitar e agilizar os fluxos de admissão de ar e exaustão dos gases de escape, o
cabeçote de cilindros é construído pelo sistema multivalvular, com 4 válvulas por cilindro, duas de
admissão e duas de escapamento, buscando otimizar o rendimento térmico do motor.
Motor Cummins
ISF
Junta do cabeçote

A junta do cabeçote é do tipo laminado. Na região periférica dos cilindros possui anéis de
fogo e quatro chanfros para evitar o atrito com as válvulas de admissão e escape.
Motor Cummins
ISF
Mecanismo das válvulas

O mecanismo de atuação é do tipo multivalvular (4 válvulas por cilindro, sendo 2 de admissão e 2


de escape), que garante um fluxo de admissão de ar e descarga de gases queimados adequado à
velocidade de funcionamento do motor, produzindo alto rendimento térmico e volumétrico no
ato da combustão.
Motor Cummins
ISF
Balancins

Os balanceiros maiores acionam as válvulas de escape e os menores as válvulas de admissão.


Sua base de apoio nas cruzetas é de tungstênio, que favorece a diminuição no desgaste dos
componentes e preservando desta maneira a regulagem das válvulas, por períodos mais longos.
Motor Cummins
ISF
Válvulas injetoras

Para atender aos requisitos do projeto de redução de emissões, otimizando o processo da


combustão, as válvulas injetoras, são montadas no cabeçote na posição vertical e centralizadas
quanto ao diâmetro do cilindro. Dessa forma, a injeção do combustível é distribuída de maneira
uniforme por toda a câmara de combustão, gerando uma expansão de gases concentrado, com
alta capacidade de impulsão.
Motor Cummins ISF
Conjunto de engrenagens

As engrenagens da distribuição estão posicionadas na carcaça traseira do motor, são


do tipo cilíndricas e possuem dentes retos.
Motor Cummins ISF
Sincronismo das engrenagens

O sincronismo é realizado através do alinhamento da marca de referência da engrenagem da


árvore de manivelas (dente chanfrado) com a marca de referência da árvore do comando das
válvulas.
Motor Cummins
ISF
Sistema de lubrificação

Pressão do óleo

Marcha lenta (mínima permitida).............................................................69 kPa [10 psi]


Na rotação nominal (mínima permitida).................................................207 kPa [30 psi]
Pressão de abertura da válvula reguladora da pressão do óleo.......525 kPa a 600 kPa
[76 psi a 87 psi]
Capacidade do Filtro de Óleo Lubrificante.....................0,85 litros [0,9 quarto de galão]

Capacidade de Óleo do Cárter Padrão (quatro cilindros) Motores de 3,8 litros


Cárter somente ................................................................8 litros [8,4 quartos de galão]
Total do sistema.........................................................10,6 litros [11,2 quartos de galão]
Do nível alto ao baixo (na vareta medidora do nível de óleo)............................1,5 litros
Temperatura Máxima do Óleo ................................................................133 °C [248 °F]
Motor Cummins
ISF
Sistema de lubrificação
Motor Cummins ISF
Sistema de lubrificação

Fluxo de óleo lubrificante vindo do arrefecedor de óleo


Motor Cummins ISF
Sistema de lubrificação

Suprimento de óleo para o turbocompressor


Suprimento de óleo para o compressor de ar
Motor Cummins ISF
Sistema de lubrificação

Para os motores ISF o cárter foi desenvolvido em material Termoplástico,


(polímero artificial a base de polietileno) altamente resistente às elevadas
temperaturas e com o mínimo de peso.
Motor Cummins ISF
Sistema de lubrificação

O captador de óleo esta incorporado no


próprio cárter, trata-se de um tubo
achatado e curvado para a parte mais
funda do cárter, na qual está localizada a
abertura (parte inferior), para entrada
do óleo.
Dependendo da aplicação do motor
(ônibus ou caminhão), a ação de sucção
da bomba pode ocorrer
pela entrada 1 ou pela entrada 2.

Devido ao posicionamento do motor nos chassis dos


caminhões, o poço do cárter deverá ser montado
para o lado das polias (frente do motor).
Motor Cummins ISF
Sistema de lubrificação

Bomba do óleo lubrificante

A bomba de óleo lubrificante, é parte integrante da tampa dianteira, e seu acionamento é


feito por engrenagens.
Motor Cummins ISF
Sistema de lubrificação

Bomba do óleo lubrificante


Motor Cummins ISF
Sistema de lubrificação

Radiador do óleo lubrificante

Componente montado na carcaça da bomba d´agua no circuito do liquido de arrefecimento.


Tem por finalidade, manter o óleo lubrificante dentro dos parâmetros de temperatura
exigidos pelo fabricante.
Motor Cummins ISF
Sistema de lubrificação

Filtro de óleo lubrificante

Tem como função filtrar todas as impurezas do óleo lubrificante, ocasionadas pela
contaminação do óleo, pela combustão e também pelo desgaste das peças moveis do motor.
Motor Cummins ISF
Sistema de lubrificação

Válvula reguladora de pressão

Incorporada na própria carcaça da bomba de óleo lubrificante, a válvula reguladora de pressão


está calibrada para manter pressão constante no sistema, se a pressão da bomba aumentar a
mesma se abre permitindo o retorno do óleo para o Carter.
Motor Cummins ISF
Sistema de Arrefecimento

Sistema de arrefecimento

A bomba d’água encontra-se localizada na mesma carcaça do radiador e filtro de óleo


lubrificante, suas aletas são de plástico para evitar oxidação.
Motor Cummins ISF
Sistema de Arrefecimento

Válvula termostática

 Início de abertura 83ºC


 Totalmente aberto 94ºC
Motor Cummins ISF
Sistema de arrefecimento

Aditivo

Aditivo VW Concentrado – (Sem Nitrito)

NÚMERO DE PEÇA: G 411381 B1


COR DO PRODUTO: VERMELHA

Trata-se de um concentrado à base de etilenoglicol,


sem Nitrito, que possui alta capacidade de proteção
contra corrosão no motor e demais componentes do
sistema de arrefecimento, principalmente os de
alumínio.

ATENÇÃO: Este aditivo é utilizado somente nos motores Cummins Euro V. Para motores MAN
D08 e D26, ver circular AT 025/12.
Motor Cummins ISF
Sistema de Arrefecimento

Volumes de abastecimento por modelo


As tabelas abaixo mostram as misturas aditivo VW + água na proporção de 40% de aditivo.
Motor Cummins ISF
Sistema de admissão de ar

Coletor de admissão
Motor Cummins ISF
Sistema de admissão de ar

Coletor de admissão
Motor Cummins ISF
Sistema de admissão de ar

Turbo compressor
Motor Cummins ISF
Sistema de admissão de ar

Válvula Wastegate

O projeto com válvulas wastegate permite que uma pressão máxima de admissão seja gerada
rapidamente e ao mesmo tempo garante que não haja sobre rotação do turbo compressor em
rotações mais altas do motor.
Motor Cummins ISF
Sistema de combustível

Dados técnicos

Restrição máxima de entrada de combustível - com bomba de engrenagens somente (na


entrada da bomba de engrenagens..............................................30 kPa

Pressão no common rail - 3,8 litros [231 polegadas cúbicas]...............250 a 1600 bar [3626 a
23.206 psi]

Faixa de pressão na saída do filtro de combustível (motor girando) – com bomba de


engrenagens somente .................................................303 a 1103 kPa [44 a 160 psi]

Pressão do combustível na entrada do filtro de combustível (motor funcionando) – com


bomba de engrenagens somente .........................503 a 1303 kPa [73 a 189 psi]

Queda máxima de pressão no filtro de combustível - com bomba de engrenagens


somente.............................................................................................80 kPa [11,6 psi]

Restrição máxima na linha de dreno de combustível...........................19 kPa [2,7 psi]


Temperatura máxima de entrada do combustível................................................70 °C
Motor Cummins ISF
Sistema de combustível

Válvula reguladora de pressão

O módulo eletrônico (ECM) controla a alimentação e a sincronização de combustível do motor


atuando os injetores. O combustível que entra na bomba de alta pressão é mantido a uma
pressão entre 250 e 1600 bar.
Motor Cummins ISF
Sistema de combustível

Bomba de alta pressão


Motor Cummins ISF
Sistema de escape

Coletor de escapamento

Os coletores de escape são produzidos em ferro fundido altamente resistente às


temperaturas elevadas.
Com a finalidade de evitar trincas ou empenamentos no coletor de escape, foram
incorporadas aos parafusos de fixação espaçadores para dissipação de calor.
Motor Cummins ISF
Sistema de respiro do cárter

O respiro contém um separador rotativo de gás-óleo do cárter para evitar transbordamento


excessivo de óleo.
Motor Cummins ISF
Sistema SCR
Gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Vantagens do motor com gerenciamento eletrônico

• Melhor controle da dosagem de combustível, adequando-a à carga que o motor necessita;


• Melhor adequação do motor em operações com variações climáticas;
• Melhor performance com maior potência e torque em todas as faixas de rotação;
• Melhor controle dos gases poluentes de escapamento, atendendo à norma de controle de emissões
Proconve P7;
• Funcionamento mais silencioso;
• Funções de operações programáveis;
• Sistema de proteção do motor;
• Diagnóstico e histórico de defeitos;
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Uma maneira bastante simples de entender como o Sistema de Gerenciamento Eletrônico


funciona em um motor a Diesel é relacioná-lo com o corpo humano.
No Sistema de Gerenciamento Eletrônico, os sensores presentes no motor captam e
enviam os sinais Unidade de Gerenciamento Eletrônico (ECM) onde são processadas. O
resultado do processamento é convertido em ações para os atuadores controlando o
momento e o volume do combustível.

Audição

Visão
Paladar

Olfato

Tato
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível
Sistema de Gerênciamento Eletrônico
Do Motor

Filtro no
lado de
pressão

Saida Entrada

Retorno

A figura apresenta, de forma Suprimento


esquemática, os componentes
pertencentes ao sistema Common
rail de alta pressão:

67
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Sistema de Gerenciamento Eletrônico (EDC – Electronic Diesel Control) que, aliado a um sistema de injeção de alta precisão
(Common Rail), otimiza, o processo da combustão.
O sistema consiste em colher dados e informações de funcionamento do motor e operação do veículo, por meio de sensores
UNIDADE DE GERENCIAMENTO

específicos, e encaminhar esses dados a uma central de processamento ou Módulo de Gerenciamento (ECM – Electronic
Control Module).
O Módulo de Gerenciamento (ECM), processa essas informações e, por meio de cálculos ou comparações com parâmetros
pré-estabelecidos, avalia a ação dos atuadores, ajustando essa atuação – dosagem de combustível aos cilindros - às
necessidades momentâneas da operação do motor/veículo.
ELETRÔNICO (ECM)
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Além da ação de gerenciamento do motor propriamente dita, o ECM também faz uma varredura constante no sistema
avaliando o desempenho de cada componente (válvulas, sensores, interruptores...) e, caso encontre algum defeito, alerta o
usuário por meio das luzes de aviso do painel.
Sempre que detectar uma avaria que coloque em risco a integridade do motor, aciona seu sistema de auto-proteção
realizando uma despotencialização do motor.
UNIDADE DE GERENCIAMENTO

Válvula Injetora
Sensor do Pedal do Acelerador
ELETRÔNICO (ECM)

Sensor de Temperatura do
Ar Ambiente

Sensor de Press

ECM

Sensor de Temperatura do
Ar Ambiente Luzes de Aviso
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível
UNIDADE DE GERENCIAMENTO
ELETRÔNICO (ECM)

70
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Identificação do ECM – Continental CM2220


Sempre que houver a necessidade de comprovação das características técnicas do ECM
para testes ou possível substituição, as mesmas poderão ser verificadas na plaqueta de
identificação do componente, onde estão registradas.

As seguintes informações podem ser obtidas na plaqueta de dados do ECM:


– Número de peça (PN) do ECM;
– Número de série (SN) do ECM;
– Código de data (DC) do ECM;
– Número de série do motor (ESN);
– Código do ECM: Identifica o software carregado no ECM.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

O sistema de injeção de combustível está dividido da seguinte forma:


• Circuito de Alimentação;
• Circuito de Baixa pressão;
• Circuito de Alta pressão;
• Circuito de Retorno.

Tubo Distribuidor
Bomba de
Alta Pressão

Filtro
Separador

Válvulas Injetoras
Reservatório de
Combustível
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Circuito de Alimentação
O circuito de alimentação é composto pelo tanque de combustível, filtro separador de
água e pela bomba de baixa pressão, a qual através de duas engrenagens que giram
solidárias, succiona o combustível com uma determinada pressão, formando o circuito de
alimentação.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Circuito de Baixa Pressão


O combustível ao passar pela bomba de baixa pressão, movimenta as duas engrenagens
elevando a pressão do combustível para 12 bar, passa pelo filtro principal e entra na
bomba de alta pressão garantido o pleno abastecimento da mesma.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Circuito de Alta Pressão


É a parte do circuito onde o combustível tem a sua pressão elevada até os valores limites
do sistema e, distribuído para os pontos de injeção através de um duto distribuidor comum
(Common Rail).
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Circuito de Retorno do Combustível


O excesso de combustível em circulação no circuito de alta pressão, após resfriar e lubrificar
esses componentes, é coletado na saída de retorno das válvulas injetoras, na saída da válvula
limitadora depressão, caso houver sobre pressão no sistema, na saída da válvula reguladora de
pressão e encaminhado ao tanque, onde é reciclado por processos de troca de calor e filtragem.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Filtro separador com sensor de presença de água no combustível e sensor de restrição


do filtro.

Por trabalhar com componentes de alta precisão em seus ajustes e dimensões, é necessário
que o combustível utilizado no circuito, esteja livre de impurezas particuladas e
principalmente sem contaminação de água.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor de presença de água no combustível


Instalado no filtro separador, sua função é informar o ECM sobre o nível de contaminação do
combustível por presença de água.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor de restrição do filtro separador

Instalado na parte superior do filtro de combustível, este sensor mede através da pressão, a
restrição do combustível que passa pelo filtro separador.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Bomba de engrenagens
A bomba de engrenagens está fixada à bomba de alta pressão e tem como objetivo
elevar a pressão do combustível e garantir o seu abastecimento.

Funciona através de duas engrenagens que giram solidárias, o combustível é transportado pelos
dentes das engrenagens para o circuito de baixa pressão até atingir a bomba de alta pressão.

Carcaça
Sucção

Engrenagens
Baixa Pressão
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Filtro de Combustível Principal


Montado no motor entre a bomba de combustível de baixa pressão e a entrada da bomba de
alta pressão, com a finalidade de proteger a bomba de combustível de alta pressão e as
válvulas injetoras, contra a presença de particulados que pode danificar os componentes do
sistema.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Bomba de Alta Pressão

Instalada na carcaça traseira do motor, tem como função receber o combustível livre de
impurezas, pressurizá-lo no circuito de alta pressão para o uso no sistema common rail.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Admissão
Quando o êmbolo (pistão) está admitindo o combustível, a válvula de admissão se abre e
libera a passagem do combustível para a câmara de compressão, provocando aumento de
volume.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Compressão
No início da compressão, o combustível é pressionado aumentando gradativamente a pressão
dentro da câmara. No momento em que a pressão na câmara de compressão for maior que a
pressão do circuito de alta pressão, a válvula de escape abre e permite que o combustível seja
liberado para o tubo distribuidor (Rail), podendo chegar a um valor de 1.600 bar.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Válvula Reguladora de Pressão


Instalada junto à bomba de alta pressão

É responsável pelo controle de combustível


destinado a bomba de alta pressão. Dessa forma, a
bomba de alta pressão somente irá elevar a pressão
no tubo distribuidor (Common Rail) o suficiente para
o volume e necessidades do motor.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Válvula reguladora de pressão


Para realizar a dosagem deste volume, a ECM controla esta válvula por meio de pulsos
elétricos conhecidos como pulsos de sinal PWM (Pulso com Período Modulado).O pulso
de sinal PWM - Pulse Width Modulated (Pulso com Período Modulado) é representado
pela duração de um intervalo de tempo (l) em que a válvula reguladora permanece
energizada.

P P P
1 2 3
Pulso
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Pressão reduzida de combustível


Sempre que o ECM determinar um maior tempo (T) de energização da válvula
reguladora, a sua agulha se fecha por um período maior, provocando a redução do
volume de combustível enviado a bomba de alta pressão e consequentemente reduzindo
a pressão no tubo Common Rail. O combustível excedente que chega á válvula, é
desviado para a linha de retorno.
Tensão (V)

Período = ciclo

Tempo ligado (t) Tempo (t)


Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Pressão elevada de combustível


A exposição da válvula reguladora a um curto tempo de energização (T), permite a passagem
de um grande volume de combustível para a bomba de alta pressão, causando o aumento da
pressão no tubo Common Rail. O excedente de combustível que chega à válvula, é desviado
para a linha de retorno.
Tensão (V)

Período = ciclo

Tempo ligado (t) Tempo (t)


Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

O processo de controle da pressão do combustível no tubo distribuidor é gerenciado pelo


ECM e gera um ciclo de informações e ações.

Válvula reguladora
de pressão

ECM Sensor de pressão do


Cammon Rail
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Tubo distribuidor – Common Rail


O tubo distribuidor (Rail) é um acumulador, que abastece de combustível todos os injetores, ao
mesmo tempo e com a mesma pressão. Essa pressão do combustível varia segundo as
solicitações feitas ao motor e pode chegar até 1600 bar. O Tubo Distribuidor é fabricado em aço
forjado, com os seguintes componentes:

1. Válvula limitadora de pressão;


2. Tubo de retorno do combustível;
3. Tubos distribuidores de combustível;
4. Tubo de entrada do combustível;
5. Sensor de pressão no Rail.

O Tubo distribuidor tem as seguintes funções:• Acumular o combustível sob alta pressão;•
Reduzir a pulsação e variação da pressão do combustível devido ao movimento de abertura e
fechamento das válvulas injetoras e também do bombeamento da bomba de alta pressão.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Válvula limitadora de pressão - 2 (dois) estágios


Instalada no tubo distribuidor (Common Rail), esta válvula possui 2 estágios com
funcionamento totalmente mecânico, ou seja, o ECM não exerce controle quanto à abertura
desta válvula. Permite a passagem do combustível, quando atingir uma pressão acima de
1600 bar. Quando aberta, regula a pressão para apro-ximadamente 850 bar.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Funcionamento - condição normal de pressão em até 1600 bar


Nessa condição a pressão da mola mantém o pistão na posição de batente de vedação, com a
válvula de esfera fechando a comunicação com a galeria do “rail.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

1° Estágio
A abertura da válvula em seu primeiro estágio tem como finalidade evitar que a pressão interna
do tubo distribuidor Common Rail ultrapasse 1600 bar. Para realizar esse controle a válvula se
abre mecanicamente, liberando a passagem do combustível para a linha de retorno.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

2° Estágio
Quando a pressão atingir aproximadamente 1450 bar, o êmbolo começa a ser deslocado
progressivamente, vencendo a pressão da mola, permitindo a passagem do combustível para a
linha de retorno.

Redução de pressão – 850 bar


Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor de pressão do Common Rail


O sensor de pressão do Common Rail, do tipo piezoelétrico, está instalado no tubo distribuidor
(Common Rail) e tem como função informar, de forma imediata, o ECM a ocorrência das
variações da pressão de combustível, garantindo assim, o monitoramento constante da pressão
da linha de injeção.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Gráfico de funcionamento
A pressão do combustível gerada no tubo de distribuidor (Common Rail) move o diafragma do
sensor de pressão e dependendo da pressão gerada sobre o cristal, haverá uma deformação do
mesmo, alterando o sinal. Por meio de um amplificador, este sinal é transmitido ao ECM em
forma de tensão (0,5 a 4,5 V).

Dessa forma, o ECM controla a pressão de injeção pela variação de pressão estabelecida,
alterando,quando necessário, o sinal da válvula reguladora de pressão instalada na bomba de
alta pressão.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

VÁLVULA INJETORA
As válvulas injetoras são componentes de extrema precisão que combina ações mecânicas e
eletro-magnéticas, responsáveis por pulverizar o combustível na câmara de combustão do
motor.
Quanto melhor for a pulverização, maior será o rendimento do motor. Em consequência, obtém-
se mais economia de combustível com menor emissão de gases poluentes.

Acionadas eletricamente pelo ECM, sua ligação elétricas, não depende de sua polaridade são
fabricadas pela Bosch.

O dreno do injetor é um furo localizado na sua parte inferior, ligado diretamente na galeria de
retorno.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível
Funcionamento
Quando o solenóide do injetor não é energizado. A mola do solenóide o mantém na posição
fechada.
É exercida a mesma pressão de combustível no êmbolo (1) e na área do flange (2) da agulha.
A área superficial maior do êmbolo (1) resulta em uma força hidráulica adicional que mantém o
injetor na posição fechada.
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Retorno do combustível
Quando o ECM comanda a alimentação de combustível para um cilindro, é aplicada uma
tensão no solenóide do injetor, criando uma força eletromagnética maior que a força da mola,
essa força move o núcleo de metal do solenóide para cima.
À medida que núcleo se move, é aberto um caminho de dreno de vazamento no injetor de
combustível.

Furo de
Retorno
Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Injeção
Com isso, o flange da agulha do injetor recebe uma força hidráulica maior que a do êmbolo
(devido ao caminho de dreno de vazamento). Isso permite que a agulha seja deslocada da
posição fechada
O combustível é então injetado no cilindro através dos bicos
injetores.
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Sistema de gerenciamento de combustível
Corte do combustível
Quando o combustível do injetor não é mais necessário, o ECM desenergiza o solenóide, a força
eletromagnética é removida permitindo que a mola force o solenóide para a posição fechada.
Nessa posição o caminho de dreno de vazamento é removido.
Com isso, a área superficial maior do êmbolo causa o reposicionamento do êmbolo/agulha e o
fim da injeção de combustível.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Inicio do ciclo
• Novamente é exercida uma mesma pressão de combustível no êmbolo (1) e no flange da agulha (2);
• A área superficial maior do êmbolo (1) resulta em uma força hidráulica adicional que mantém o injetor na posição
fechada até o ECM determinar quando o combustível é novamente necessário.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Importância da limpeza da Válvula Injetora


A limpeza do sistema de combustível é muito importante, principalmente para os veículos
dotados do sistemas de common rail de alta pressão, pois:
• Os contaminantes podem se alojar nas pequenas passagens do injetor impedindo o fluxo de
combustível em situações críticas;
• Se as partículas contaminantes se alojarem na passagem para a área do êmbolo, o injetor
permanecerá na posição aberta;
• Com o injetor preso na posição aberta, o motor poderá ser danificado devido à alimentação
não controlada de combustível para o cilindro.
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Injeção
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Sistema de gerenciamento de combustível

Válvula de controle da pressão de retorno das válvulas injetoras


Localizada no cabeçote, essa válvula libera a passagem do combustível acumulado na galeria
interna do cabeçote, para a linha de retorno.

Possui internamente uma esfera que, comandada por


uma mola calibrada, libera a passagem do combustível
sempre que a pressão ultrapassar 1.8 bar, mantendo
essa pressão na galeria da linha de retorno das válvulas
injetoras no cabeçote, garantindo estabilidade na
injeção de combustível, sempre que a válvula for
energizada.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Sensores de efeito Hall

Quando um condutor ou semicondutor no formato de uma tira ou chapa plana é percorrido


por uma corrente elétrica e, ao mesmo tempo, é exposto a um campo magnético
perpendicular a essa tira, uma diferença de potencial surgira em suas extremidades.

Este efeito é conhecido como efeito Hall.


No sensor de efeito Hall, a energia elétrica gerada é de
baixa potência. Com a finalidade de aumentá-la,
incorpora-se ao sensor um amplificador de sinal. Três fios
de ligação são utilizados: dois para alimentação e um par
o sinal.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor de rotação do motor

•Sensor Hall
•Utiliza como referência um disco dentado externo, fixada na polia
•Disco dentado 60-2

Sempre que o espaço pleno e o sensor encontram-se em alinhamento, o primeiro e o quarto


pistões estarão em Ponto Morto Superior (PMS).
O intervalo de um dente para o outro corresponde a seis graus de giro na árvore de manivelas.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor de fase

Atuando através de efeito Hall.


Através dos ressaltos existentes na engrenagem da árvore de comando das válvulas, o sensor de
fase informa, ao ECM, o cilindro que deverá receber a injeção de combustível.

Como este sensor trabalha em conjunto com o sensor de rotação. Sempre que o espaço pleno
(falha de 2 dentes consecutivos) passar frente ao sensor e houverem dois sinais próximo no
sensor de Fase (30º de diferença considerando a árvore de manivelas), o ECM entende como
sendo o1º cilindro.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor de pressão e temperatura do ar admitido


O motor Cummins ISF, utiliza um sensor conjugado instalado na tampa do coletor de admissão,
que tem como função informar o ECM a pressão e a temperatura do ar no interior do coletor.

De posse dessas informações o ECM faz o cálculo da massa de ar admitida pelos cilindros,
servindo de referência para a determinação da quantidade de combustível a ser injetado.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor de pressão atmosférica (barométrico)

Atuando pelo princípio barométrico, esse sensor informa ao ECM dados atualizados sobre a
pressão atmosférica do local em que se encontra o veículo (altitude de trabalho do veículo em
relação ao nível o mar). A partir desse sinal, o ECM adota parâmetros para corrigir o valor da
pressão no coletor de admissão e ajustar o débito de combustível à condição real, tendo um
melhor controle de ar-combustível e garantindo proteção do motor em altitudes (vida do turbo
compressor e do motor).

Sensor de pressão atmosférica


Motor Cummins ISF
Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento


A constante alteração da condição de trabalho de um veículo faz com que a temperatura de
funcionamento do motor também sofra constantes alterações. Essas variações são detectadas
pelo sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, instalado no bloco do motor, próximo
ao alojamento da válvula termostática.
O valor da temperatura do líquido de arrefecimento do motor é usado pelo ECM para o sistema
de proteção, controle das emissões do motor e controle de injeção.
Sua atuação tem interferência direta no cálculo do volume de combustível a ser injetado na
partida a frio.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor do pedal do acelerador


Para que o sistema de Gerenciamento Eletrônico possa apresentar resultados que aumentem o
rendimento do motor melhorando sua performance, reduzindo seu consumo de combustível e
seu índice de emissão de poluentes, é necessário que as informações enviadas o ECM sejam
precisas.
O acionamento eletrônico do pedal do acelerador conta com dois sensores, do tipo
potenciômetro, encarregados de transmitir os sinais de pedal em posição de repouso (marcha -
lenta) e do ângulo de aceleração (pedal aplicado).
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Sistema de gerenciamento de combustível

O sensor primário

Faixa de tensão do sensor primário: 0,25 – 4,75 VCC;


Usada pelo ECM para determinar a posição do pedal do acelerador.

O sensor secundário
Sensor de reserva – em vez de validação da marcha lenta (ajustada a um valor pré determinado
do acelerador) permite que o veículo opere normalmente (pequeno despotenciamento);

O sinal do sensor secundário é apenas metade da faixa de tensão do sensor primário (0,25 a
2,375 VCC);
Por quê?
Permite que o ECM determine um problema no circuito do sensor primário quando as
relações de tensão entre os sensores primário e secundário não coincidem.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Sensor de temperatura do ar de admissão na entrada do turbocompressor

Instalado próximo ao bocal de entrada do ar de admissão do turbocompressor, é um


sensor de resistência variável que mede a temperatura do ar que está sendo admitido pelo
motor.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Funcionamento do sensor de temperatura

À medida que a temperatura aumenta, a tensão de sinal diminui;


À medida que a temperatura diminui, a tensão de sinal aumenta;
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Sistema de gerenciamento de combustível

Funcionamento do sensor de pressão

À medida que a pressão aumenta, a tensão de sinal aumenta;


À medida que a pressão diminui, a tensão de sinal diminui;
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Sistema de gerenciamento de combustível

Faixa de Tensão de Funcionamento do Sensor

O que é “Mudança de Estado de Código de Falha”?


Mudança do estado de código de falha é o processo de criar o código de falha ‘oposto’ para
diagnosticar sensores, chicotes e ECM’s”;
Entender a lógica da ‘mudança de estado do código de falha pode tornar o diagnóstico de falhas
tão fácil quando desconectar um sensor ou remover do ECM o chicote do motor.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Diagnóstico do sensor de temperatura


SENSORES
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Sistema de gerenciamento de combustível

Diagnóstico do sensor de pressão


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Sistema de gerenciamento de combustível

INTERRUPTORES
Interruptor de pressão do óleo lubrificante
Embora não tenha influência direta na determinação da injeção de combustível, o interruptor de pressão do óleo
lubrificante tem importante papel no contexto da confiabilidade do sistema. Encontra se instalado no bloco do motor,
na galeria principal do óleo lubrificante, em posição estratégica para essa verificação.
Localizado na galeria de óleo do motor, o ECM usa este sensor para monitorar a pressão do óleo lubrificante na galeria
principal de óleo do motor. Interruptor de um fio só, normalmente fechado, e se abrirá quando a pressão estiver
próximo de 0,8 bar.

Nota:
Após 3 ciclos de “sem pressão do óleo”, é informado um código de falha.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Interruptor do Pedal da embreagem

Localizado na caixa do pedal (pedaleira) e, instalada na haste de acionamento do cilindro de embreagem, o interruptor
tem como função informar o ECM que o pedal de embreagem foi acionado. Para que a mesma, após receber este
sinal, desative o piloto automático corte a aceleração da tomada de força detecte abuso de embreagem.

O interruptor de embreagem é o tipo simples, de circuito fechado. com o pedal de embreagem em posição de
repouso, o interruptor mantém o contato aberto. Ao ser aplicada a embreagem, o contato se fecha e o circuito passa a
ter continuidade.
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Sistema de gerenciamento de combustível

Interruptor do pedal do freio


Também localizado na pedaleira e instalado na haste de acionamento da válvula dupla do pedal,
o interruptor tem como função, informar o ECM que o pedal de freio foi acionado, para que o
piloto automático seja desativado.
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Sistema de gerenciamento de combustível

FREIO MOTOR
Para seu comando e funcionamento, o sistema do freio-motor conta com:
- Tecla de comando no painel de instrumentos;
- Posição do pedal do acelerador
- Interruptor do pedal da embreagem
- Válvula pneumática tipo solenóide
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Sistema de gerenciamento de combustível

DIAGRAMA DO GERENCIAMENTO ISF


Motor Cummins ISF

 EVOLUÇÃO DOS MOTORES


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Sistema de Pós-tratamento

1,1
55x
1
0,7
MP
0,15 0,1 0,02
0
Fase II Fase III P4 P5 P7
Euro 0 Euro 1 Euro 2 Euro 3 Euro 5

15 14,4

7x
10 9
7 NOx NATURALMENTE
TURBOALIMENTADOSASPIRADOS
TURBOALIMENTADOS
TURBOALIMENTADOS
5 5 COM PÓS
COMARREFECIMENTO
PÓS ARREFECIMENTO
EVOLUÇÃO

CONTROLE ELETRÔNICO
TURBOALIMENTADOS
2 E PÓS-TRATAMENTO (SCR / EGR +
COM PÓS ARREFECIMENTO
PMKAT)
E CONTROLE ELETRÔNICO
0 Fase II Fase III P4 P5 P7
Euro 0 Euro 1 Euro 2 Euro 3 Euro 5
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Sistema de Pós-tratamento

SISTEMA SCR (REDUÇÃO CATALÍTICA SELETIVA)

A tecnologia SCR, sigla em inglês que significa Redução Catalítica Seletiva, promove a redução do teor de NOx
contido nos gases de escape produzidos pela queima de combustível (combustão interna) dos motores de
veículos movidos a diesel, por meio de um pós-tratamento químico desses gases.

O agente ARLA 32 deve ser acondicionado em recipientes próprios e, ao abastecer o veículo, devem ser
tomados todos os cuidados para que o produto não entre em contato com impurezas para que não haja
comprometimento da qualidade da reação.

Embora possa provocar corrosão em metais, o ARLA 32 não é tóxico nem tampouco inflamável e sua
apresentação líquida é incolor.Por tratar-se de uma solução aquosa, o ARLA 32 congela quando exposto a
temperaturas inferiores a -11 ºC. Mediante aquecimento, o ARLA 32 congelado voltará ao estado líquido,
podendo ser utilizado normalmente.
Por meio de adição de uma dosagem controlada do agente redutor ARLA 32 no sistema de tratamentode
gases de escape, é possível transformar substâncias nocivas existentes nos gases de escape em substâncias
inofensivas para o ambiente (nitrogênio e água). Veículos dotados da tecnologia SCR, necessitam da adição do
agente redutor para manter dentro dos limites legais os valores de emissão de gases especificados pela fase
P7 do PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores).
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Sistema de Pós-tratamento

Fluxo do sistema

O sistema de SCR tem três estágios principais: – Escorva;


– Dosagem;
– Purga;
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Sistema de Pós-tratamento

Estágio de Escorva

Depois que o sistema de SCR atinge uma determinada temperatura, o controlador comanda a
unidade dosadora para iniciar o processo de escorva .A unidade dosadora retira o ARLA 32 do
reservatório do sistema de pós-tratamento, pressuriza e o envia para a válvula dosadora. A
válvula dosadora do ARLA 32 abre e fecha para eliminar o ar do sistema. Quando o sistema for
capaz de criar pressão e tiver removido a maior parte das bolhas de ar das linhas do ARLA 32,
o sistema de dosagem do ARLA 32 poderá iniciar o ciclo da dosagem.

Estagio de Dosagem
A válvula dosadora se abre e borrifa ARLA 32 no fluxo dos gases de escape, todas as vezes que
forem atingidos os limites do sistema de pós-tratamento, calibrados no ECM do motor.O ARLA
32 é então, quimicamente alterado pelo catalisador de SCR do sistema de pós-tratamento para
limpar os gases de escape, que prejudicam o meio ambiente.Enquanto o sistema de dosagem
permanecer no estágio de dosagem, a unidade dosadora de fluido, continua a funcionar
independentemente de a válvula dosadora estar ou não borrifando ARLA 32.As taxas de
dosagem do ARLA 32 dependem do ciclo de serviço do veículo.As taxas de dosagem não são
necessariamente constantes para a maioria dos ciclos de serviço A válvula dosadora do ARLA
32 libera a quantidade necessária no fluxo dos gases de escape.
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Sistema de Pós-tratamento
Estágio de Purga

Quando o motorista desliga a chave de ignição (Kl 15), o sistema de dosagem é desligados.
Evitando que seja deixado do ARLA 32 no sistema e, sob temperaturas ambientes muito
baixas, acabe congelando. A unidade dosadora do ARLA 32 produz um som característico de
ativação e bombeamento quando se encontra no ciclo de purga. A unidade dosadora do ARLA
32 desliza sua válvula interna de retorno e provoca uma mudança na direção do fluxo do
ARLA 32.A unidade dosadora do ARLA 32 retira todo o fluido da válvula dosadora e da linha
de pressão e envia o ARLA 32 não utilizado de volta ao tanque. Nesse processo, a válvula
dosadora do ARLA 32 se abre, eliminando o vácuo criado nas linhas para um processo de
purga mais completo. Depois de concluído o processo de purga, a maior parte do sistema
estará livre do ARLA 32.Se a fonte de alimentação principal do controlador do ARLA 32 for
removida, via corte da bateria ou outro meio, antes do término do estágio de purga, será
registrada uma falha interna no ECM.O contador de purga incompleta pode ser visualizado na
ferramenta eletrônica de serviço INSITE™.
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Sistema de Pós-tratamento

Estagio de Aquecimento (Somente veículos de exportação)

O fluido de escape de diesel congela a -11°C.Ao dar partida no motor em temperaturas


ambientes muito baixas, o estágio de aquecimento será ativado. Se o sensor de temperatura
do ar ambiente detectar que as condições ambientes estão abaixo de -4°C, o controlador do
ARLA 32 comandará o sistema de dosagem para entrar no modo de descongelamento. A
unidade dosadora do ARLA 32 ativará seu aquecedor interno para descongelar qualquer
quantidade do ARLA 32 restante em seu interior. Será comandado também o aquecimento das
linhas por onde passa o do ARLA 32.

Se a temperatura do tanque do ARLA 32 cair abaixo de -5°C [23°F], o controlador de fluido


comandará a abertura da válvula de líquido de arrefecimento para o tanque do ARLA 32.O
líquido de arrefecimento do motor fluirá através do tanque para descongelar o ARLA 32
congelado.

Se a temperatura ambiente permanecer muito baixa depois da escorva do sistema, o


controlador acionará um recurso de aquecimento de manutenção para evitar que o fluido
congele novamente. Esse recurso ativará/desativará o aquecimento das linhas, do tanque e da
unidade dosadora.
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Sistema de Pós-tratamento

Esquema elétrico
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Sistema de Pós-tratamento

Esquema das linhas


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Sistema de Pós-tratamento

Componente do sistema SCR de pós-tratamento para os motores cummins ISF

· Tanque de ARLA 32
· Unidade de Controle de Dosagem (DCU)
· Módulo de Suprimento
· Módulo de Dosagem
· Catalisador
· Sensor de NOx
· Sensor de temperatura na entrada do catalisador
· Sensor de temperatura na saída do catalisador
· Sensor de Temperatura do ARLA 32
- Sensor de Nível do ARLA 32
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Tanque de Fluído do ARLA 32

O tanque do ARLA 32 é projetado para armazenar o ARLA 32, monitorar e informar ao


controlador de fluido o nível e a temperatura do tanque.
Se o nível estiver muito baixo, será registrado um código de falha seguido de um
despotenciamento.
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Sensor de Nível e temperatura do ARLA 32

Instalado dentro do tanque do ARLA32, informa com presição ao módulo de controle a


condição instantânea em que se encontra o nível e a temperatura do fluído para as
devidas providências.
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Unidade de Controle de Dosagem (DCU)


A Unidade de controle de dosagem tem a função de controlar o Módulo dosador e o Modulo de suprimento, controla
e monitora os estágios principais de escorva, dosagem, purga e aquecimento.
Além disso, a Unidade de controle de dosagem, controla qualquer aquecimento necessário para descongelar o
sistema.
Quaisquer falhas detectadas pela Unidade de Controle de Dosagem são informadas ao ECM via data link J1939 (rede
CAN).
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Modulo de Suprimento
O Módulo de suprimento é o elemento responsável pelo
bombeamento do sistema de dosagem.Retira do ARLA 32 através de
seu próprio pórtico de sucção e pressuriza o fluido.
Em seguida, filtra o fluido que é então injetado no fluxo de escape
através do pórtico de pressão.
Qualquer quantidade não utilizada do ARLA 32 retorna para o tanque
de fluido através do pórtico de retorno.
Os principais componentes da unidade dosadora do ARLA 32 são:
– Filtro (interno) da unidade dosadora de fluido e tampa do filtro
– Conector elétrico
– Pórtico de entrada
– Pórtico de retorno
– Pórtico de saída
O filtro do Módulo de suprimento requer manutenção periódica.
Consulte o Manual do Proprietário e/ou o Manual de Operação e Manutenção do motor em questão para obter a
programação de manutenção.

Filtro (interno) da Unidade dosadora


Filtra o fluido de escape de diesel que entra na bomba dosadora para evitar obstrução do bico injetor da unidade
dosadora.
O elemento do filtro inclui anel ‘Oring’ de vedação equalizador.
Use apenas água o anel ‘Oring’ como meio de lubrificação/retenção durante a instalação.
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Unidade de Suprimento de ARLA 32 com Aquecimento

Motor da Bomba
Bomba de diafragma unidirecional
Vazão da bomba: 20 l/h @ 9 bar
Motor da bomba acionado por sinal PWM
Para evitar danos, a bomba pode funcionar somente depois de descongelada a unidade de ARLA 32.
Corrente máxima utilizada: 4A @ 14 V
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Válvula de Reversão

Permite a purga com a bomba unidirecional.


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Módulo de Dosagem (Válvula Dosadora) do ARLA 32 do Sistema de Pós-tratamento

O Módulo de dosagem, possui internamente um controlador de fluido que injeta a quantidade


correta do ARLA 32 no fluxo de escape.
É fornecido líquido de arrefecimento para o Módulo de dosagem do ARLA 32, para mantê-la
arrefecida e operacional.
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Catalisador - Sistema de Pós-Tratamento

Também chamado de Processador dos Gases de Escape, ou EGP


Contém:
– Catalisador com camada de revestimento de metal precioso
– Flanges de montagem para os sensores de temperatura de entrada e de saída
Manuseie com cuidado – o catalisador é de material cerâmico

Carcaça metálica em aço inox

Cerâmica esponjosa revestida com óxido de


alumínio , e metais ativos tais como paládio e
platina
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Sensor de Nox

Utiliza um elemento detector cerâmico - ZrO2 (dióxido de zircônio).


O sensor “inteligente” de NOx é similar a um sensor lambda (sensor de oxigênio) de ampla
faixa.
Uma câmara de óxido de zircônio é aquecida a 600° C.
Essa câmara é alojada em uma cuba de metal com um furo para entrada dos gases de escape.
A câmara de cristalino de ZrO2 bombeia O2 através da parede quando uma corrente aplicada a
ambos os lados da parede da câmara.
Existem duas câmaras:
– A primeira câmara é usada para remover o O2 presente nos gases de escape
– O óxido de nitrogênio (NO) e o dióxido de nitrogênio (NO2) passam, então, para a segunda
câmara onde um revestimento de platina a 600° C separa o NO e o NO2 convertendo-os em
nitrogênio (N2) e oxigênio (O2).
O O2 é medido quando bombeado para fora.
Se não houver presença de O2, então não há presença de NOx.
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Sistema de Pós-tratamento
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Sensores de Temperatura (entrada e saída)

– Dois termistores são instalados nas aberturas de entrada e saída do catalisador.


– Esses sensores detectam níveis de temperatura das emissões que entram e saem do dispositivo
de SCR.
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Reações químicas do sistema SCR

1ª - Termólise do ARLA 32 para ácido iso-cianídrico e amônia (reator de decomposição).


- Necessita calor e tempo.

Decomposição térmica, também chamada termólise, é definida como uma reação química onde
uma substância química se decompõe em pelo menos duas substâncias químicas quando
aquecida.
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Sistema de Pós-tratamento

2a Hidrólise de ácido iso-cianídrico para amônia e gás carbônico CO2 (SCR Catalyst)
- Necessita H2O;
- Necessita de calor e tempo;
- Feito dentro do catalisador.

Hidrólise é uma reação química de quebra de uma molécula por água.


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Sistema de Pós-tratamento

3a Redução de óxido de nitrogênio NO2 para a gás nitrogênio (N2) e vapor de água (H2O) –
SCR Catalyst.

- Necessita de calor e tempo;


- Feito dentro do catalisador.
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Sistema de Pós-tratamento

O sistema de proteção do motor é realizado através do monitoramento de temperaturas,


pressões e níveis de fluídos do sistema que, em conjunto com a parada e partida de proteção,
quando habilitados,impedem que o motor trabalhe sob condições que possam comprometer
seu funcionamento ou danificar seus componentes. Para isso, esse sistema possui luzes de
aviso localizadas no painel de instrumentos.Algumas destas indicações luminosas são
acompanhadas de sinal sonoro.
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Condições de funcionamento do OBD

• Altitude não superior a 1600 metros;


• Temperatura do líquido de arrefecimento do motor acima de 70 °C;
• Temperatura do catalisador maior que 200 ºC.

Limites de emissões de NOx


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Sistema de Pós-tratamento

O despotenciamento é ativado nas seguintes condições:

• Com período de espera de 48 horas de operação do motor:


- Para todas as falhas relacionadas ao sistema de controle de emissões que não sejam reparadas,
que gerem nível de NOx entre 3,5 a 7,0 g/kWh, de modo seguro para a operação do veículo.
• Sem período de espera:
- Na falta de reagente;
- Com nível de NOx superior a 7,0g/kWh, sem detecção de falha.
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Armazenamento dos dados de OBD


Quando o limitador de torque do motor for ativado, o mesmo não deverá exceder, um valor
máximo de:

• 25% de redução para veículos com até 16 Toneladas (PBT);


• 40% de redução para veículos acima de 16 Toneladas (PBT).

Por segurança o limitador de torque será ativado após a primeira vez que a velocidade do
veículo(km/h) for igual a “0” (zero), assim que as condições de ativação tenham ocorrido.
• Uma vez ativado o despotenciamento, o condutor continua a ser alertado e um código de
falha não susceptível de ser apagado é armazenado por um período mínimo de 400 dias ou de
9.600horas de funcionamento do motor.
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Sistema de Pós-tratamento

Diagrama de Pós-tratamento
O QUE É OBD (ON-BOARD DIAGNOSTICS)?
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• Sistema de Pós-tratamento
OBD foi regulamentado de acordo com a instrução normativa do IBAMA n.º 4 - 12 de maio de
2010;
• É um sistema para detectar falhas que afetam emissões;
• Consiste num teste contínuo de emissões conduzido pelo módulo do motor (ECM).
• O sistema OBD:
- Existe uma luz no painel (LIM - Luz Indicadora de Mau funcionamento) para informar o condutor
sobre uma falha.
- Armazena um Código de Falha para identificar o mau funcionamento do sistema motor e Pós-
Tratamento;
- Fornece acesso padrão para diagnóstico e reparo.
On-Board
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Sistema de Pós-tratamento

OBJETIVOS DO REGULAMENTO

• Manter o motor dentro dos limites permitidos de emissão de gases poluentes durante a sua
vida útil, alertando ao usuário de que o veículo necessita de manutenção;
• Reduzir o tempo entre a ocorrência da falha e a sua detecção através de diagnóstico e reparo
das falhas relacionadas aos componentes do sistema de controle de emissões.
OBJETIVOS DO REGULAMENTO

• Manter o motor dentro dos limites permitidos de emissão de gases poluentes durante a sua
vida útil, alertando ao usuário de que o veículo necessita de manutenção;
• Reduzir o tempo entre a ocorrência da falha e a sua detecção através de diagnóstico e reparo
das falhas relacionadas aos componentes do sistema de controle de emissões.
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Sistema de Pós-tratamento

TESTE DE CONTINUIDADE

Este diagnóstico identifica se o sensor está desconectado ou curto-circuitado.


É dividido em:
• Fora de Especificação - Sinal alto;
• Fora de Especificação baixa - Sinal baixo.
Existem códigos de falhas relacionados a “Fora de Especificação - Sinal alto” quando o sensor
está em 5V.
Existem códigos de falhas relacionados a “Fora de Especificação - Sinal baixo” quando o sensor
está aterrado ou desconectado.
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Sistema de Pós-tratamento

PROTEÇÃO DO MOTOR

Essa diagnose é responsável pela proteção do motor caso a temperatura ou pressão esteja
acima do limite. Existem duas maneiras de proteger o motor:
• Redução do Torque;
• Redução da Rotação do Motor.

Caso algo esteja fora das condições normais no veículo, o motorista sentirá perda de
torque/rotação do motor.

Os sensores são temperatura do líquido de arrefecimento, nível do líquido de arrefecimento,


temperatura do coletor de admissão, temperatura do catalisador, pressão do óleo, sobre
rotação, rotação do turbo.
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Sistema de Pós-tratamento

MANUTENÇÃO

Este diagnóstico é um meio de verificar se o condutor está realizando a manutenção do veículo.


Por exemplo:
• Existe um código de falha (FC1852) na qual é acionado quando o sensor de água no
combustível detecta água no combustível por um período de 12 horas. Nesse caso acenderá a
lâmpada de falha leve ( ) no painel.

Sensor de presença
de água no combustível
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Sistema de Pós-tratamento
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

Este diagnóstico é responsável por verificar se o sistema está operando corretamente. O


sistema deve
ser capaz de detectar se algo está errado.
Por exemplo:
• Falta do catalisador;
• Descongelamento do tanque de ARLA 32;
• Falta dos sensores de temperatura do catalisador.
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Sistema de Pós-tratamento

MONITORAMENTO DE NOX
• Este diagnóstico detecta se o nível de emissão (NOx) está acima do limite de acordo com a
regulamentação;
• O controlador de NOx deve agir em dois níveis de emissão: acima de 3,5 g/Kwh e acima de
7g/Kwh.
• Possíveis causas das falhas 2772 e 2773 são:
- Diesel de má qualidade;
- Catalisador com baixa eficiência de conversão;
- ARLA 32 adulterada.
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Sistema de Pós-tratamento

MONITORAMENTO DE NOX

• Esta falha ocorrerá se o valor de Nox


estiver entre 3,5 g/Kwh e 7 g/Kwh;
• FC2772;
• Se o NOx permanecer acima de 3,5
g/Kwh por 48 horas (FC 2772 ativa), a
redução de torque será aplicada na
próxima vez que o veículo atingir 0 km/h;
• 25% de redução de torque para veículos
até 16 toneladas e 40% de redução de
torque para veículos acima de 16
toneladas;
• Essa falha é considerada "2-ciclos", pois o
nível de emissões tem que ser acima do
limite duas vezes consecutivas.
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Sistema de Pós-tratamento

MONITORAMENTO DE NOX

• Esta falha ocorrerá se o valor de Nox


estiver acima de 7 g/Kwh;
• FC2773;
• A redução de torque será aplicada
imediatamente quando valor NOx atingir 7
g/Kwh e veículo atingir 0 km/h;
• 25% redução para veículos até16 tons e
40% para veículos acima de 16 tons;
• Essa falha é considerada “2-ciclos” , pois
o nível de emissões tem que ser acima do
limite duas vezes consecutivas.

Regulado redução Imediata


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Sistema de Pós-tratamento

TIPOS DE FALHAS DO MOTOR

Não-OBD
Essas falhas não afetam emissões. Lâmpada amarela (advertência) ou lâmpada vermelha
(parada do motor) será ativada dependendo da severidade da falha.

OBD
Essas falhas ativam a lâmpada MIL, porém não afetam emissões. Para desativar a lâmpada MIL,
a falha precisa ser corrigida e o motor deve rodar 3 ciclos de operação*.

Diagnóstico Não Deletável


Essas falhas não podem ser apagadas, pois afetam emissões. Quando a falha tornar-se inativa
(lâmpada MIL apagada), o mesmo será armazenado no módulo eletrônico por um período de
9600 horas (motor em funcionamento). Logo após esse período a falha será apagada
automaticamente.

*Ciclos de operação: Consiste na partida do motor, seguido de um período de funcionamento,


no desligamento do motor e no tempo decorrido até a próxima partida, com monitoramento
de OBD em funcionamento.
Motor Cummins ISF
Sistema de Pós-tratamento

SENSORES DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO

Sensor de Temperatura da saída do EGP (Falha Não Deletável)

FC3146 (sensor desconectado ou curto circuito com a


alimentação de 5V)

• Falha aparece depois de 5 minutos de motor em


funcionamento;
• Falha torna-se inativa imediatamente quando conecta o
sensor.

FC3147 (Curto circuito do sinal com o terra)

• Falha aparece imediatamente quando o motor está em


funcionamento;
• Falha torna-se inativa imediatamente quando conecta o
sensor.
Motor Cummins ISF
Sistema de Pós-tratamento

SENSORES DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO

Catalisador desconectado da saída do escapamento (Falha Não Deletável)

FC3151 (SCR retirado da tubulação de escape do motor)


• O motor precisa permanecer 8 horas desligado para o monitor detectar a falta do catalisador;
• O motor precisa permanecer 8 horas desligado para o monitor detectar o catalisador
conectado.
Motor Cummins ISF
Sistema de Pós-tratamento

Possíveis causas:
• Veículo sem o catalisador;
• Falta da abraçadeira do catalisador;
• Catalisador sem a cerâmica (“oco”).

A verificação do sistema para detectar a ausência do catalisador precisa de 8 horas com o


motor desligado para rodar a lógica do ECM. Se estiver sem o catalisador e não esperar mais
de 8 horas com o motor desligado, então irá surgir a falha FC3749. Para rodar a falha FC3749 é
necessário a existência de injeção de combustível e rotação do motor, assim, o sensor de NOx
irá verificar a concentração de NOx. Se este for muito baixa irá gerar a falha.
FC3152 - Falha do catalisador no veículo;
FC3749 - Valor de NOx muito baixo ou quase zero.
Motor Cummins ISF
Sistema de Pós-tratamento

SENSORES DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO

Montagem invertida dos sensores de temperatura no catalisador (Não-OBD)

FC3163 (Inverter a montagem dos sensores de temperatura no catalisador)

• O motor precisa permanecer 8 horas desligado para o monitor detectar os sensores de


temperatura invertido;
• O motor precisa permanecer 8 horas desligado para o monitor detectar os sensores de
temperatura instalado corretamente e desativar a falha.

Possíveis causas:

• Termistores de temperatura do catalisador invertido.


Sugestão para corrigir as falhas 3151 e 3163
• Aguardar 8 horas com o motor desligado antes de rodar a diagnose e verificar se a correção
foi feita corretamente.
Motor Cummins ISF
Sistema de Pós-tratamento

SENSORES DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO

Sensor de temperatura do tanque de ARLA 32 (Falha Não Deletável)

FC1677 (Curto circuito do sinal com o terra)

• Falha aparece depois de 5 minutos de motor em funcionamento;


• Falha torna-se inativa imediatamente quando o sensor é conectado.

FC1678 (sensor desconectado ou curto circuito com a alimentação de 5V)

• Falha aparece depois de 5 minutos de motor em funcionando;


• Falha torna-se inativa imediatamente quando o sensor é conectado.
Motor Cummins ISF
Sistema de Pós-tratamento

SENSORES DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO

Sensor de nível do tanque de ureia (Falha Não Deletável)

FC1668 (Curto circuito do sinal com o terra)

• Falha aparece imediatamente quando o sensor é


desconectado;
• Falha torna-se inativa imediatamente quando o sensor é
conectado.

FC1669 (sensor desconectado ou curto circuito com a


alimentação de 5 V)

• Falha aparece imediatamente quando o sensor é


desconectado;
• Falha torna-se inativa imediatamente quando o sensor é
conectado.
Motor Cummins ISF
Sistema de Pós-tratamento

SENSORES DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO

Sensor de nível do tanque de uréia (Não-OBD)

FC1671 (Nível do tanque de uréia baixo)


• Falha aparece quando o nível do tanque de uréia está abaixo de 12%;
• Falha torna-se inativa quando encher o tanque de uréia até 18%.
Sensor de nível do tanque de uréia (Falha Não Deletável)

FC1673 (Nível do tanque de uréia vazio)


• Falha aparece quando o nível do tanque de uréia está abaixo de 6%;
• Quando a velocidade do veículo for 0 Km/h e a falha estiver ativa. A
partir desse momento o veículo terá o torque reduzido;
• Falha torna-se inativa quando encher o tanque de uréia até 12%.
Motor Cummins ISF
Sistema de Pós-tratamento

SISTEMA DE INJEÇÃO DE ARLA 32 (ISF)

Unidade de controle de dosagem (Falha Não Deletável)

FC1711 (Falta de comunicação da unidade dosadora)


• Falha aparece imediatamente quando desconecta a comunicação ou a alimentação da
Unidade de Controle de Dosagem;
• Falha torna-se inativa imediatamente quando se estabelece a comunicação da unidade
dosadora ou quando conectada.

FC1681 (Calibração inválida)


• Falha aparece imediatamente quando existe alguma incompatibilidade da calibração do ECM
com a unidade dosadora;
• Falha torna-se inativa após um ciclo de ignição quando a versão de calibração da ECM e da
unidade dosadora forem compatíveis.
Motor Cummins ISF
Sistema de Pós-tratamento

SISTEMA DE INJEÇÃO DE ARLA 32 (ISF)

Unidade de fornecimento de uréia (Falha Não Deletável)

FC1682 (Condição de pressão anormal nas linhas de ARLA32)


• Falha aparece imediatamente quando o sistema detecta alguma condição de vazamento,
bloqueio ou inversão na montagem das linhas de ARLA32. Esta falha também pode aparecer
quando o injetor de ARLA32 está entupido;
• Falha torna-se inativa após o sistema entrar em modo de dosagem com sucesso.

FC3548 (Falta de comunicação da unidade dosadora)


• Falha aparece imediatamente quando o sistema não consegue ir para o modo de dosagem;
• Falha torna-se inativa inativa após o sistema entrar em modo de dosagem.
MOTOR CUMMINS ISL
Motor Cummins ISL
Motor Cummins ISL

Especificações do motor
O significado da nomenclatura do Motor ISL 8.9 CM 2150 SN

IS L 8.9 CM2150 SN

IS Sistema Interact (Interact System)

L Família dos motores (para serviços médios)

8.9 litros Cilindrada do motor

CM 2150 Código do ECM

SN Exigência de componentes/tecnologia de
controle de emissões, sendo:
S = Indica "SCR assistido a Ar"
N = Indica que é necessário um sensor de NOx
Motor Cummins ISL

Especificações do motor
 Número de Cilindros 6 em linha
 Cilindrada 8.9 litros
 Diâmetro do Pistão 114 mm
 Curso do Pistão 145 mm
 Relação de Compressão 16,6:1
 Potência Líquida máxima CV(Kw)/rpm 330(246)/ 2100 390(288)/ 2100 rpm
 Torque Líquido máximo Kgfm(Nm)/rpm 132,5(1300)/1000 a 1500 rpm
 Sequência de Injeção 1-5-3-6-2-4
 Sistema de Injeção Common Rail
 Peso Seco 706Kg
 Peso Úmido 738Km
 Rotação mínima de partida do Motor 150 rpm
 Turbocompressor Turbo Waste Gate - 330cv
Turbo de Geometria Variável(VGT)-390cv
 Norma para Emissões de CONAMA Fase P-7 (EURO V)
 Sistema de Emissões SCR (Redução Catalítica Seletiva)
Motor Cummins ISL

Vistas do motor
Motor Cummins ISL

Curvas do motor (330 CV)

Potência (cv)
Motor Cummins ISL

Curvas do motor (390 CV)

Potência (cv)
Motor Cummins ISL

Características construtivas
 Bloco de Cilindros

 Ferro fundido perlítico


 Menor peso
 Mais resistente
Motor Cummins ISL

Características construtivas
 Camisas dos cilindros
 Camisas de cilindro do tipo úmidas
 Substituíveis
 Produzidas em aço fundido de alta
resistência à temperatura
Motor Cummins ISL

Características construtivas
 Pistão

 Novo formato da câmara do pistão


para atender às novas normas de
controle de emissões.
 A adição do alojamento da válvula de
escape no pistão do motor ISC para
acomodar o freio-motor.
 Pistões articulados:
 Para suportar maior pressão de
combustão
Motor Cummins ISL

Características construtivas
 Bielas
 Bielas angulares de superfície fraturada.
 Essa característica auxilia a montagem de
todo o conjunto reduzindo atritos e desvios
melhorando o desempenho do motor.
Motor Cummins ISL

Características construtivas  Árvore de Manivelas

 Maior curso:
 ISL: 144,5mm
 ISC: 135mm
 Devido ao aumento da cilindrada:
 ISL: 8.9L
 ISC: 8.3L
Motor Cummins ISL

Características construtivas
 Amortecedor de vibrações viscoso

 Internamente o amortecedor de
vibrações viscoso é composto por um
fluido à base de silicone.
 Sua função é proteger a árvore de
manivelas das oscilações de cargas
oriundas das diferentes fases de
ocorrência das combustões do motor.
Motor Cummins ISL

Características construtivas
 Casquilhos de mancal
Moentes
 Ambos os casquilhos (superior e
inferior) são confeccionados em
material multicamada, porém, o
casquilho inferior recebe um
tratamento superficial diferenciado
LWR para aumentar sua resistência ao
desgaste sob ação da compressão.
 A identificação dos casquilhos se faz
pela gravação da posição de
montagem estampada em sua
superfície de assentamento (costas) no
mancal ou na capa.
UP R
Motor Cummins ISL

Características construtivas
 Cabeçote

 Fabricado em peça única, de ferro fundido e traz incorporado o coletor de


admissão.
 Esta característica tem por finalidade facilitar os serviços de manutenção do
componente, reduzindo a quantidade de periféricos separados.
Motor Cummins ISL

Turbo Compressor VGT

• Controle da relação ar/combustível e pressão


no coletor de Escape.
• Redução de emissões – especialmente fumaça.
• Torque máximo já em baixas rotações do motor.
• Melhor economia de combustível em relação
ao turbo W/G.
• Recomendado para motores com EGR.
• Maior densidade de potencia.
Motor Cummins ISL

Fluxo de Líquido de Arrefecimento no Turbo Compressor VGT


Motor Cummins ISL

EURO V – 390 CV

• Design simples e robusto para uma excelente


durabilidade em aplicações de motores pesados

• Placa deslizante – peça única


• Placa comandada por dois eixos deslizantes

• Menos peças móveis do que os concorrentes que


utilizam sistema de vanes moveis.

• Menor potencial de desgaste


• Os locais com maior potencial de desgaste são
lubrificados por óleo
Motor Cummins ISL

Turbo Compressor VGT Atuator do


Carcaça Sistema de
Compressora Geometria
Variável

Carcaça
de Turbina
Rotor do
compressor

Rotor
de
turbina

Sistema de Mancais

Anel deslizante
Motor Cummins ISL

Principio de Funcionamento do Movimento Axial do VGT

Êmbolo totalmente aberto: Êmbolo fechando: Êmbolo totalmente fechado:


Máxima área de passagem dos gases Diminui área de passagem dos gases Mínima área de passagem dos gases
Mínima velocidade dos gases Aumenta velocidade dos gases Máxima velocidade dos gases
Mínima rotação do eixo/impeller Aumenta rotação do eixo/impeller Máxima rotação do eixo/impeller
Mínima pressão do coletor de admissão Aumenta pressão do coletor de admissão Máxima pressão do coletor de
admissão
Motor Cummins ISL
Motor Cummins ISL
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

SISTEMA DE GERENCIAMENTO
ELETRÔNICO DO MOTOR
CUMMINS ISL
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

O processo funcional do sistema de injeção de combustível está


dividido em circuitos de alimentação / baixa pressão, alta pressão
e retorno.
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Componentes do sistema
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Identificação do ECM – Motorola CM2150


Sempre que houver a necessidade de comprovação das características técnicas do ECM para testesou
possível substituição, as mesmas poderão ser verificadas na plaqueta de identificação do componente,
onde estão registradas.

P/N = Número da peça


S/N = Número de série
ESN = Número de série do motor
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

Circuito de alimentação e baixa pressão


Corresponde à parte do circuito compreendida entre o depósito de combustível (tanque) e
a saída do filtro principal.

1 Reservatório de combustível;
2 Filtro separador com presença de água;
3 Bomba elétrica;
4 ECM;
5 Válvula unidirecional (by pass);
6 Bomba de baixa pressão;
7 Filtro principal;
8 Bomba de alta pressão.
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Bomba elétrica

•Fixada atrás da ECM;


•Faz a escorva no momento da partida;
•Partida mais rápida do motor;
•Fica energizada por 30 segundos quando KL 15 acionado;
•Funciona junto com uma válvula unidirecional, para que não haja refluxo de combustível;
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

É a parte do circuito onde o combustível tem sua pressão elevada até os valores limites do sistema e,
distribuído para os pontos de injeção via um duto distribuidor comum (Common Rail).
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Válvula reguladora de pressão


•Controlada pela ECM;
•Comanda o combustível para a bomba de alta pressão;
•Funciona por sinal PWM.

PWM - Pulse Width Modulated (Pulso com


Período Modulada).
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

•O Circuito de retorno é importante para arrefecer e lubrificar as partes móveis;


•Coletada em 3 partes:
Bomba de alta pressão;
Common Rail;
Injetores.
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Sensor de restrição do filtro separador

Sensor de restrição
do filtro separador
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento


Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Interruptor de pressão de óleo do motor

Interruptor NF, abre pressão > 0,8 bar


Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Sensor do pedal do acelerador


Para que o sistema de Gerenciamento Eletrônico possa apresentar resultados que aumentem o rendimento do
motor melhorando sua performance, reduzindo seu consumo de combustível e seu índice de emissão de
poluentes, é necessário que as informações enviadas o ECM sejam precisas. O acionamento eletrônico do pedal
do acelerador conta com dois sensores, do tipo potenciômetro, encarregados de transmitir os sinais de pedal
em posição de repouso (marcha - lenta) e do ângulo de aceleração (pedal aplicado).
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Turboalimentador de geometria variável


Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Freio motor
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico

Visctronic
Motor Cummins ISL
Sistema de gerenciamento eletrônico
Motor Cummins ISL
Sistema SCR
Motor Cummins ISL
Sistema SCR
Motor Cummins ISL
Sistema SCR
Motor Cummins ISL
Sistema SCR
Motor Cummins ISL
Sistema SCR
Motor Cummins ISL
Sistema SCR
Motor Cummins ISL
Sistema SCR
Motor Cummins ISL
Diagrama

Diagrama de gerenciamento

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