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OBJETIVO

• Diagnosticar e tratar doenças


próprias da gestação ou nela
intercorrentes.
• Evitar o uso de medicações
prejudiciais ao concepto.
• Prepará-la para o parto e
cuidados com o RN.
• PREVENÇÃO = ORIENTAÇÃO
ANAMNESE

• Identificação
Gesta / Para / Aborta
• Estado atual
• Antecedentes
Pessoais
Familiares
• Antecedentes
ginecológicos e
obstétricos
EXAME FÍSICO

• Sinais vitais
 FC, FR e PA
 Exame cardio-pulmonar
• Peso
 Peso pré-gestacional (PPG)
 Peso atual
 Ganho desde a última consulta ( ou )
 Ganho total durante a gestação
 Peso: 52kg ( 600g/2sem / GT = 6kg)
GANHO DE PESO

• No 1o T - aumenta cerca de 1 kg (quase todo na mãe)


• No 2o T- aumenta cerca de 400g por semana (60% na mãe)
• No 3o T- aumenta cerca de 300g por semana (60% no feto)

Avaliar necessidade de
acompanhamento nutricional
EXAME FÍSICO

• Avaliar:
Mucosas, Cloasma
Lanugem (sinal de Halban)
Varizes, edema
EXAME DAS MAMAS

• Formação do complexo
aréolo-papilar
• Aréola primária e secundária
(sinal de Hunter)
• Rede de Haller, tubérculos de
Montgomery
• Colostro
• Avaliar na 1ª consulta, no final
da gestação e quando houver
queixas.
EXAME OBSTÉTRICO

• EXAME DO ABDOME
 Ectoscopia - hiperpigmentação da linha alba (linha nigra)
 Medida da altura uterina
 Avalia a estática fetal
• Manobras de Leopold-Zweifel
– 1ª manobra – delimitação do fundo uterino (situação)
– 2ª manobra – determinação do dorso fetal (posição)
– 3ª manobra – mobilidade da apresentação
– 4ª manobra – grau de insinuação da apresentação
• Ausculta de BCF (frequência e foco)
• Palpação obstétrica e
medida da Altura

• Manobra de leopold:
Objetivos:
Identificar o crescimento fetal, diagnosticar os desvios de
mortalidade a partir da relação entre altura e idade
gestacional e identificar a situação e a apresentação fetal.

Palpação: A palpação deve ser realizada antes da medida


da altura uterina. Ela deve iniciar-se pela delimitação do
fundo do útero, bem como em torno da superfície uterina
( Esse procedimento reduz o risco de erro na AFU).
Medida da Altura Uterina

incorreto correto
• Medida da Altura Uterina
Manobras de Leopold-Zweifel
• Manobras de Leopold-Zweifel
EXAME FÍSICO
• EXAME GINECOLÓGICO
 Especular - Objetivos:
 Coleta de colpocitologia oncótica
 Avaliação da anatomia dos órgãos genitais
 Avaliação da secreção vaginal
 Diagnóstico de amniorrexe
 Toque
 1ª consulta (avaliar competência do colo/vol. uterino)
 Avaliação de trabalho de parto prematuro
 Após 38 semanas (modificações prévias ao parto)
Sinal de Hegar
e Sinal de
Goodel Sinal de
Toque Vaginal Piskacek

Sinal de Puzzos
Sinal de Nobile-Budin
e Osiander
• Útero

• Consistência amolecida (sinal de


Hegar

• Embebição gravídica

•1ª fase: hipertrofia e


hiperplasia muscular

•2ª fase: estiramento


• Útero

• Istmo Expansão ao final do 1º trimestre


• Vascularização uterina

• Calibre dos vasos sanguíneos

• 50 • 500
ml/min ml/min

• ISTMO: Vasos desenvolvem-se paralelos às


fibras musculares.
• Colo uterino

• Formado por tecido conjuntivo e


poucas fibras musculares

• Na gestação: arrouxeado e
amolecido (Sinal de Goodell)

• Hiperplasia glandular Ectopias

• Secretoras de muco Tampão mucoso

• Leucorréia
• Ausculta do BCF
•  É considerada normal a freqüência cardíaca fetal entre
120 a 160 batimentos por minuto .
Utilizando e estetoscópio de Pinard/doptone após a 20 a
semana devendo-se:
 Posicionar gestante em décubito e procurar por palpação o
ponto de melhor ausculta dos BCF (na região do dorso
fetal).
 Contar os batimentos cardiofetais por 1 minuto, observando
sua freqüência e ritmo.
Controlar o pulso da gestante, para certificar-se de que os
batimentos ouvidos são os fetais, já que as freqüências são
diferentes.
EXAMES COMPLEMENTARES

ROTINA DE PRIMEIRA CONSULTA


Hemograma HIV

Tipagem sanguínea VDRL

Glicemia de jejum Toxoplasmose IgM/IgG

TOTG 75g se FR (+) Rubéola IgM/IgG

EAS CCO

Urocultura USG
• Exames laboratoriais
• ABO-Rh (Coombs);
 HC: hemoglobina/hematócrito, na primeira consulta;
 Glicemia de jejum, um exame na primeira consulta e outro
próximo à 20s semana de gestação se reatreamento
positivo ou 2 ou mais fatores de risco;
 VDRL, um exame na primeira consulta e outro próximo à
30s semana de gestação
 Urina tipo 1, um exame na primeira;
 Testagem anti-HIV, com um exame na primeira consulta e
outro próximo à 30s semanas de gestação;
 Sorologia para hepatite B (HBsAg), com um exame, de
preferência, próximo à 30s semana de gestação, se
disponível.
 Sorologia para toxoplasmose na primeira consulta
( avaliar sorologia);
• Glicemia Jejum

TRIAGEM:
• Glicemia em jejum na 1ª consulta: Valor de referência: 60 à 85
mg/dl. Se ≥ 85mg/dl rastreamento positivo.

• Repetir após 20ª semanas se ≥ 85mg/dl rastreamento positivo


ou 2 ou mais fatores de risco:


• Realizar curva glicêmica.

• Teste padronizado de tolerância à glicose (TTG) – a OMS


recomenda 75g de dextrosol – entre a 24ª e 28ª semana
de gestação.
EXAMES COMPLEMENTARES

• 1º RETORNO
• Coombs indireto – se fator Rh negativo
 Repetir mensalmente após 28ª sem
• EPF – se anemia ferropriva ou eosinofilia importante
• Perfil glicêmico se confirmado diagnóstico de DG
• Repetir toxoplasmose a cada 3 meses em pacientes
suceptíveis

• ENTRE 24-28 SEMANAS


• TOTG 75g
• Tipagem Sanguínea

 Mulher com fator Rh negativo com parceiro Rh positivo ou


desconhecido – Solicitar teste de Coombs indireto, repeti-lo em
torno da 30ªsemana.

 Coombs positivo: referir pré-natal de alto risco.

 Obs: Se Rn for Rh positivo, a mãe deverá receber


isoimunização com Rogham o mais precoce
possível e até 72horas do pós parto. Dessa forma, os anticorpos
presentes no seu corpo não destruirão o sangue de um próximo
Filho.
EXAMES COMPLEMENTARES

• ROTINA DO 3º TRIMESTRE (28-30 sem)


• Hemograma
• Urocultura
• VDRL
• HBsAg
• Toxoplasmose - em pacientes suceptíveis
• Coombs indireto – em paciente Rh negativo
• Sorologia para Sífilis (VDRL):

 - Negativo: Orientar riscos, reforçar uso de preservativos


devido risco de infecção e /ou reinfecção e repetir
por volta da 30ª semana, na ocasião do parto e em
caso de abortamento. Anotar no cartão Pré-natal e
ficha perinatal;
 SES: Repetir timestralmente

- VDRL positivo: Solicitar confirmatório TPHA ou FTA


ABS e tratar com penicilina benzatina a mulher e o
parceiro.
• Recomendações
•  O(s) parceiro(s) deve(m) sempre ser testado(s) e
tratado(s);
•  Realizar seguimento sorológico até queda de duas
titulações;
•  Devem ser tratadas novamente se aumento em 2
titulações reinfecção;
•  As gestantes com história comprovada de alergia à
penicilina dessensibilizadas ou tratadas com eritromicina
– A gestante será considerada inadequadamente tratada
e o feto não deve ser considerado tratado;
•  Notificar
•  Reforçar uso do preservativos
EXAMES COMPLEMENTARES

• Ultrassonografia
– 1º trim – Transvaginal / medida do CCN
Entre 10 e 14 sem – Translucência nucal
– 2º trim – Morfológico
– 3º trim – Avaliação de crescimento fetal,
maturidade placentária, ILA e Doppler
• Hemograma Completo

• Hemoglobina≥ 11g/dl: ausência de anemia


 Manter a suplementação de 60mg/dia de ferro elementar,
a partir da 20ª semana, e 5mg/dia de ácido fólico.

• Hemoglobina < 11g/dl e > 8g/dl: diagnóstico de


anemia leve a moderada.
 Solicitar exame parasitológico de fezes e tratar
parasitoses, se presentes.

• Hemoglobina < 8g/dl: diagnóstico de anemia grave.


•  Referida imediatamente ao pré-natal de alto risco.
SUPLEMENTAÇÃO

• Ácido fólico – 0,4 a 5 mg/dia.


• Ferro: 30-60 mg/dia.
• Cálcio: 1,0–1,3 g/dia = 3 copos de leite/dia.
VACINAÇÃO

• Anti-tetânica (16, 24 e 32 sem)


 3 doses há menos de 5 anos – não vacinar
 3 doses entre 5 e 10 anos – dose de reforço
 3 doses há mais de 10 anos – 3 doses
 Vacinação prévia incompleta – completar esquema
• Permitidas
 Influenza inativada, Hepatite B
 Raiva, Febre amarela – permitidas em caso de risco
• Contra-indicadas
 Sarampo, caxumba, rubéola, BCG, varicela
ACOMPANHAMENTO

• Gestações de baixo-risco
 < 32 sem – mensal
 32 a 36 sem – quinzenal
 > 36 sem – semanal
• Gestação de alto-risco
 Acompanhamento individualizado

Orientar sobre sinais de alerta


No momento em que uma
criança nasce, a mãe
nasce também. Ela nunca
existiu antes. A mulher
existia, mas a mãe não.
Uma mãe é algo
absolutamente novo.
Rajneesh

Obrigada !

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