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Adpf 186
Adpf 186
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por escopo a análise
da Arguição De Descumprimento de Preceito
Fundamental n° 186, onde serão apresentados os
fatos mais relevantes e suas relações contributivas
na aplicação das cotas como fator de justiça aos
negros e índios do estado brasileiro.
No ano de 2012 aconteceu o julgamento da ADPF 186,
Apresentação do caso movida pelo partido Democratas (DEM), em face da
ADPF n° 186: Universidade de Brasília (UNB), o objeto da ação
questionava o sistema de cotas ofertado pela
universidade desde o ano de 2004. A reserva consistia
em de 20% das vagas dos cursos universitário, por um
período de 10 anos, para estudantes negros e índios.
ADPF n° 186: JULGADORES
Ayres Britto
Ricardo Lewandowski
Marco Aurélio
Cezar Peluso Celso de Mello
Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes,
ADPF n° Movimento Negro Unificado,
Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro,
186: Fundação Nacional do Índio,
Instituto de Advocacia Racial e Ambiental,
AMICUS Instituto de direito Público e defesa Comunitária Popular,
Associação Nacional dos Advogados Afrodescendentes,
CURIAE Conselho Federal da Ordem dos Advogados,
Movimento contra o desvirtuamento do espírito da Política de ações
afirmativas nas Universidades Federais,
Associação direitos humanos em rede,
Fundação Cultural Palmares e
Defensoria Pública da União
Argumentos ● Segundo o partido, esses atos ofendiam os seguintes
arts: 1º, caput, III, 3º, IV, 4º, VIII, 5º, I, II, XXXIII,
Do Partido à XLI, LIV, 37, caput, 205, 206, caput, I, 207, caput, e
208, V da Constituição Federal.
ADPF N° 186
● Alegava que, as cotas tornavam o acesso às
universidades mais fácil, as pessoas não conquistariam
as vagas por mérito e capacidade própria.
● Nos argumentos trazidos pela inconstitucionalidade das
Argumentos políticas de cotas étnico-raciais, defendeu-se que não há de
se falar em discriminação de raça, pois o conceito de raça
Do Partido à não se aplica os brasileiros por causa da grande
ADPF N° 186 miscigenação no país, a discriminação é decorrente da
condição socioeconômica.
Conceito de raça, não biológica, mas histórico-social como critério para uma discriminação
positiva com vistas a estimular a inclusão social de grupos tradicionalmente excluídos, tal
como a CF condena o racismo impedindo a discriminação negativa.