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NR 33 – Espaço Confinado

16h
Informações

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Histórico Espaço Confinado

Norma Regulamentadora – NR 33 (2006)

• Gravidade dos Acidentes (Estatísticas – CAT)


• Riscos “Invisíveis” existentes
• Mortes em “Série”
• Diversidade dos Espaços Confinados
• Reduzido número de profissionais
com conhecimento do assunto
• Prestadores de Serviço
Conteúdo Programático

1. Definição de Espaço Confinado

2. Reconhecimento, avaliação e controle de riscos em Espaço Confinado

3. Funcionamento de equipamentos utilizados em Espaço Confinado

4. Noções de Resgate
Objetivos da Aprendizagem

Ao final da capacitação o profissional deverá:

• Compreender a importância da permissão de entrada e trabalho;

• Compreender conceitos e identificar as responsabilidades da equipe;

• Compreender os benefícios individuais e coletivos da prevenção de acidentes


ocorridos em espaço confinado;

• Compreender as formas de comunicação entre os membros da equipe em espaço


confinado;

• Reconhecer e controlar os riscos e as medidas de controle associadas às atividades


realizadas em espaço confinado;
Objetivos da Aprendizagem

Ao final da capacitação o profissional deverá:

• Desenvolver a percepção do risco em atividades realizadas em espaço confinado;

• Compreender a importância da inspeção e utilização dos equipamentos de proteção


individual (EPIs) e equipamentos de proteção coletiva (EPCs);
• Executar atividades considerando procedimentos e práticas específicas de segurança
em espaço confinado;
• Aplicar os conceitos, requisitos e procedimentos de segurança referentes ao trabalho
em espaço confinado;
• Aperfeiçoar as práticas de segurança dos profissionais em atividades realizadas em
espaço confinado.
Público Alvo

Profissionais Autorizados e Vigias da Fibria e de empresas contratadas que atuam em


Espaços Confinados.

Silos Biodigestores Galerias Tubulações Tanques de


Armazenamento
1. OBJETIVO

A NR 33 regulamenta o Trabalho em Espaços Confinados


com o objetivo de:

33.3.1 - Estabelecer os requisitos mínimos para identificação


de Espaços Confinados e o reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle de riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes
espaços.
1. DEFINIÇÃO

33.1.1 - Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para


ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e
saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes,
ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
NORMAS COMPLEMENTARES

33.3.3.2 - Nos estabelecimentos onde houver espaços confinados,


devem ser observadas, de forma complementar à presente NR, os
seguintes atos normativos:

NBR 14606 – Postos de Serviços – Entrada em Espaço Confinado

NBR 14787 – Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes,


Procedimentos e Medidas de Proteção
NORMAS COMPLEMENTARES

 NR - 05 CIPA
 NR - 07 PCMSO
 NR - 09 PPRA
 NR - 10 Instalações e Serviços em Eletricidade
 NR - 13 Caldeiras e Vasos de Pressão
 NR - 15 Atividades e Operações Insalubres
 NR - 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria

• Portaria INMETRO 083/2006


• Padrões das empresas
RESPONSABILIDADES

EMPREGADOR

 Submeter o trabalhador a um ASO específico (NR-07 e NR-31)


 Determinar a quantidade de trabalhadores que irão entrar conforme
análise de risco.
 Não permitir a realização de qualquer trabalho de forma individual ou
isolada. NBR14787
 Indicar formalmente o responsável técnico no cumprimento da NR
 Capacitar os trabalhadores para executarem trabalhos.
 Só realizar trabalho após emissão da PET – Permissão de Entrada e Trabalho.
RESPONSABILIDADES

SUPERVISOR DE ENTRADA

 Ser capacitado em curso de 40 horas/aula.


 Emitir a PET - Permissão de Entrada e Trabalho.
 Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos
contidos na PET.
 Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam
disponíveis.
 Cancelar entrada e trabalho quando julgar necessário.
 Encerrar a PET logo após o término do serviço ou saída de todos os
trabalhadores do local de trabalho.
RESPONSABILIDADES

TRABALHADORES AUTORIZADOS

 Ser capacitado em curso de 16 horas/aula, com validade de 12 meses.


 Colaborar com a empresa no cumprimento da NR-33.
 Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela
empresa.
 Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco
para sua segurança e saúde ou da equipe.
 Cumprir os procedimentos e orientações recebidas nos treinamentos.
RESPONSABILIDADES

OBSERVADOR “VIGIA”

 Ser capacitado em curso de 16 horas/aula,


com validade de 12 meses
 Manter continuamente a contagem precisa
do nº. de trabalhadores autorizados e
assegurar condições de segurança
 Permanecer fora junto a entrada, em
contato permanente com os trabalhadores.
 Acionar a equipe de Salvamento,
quando necessário.
RESPONSABILIDADES

OBSERVADOR “VIGIA”

 Operar os movimentadores de pessoas.


 Ordenar o abandono sempre que receber
algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa,
condição proibitiva, acidente, situação não
prevista ou quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas
 Não realizar outras funções que possam
comprometer o dever principal: monitorar e
proteger os trabalhadores autorizados
RESPONSABILIDADES

EQUIPE DE SALVAMENTO

 Capacitação para atender as situações


de emergência.
 Deve possuir curso de primeiros socorros e
destreza na utilização de equipamentos
utilizados em resgate.
 Possuir aptidão física e mental compatível
com a atividade a desempenhar.
 Ter conhecimento em Proteção Respiratória,
já que a maioria das intervenções de resgate
pode ser feita em ambientes IPVS.
RESPONSABILIDADES

Lei Previdenciária nº 8.213/91 art. 19 - 2º §

Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa


de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho – NRs.
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

Os acidentes continuam a ocorrer e algumas das possíveis razões são as


FALHAS (DESVIOS):

• Reconhecimento dos perigos associados;

• Reconhecimento dos procedimentos de entrada ou resgate;

• Resposta incorreta à emergência;

• Confiança nos próprios sentidos;

• Não utilização de equipamentos apropriados;

• Subestimação dos perigos.


INTRODUÇÃO

23
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

Segundo o item 33.3.2


Alínea “C” deverão ser avaliados e controlados os seguintes riscos:

Físicos

Químicos

Biológicos

Ergonômicos

Mecânicos (Acidentes)
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

FÍSICOS

Ruído Vibração Pressão

Radiação ionizante e Temperaturas Umidade


não-ionizante Extremas
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

QUÍMICOS

• Provenientes da exposição a líquidos, gases ou vapores

• Podem causar acidentes e prejuízos à saúde.


2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

BIOLÓGICOS

Bacilos Fungos
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

ERGONÔMICOS

 Esforço físico intenso;


 Levantamento e transporte manual de peso;
 Postura inadequada;
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

MECÂNICOS

• Contato com engrenagens;


• Chamas abertas em função de serviços a quente;
• Choques;
• Piso escorregadio;
• Sistemas mecânicos, hidráulicos e pneumáticos;
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

ATMOSFERA TÓXICA E IPVS

Imediato
Problemas de saúde
Efeitos
Retardado MORTE
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

ATMOSFERA TÓXICA E IPVS

• Armazenamento de materiais em locais confinados

Substâncias • Alguns tipos de revestimentos ou solventes


Tóxicas • Material orgânico em decomposição
• Falhas no sistema de isolamento de redes de dutos

A maioria dos gases tóxicos não são perceptíveis e podem penetrar por:

Absorção
Ingestão
Inalação
Injeção
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

 Substância
TOXIDADE  Concentração
 Tempo de Exposição

Partes por milhão - ppm (1% vv = 10.000 ppm)


UNIDADES
Miligrama por metro cúbico - mg/m3

LT - LIMITE DE TOLERÂNCIA - Exposição por longo período – 8 h

VALOR MÁXIMO - Não pode ser ultrapassado em nenhum momento


da jornada (NR-15)

Short Term Exposure Limit – STEL


Limite de Exposição por Curto Período – 15 minutos
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

GASES TÓXICOS
Podem causar vários efeitos prejudiciais à saúde humana diretamente
ligados à concentração e ao tempo de exposição

Gases bastante comuns:


Monóxido de Carbono (CO)
Gás Sulfídrico (H2S)
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

CARACTERÍSTICAS DO MONÓXIDO DE CARBONO:

 Inodoro (sem cheiro)


 Incolor (sem cor)
 Absorvido pelo pulmão até 200 vezes mais rápido que o O2

Limite Tolerância – 8 h
39 ppm

Limite Tolerância – 8 h
25 ppm (NIOSH)
EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA

> 10.000 ppm Morte


2.000 a 5.000 ppm Inconsciência/morte

1.200 a 2.000 ppm Confusão mental e perda de equilíbrio

1.200 ppm IPVS/IDLH

600 ppm Forte dor de cabeça


200 ppm Dor de cabeça

58 ppm Limite para instantâneo

39 ppm Limite para 8 horas


EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA
EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

GÁS SULFÍDRICO

Proveniente da decomposição de material orgânico

CARACTERÍSTICAS:

 Cheiro de ovo podre


 Inibidor do olfato

Limite Tolerância – 8 h
8 ppm
EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA

> 1.000 ppm Inconsciência e morte por paralisia respiratória em minutos

300 a 700 ppm Inconsciência e morte por paralisia respiratória

200 a 300 ppm Irritação nos olhos e vias respiratórias

100 ppm IPVS/IDLH

50 a 100 ppm Irritações moderadas de olhos e vias respiratórias

16 ppm Limite para instantâneo

8 ppm Limite para 8 horas


2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

ATMOSFERAS INFLAMÁVEIS

Os gases e líquidos inflamáveis são


substâncias que entram em
combustão quando misturada ao ar e
recebem calor adequado.

A combustão acontecerá na presença de 3 elementos nas proporções ideais


2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

LIMITES DE EXPLOSIVIDADE
Aumento da quantidade de comburente (ar)

100% 0%

Mistura pobre Mistura ideal Mistura rica

0% Aqui ocorre o fogo 100%

Aumento da quantidade de combustível


2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

LIMITES DE EXPLOSIVIDADE
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos
2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

RISCOS ELÉTRICOS

Ocasionados por:
Falta de inspeção nos equipamentos,
Não utilização de etiquetas,
travamento, cadeados e outros
dispositivos de bloqueios
em chaves, disjuntores, painéis etc.

Atender a NR 10 e NBR IEC 60079 -10


TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCO

Aplicações de técnicas indutivas e dedutivas de associação lógica para


análise dos equipamentos, instalações layout e procedimentos operacionais,
cujo objetivo é propor medidas de controle, evitando acidentes e danos.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCO

A análise de risco objetiva responder às seguintes perguntas:

 O que pode acontecer de errado?


 Com que freqüência isto pode acontecer ?
 Quais são os efeitos e as conseqüências ?
 Precisamos reduzir os riscos e de que modo isto pode ser feito?
CONTROLE DE RISCOS

Ao inspecionar o EC para emissão da PET, os riscos devem ser:

 Identificados,
 Avaliados
 Se possível eliminados.
CONTROLE DE RISCOS

Deficiência ou enriquecimento de oxigênio

Ventilação ou EPR

Atmosférico Gases tóxicos

Ventilação ou EPR

Gases inflamáveis

Qual solução? Qual EPI?


2. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

Gestão de Risco
CONTROLE DE RISCOS

A NR-33.3 DETERMINA QUE:

Atmosfera Monitoração contínua

Equipamentos de
medição Testados antes de cada utilização

Equipamentos de Intrinsecamente seguro


leitura direta

Equipamentos elétricos e
Áreas classificadas eletrônicos certificados
Portaria INMETRO 83/2006
3. Equipamentos Utilizados em EC

Na abertura da BV, o detector de gases deve


estar ligado e sua resposta deve ser verificada,
se esta não for condizente, calibrar o
monitor novamente.

Se em algum momento o monitor alarmar, o portador


deve ordenar que todos saiam imediatamente
e procurem o responsável pelo trabalho;

Se houver: parada para descanso, para reavaliação de trabalho,


preparação de material, almoço, etc., deve haver novas
investigações antes da reentrada, realizando, antes,
o teste de resposta.
3. Equipamentos Utilizados em EC

DETECTOR DE GASES

 Deve ser calibrado e testado antes do uso e adequado para


trabalho em áreas potencialmente explosivas

 Ter proteção contra interferência eletromagnética

 Só pode ser utilizado se for aprovado pelo SBC do INMETRO,


como Ex i

 No momento da abertura o EC, que teve ou pode conter


produto inflamável, deve ser considerado como Zona zero “0” e
o detector de gases tem que possuir o tipo de proteção
apropriado para tal (no mínimo BR Ex ia IIC T4).

Slide 54
3. Equipamentos utilizados em EC

Marcação – BR exia d II C T4 – 20º a + 55ºc

Equipamento certificado no brasil

Pode operar em atmosfera explosiva, mesmo em zona “0”

Invólucro a prova de explosão – segurança adicional

Pode operar em atmosfera com acetileno ou hidrogênio

Temperatura de superfície não ultrapassa 135º

Circuitos suportam variação de temperatura entre


3. Equipamentos Utilizados em EC

A expressão “À PROVA DE EXPLOSÃO” mostrou falha.


À prova de explosão Ex d
Pressurizado - Ex p
Imerso em óleo - Ex o
Imerso em areia - Ex q
Imerso em resina - Ex m
Segurança aumentada - Ex e
Não Acendível - Ex n
Segurança Intrínseca - Ex i
Especial – Ex s
3. Equipamentos Utilizados em EC

NBR IEC 60529 → IP (Index of Protection)

IP – Fator X Y

Define o grau de dificuldade de contato de pessoas e


X
penetração de material sólido (poeiras).

Y Define a proteção contra a penetração de água


3. Equipamentos Utilizados em EC

DÍGITO X - MATERIAL SÓLIDO


DÍGITO DESCRIÇÃO O QUE NÃO PODE PENETRAR

0 Não protegido Sem proteção especial

1 Protegido contra objeto sólido maior que 50mm Grande parte do corpo, com a mão

Dedos de adulto e objetos maiores que 80mm e


2 Protegido contra objeto sólido maior que 12mm
com menor dimensão > 12mm.

Ferramentas, fios, etc, cuja menor dimensão


3 Protegido contra objeto sólido maior que 2,5mm
seja 2,5mm

Fios, fitas, grânulos e objetos cuja menor


4 Protegido contra objeto sólido maior que 1mm
dimensão seja 1mm

Alguma poeira pode ser admitida, mas se


Protegido contra poeiras e contato com partes
5 internas penetrar não deve prejudicar a operação do
equipamento.

Nenhuma poeira deve ser admitida no interior


6 Totalmente protegido contra poeira
do equipamento.
3. Equipamentos Utilizados em EC

DÍGITO Y - PENETRAÇÃO DE ÁGUA

DÍGITO DESCRIÇÃO O QUE NÃO PODE PENETRAR

0 Não protegido Sem proteção especial; invólucro aberto.

Protegido contra queda vertical de gotas Gotas d’água caindo da vertical (condensação), não
1
d’água prejudicam o equipamento.

Protegido contra a queda de água com Gotas de água com 15º de inclinação, em relação à
2
15º de inclinação vertical, não devem prejudicar o funcionamento.

Não deve ter o funcionamento prejudicado por água


3 Protegido contra água aspergida
aspergida com 60º de inclinação, em relação à vertical.

Projeção de água, de qualquer direção, não deve


4 Protegido contra projeção de água
prejudicar o funcionamento.

Água projetada por bico, de qualquer direção, não deve


5 Protegido contra jatos de água
prejudicar o funcionamento.

Jatos potentes, ou água em forma de onda não deve


6 Protegido contra jatos de água
prejudicar o funcionamento.

Não deve haver penetração de água, sob certas


7 Protegido contra efeitos de imersão
condições de tempo e pressão.

8 Protegido contra imersão Adequado para submersão contínua.


3. Equipamentos Utilizados em EC

POR QUE O TESTE É NECESSÁRIO?

 Garante ambiente seguro;


 Identifica vazamentos;
 Mantém condições seguras;
 Identifica a necessidade do EPI
3. Equipamentos utilizados em EC

LIMITES DE ALARMES – SEGUNDO NR 15

Gases Combustíveis 10% do L.I.E.

Oxigênio 19,5% Vol. E 23% Vol.

Monóxido de Carbono LT = 39 ppm

Gás Sulfídrico LT = 8 pp
3. Equipamentos Utilizados em EC

 Antes e após a exaustão/insuflação/purga;


 Imediatamente antes da entrada;
 Em intervalos representativos;
 Durante a entrada e trabalho, se as condições mudarem.
3. Equipamentos Utilizados em EC

DETECTOR DE GÁS

NUNCA confie nos seus próprios sentidos para


determinar se a atmosfera no EC é segura!

Os seus sentidos não são suficientes para


detectar a presença de muitos dos gases tóxicos
ou vapores, nem determinar o nível de oxigênio
3. Equipamentos Utilizados em EC

VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

• São medidas de controle para ambientes confinados que possuem atmosferas


prejudiciais ao ser humano.

• Evita a dispersão de contaminantes, bem como dilui concentrações de gases,


vapores e proporciona conforto térmico ao homem.
3. Equipamentos Utilizados em EC

É utilizada para manter a atmosfera segura enquanto estiver


sendo ocupado, evitando concentrações atmosféricas nocivas.

Se a ventilação se tornar insuficiente e o alarme do mult gás tocar,


saia imediatamente.
Retorne somente após nova medição.
3. Equipamentos Utilizados em EC

FORMAS DE VENTILAÇÃO

Natural
Tamanho da abertura

Vento

Mecânica ou Forçada

Exaustores

Ventiladores
3. Equipamentos Utilizados em EC

Em bom estado de conservação;


Usado de forma correta;
Monitoramento contínuo enquanto
estiver ocupado;
Controle operacional identificado e
etiquetado a fim de prevenir
interferências não autorizadas.
3. Equipamentos Utilizados em EC

QUANDO VENTILAR?

 Sempre que a atmosfera interna se tornar perigosa:


 O ar contém pouco oxigênio.
 O ar contém excesso de oxigênio.
 A atmosfera é inflamável.
 O ar é tóxico.

Inicie a ventilação com bastante antecedência de modo que a


atmosfera já esteja em condições segura antes da entrada de
pessoas
3. Equipamentos Utilizados em EC

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA


ARCOFIL OU AR DE LINHA

Unidades estacionárias montadas em cavaletes com estrutura tubular


de uso no solo ou em parede, dotadas de dreno de emulsão de água/óleo,
filtro de carvão ativo para gases contaminantes, com umidificadores,
alguns modelos possuem detectores de CO.
EQUIPAMENTO DE FUGA

CONJUNTO AUTÔNOMO DE RESPIRAÇÃO COM LINHA DE AR

 Modelo que combina linha de ar com cilindro de fuga


 Autonomia de aproximadamente 5 minutos
PRINCIPAIS PARTES DO EPR
CALCULO DE UTILIZAÇÃO DE EPR

EQUIPAMENTOS COMPOSITE AÇO CARBONO

PT: Pressão de Trabalho Cilindro: 300 bar Cilindro: 200 bar

VL: Volume em Litros Fibra de Carbono: 6.8 litros Aço Carbono: 7 litros
Cálculo de Quantidade de Ar Respirável PT x VL = Quantidade de Ar respirável.

Composite Fibra de Carbono: 300 x 6.8 = 2040 litros de ar respirável

Aço Carbono 200 x 7 = 1400 litros de ar respirável

Cálculo de Autonomia Quantidade de Ar respirável / M.C.H. = Autonomia

M.C.H: Média de Consumo Humano

Consumo por minuto entre 28 a 40 litros/min (Fonte: Air Safety)

O máximo que o ser humano pode consumir são: 132 litros/min

Composite Fibra de Carbono 2040 / 40 = 51 min (tempo total)

Aço Carbono 1400 / 40 = 35 min (tempo total)

Reserva do Cilindro: 50 bar - alarme indicara que o equipamento encontra-se na reserva

Composite 50 x 6.8 = 340 / 40 = 8.5 min

Aço Carbono 50 x 7= 350 / 40 = 8.75 min

O equipamento sempre deverá ser utilizado quando o usuário se encontrar em área IPVS
(Imediatamente Perigosa à Vida e a Saúde).
O executante deverá a todo o momento monitorar seu consumo;
Sair do local sempre que ouvir o sinal sonoro (alarme) ou determinar o valor aproximado para sua saída segura.
3. Equipamentos utilizados em EC

COMUNICAÇÃO

Rádios de comunicação intrinsecamente seguros


para áreas classificadas.

Supervisão
Checar a comunicação com Enfermagem
Rádio operador e equipe de resgate

Serviço a ser realizado


Informar:
Quantidade de pessoas envolvidas
PROCEDIMENTO E UTILIZAÇÃO DA “PET”

Antes da emissão do formulário


de cada empresa, o
procedimento constante no
anexo II da NR-33, deve ser
preenchido pelo supervisor de
entrada em conjunto com o
encarregado da equipe que
realizará o serviço, técnico de
segurança, e/ou cipistas.
4. Noções de Resgate

O resgate em EC envolve técnicas específicas e


treinamento constante com objetivo de salvar
vidas.

A noção de resgate se aplica para auto resgate e capacitação para o executante ajudar a
equipe de emergência e salvamento
4. Noções de Resgate
4. Noções de Resgate
Avaliação de Aprendizagem

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