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Redes de Computadores I

Prof. Esp. João Malfatti


Redes de Computadores – Modelo OSI

1. Camada Rede
Redes de Computadores – Modelo OSI

Lembrar qual camada estamos:


Redes de Computadores – Camada Rede.

▪Definição
● A camada de rede está relacionada à transferência de pacotes da origem
para o destino.
● Essa função contrasta claramente com a função da Camada de Enlace de
Dados, que tem o objetivo mais modesto de apenas mover quadros de
uma extremidade a outra.
● Portanto a Camada de Rede é a camada mais baixa que lida com a
transmissão fim a fim
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▪Definição
● Esta transferência de pacotes da origem para o destino, o que pode exigir
vários saltos entre os roteadores intermediários.
● Desta forma a camada de rede deve conhecer a topologia da sub-rede de
comunicação e escolher os menores caminhos através dela.
● A camada de rede deve também escolher as rotas menos
sobrecarregadas.
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▪Tipos de Serviço
● Interconexão - Prover conexão lógica entre diversas redes físicas
heterogêneas (podem conter diferentes de enlace, por exemplo, ATM e
ethernet) de forma que as camadas superiores abstraiam o caminho
percorrido.
● Endereçamento - Prover a identificação de forma única de um host na
rede ao qual faz parte seja esta rede uma LAN ou a Internet.
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▪Tipos de Serviço
● Roteamento - Prover a escolha de rotas por onde os pacotes irão trafegar
para que cheguem ao seu destino. Vale ressaltar que o IP utiliza o
conceito de datagrama.
● Encapsulamento - Encapsular dados recebidos de camadas superiores
num datagrama.
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▪Tipos de Serviço
● Fragmentação - Permite que um datagrama viaje por diferentes redes
sem a preocupação com a tecnologia executadas. Assim, algumas vezes
é necessário dividir os pacotes para se adaptar ao novo segmento de
rede.
● Repasse: Mover pacotes da entrada do roteador para a sua saída
apropriada.
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▪Protocolo IP
● O Internet Protocol, ou simplesmente IP, é um protocolo da camada de
rede responsável pelo encaminhamento dos dados numa rede.
● Presta todos os serviços de rede (interconexão, roteamento,
endereçamento, fragmentação e encapsulamento) para as camadas
superiores.
● É o protocolo base da arquitetura internet.
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▪Versões de IP
● IPV4
■ O protocolo IP versão 4 foi criado para que os hosts tivessem um
endereçamento, o protocolo na versão 4 tem seu tamanho limitado em
4 bytes (32bits) em seu campo de endereço. “Com o crescimento da
internet é bem provável que a quantidade de IP’s calculado para essa
versão acabe, sendo então não teremos mais IP’s para o uso”.
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▪Versões de IP
● IPV6
■ A criação do IPv6 consumiu vários anos, afinal, uma série de
parâmetros e requisitos necessita ser observada para que problemas
não ocorram ou, pelo menos, para que sejam substancialmente
amenizados em sua implementação. Em outras palavras, foi
necessário fazer uma tecnologia, e não criar um padrão
completamente novo.
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▪Versões de IP
● IPV6
■ A primeira diferença que se nota entre o IPv4 e o IPv6 é o seu formato:
o primeiro é constituído por 32 bits, como já informado, enquanto que o
segundo é formado por 128 bits. Com isso, teoricamente, a quantidade
de endereços disponíveis pode chegar
340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 traduzindo:
340 undecilhões.
Redes de Computadores – Camada Rede.
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● IPv4 utilizamos quatro sequências numéricas para formar o endereço -


por exemplo, 208.67.222.220 -, no IPv6 tínhamos que aplicar nada menos
que 16 grupos de números.
● Por esse motivo, o IPv6 utiliza oito sequências de até quatro caracteres
separado por ‘:’ (sinal de dois pontos), mas considerando o sistema
hexadecimal.
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● Um formato ainda confuso, de fato, mas melhor do que se seguisse a


mesma regra do IPv4. Isso porque número zero existentes à esquerda de
uma sequência podem ser ocultados, por exemplo: 0260 pode ser
representado como 260. Além disso, grupos do tipo 0000 podem ser
exibidos apenas como 0. Eis um exemplo de um endereço “normal”
seguindo de sua abreviação:
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● 805B:2D9D:DC28:0000:0000:0000:D4C8:1FFF

● 805B:2D9D:DC28:0:0:0:D4C8:1FFF

● O fato é que o formato do endereço IPv6 é tão grande que sequências do


tipo 0:0:0, por exemplo, são comuns. Neste caso, é possível omitir esses
grupos, pois o computador saberá que o intervalo ocultado é composto
por sequências de zero. Por exemplo:
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● FF00:4502:0:0:0:0:0:42

● Ocultando os espaços com 0, o endereço acima pode ficar assim:

● FF00:4502::42
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● É importante frisar que essa ocultação não pode acontecer mais de uma
vez no mesmo endereço em pontos não sequenciais. Por exemplo:

● 805B::DC28::D4C8:1FFF => Errado!

● Neste exemplo, somente uma das abreviações poderá permanecer no


endereço.
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▪Tipos de endereços IPv6


● De modo geral, um endereço IPv6 faz parte de uma das seguintes
categorias: unicast, multicast e anycast:

● Unicast: Tipo que define uma única interface, de forma que os pacotes
enviados a esse endereço sejam entregues somente a ele. É apropriado para
redes ponto-a-ponto.
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● Multicast: neste tipo, pacotes de dados podem ser entregues a todos os


endereços que pertencem a um determinado grupo;
● Anycast: Semelhante ao multicast, com a diferença de que o pacote de
dados é entregue à interface do grupo que estiver mais próxima. Esse tipo
é apropriado para servidores de DNS
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▪ICMPv6
● Incorpora funções que no ICMP eram destinadas a outros protocolos. É
importante frisar que o ICMPv6 não é cabeçalho de extensão do IPv6, mas
sim um protocolo que trabalha com este.
● Entre as mensagens oriundas do ICMPv6 estão as que informam “destino
inacessível”, indicando que ao emissor que o receptor não pode receber o
pacote de dados; “requisição de eco”, que consiste em uma mensagem
informativa para determinar se um determinado integrante da rede está ativo.
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▪NAT
● Com o compartilhamento de internet entre diversas estações numa LAN
saindo por único gateway, surgiu o problema de como os computadores
pertencentes a esta LAN poderiam receber as respostas aos seus pedidos
feitos para fora da rede.
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▪NAT
● Desta forma, o gateway responsável pelo acesso à outras redes precisavam
traduzir o endereço interno para um IP público endereçável à internet.
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▪DHCP
● Visando tornar o endereçamento IP fácil e menos suscetível a erros foi criado
o DHCP ( Dynamic Host Configuration Protocol). O DHCP é um protocolo
que os computadores utilizam para obter informações de configuração sem
exigir um administrador na estação configurada, utilizando uma abordagem
cliente/servidor
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▪DHCP
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▪Roteamento IP
● Roteamento consiste na escolha do caminho onde os datagramas irão
trafegar. A escolha dos caminhos neste caso é feita pelos dispositivos de
rede. Dessa forma, um datagrama é conduzido até o seu destino final de
acordo com as tabelas de roteamento.
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▪Roteamento IP - Estático
● Neste roteamento a tabela é construída manualmente pelo administrador da
rede ou técnico de suporte.
● Assim qualquer mudança na topologia da rede ou sua respectiva
configuração impacta diretamente na mudança de configuração das tabelas
de roteamento.
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▪Roteamento IP Estático
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▪Roteamento IP - Dinâmico
● RIP (Routing Information Protocol)
● OSPF (Open Shortest Path First)
● IGRP (Interior Gateway Routing Protocol)
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▪Roteamento IP - Dinâmico
● RIP (Routing Information Protocol)
● Protocolo de Informações de Roteamento
■ O Routing Information Protocol (RIP) é um protocolo de roteamento de vetor de distância. Os roteadores que
executam o protocolo de vetor de distância enviam todas ou parte de suas tabelas de roteamento em
mensagens de atualização de roteamento para seus vizinhos.
■ Você pode usar o RIP para configurar os hosts como parte de uma rede RIP. Esse tipo de roteamento requer
pouca manutenção e também reconfigura automaticamente as tabelas de roteamento quando sua rede muda
ou a comunicação de rede é interrompida. O RIPv2 foi adicionado ao produto System i® para que você possa
enviar e receber pacotes RIP para atualizar rotas em toda a sua rede.
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▪Roteamento IP - Dinâmico

● OSPF(Open Shortest Path First)


● abrir o caminho mais curto primeiro
■ Em uma rede OSPF, roteadores ou sistemas dentro da mesma área mantém um banco de dados de
estado de link idêntico que descreve a topologia da área. Cada roteador ou sistema na área gera
seu banco de dados de estado de link a partir dos anúncios de estado de link (LSAs) que recebe de
todos os outros roteadores ou sistemas na mesma área e dos LSAs que ele mesmo gera
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▪Roteamento IP - Dinâmico

● IGRP(Interior Gateway Routing Protocol)


● Protocolo de Roteamento de Gateway Interior
■ Um protocolo de gateway interno (IGP) é um protocolo de atualização de rota dinâmica usado
entre roteadores executados em hosts TCP/IP em um único sistema autônomo. Os roteadores usam
esse protocolo para trocar informações sobre rotas IP.

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