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INTRODUÇÃO AO

DIREITO CIVIL
Prof. Martin Pino
INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL
• Código Civil: Lei 10.406/02 • Publicação: 10 de janeiro de 2002 • Art.
2.044. Este Código entrará em vigor 1 ano após a sua publicação.
CÓDIGO CIVIL
• Parte Geral Parte Especial Livro I
• – Pessoas Livro II –
• Bens Livro III –
• Fatos jurídicos Livro I –
• Obrigações Livro II –
• Dir. de empresa Livro III –
• Dir. das coisas Livro IV – Família
• Livro V – Sucessões
PESSOA: CONCEITO E ESPÉCIES
• Pessoa é a entidade titular de direitos e obrigações.
• • Todo ser humano, na sua individualidade (pessoa física) ou
considerado coletivamente para o cumprimentos de fins
comuns (pessoa jurídica).
• • Pessoa física = homem
• • Pessoa jurídica = agrupamentos de homens ligados por
interesses e fins comuns.
PESSOA FÍSICA OU NATURAL
• Existência: nascimento com vida – morte natural ou presumida.
• Art. 2º CC. A personalidade civil da pessoa começa do
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.
• Constata-se a morte pela parada cardiorrespiratória. E também
pela cessação das funções cerebrais.
• •Presume-se a morte em dois casos:
• a) Abertura de sucessão definitiva em processo de ausência
• b) Indícios veementes (declarados por sentença), como morte
• provável de quem estava em perigo de vida (CC, artigo 7º).
• Código Civil de 2002
• Art. 6  A existência da pessoa natural termina com a morte;

presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei


autoriza a abertura de sucessão definitiva.
• Art. 7  Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de

ausência:
• I - se for extremamente provável a morte de quem estava em
perigo de vida;
• II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não
for encontrado até dois anos após o término da guerra.
• Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos,
somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e
averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do
falecimento.
• O bebê que irá nascer, chamado legalmente de nascituro, ainda no ventre
terá direito à herança. A lei garante a ele, desde a concepção, seus
direitos sucessórios (art. 1.798 do CC/2002
• A personalidade começa com o nascimento com vida, o que se constata
com a respiração (docimasia hidrostática de Galeno). Antes do
nascimento não há personalidade, mas a lei, todavia, resguarda direitos
àqueles que vierem a nascer com vida.

Para que a criança se considere nascida com vida, basta que, depois de
cortado o cordão umbilical, tenha respirado, o que, de fato, comprovou-se.
A penetração do ar nos pulmões determina a circulação do sangue e,
desde então, o recém-nascido afirma sua existência, independentemente
do organismo materno.
Realizado o nascimento, pouco importa que, momentos depois, venha
a falecer o recém-nascido. A capacidade jurídica está definitivamente
firmada com a vida e, dado o falecimento, serão transmitidos a outrem os
direitos adquiridos com o nascimento.
• A personalidade é adquirida pelo nascimento com vida; tal requisito apresenta enormes
efeitos práticos, pois, conforme se demonstre que o indivíduo tenha nascido morto ou que
tenha morrido logo após o nascimento, surgirão consequências inconfundíveis. Com
efeito, a personalidade que o indivíduo adquire ao nascer termina com a morte.

Art. 6º/CC: A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

No momento em que morre, perde o homem sua aptidão para ser titular de direitos, e
seus bens se transmitem, desde logo, a seus herdeiros.

Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros
legítimos e testamentários.

Suponha-se que o rapaz “X” morreu deixando a namorada grávida; se a criança


nascesse morta, o seu patrimônio passaria aos herdeiros dele, que seriam seus pais.
Porém, como o bebê nasceu vivo, morrendo no momento subsequente ao do
nascimento, o patrimônio de seu pai pré-morto (que foi deferido a seu filho no momento
em que ele nasceu com vida) passará aos herdeiros do infante, no caso, sua mãe.
• Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge
sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime
da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de
bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da
comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens
particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
• STJ: Sucessão definitiva de idoso com 80 anos e ausente há cinco independe de sucessão provisória
• 14/02/2022
• Por entender que a abertura da sucessão definitiva prevista no artigo 38 do Código
Civil independe de prévia sucessão provisória, a Terceira Turma do Superior Tribunal
de Justiça – STJ deu provimento ao recurso especial de recorrente que pleiteava
diretamente a abertura de sucessão definitiva do irmão desaparecido há 20 anos.
Para o colegiado, apenas a hipótese do artigo 37 do CC exige a sucessão
provisória para a abertura da definitiva.
• No caso dos autos, se o homem estivesse vivo, teria 80 anos – cumpridos, portanto,
os requisitos do artigo 38 do CC para a sucessão definitiva. A única herdeira do irmão
ajuizou pedido de declaração de ausência e abertura de sucessão porque ele,
nascido em 1940, estava desaparecido desde o ano 2000. O pedido foi concedido e,
com a declaração de ausência, ela foi nomeada curadora, motivo pelo qual requereu
a abertura de sucessão definitiva.
• O juiz negou o requerimento sob o argumento de que seria imprescindível a abertura
de sucessão provisória - decisão mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo –
TJSP. Entendimento foi de que, mesmo preenchidos os requisitos do artigo 38 do
CC, a norma não dispensa a abertura de sucessão provisória, apenas autoriza a
conversão desta em definitiva em período menor que os dez anos previstos no artigo
37.
• No STJ, a ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso, destacou que, embora a
tese adotada pelo TJSP tenha respaldo na doutrina, essa não é a melhor
interpretação dos dispositivos legais, pois a regra do artigo 38 "é hipótese
autônoma de abertura da sucessão definitiva, de forma direta e
independentemente da existência, ou não, de sucessão provisória".
• Para a ministra, não é razoável a exigência de abertura de sucessão provisória
quando "é absolutamente presumível a morte do autor da herança", diante da
presença das circunstâncias exigidas pelo Código Civil – 80 anos ao tempo do
requerimento e desaparecimento ocorrido há pelo menos cinco anos.
• "Não se afigura razoável, com o máximo respeito, o entendimento de que o
herdeiro de um octogenário desaparecido há mais de cinco anos precise,
obrigatoriamente, passar pela fase da abertura de sucessão provisória, com
todos seus expressivos prazos contados em anos", pontuou a relatora.
• Segundo a magistrada, o artigo 745, parágrafos 2º e 3º, do Código de Processo
Civil – também citado como fundamento pelo TJSP – não induz à conclusão de
que a sucessão provisória seria sempre obrigatória, mas "somente disciplina, do
ponto de vista procedimental, como se dará a conversão da sucessão provisória
em definitiva quando aquela se configurar pressuposto lógico desta (artigo 37 do
CC)".
• Nancy Andrighi concluiu que, embora essa modalidade
transmita a propriedade dos bens aos herdeiros, os virtuais
interesses de quem teve a morte presumida estarão
preservados por mais dez anos, como dispõe o artigo 39 do
CC."Havendo um improvável regresso, extinguir-se-á a
propriedade pela condição resolutória consubstanciada no
retorno do ausente."
CAPACIDADE CIVIL

• É a aptidão a pessoa física para exercer direitos e assumir obrigações.


• • Maioridade civil: 18 anos de idade.
• • Casos em que a maioridade poderá ser declarada antes:
• Ø Emancipação, por concessão dos responsáveis;
• Ø Casamento
• Ø Emprego público
• Ø Colação de grau em curso superior
• Ø Aquisição de economia própria, resultante de emprego ou
• estabelecimento civil ou comercial
• Relativamente incapazes: devem ser assistidos pelos pais ou
responsáveis nos atos da vida civil
• Ø menores entre 16 e 18 anos
• Ø ébrios habituais
• Ø toxicômanos
• Ø deficientes mentais
• Ø excepcionais
• Ø Pródigos
• Absolutamente incapazes: devem ser representados pelos pais ou
responsáveis nos atos da vida civil
• Ø Menores de 16 anos;
• Ø Os que sem discernimento suficiente, por enfermidade ou deficiência
mental;
• Ø Os que não puderem exprimir sua vontade.
DIREITOS DA PERSONALIDADE
• São direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é
próprio, ou seja:
• sua integridade física (vida, alimentos, próprio corpo vivo ou
morto, corpo alheio vivo ou morto, partes separadas do corpo
vivo ou morto),
• sua integridade intelectual (liberdade de pensamento, autoria
• científica, artística e literária) e
• sua integridade moral (honra, recato, segredo pessoal,
profissional e doméstico, imagem, identidade pessoal, familiar e
social).
CARACTERÍSTICAS
• Absolutos: oponíveis erga omnes.
• • Extrapatrimoniais: insuscetíveis de aferição econômica.
• • Intransmissíveis: não podem ser transmitidos à esfera jurídica
• de outrem.
• • Indisponíveis: insuscetíveis de disposição, mas há exceções.
• Não podem ultrapassar a esfera de seu titular. Ex.: pode-se
• negociar a imagem, licença para uso de marca, doação de
• órgãos etc.
• • Irrenunciáveis
• Imprescritíveis: não se extinguem pelo uso ou não uso.
• Impenhoráveis: já que são indisponíveis (mas os reflexos patrimoniais
podem ser objeto de penhora)
• Ilimitados: não há rol fechado.
• Inexpropriáveis: não podem ser retirados da pessoa enquanto
• viver, portanto, são vitalícios.
• Vitalícios (mas o direito à reparação por dano moral, por
• exemplo, é transmissível aos herdeiros – art. 12, CC).
• Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da
• personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu
exercício sofrer limitação voluntária.
• ENUNCIADO 531 (VI Jornada de DC) – A tutela da dignidade da pessoa
humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento.
DIREITO AO ESQUECIMENTO
• Justificativa: Os danos provocados pelas novas tecnologias de
informação vêm-se acumulando nos dias atuais. O direito ao
esquecimento tem sua origem histórica no campo das
condenações criminais.
• Surge como parcela importante do direito do ex-detento à
ressocialização. Não atribui a ninguém o direito de apagar fatos
ou reescrever a própria história, mas apenas assegura a
possibilidade de discutir o uso que é dado aos fatos pretéritos,
mais especificamente o modo e a finalidade com que são
lembrados.
• Por decisão majoritária, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu que é
incompatível com a Constituição Federal a ideia de um direito ao
esquecimento que possibilite impedir, em razão da passagem do tempo, a
divulgação de fatos ou dados verídicos em meios de comunicação.
Segundo a Corte, eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade
de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, com
base em parâmetros constitucionais e na legislação penal e civil.
• O Tribunal, por maioria dos votos, negou provimento ao Recurso
Extraordinário (RE) 1010606, com repercussão geral reconhecida, em
que familiares da vítima de um crime de grande repercussão nos anos
1950 no Rio de Janeiro buscavam reparação pela reconstituição do caso,
em 2004, no programa “Linha Direta”, da TV Globo, sem a sua
autorização. Após quatro sessões de debates, o julgamento foi concluído
hoje, com a apresentação de mais cinco votos (ministra Carmen Lúcia e
ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Luiz
Fux).
• Ao votar pelo desprovimento do recurso, a ministra Cármen
Lúcia afirmou que não há como extrair do sistema jurídico
brasileiro, de forma genérica e plena, o esquecimento como
direito fundamental limitador da liberdade de expressão “e,
portanto, “como forma de coatar outros direitos à memória
coletiva”. Cármen Lúcia fez referência ao direito à verdade
histórica no âmbito do princípio da solidariedade entre gerações
e considerou que não é possível, do ponto de vista jurídico, que
uma geração negue à próxima o direito de saber a sua história.
• “Quem vai saber da escravidão, da violência contra mulher,
contra índios, contra gays, senão pelo relato e pela exibição
de exemplos específicos para comprovar a existência da
agressão, da tortura e do feminicídio?”, refletiu.
• A tese de repercussão geral firmada no julgamento foi a
seguinte:
• “É incompatível com a Constituição Federal a ideia de um
direito ao esquecimento, assim entendido como o poder de
obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos
ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios
de comunicação social – analógicos ou digitais.
• Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de
expressão e de informação devem ser analisados caso a caso,
a partir dos parâmetros constitucionais, especialmente os
relativos à proteção da honra, da imagem, da privacidade e da
personalidade em geral, e as expressas e específicas
previsões legais nos âmbitos penal e cível”.
DISPOSIÇÃO DO PRÓPRIO CORPO
• Código Civil de 2002
• Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do
próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade
física, ou contrariar os bons costumes.
• Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de
transplante, na forma estabelecida em lei especial.
• Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição
gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
• Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a
qualquer tempo.
• Lei 9.434/1997: Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do
corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras
providências.
TRATAMENTO MÉDICO
• Não submissão a tratamento médico de risco: ligado ao princípio da
transparência e dever de informar do CDC.
• Art. 15 do CC. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se,
com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção
cirúrgica.
DIREITO AO NOME
• Código Civil de 2002
• Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos
o prenome e o sobrenome.
• Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por
outrem em publicações ou representações que a exponham ao
desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
• Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em
propaganda comercial.
• Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da
proteção que se dá ao nome.
PROTEÇÃO À PALAVRA E IMAGEM
• Código Civil de 2002
• Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à
administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a
divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a
publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma
pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem
prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a
boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins
comerciais. (Vide ADIN 4815)
• Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são
partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os
ascendentes ou os descendentes.
ADIN 4815/2012 (Decisão: 01.02.2016)
• O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora,
julgou procedente o pedido formulado na ação direta para dar
interpretação conforme à Constituição aos artigos 20 e 21 do
Código Civil, sem redução de texto, para, em consonância com
os direitos fundamentais à liberdade de pensamento e de sua
expressão, de criação artística, produção científica, declarar
inexigível o consentimento de pessoa biografada
relativamente a obras biográficas literárias ou
audiovisuais, sendo por igual desnecessária autorização de
pessoas retratadas como coadjuvantes (ou de seus familiares,
em caso de pessoas falecidas).
PROTEÇÃO À INTIMIDADE
• Código Civil de 2002
• Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a
requerimento do interessado, adotará as providências
necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta
norma.
• Art. 5º da CF de 1988
• X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua violação;  
• Teoria da privacidade e intimidade do Warren e Brandeis (artigo Right
do Privacy de 1890):
PRIVACIDADE
INTIMIDADE
• Teoria das três esferas ou três camadas de Heinrich Hubmann e
Heinrick Henkel (1950):
AUSÊNCIA
• Ausente: pessoa que desaparece de seu domicílio, não
havendo dela notícia.
• 3 etapas:
• 1) Arrecadação dos bens e nomeação de curador
• 2) Sucessão provisória
• 3) Sucessão definitiva
• Se o ausente não deixou representante ou procurador, será
feita a arrecadação judicial de seus bens, com a nomeação de
um curador, publicando-se editais sobre o fato, de dois em dois
meses.
• Um ano após o primeiro edital poderá ser aberta a sucessão
provisória, entrando os herdeiros na posse dos bens, se
prestarem garantia pignoratícia ou hipotecária de devolução
integral, em caso de retorno de ausente.
• 10 anos depois de passada em julgado a sentença que
concede a abertura de sucessão provisória ou em 5 anos das
últimas notícias, se o ausente contar 80 anos de idade,
converte-se a sucessão provisória em definitiva, com o
levantamento das cauções prestadas.
• Regressando o ausente nos 10 anos seguintes à abertura da
sucessão definitiva, receberá ele os bens no estado em que se
acharem.
PESSOA JURÍDICA
• É a entidade constituída de homens ou bens, com vida,
direitos, obrigações e patrimônio próprios.
• Pessoas jurídicas de direito público interno: União, os
Estados-membros, Distrito Federal, Territórios, Municípios e as
autarquias.
• Pessoas jurídicas de direito público externo: os estados
estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito
internacional público.
• Pessoas jurídicas de direito privado: sociedades (civis e
empresariais), associações e fundações, bem como
organizações religiosas e os partidos políticos.
• Sociedades e associações: organizações de pessoas reunidas
intencionalmente para determinado fim, que se apresentam perante
terceiros como se fossem uma pessoa só.
• Associações – fins não econômicos.
• Fundação: é a organização de um patrimônio destacado pelo instituidor
com uma finalidade. Escritura pública ou testamento Instituidor deve doar
os meios necessários e especificar o fim a que se destina e a maneira de
administrá-la.
• Existência:
• Inscrição do ato constitutivo no respectivo registro competente (Junta
Comercial para abrir uma empresa e conseguir o CNPJ ou pelo Portal do
Empreendedor para conseguir CNPJ como microempreendedor individual
(MEI)
• Estatuto designa o representante, se não designar quem representa (ativa
e passivamente nos atos judiciais e extrajudiciais) serão os diretores.
DOMICÍLIO
• Código Civil de 2002
• Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a
sua residência com ânimo definitivo.
• Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde,
alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
• Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações
concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
• Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos,
cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe
corresponderem.
• Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha
residência habitual, o lugar onde for encontrada.

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