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POSITIVISMO

JURÍDICO E A TEORIA
PURA DO DIREITO
0 “Segundo Bobbio, o positivismo nasce
do impulso histórico para a legislação, e

1
se realiza quando a lei torna-se a fonte
0 exclusiva, ou de qualquer modo,
absolutamente prevalente do direito, e
Positivismo Jurídico 2
0 seu resultado último é representado pela
codificação.”

3
0 “Em síntese, o impulso pela legislação
nasce da dupla exigência por ordem

4
local do direito primitivo, e de oferecer
0 ao Estado um instrumento eficaz para
intervenção na vida social.”
5
HAN S K ELSEN

Nacionalidade austríaca.

Nasceu em 1881 e morreu em 1973.

Publicou uma série de livros, mas sua obra de


maior repercussão foi a “Teoria Pura do
Direito” - direito como ciência.
A TEORIA PURA DO DIREITO:
N O R M AT I V I S M O D E K E L S E N

1. O formalismo metodológico: a Teoria Pura do Direito


2. A tese da separação conceitual: a norma jurídica pode ter
qualquer conteúdo
3. A moldura normativa
4. O papel descritivo da Ciência do Direito
5. A decisão judicial como ato de vontade
6. A controvérsia em torno da guarda da Constituição
7. Observação crítica: a) jurisdição constitucional; b) ceticismo
0 Conclusão de Kelsen ao formular a
Teoria Pura do Direito.

1
0 Qual é o objeto da ciência do Direito?

1. O formalismo 2 A ciência do direito estuda o quê?

metodológico: a Teoria FATO - Estudado pela Sociologia.


Pura do Direito. VALOR - Estudado pela Filosofia

0 (axiologia)

Excluindo fato e valor chegou-se a


5 NORMA.
“A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo - do
Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial.
Como teoria, quer única e exclusivamente conhecer o seu
próprio objeto. Procura responder a esta questão: o que é e
como é o Direito? Mas já não lhe importa a questão de saber
como deve ser o direito, ou como deve ele ser feito. É ciência
jurídica e não política do Direito. Quando a si se designa como
“pura” teoria do Direito, isto significa que ela se propõe
garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir
deste conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto...”
 

Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV Exame de Ordem


Unificado - Primeira Fase - 36. Para Hans Kelsen, o objeto da
Ciência do Direito é tridimensional: fato, valor e norma.
Verdadeiro ou Falso?

Resp. Falso. Para Hans Kelsen, o objeto da Ciência do Direito é


a norma jurídica. Dos fatos cuida a Sociologia, já dos valores
trata a Axiologia.
Separação do Direito e Moral.

“O Direito só pode ser distinguido


essencialmente da Moral quando - como já
mostramos - se concebe como uma ordem
de coação, isto é, como uma ordem
normativa que procura obter uma
2. A tese da separação determinada conduta humana ligando à
conceitual: a norma jurídica conduta oposta um ato de coerção
socialmente organizado, enquanto a Moral é
pode ter qualquer conteúdo. uma ordem social que não estatui quaisquer
sanções desse tipo, visto que as suas sanções
apenas consistem na aprovação da conduta
conforme às normas e na desaprovação da
conduta contrária às normas, nela não
entrando sequer em linha de conta, portanto,
o emprego da força física”.
“A diferenciação entre os campos da moralidade e da juridicidade,
para Kelsen, decorre de uma preocupação excessiva com a autonomia
da ciência jurídica. Nesse sentido, Kelsen argumenta que, se se está
diante de um determinado Direito Positivo, deve-se dizer que este
pode ser um direito moral ou imoral. É certo que se prefere o Direito
moral ao imoral, porém, há de se reconhecer que ambos são
vinculativos da conduta.”
0  
Kelsen desenvolveu o conceito de moldura

1
0
normativa como um limite para o intérprete
autêntico da norma cuja subjetividade
influenciaria o processo interpretativo.

2 Conjunto de possibilidades de interpretação


3. A moldura normativa. do texto normativo.

0 Norma Jurídica ≠ Texto Normativo

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0
1
0 Ciência do direito possui papel descritivo,

2
4. O papel descritivo da
cuja a finalidade é descrever as
possibilidades de interpretação de um texto
normativo.
Ciência do Direito. Não existe na ciência do direito na
perspectiva Kelseniana a função prescritiva.

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0
1
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5. A decisão judicial 2 A decisão judicial deve ser dentro
da moldura da norma geral.
como ato de vontade.

0
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Para Kelsen (1998, p. 245-251), a interpretação pode se dar de duas
maneiras: “através do aplicador do direito, que dá sentido ao texto
normativo, acompanhando uma “operação mental” do intérprete, e
através dos não aplicadores do direito, ou seja, da própria ciência
jurídica e de pessoas alheias a essa atividade, que apenas cumprem
suas regulamentações ou refletem sobre a aplicação da lei”.
0
Quem deve desempenhar a função
1
0 de guardião da Constituição?

2 Carl Schmitt – Líder Supremo da


Nação.
6. A controvérsia em torno da
guarda da Constituição.
Hans Kelsen - Tribunal
Constitucional.
0
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0
1
Elemento positivo: Contribuição
7.Observação crítica: para a jurisdição da constituição.
a) jurisdição constitucional;
b)ceticismo Elemento negativo: Ceticismo.
OBRIGADA!

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