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FÊNOMENOS DE TRANSPORTE EM GASES

DIFUSÃO, CONDUÇÃO TÉRMICA E VISCOSIDADE

Aula 5
 As propriedades de transporte são em geral expressas em termos de equações
que representam empiricamente as observações experimentais.

2
 As equações fenomenológicas
3

A velocidade de migração de uma propriedade é

medida pelo seu fluxo, J

O fluxo é definido como:

“A quantidade da grandeza correspondente que

passa através de uma certa área, durante um certo
intervalo de tempo, dividida pela área e pela duração
do intervalo de tempo”.
 As equações fenomenológicas
4

Movimento de matéria (como na difusão)  fluxo de massa

(partículas ou mols m–2 s–1);

Transferência de energia (como na condução do calor)  fluxo

de energia (J m–2 s–1);
 Primeira Lei de Fick da Difusão
5

O fluxo de massa é dado por:

número de partículas por
metro cúbico (m–3)

, se é igual no volume
considerado
 Primeira Lei de Fick da Difusão
6

O fluxo de massa é dado por:

a massa se difunde no sentido da maior

concentração para a menor concentração

, se é igual no volume
considerado
 Equações de Transporte
7

D = coeficiente de difusão  (m2 s–1)

 O coeficiente de Difusão
8

1
𝐷= 𝜆 𝑣 𝑚 é 𝑑𝑖𝑎
3
Velocidade média das
partículas
Livre percurso médio:

Se A difusão do gás é mais lenta em altas pressões

Se A velocidade de difusão aumenta com a T

Como o coeficiente de difusão é maior para moléculas pequenas do que para moléculas
grandes
 Breve ilustração 19A.3 O coeficiente de difusão
9

O livre percurso médio de moléculas de N2 num gás a 1,0

bar é 95 nm; a velocidade média de moléculas de N 2 a 15
°C foi calculada como 475 m s–1. Qual é o valor do
coeficiente de difusão para moléculas de N2 sob essas
condições?
 Equações de Transporte
10

 = coeficiente de condutividade térmica (J K–1 m–1 s–1)

 Breve ilustração 19A.1 Fluxo de energia
11

Suponha que há uma diferença de temperatura de 10 K

entre duas placas metálicas separadas por 1,0 cm no ar (para
o qual κ = 24,1 mW K–1 m–1). Qual é o gradiente de
temperatura, o fluxo de energia e a energia transferida em 1
h considerando uma área de 1 cm2?
 Transporte de fluidos Newtonianos
12

Escoamento newtoniano: ocorre através de uma série de

camadas ou lâminas de fluido deslizando umas sobre as outras
 fluxo de momento
 Transporte de fluidos Newtonianos
13

Retardo de camadas pelas moléculas de uma outra camada com

movimento mais lento
Efeito retardador  viscosidade
A viscosidade de um fluido provém do transporte de momento linear. 

= viscosidade  SI: (kg m–1 s–1), usualmente em poise (P) = 10–

1
 kg m–1 s–1
 Viscosidade
14

[J] = Concentração molar das moléculas

do gás
 Viscosidade: efeito da pressão
15

Livre percurso médio:

Como ,  a viscosidade independe da pressão

 Viscosidade: efeito da temperatura
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( )
1
8 𝑅𝑇
𝑣 𝑚é 𝑑𝑖𝑎= 2
𝜋𝑀

Assim:  a viscosidade de um gás aumenta com a temperatura.

A temperaturas elevadas as moléculas se movem com maior rapidez, então o fluxo

do momento é também maior  maior viscosidade
 Breve ilustração 19A.5 A viscosidade
17

Considerando D = 1,5 × 10–5 m2 s–1 para moléculas de N2 a

25 °C e M = 28,02 g mol–1, para o gás a 1,0 bar, calcule a
viscosidade.
 Os parâmetros de Transporte
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Qual a velocidade com a qual as moléculas atingem

uma região de um gás?
A distribuição de probabilidade das
velocidade de um gás é dada por:

Imaginemos uma parede de área A. Se uma molécula tiver vx > 0 (isto é, se ela se desloca
na direção dos x positivos), irá colidir com a parede no intervalo de tempo Δt.

O número de colisões será dado

por:
 Os parâmetros de Transporte
19

Assim, para encontrar uma expressão para o fluxo de colisão, deve-se fazer a integração:

Fluxo de colisão
 Exercício proposto
20

Calcule o fluxo de colisão de moléculas de O2, com m =

M/NA e M = 32,00 g mol–1 a 25 °C e 1,00 bar.
 Considerações sobre o fluxo
21

pois a taxa de colisões na região de interesse aumenta com a pressão.

pois moléculas pesadas se movem mais lentamente

E o papel da temperatura?
??
A volume constante 

Logo aumenta com a temperatura  aumento da velocidade das moléculas

 22

MOVIMENTO NOS
LÍQUIDOS
Aula 9
 Viscosidade
23

O coeficiente de viscosidade, η (eta), é a constante de proporcionalidade entre o fluxo do

momento linear e o gradiente de velocidade em um fluido:

SI: (kg m–1s–1) fora do SI (Pa s).

As unidades poise (P) e centipoise (cP), que não são do SI, ainda são muito utilizadas:
1 P = 10–1 Pa s
1 cP = 1 mPa s.
 O Efeito da Temperatura
24

Diferentemente de um gás, para que uma molécula se desloque em um líquido:

- deve adquirir pelo menos uma certa energia mínima para escapar das moléculas
vizinhas  “energia de ativação” (Ea)

- A viscosidade terá uma dependência com Ea e T:

- Análise da equação: Aumento de T diminui a viscosidade de um líquido.

- A Ea típica da viscosidade é comparável à energia potencial média das interações

moleculares.
 O Efeito da Temperatura
25
 Exercício proposto 19B.1
26

Os valores correspondentes da viscosidade do

benzeno são 0,604 mPa s e 0,436 mPa s. Calcule a
energia de ativação para viscosidade.
 Soluções Eletrolíticas
27

Compreensão sobre o movimento das moléculas  estudo do transporte dos íons em

solução.

A medida fundamental para estudar o movimento de íons em solução é a da resistência

elétrica, R, da solução.

Relembrando...

 O que acontece com R a medida que se adiciona um eletrólito forte?

 O que é um eletrólito?
 Soluções Eletrolíticas
28

A resistência pode ser medida indiretamente  Condutância:

A condutância pode ser escrita na forma:

 Condutividade elétrica (S m–1)

A condutividade de uma solução depende do número de íons presentes, usa-se

a condutividade molar, Λm:

 c é a concentração molar do eletrólito adicionado

 A mobilidade dos íons
29

 Por que os íons se deslocam com velocidades

diferentes?

 Por que os íons apresentam condutividades molares

diferentes?

 Migração  transporte de íons por gradiente de

potencial elétrico
 A mobilidade dos íons
30

Considerando dois eletrodos metálicos planos separados por uma distância

Δ𝜙
𝜙(𝛼) 𝜙 (𝛽)

𝑙
O campo elétrico entre os dois eletrodos planos é dado por:
 A mobilidade dos íons
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Um íon com a carga ze sofre uma força cujo módulo é:

Um cátion responde à aplicação do campo sendo acelerado para o eletrodo negativo e um

ânion sendo acelerado para o eletrodo positivo.

À medida que se desloca através do solvente, o íon sofre uma força de atrito retardadora,
Fatrito, proporcional à sua velocidade.

velocidade
 A mobilidade dos íons
32

 A força elétrica e a força de atrito atuam em direções opostas

 Os íons adquirem rapidamente uma velocidade de migração,

quando a força aceleradora é balanceada pela força
retardadora viscosa.

𝑧𝑒𝐸= 𝑓𝑠

A velocidade de migração é dada por:

𝑧𝑒𝐸 𝑧𝑒 𝑧𝑒
s= ⟶ 𝑠=𝑢𝐸 , onde u=mobilidade i ô nica⟶ 𝑢= =
𝑓 𝑓 6 𝜋𝜂 𝑎
 A mobilidade dos íons
33

𝑧𝑒
𝑢=
6 𝜋𝜂 𝑎

Raio hidrodinâmico  depende do tamanho da molécula,

da carga e principalmente do tamanho da camada de
hidratação
 Exercício proposto 19B.3
34

A mobilidade de um íon monovalente em água, a 25

°C, é 8,29 × 10–8 m2 V–1 s–1. Qual é seu raio efetivo? A
viscosidade da água a 298 K corresponde a 0,891 cP.
 Relações com a mobilidade
35

 A mobilidade iônica relaciona-se com o coef. De difusão pela

relação de Einstein:

Onde D pode ser determinado pela relação de Stoke-Einstein:

*Não há dependência com a carga  válido para moléculas

neutras
 Exercício proposto 19B.5 
36

Sabendo que a mobilidade do íon SO2–4 em água é

8,29 × 10–8 m2 V–1 s–1, calcule o coeficiente de difusão
deste íon.