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CMF MA 27781
CMF MA 27781
Doutor
INTEGRAÇÃO REGIONAL EM Carlos Maria
da Silva Feijó
ÁFRICA
ÍNDICE
1. ÁFRICA MÚLTIPLA;
D. TRATADO DE ABUJA;
E. UNIÃO AFRICANA;
5. C ON C LUSÃ O
1. ÁFRICA MÚLTIPLA
perspectivas:
Europa. Não se trata de uma África Geográfica mas de uma comunidade de cultural
O Dire ito inte rnacional pú bl ico tem a fina lida de de re gu la r a s rel ações
e ntre os dife rente s s uj eitos do direit o i nt erna ciona l com principal
prim azia para os Est ados;
Reivindicar
am a
independên
cia de
todos os
territórios
africanos
4 . E VOL UÇ Ã O DO P R OC E SSO D E I N T E G RA Ç Ã O E M Á F RI C A
( C O N T .)
União
Aduaneira da União
Comunidade Banco dos
África Austral Económica e
dos Estados Estados da
com a África Aduaneira da
da África África
do Sul no África
Ocidental Central
Centro do Central
(1966) (1961)
Processo (1964)
(1889)
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
N o s a n o s 8 0 s u r g i r a m m u i t a s o u tra s d a s q u a i s A n g o l a , j á
i n d ep en d e n t e, a d e r i u , n a p r i m e i ra o p o rt u n i d a d e q u e t e v e .
O P r o c e s s o d e i n t e gr a ç ã o r e g i o n a l e m Á f ri c a n u m a f a se
d e c i si v a d o p o n t o d e v i s t a p o l í ti c o , m a s n o q u e c o n c e rn e
a o s a s p e c t o s t é c n i c o s e e c o n ó m i c o s a i n d a e x i st e u m l o n go
c a m i n h o a p e r c o r r er
A q u e s t ã o d a i n t eg r a ç ã o c o n t i n e n t a l e m Á f ri c a t e v e Estas conferências
d e b a te s a c e s o s n o s a n o s 6 0 m a s a p en a s n o s a n o s 7 0 / 8 0
constituem
marcos do
c o m a C o n f er ên c i a d e M o n r o v i a ( 1 9 7 9 ) , o n d e o s l í d e re s processo de
africanos reclamaram a independência económica do integração em
c o n t i n e n t e e o n d e f o i p r ep a ra d o o Pl a n o d e A c ç ã o d e L a g o s África
( 1 9 8 0 ) e o A c t o F i n a l d e L a go s q u e c u l m i n o u c o m o T ra t a d o
de Abuja (1991).
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
1) Redução
das barreiras
comerciais
2) Negociações inter-
4)Até o ano de 200 África DESENVOLVIMENTO
sub-regionais devem
deveria participar no
DE TODO O
comércio intrnacional começar antes de
com cerca de 25%
CONTINENTE
1985
3) Os Estados devem
eliminar todos os
obstáculos que impedem
o comercio entre si até
1990
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
N o q u e d i z r e s p e i t o a o A c t o F i n a l d e L a g o s , o s C h e f e s d e E s t a d o e d e Go v e r n o d e
Á f r ic a r e a f i r m a m a s u a a d e r ê n c i a à e s t r a t é g i a a d o p t a d a n a C o n f e r ê n c i a d e
Monróvia. Reafirma-se o compromisso de alcançar , com base no tratado, a
comunidade Económica Africana até 2000, tal como assegurar a integração
e c o n ó m ic a , s o c i a l e c u l t u r a l d o c o n t i n e n t e .
D) TRATADO DE ABUJA
O t ra t a do de A bu ja foi a s s i na do a 3 de J u n h o de 1 1 9 1 e e n tr o u e m vig or ao s
1 2 de Ma i o de 1 9 9 4 . S e gu n do o Tr a ta do , o e s ta be le cime n t o da C o mu n ida de
Econ ó mi ca Afr ica n a dever ia ba s ea r -s e n o s s ect or e s- ch a ve da i n te gr a çã o , t a l
co mo :
a. Transportes e comunicação;
b. Indústria;
Fixou-se um deadline de 30
c. Energia,
a 39 anos para se
d. Educação;
completar o processo de
e. Ciencia e Tecnologia
integração africana
f. Comércio;
g. Finanças e Políticas Monetárias
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
D) TRATADO DE ABUJA
2) Estabilizar as tarifas e outras barreiras ao comércio regional e reforçar a integração sectorial, nomeadamente
ao nível do comércio, agricultura, finanças, transportes e comunicações, indústria e energia, bem como ainda
coordenar e harmonizar as actividades das comunidades regionais (8 anos, isto é, até 2007)
3) Estabelecer uma área de comércio livre e uniões aduaneiras em cada uma das comunidades regionais (10
anos, isto é, até 2017)
4) Coordenar e harmonizar o sistema tarifário e não-tarifário entre as comunidades regionais, com vista ao
estabelecimento de uma União Aduaneira Continental (2 anos, isto é, até 2019)
5) Estabelecer um Mercado Comum Africano e adoptar políticas comuns (4 anos, isto é, até 2023)
6) Integrar todos os sectores, estabelecer um Banco Central e uma moeda única africanas, edificando uma
União Económica e Monetária Africana e criando e elegendo o primeiro Parlamento Pan-Africano (5 anos, isto é,
até 2028)
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
E) UNIÃO AFRICANA
E) UNIÃO AFRICANA
E) UNIÃO AFRICANA
Por exemplo:
E) UNIÃO AFRICANA
4. Os produtores locais não resistiram à concorrência dos produtos importados a partir dos
países desenvolvidos. Grande parte dos produtos agrícolas e industriais provenientes
desses países são subsidiados pelo Estado, para além da alta tecnologia utilizada;
Fig.1
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
Fig.2
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
Dese
A partir dos anos 90 o Banco Mundial
nvolvi
(BM) e o Fundo Monetário ment
I n t e r n a c i o n a l ( F M I ) p a s s a r a m a p r es t a r o
huma
maior atenção à luta contra a pobreza no
e na implementação de programas
para erradica-la como prioritário;
Prote
Prioridades Saúd
cção
social a nível e
Foram elaborados dezenas de
global
programas de ajustamento estrutural.
As crises globais como as que
afectaram a Ásia forçaram a análise
Educ
d o s p r o b l e m a s s o c i a i s n o i n t er i o r d a s
ação
fronteiras nacionais.
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I 1)
NTEGRAÇÃO EM ÁFRICA (CONT.)
Estabelecer a
2) Acelerar o
União
U S T A MdeE N T O E processo
F ) P R O G R A M A S D E A JAfricana S T R U T Upara
RAL
a
acordo com a
implementaç
carta da Assegurar o Abreviar o
ão e para o Reforçar e
Organização estabelecime período para
A Organização Mundial do estabelecime consolidar as
continentalntoe de todas implementaç
nto do comunidades
com a as ão do Tratado
Comércio (OMC) concordou Tratado daeconómicas
previsão doinstituições de Abuja
Comunidade regionais, que
em dar atenção aos Tratado queprevistas no
Económicaformam os
estabelece aTratado de
Africana, em pilares para
problemas sociais; Unidade Abuja, tal
particular: se alcançar
Económica como o
os objectovos
AfricanaBanco Central
da
Africano,
Comunidade
Os Chefes de Estado e de União
Económica
monetária
Africana
Governo reunidos de África africana, etc.
1. Carência de Infra-Estruturas;
2. Falta de complementaridade das e conomias que até à data dão
praticamente concorrente s;
3. Inexistência de estabilidade macroeconómica;
4. Poder de compra das populações dos Estados membros desequilibrado;
5. Economias com debilidades competitivas;
6. Existência de organizações regionais, que não sendo reconhecidas
continuam as suas actividades e quase todos os Estados estão numa
situação de dupla pu tripla filiação o que impedirá o avanço de uma
União Aduaneira.
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
Os facto res enumerados são indispensáveis para que os Est ados ent rem no
p roces so de int egração económica e igualdade de circunstâncias;
Os Est ados af ricanos em vez de o ptarem por uma post ura com a f inalidade
d e implementar as etapas da integração com base num fut uro económico
co mum, aderem e suspendem as sua participação nas CE Rs, em f unção
d os interesses p olíticos nacio nais ou geoest rat égicos, sem velar pelos
interesses geoeconómicos;
O inquérit o realizado pela U nião Africana em 2006 demonst rou que 95%
d os Est ado s pert encem a mais do que uma CER s e ¼ d os países declaro u
que enfr ent a dificuld ades para pagar a suas quotas, tal como para cumprir
co m a maioria dos programas das organizações a que pert ence.
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
Os restantes Estados não têm um ponto 53% dos Estados têm pontos focais
focal nacional para cada uma das para a integração, dois ou mais
actividades da integração regional;
pontos focais para a integração, o
que cria problemas de coordenação
Cerca de 18% dos Estados citaram a a nível nacional;
diversidade de actividades que envolve a
integração regional como a principal razão
No que respeita à livre circulação
da não existência de um ministério para a
de pessoas, a situação também é
integração.
deficitária. 90% dos Estados tem
dificuldade em conceder vistos para
25% acreditam que a existência de pontos
alguns ou todos os Estados
focais em cada ministério que tenha
m e m b r o s d a (s ) c o m u n i d a d e ( s )
relação directa ou indirecta com a
económicas a que pertencem.
integração era satisfatório;
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
Por outro lado , tecnicamente não é possível pertencer a duas organizações na fase
da União Aduaneira, devido a isenção das taxas alfandegárias, relativamente aos
produtos provenientes dos países membros da mesma comunidade económica;
CEDEAO
CEN-SAD Comunidade
Comunidade Económica
dos Estados da África do
Sahelo- Oeste;
Saharianos
COMESA
UMA
Mercado
União
Comum da
Magrebe
África Oriental
Árabe;
e Austral;
IGAD-
Entidade
Intergoverna
mental para
o
Desenvolvim CEEAC-
ento; Comunidade
Económica
dos Estados
da África
Central;
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
Ma s at é à d a t a, os E s ta d os , n a s u a R e l a t i v a me m t e ao s E s ta d os h á u m
m a i or i a, t ê m op t ad o p o r m a n t e r o g r a n d e d e s p er d í ci o a n í v el d e
s t at us q uo , m a nt e n d o a s u a fi l i a ç ã o re c u r so s f i n a n c ei r o s , h u m an o s e
e m m a is d e u m a or g a n i z a ç ã o
m a te r i a i s . A s es t r u t u r as e s t atai s n ão
e c on óm i c a re g i on a l ;
es t ã o c o n c e b i d as p ar a f az e r
a c o m p a n h a m e n t o e m o n i t o r i z aç ão
A m ú l ti p l a fi l i aç ã o c on s ti t u i u m
d as a c t i v i d ad es ;
p r ob l e m a q u e a c om p an h a t od o o
d e b a t e à v ol ta d a a ná l i s e d a
i n t e g r a ç ã o e m Áf ri c a . E s t e f a c t o t e m Se g u n d o a U A e a U N E C A ( 2 0 0 6 ) o
c o ns e qu ê n c ia s n e g a t i va s , t a n t o p a ra c o n t i n e n t e a f r i can o e n f r en ta v ár i o s
os E s ta d o s c o m o p a ra o c on t i n e n t e c o n s t r a n g i me n to s n a i m p l em e n t ação
d e u m a for m a g e r a l ; d os p r o j e c t o s d e i n t eg r ação r e g i o n al :
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
H) COMUNIDADES ECONÓMICAS REGIONAIS
Capacidade
limitada e
fundos
insuficientes
Múltipla e Fraca
sobreposição no complementari
processo de dade entre as
integração economias
Inexistência de
Leis domésticas
pontos focais e
limitadas
regionais
4. E V O L U Ç Ã O D O P R O C E S S O D E I N T E G R A Ç Ã O E M Á F R I C A ( C O N T . )
H) COMUNIDADES ECONÓMICAS REGIONAIS
Desenvolvimento
Humano-Educação e
Saúde
(Algéria)
Política de Boa
Infra-estruturas,
Governação, Paz,
ambiente, NICT e
Segurança e
energia
Democracia
(Senegal)
(África do Sul)
O mecanismo de “revisã o
pelos pares” (APRM)
oferece actualmente uma
oportunidade de diá logo
constructivo, no sentido
de promover e melhorar a
boa governaç ã o em
Á frica;
5. CONCLUSÃO