You are on page 1of 13

INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ

CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

A TERRA
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Estrutura interna da Terra


 Não é possível ter acesso direto às
partes mais profundas da Terra devido
às limitações tecnológicas de enfrentar
as altas pressões e temperaturas.

 Furo de sondagem mais profundo – 12


km (RT  6.370Km) em Kola, Rússia.

 Análises do comportamento das ondas


sísmicas permitiu deduzir a estrutura
da Terra.
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

• O que é Terremoto?
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Principais modos de propagação das vibrações


sísmicas:
 ondas internas: se propagam em todas as direções a
partir de uma perturbação dentro de um meio.
• P (propagação em meio sólido e líquido).
• S (se propaga apenas em meio sólido).

 ondas superficiais:
• Rayleigh (combinação das ondas P e S contidas no plano
vertical).
• Love (superposição de ondas S com vibrações horizontais
concentradas nas camadas mais externas da Terra).
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

As principais camadas da Terra.

A análise de milhares de terremotos durante muitas décadas


permitiu construir as curvas tempo-distância de todas as ondas
refratadas e refletidas no interior da Terra e deduzir a sua
estrutura principal.

 Crosta;
 Manto;
 Núcleo externo e interno;
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Estrutura interna da Terra: o


modelo clássico de primeira
ordem, em camada
concêntricas, obtido a partir
das velocidades das ondas
sísmicas.
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

A CROSTA
CROSTA CONTINENTAL

Apresenta espessura
muito variável, cerca
de 30-40 Km nas
regiões sismicamente
estáveis mais antigas
(crátons) até 60-80
Km nas cadeias de
montanhas (Himalaia
na Ásia)
Rochas com baixo
teor de Mg e Fe e
alto teor de Na, K, Al
e Si – rochas félsicas
(SIAL).
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

A CROSTA
CROSTA OCEÂNICA

O modelo geofísico para a


crosta oceânica sugere a
presença de três camadas
de rochas sobre o manto.
A camada superior, mais fina
é composta por sedimentos
inconsolidados; a camada
intermediária inclui rochas
vulcânicas máficas; a camada
inferior deve ser composta
por rochas plutônicas.
Rochas com teor relativamente elevado
de Mg e Fe, e baixo teor de Na, K, Al e
Si – rochas máficas (SIMA).
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

O MANTO
O manto parece ser
constituído de rochas
peridotíticas.

A partir de cerca de 60-70 Km


de profundidade (oceanos) e
de 80-120 Km (continentes),
apresenta-se viscoso até 300
Km sob os continentes e chega
a 200 Km sob os oceanos,
profundidades não bem
definidas.

Sua ductibilidade cresce com a


temperatura , a pressão e
profundidade.
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

O NÚCLEO
 O núcleo e composto
predominantemente
por uma liga metálica
de Fe e Ni
 Densidade em torno
de 10,8 g/cm3,
compõem 16% do
volume da Terra, mas
é responsável por
32% da massa do
planeta.

 Núcleo externo líquido com espessura aproximada de 2.270 km


 Núcleo interno sólido menor com um raio de 1.200 Km.
 O núcleo é extremamente quente, e a perda de calor e a rotação
da Terra promove a circulação do núcleo externo líquido, gerando
o campo magnético terrestre.
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE

• Grande quantidade de calor gerado


pela desintegração atômica em seu
núcleo e mecanicamente, pela
movimentação localizada na sua crosta.
• Processos convectivos profundos
transferem o calor interno da Terra
para o exterior.
• Núcleo funciona como um dínamo –
movido por correntes de convecção
provocadas por diferenças de
temperaturas e composição do fluído.
• Células de convecção transportam, lentamente, material dúctil do
manto para regiões litosféricas, rompendo-as nas dorsais oceânicas,
onde extravasa lava básica.
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

O fluxo das correntes arrasta as placas litosféricas com os continentes


que possam conter, segundo o processo da Tectônica de Placas.
Zonas de Subducção – o ramo descendente das células convectivas
transporta litosfera oceânica, que mergulha sob o continente menos denso.

Nas Zonas de Subducção,


desenvolvem-se tensões de
origem tectônica e elevam-se
grandes cadeias de montanhas
formadas de rochas dobradas,
metamorfisadas e suas partes
mais profundas e penetradas
por rochas graníticas.

São zonas de intensa


sismicidade e vulcanismo.
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

DISTRIBUIÇÃO LITOLÓGICA DA CROSTA


Dentre as rochas expostas na superfície dos continentes, encontram-se
desde as rochas sedimentares pouco ou não deformadas ate as rochas
metamórficas que foram submetidas a condições de temperatura e pressão
correspondentes as da crosta intermediária ou profunda a mais de 20 Km.

Podem estar presentes, também, rochas plutônicas que cristalizam em níveis


crustais desde rasos (1-3 Km) até profundos.

Tanto as rochas metamórficas como as plutônicas estão expostas atualmente


pela ação combinada das forças geológicas internas que, entre outras coisas,
são responsáveis pelo soerguimento das cadeias de montanhas e das forças
geológicas externas, como a erosão, que contribui para o desgaste das
montanhas , com a exposição de rochas cada vez mais profundas.

You might also like